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Economia

Mercadona abre em Viseu a 25 de outubro

A empresa abre no dia 25 de outubro o seu supermercado de Viseu, marcando desta forma a chegada a mais um novo distrito no seu projeto de expansão, a loja situa-se na Estrada Nacional 231, na freguesia de Ranhados.
Além de Viseu, a empresa abrirá este ano mais 3 supermercados, nas Caldas da Rainha, Santa Maria da Feira e Oeiras.
A Mercadona prossegue com o seu projeto de expansão em Portugal e vai abrir, no dia 25 de outubro, pelas 9 horas, o seu supermercado de Viseu, localizado na Estrada Nacional 231, freguesia de Ranhados.
A abertura desta nova loja marca a chegada da Mercadona a mais um novo distrito, em Portugal e, além de Viseu, a empresa pretende abrir ainda este ano mais 3 supermercados: Caldas da Rainha, Santa Maria da Feira e Oeiras, terminando o ano com 39 lojas em território nacional.
Para este supermercado, a Mercadona contratou cerca de 65 colaboradores que atualmente se encontram em formação nas lojas do Norte do país, havendo ainda vagas disponíveis para diversas lojas da cadeia. Todas as ofertas estão atualizadas na secção de emprego em www.mercadona.pt/pt/emprego.

Estudo: Maioria das empresas portuguesas não têm orçamento dedicado à inovação

Segundo um estudo efetuado, 67,9% das empresas portuguesas consideram que já fazem Investigação & Desenvolvimento suficiente mesmo que 28,3% admitam que não possuem um orçamento dedicado à inovação. Esta é uma das principais conclusões do Barómetro Internacional da Inovação 2023 que inquiriu responsáveis de 846 empresas de 17 países, da Alemanha a Singapura, passando por Portugal, Canadá ou EUA.

Crise energética é a maior preocupação das empresas

Tendo em conta a tendência geral das empresas inquiridas, a grande preocupação atual é a crise energética, uma vez que que 77% das empresas estão a fazer alterações na atividade de modo a combater os custos da energia e mais de um quarto (26%) do total dos inquiridos descreveu essas mudanças como radicais. O aumento repentino e dramático dos preços da energia está a fazer com que as empresas procurem novas maneiras de reduzir custos.

A estratégia mais comum passa por procurar formas energeticamente eficientes de poupar, algo que 44% das empresas estão a fazer. No entanto, as empresas também estão a recorrer a estratégias mais avançadas e drásticas, como procurar fontes alternativas de energia, no caso de 33% das empresas, ou procurar materiais alternativos – não derivados de combustíveis fósseis, solução adotada por 30% das empresas. As empresas estão também a repensar as cadeias de abastecimento, tanto em relação ao sítio onde obtêm os materiais, com 30% a fornecer materiais locais, como em relação à forma como os transportam, com 30% a repensar o seu processo logístico.

“Nesta edição do Barómetro Internacional da Inovação, percebe-se que grande parte da Inovação levada a cabo pelas empresas portuguesas é, ainda, financiada por recursos internos, sendo que apenas Espanha ultrapassa Portugal nesta matéria. Tendo os incentivos à Inovação uma divulgação significativa, esta situação poderá ser explicada pela desadequação dos nossos Incentivos Fiscais a períodos em que as empresas reportem resultados negativos, mas, também, pelo atraso na implementação do Portugal 2030”, explica Nuno Tomás, Managing Director da Ayming Portugal.

Outra conclusão a realçar passa pelo “número de empresas em Portugal que ainda não possui um orçamento dedicado à Inovação. Sendo esta uma atividade tão importante para as empresas nos curto e médio/longo prazos, a não-afetação de recursos a estas atividades, formalmente, parece um pouco contraditória”. “A autoavaliação que é feita pelas empresas portuguesas refere que estas consideram que já fazem I&D suficiente, algo que considero que poderá ser pernicioso, se aliado ao ponto anterior”, conclui.

A Ayming está presente em Portugal e em mais 13 países na Europa, incluindo França, Espanha ou Itália e na América do Norte, nos Estados Unidos e Canadá. Com mais de trinta anos de experiência e 20 mil clientes por todo o mundo, a Ayming alcançou resultados de 145 milhões de euros em 2021.

foto:DR

ANAM- António Edmundo galardoado com Prémio Dr. José Manuel Pavão

A ANAM – Associação Nacional de Assembleias Municipais é a promotora dos “Prémios ANAM” que foram criados com o objetivo de reconhecer, no plano nacional, estudos, artigos, trabalhos de investigação científica e jornalística e trabalhos de âmbito escolar relacionados com matérias que valorizem e dignifiquem as Assembleias Municipais e o seu papel na organização democrática dos municípios. Esta distinção desenvolve-se em diversas categorias.

Deste modo, António Edmundo Ribeiro, antigo autarca de Figueira de Castelo Rodrigo, foi galardoado com o Prémio Dr. José Manuel Pavão, que se destina a distinguir pessoas e entidades, autoras de estudos e trabalhos de investigação académica e jornalística que, no ano civil imediatamente anterior aquele a que o prémio se reporta, se tenham destacado na difusão dos direitos e liberdades fundamentais, reforço dos valores democráticos e valorização do poder local nomeadamente da assembleia municipal.

 

Pinhel desligou iluminação decorativa

 

Face ao aumento das despesas associadas à iluminação pública, consequência da escalada do preço da energia elétrica, levou o Município de Pinhel a refletir e ponderar quais as opções que poderiam ajudar a diminuir o valor da fatura mensal de eletricidade.

Assim, as luzes decorativas da cidade, considerada iluminação pública não essencial, foram desligadas nesta quarta -feira, como por exemplo as luzes que iluminam as fachadas de edifícios públicos (como a Câmara Municipal), de monumentos (como as Torres do Castelo), entre outros (como a Fonte Cibernética).

“Os tempos estão muito difíceis e temos de fazer opções”, explica o Presidente da Câmara Municipal de Pinhel, Rui Ventura, justificando esta medida que, no seu entender, não coloca em causa a segurança das pessoas e da cidade.

“Para já, vamos pôr em prática esta medida e vamos ver o impacto que vai ter na conta da luz. Se não for suficiente, teremos de pensar em outras medidas, mas para já, vamos avançar com esta. Tal como nas nossas casas temos de gerir o orçamento familiar e adaptar-nos aos tempos que vivemos, também nas instituições públicas é preciso fazer essa gestão, com mais rigor ainda”, conclui o Presidente da Câmara Municipal de Pinhel, Rui Ventura, apelando à melhor compreensão de todos.

Prémio Empreendedorismo e Inovação Crédito Agrícola já tem vencedores

Durante a Cimeira Nacional da Agroinovação 2022, o Crédito Agrícola deu a conhecer os projetos vencedores da 9ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação Crédito Agrícola, que voltou a destacar o tema da Sustentabilidade no que de melhor se faz em Portugal nos setores agrícola, agro-alimentar e florestal.

A cerimónia contou com a participação de Simão Soares, Presidente da P-BIO – Associação Portuguesa de Bioindústria, e de Licínio Pina, Presidente do Grupo Crédito Agrícola, onde foram atribuídos cinco prémios (5 000 euros cada) e uma menção honrosa (2 500 euros), num total de 27 500 euros.

Esta iniciativa visa apoiar a inovação das empresas e premiar o futuro nas categorias: Digitalização e Automação; Economia Circular e Biotecnologia Sustentável; Alimentação, Nutrição e Saúde; e Promoção na Inovação. Adicionalmente são ainda atribuídas duas distinções de reconhecimento especial, o Projecto de Elevado Potencial, promovido pelo Crédito Agrícola, e a Menção Honrosa Jovem Empresário Rural.

Na categoria Digitalização e Automação, o vencedor foi o projecto Farmoo, um Software de apoio à decisão aos agricultores no que respeita à recomendação hídrica das suas culturas, que promove uma rega mais sustentável e eficiente.

O projecto Phos2Recycle foi eleito na categoria Economia Circular e Biotecnologia Sustentável pelo desenvolvimento de uma ferramenta digital que prevê, com alta precisão, as transformações físicas, químicas e biológicas que ocorrem nas ETARs e que permite desenhar e optimizar o processo de recuperação de biofertilizantes para utilização em água de rega de campos agrícolas.

Na categoria Alimentação, Nutrição e Saúde, o galardão foi atribuído ao projecto Ethical Meat, que visa o desenvolvimento de metodologias e processos inovadores em todas as fases da cadeia de produção de carne – do “prado ao prato”, promovendo a eficiência na criação de bovinos, maior qualidade da carne e produção mais sustentável.

O projecto AlertaARROZ, eleito na categoria Promoção da Inovação, permite a capacitação e apoio técnico aos agricultores e à produção, baseado em técnicas inovadoras de deteção e de diagnóstico precoce de nemátode das galhas radiculares do arroz.

Na categoria Projecto de Elevado Potencial promovido por associado do Crédito Agrícola, o destaque vai para o projecto Rewine, uma ferramenta de suporte, dirigida às empresas do sector vitivinícola, para promover a implementação de boas práticas que agilizem a transição para um modelo de economia circular.

A Menção Honrosa Jovem Empresário Rural foi atribuída ao Sistema Autónomo para a Colheita de Framboesa para o Mercado de Frescos, um sistema baseado em robótica, inteligência artificial e automação para integração de tecnologia autónoma no processo de colheita de framboesa fresca, permitindo ter uma época de colheita mais eficiente.

Foi ainda entregue o troféu Árvore do Conhecimento, através do programa Born From Knowledge – BfK Awards, atribuído pela ANI, ao projecto EcoX, considerado o melhor projeto ou entidade que mais se destacou em actividades de Investigação & Desenvolvimento. O EcoX foi o escolhido pela ANI, pelo desenvolvimento e produção de diversos produtos de limpeza, nomeadamente de detergentes, que, para além de biodegradáveis e vegan, são obtidos sob um conceito de economia circular e valorizando um resíduo – óleo alimentar usado – causador de vários problemas ambientais. Este conceito inovador reduz em mais de 50% a extração de recursos naturais necessários para a produção de diversos produtos de limpeza.

 Prémio Empreendedorismo e Inovação Crédito Agrícola é organizado pelo Crédito Agrícola em parceria com a P-BIO – Associação Portuguesa de Bioindústria e conta com o apoio institucional do Ministério da Agricultura e Alimentação, em articulação com a Rede Rural Nacional e com a Agência Nacional de Inovação.

Disponível Maçã Bravo de Esmolfe no seu pomar online

Maçã Bravo de Esmolfe em sua casa através de um click

Com esta grande iniciativa pretende-se reduzir a cadeia de comercialização do produto e valorizar os produtores.

O CEIT – Centro Estratégico de Inovação Territorial lançou  a plataforma drbravo.pt, uma nova ferramenta digital que visa encurtar a distância entre os consumidores e os produtores de maçã Bravo de Esmolfe, produto 100% português e único no mundo, originário da aldeia de Esmolfe, em Penalva do Castelo.

Para além da função comercial, este portal pretende ainda dar a conhecer as características medicinais da maçã, que segundo estudos científicos, ajuda a diminuir os fatores de risco diretamente relacionados com doenças cardiovasculares, diabetes e cancro.

De acordo com Cristóvão Monteiro, presidente executivo do CEIT – Centro Estratégico de Inovação Territorial, “este é mais um passo importante em prol da promoção e valorização da maçã Bravo de Esmolfe”. Principalmente numa altura muito difícil para os produtores que, para além da gestão da inflação, tiveram um percentual acentuado de quebras na produção devido à seca e a algumas condições atmosféricas adversas, apontou.

Este ano as encomendas estão a funcionar através de um sistema de reserva disponível no website, no entanto, já decorrem estudos e projetos piloto que visam investigar
modelos de transporte para que a maçã possa seguir diretamente do pomar para casa do consumidor.

Nos próximos meses, serão também disponibilizadas experiências turísticas, bem como, um conjunto de subprodutos derivados da maçã Bravo de Esmolfe.

CAVE LUSA WINES 2022 em Viseu

Vai ter lugar,  a  7ª edição do CAVE LUSA WINES 2022, no dia 26 de Novembro (Sábado),das 14:30 às 20:30, na Pousada de Viseu. Um evento que se destina à degustação de vinhos e seus derivados, para clientes profissionais e enófilos em geral. Neste mega evento estarão presentes mais de 100 produtores nacionais, para degustação de mais de 1000 vinhos que fazem parte das diferentes regiões portuguesas, bem como as mais recentes novidades no mercado. Trata-se de uma tarde inesquecível, num ambiente diferenciador de requinte e glamour, com música ambiente e muitas surpresas.
A entrada no evento inclui copo + porta-copo, Catálogo de Natal Cave Lusa e acesso a prova com todos os produtores presentes.

Estudo: Preço das casas para arrendar subiu 4,5% no terceiro trimestre do ano

Os preços das casas para arrendar em Portugal apresentaram uma subida de 4,5% no terceiro trimestre do ano face ao trimestre anterior. Segundo o índice de preços do idealista, arrendar casa tinha um custo de 11,8 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de setembro, tendo em conta o valor mediano. Já em relação à variação mensal, a subida foi de 2,1%.

 Cidades capitais de distrito

O preço de arrendamento no terceiro trimestre subiu em quase todas as capitais de distrito do país, com Coimbra (10%) a liderar a lista. Seguem-se Lisboa (8,1%), Porto (7,6%), Braga (6,7%), Funchal (5,6%), Setúbal (3,4%), Aveiro (3,3%), Santarém (2,9%) e Faro (2,8%). Em sentido contrário, os preços desceram em Viseu (-3,5%) e Leiria (-1,1%).

 Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 15,7 euros/m2. Porto (12,3 euros/m2) e Funchal (11 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (9,3 euros/m2), Setúbal (8,9 euros/m2), Aveiro (8,7 euros/m2) e Coimbra (8,1 euros/m2). Já as cidades mais económicas são Viseu (5,4 euros/m2), Santarém (6 euros/m2), Leiria (6,5 euros/m2) e Braga (7,1 euros/m2).

Distritos/Ilhas

Dos distritos analisados, os preços das casas para arrendar apenas desceram em Faro (-0,5%). Por outro lado, os preços subiram em Castelo Branco (12,5%), Coimbra (9,8%) e Lisboa (7,8%). Com subidas inferiores a 6%, encontram-se os distritos de Viseu (5,8%), Porto (5,1%), Braga (4,1%), Aveiro (3,3%) e Santarém (2,3%). Já as menores subidas tiveram lugar na ilha da Madeira (0,7%), Setúbal (1,8%) e Leiria (2%).

De referir que o ranking dos distritos mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (14,7 euros/m2), seguido por Faro (11,5 euros/m2) e Porto (10,6 euros/m2). Seguem-se a ilha da Madeira (10,5 euros/m2). Setúbal (9,4 euros/m2), Coimbra (7,6 euros/m2), Leiria (7,3 euros/m2), Aveiro (7,3 euros/m2) e Braga (7 euros/m2).

Os preços mais económicos encontram-se em Viseu (5,4 euros/m2) e Santarém (6 euros/m2).

 Regiões

Durante o terceiro trimestre, os preços das casas para arrendar subiram em todas as regiões do país com exceção do Alentejo (-4,4%) e o Algarve (-0,5%). A liderar as subidas, encontra-se o Centro (7,7%), seguido pela Área Metropolitana de Lisboa (6,8%) e o Norte (4,6%). Seguem-se a Região Autónoma dos Açores (1,4%) e Região Autónoma da Madeira (0,5%).

A Área Metropolitana de Lisboa, com 14,1 euros/m2, continua a ser a região mais cara, seguida pelo Algarve (11,5 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (10,5 euros/m2) e Norte (9,7 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se a Região Autónoma dos Açores (6,8 euros/m2), o Centro (7,1 euros/m2) e o Alentejo (7,7 euros/m2) que são as regiões mais baratas.

Por:Idealista

Conversa com o Executivo da Junta de Freguesia de Fornos de Algodres

“Existem câmaras municipais com bem menos andamento e atividades que a nossa junta”

Depois de um ano após ser eleito o executivo da Freguesia de Fornos de Algodres, fomos desta forma, fazer um balanço desta fase inicial de mandato, que revela ser positivo.

Magazine Serrano (MS) Qual o balanço deste primeiro ano na frente da Freguesia Fornense?

Freguesia de Fornos de Algodres (FFA) – Um balanço marcadamente positivo a todos os níveis. As sinergias entre freguesia e comunidade são bem notórias e temos vindo a desenvolver com naturalidade diversas atividades que nos orgulham a todos. Agrupamento de Escolas, Bombeiros, CLDS 4G, Capelenses, Trail, Projeto NEUROCEDE, Município, entre tantas outras instituições, com todas elas, sem exceção, temos feito parcerias, desenvolvido atividades ou apoiado de alguma forma.

Seja na vertente Cultural, Associativa, na resolução dos problemas diários dos nossos cidadãos que estejam obviamente enquadrados nas nossas competências, é legitimo afirmar que estamos a fazer um trabalho que dignifica os fornenses.

MS Neste período o que destaca pela positiva e o menos bom desta Fase?

FFA – Pela negativa e num contexto global, é evidente que a guerra na Ucrânia nos entristece e afeta a todos e marca invariavelmente este período. Esperemos que a diplomacia possa prevalecer e que os egos e interesses que alimentam o conflito sejam ultrapassados.

Pela positiva, parece-nos importante destacar dois acontecimentos locais. Em primeiro lugar evidenciar o reconhecimento obtido pelo Agrupamento de Escolas de Fornos de Algodres, que recebeu uma vez mais a Bandeira Verde Eco-Escolas, fruto do trabalho desenvolvido em prol da sustentabilidade e defesa do meio ambiente.

Em segundo destacar o posicionamento humanista da câmara de Fornos de Algodres, relativamente ao acolhimento de refugiados Ucranianos e de 11 cidadãos Timorenses que apenas pretendem viver a sua vida de forma digna e em paz. É este o caminho, não podemos ficar reféns de extremismos.

 

MS – Recentemente a Casa da Cultura das Capelas foi inaugurada, um projeto que veio dar mais vida ao local?

FFA – Sem dúvida. As Capelas e os seus moradores merecem este investimento. Neste projeto o nosso objetivo com esta requalificação era bem claro, preservar as características de um edifício icónico, aproveitando ao máximo os elementos existentes e dar resposta aos novos requisitos funcionais de um espaço ligado à cultura.

Alguns elementos da oposição criticaram este projeto e este investimento, alegando que não se justificava, que mais valia fazer-se outra coisa noutro lugar, criticando por criticar, nem sequer tinham conhecimento que o mesmo foi feito no âmbito de uma candidatura da ADRUSE comparticipada em 90%. Bom, para nós nunca houve dúvidas absolutamente nenhumas. As Capelas e os Capelenses mereciam este projeto e o projeto foi feito! Hoje os Capelenses dispõem de um edifício cultural digno e de futuro e é isso que verdadeiramente importa.

 

MS Que projetos tem em marcha e a nível de futuro que podemos esperar?

FFA– Sinceramente e modéstia à parte, estamos com um ritmo de execução de projetos e atividades muito bom. Sempre afirmámos que o baixo orçamento de que a junta dispõe não iria diminuir a nossa ambição e vontade de primar pela diferença.

Atualmente está aberto o período de inscrição para atribuição de Bolsas de Estudo aos estudantes da nossa freguesia do ensino superior, é um investimento considerável tendo em conta a nossa realidade financeira, mas que consideramos essencial naquilo que são os mais básicos pressupostos de equidade. Estamos também a ultimar os procedimentos de atribuição de subsídios às nossas associações e coletividades e recentemente foi colocado um Compostor orgânico nas Capelas, fruto de uma parceria com várias entidades.

Ainda no final do mês de setembro, como forma de celebrar o feriado municipal em honra ao Padroeiro, S. Miguel Arcanjo, dinamizamos um Teatro Solidário, juntando o útil ao agradável, ou seja: Trazer até à nossa freguesia a comédia “E Tudo o Morto Levou” da artista Marina Mota, numa parceria com o CLDS 4G, AHBVFA e Município e as receitas decorrentes do espetáculo serão canalizadas para adquirir um veículo de combate a incêndios florestais, que irá substituir a viatura que ardeu no incêndio da Arrifana este ano. Existem câmaras municipais com bem menos andamento e atividades que a nossa junta (Risos).

 

MS A região tem perdido gente e sobretudo jovens. Que apoios terão? O que fazer para os fixar após conclusão dos estudos?

FFA – É um facto. Assistimos há várias décadas a um declínio populacional no interior, que não se afigura infelizmente reversível. Nós enquanto junta de freguesia e dentro daquilo que é a nossa disponibilidade financeira e competências, temos efetivamente ativas algumas medidas que pretendem combater ou minorar este facto:  Apoio à Natalidade de 250 euros, apoio na submissão de candidaturas ao Arrendamento Jovem, atribuição de Bolsas de Estudo aos nossos estudantes, agora, é evidente que estas são medidas com um contexto próprio, que não resolvem, nem pretendem resolver a questão de fundo que impõe que a interioridade deixe de ser uma mera questão de retórica política, não raras vezes vulgarizada e objeto de aproveitamento político inconsequente.

MS Que mensagem deixa a toda a comunidade fornense nesta altura?

FFA- Estamos cá para servir a nossa freguesia. Esta é a nossa filosofia e forma de estar. Contactem-nos para resolver os problemas, critiquem construtivamente quando tiverem que criticar, participem e envolvam-se nas nossas atividades pois a junta é de todos e para todos. Os fornenses conhecem-nos e sabem que encontram na sua junta de freguesia a disponibilidade, transparência e zelo nos serviços que diariamente lhes prestamos.

Pinhel acolhe VII Beira interior – Vinhos & Sabores de 18 a 20 de novembro

Teve lugar nesta quinta-feira, mais uma reunião do executivo de Pinhel e o destaque da ordem de trabalhos, foi a aprovação das normas de participação da sétima edição do certame Beira interior – Vinhos & Sabores que vai ter lugar em Pinhel nos dias 18, 19 e 20 de novembro de 2022.
Foram também aprovadas as candidaturas apresentadas no âmbito de um concurso para atribuição de licenças de transporte público de aluguer em veículos ligeiros de passageiros (táxis).
Uma das preocupações deste Executivo Municipal continua a ser a contratação de energia elétrica que foi uma vez mais assunto da ordem do dia. Depois de mais um concurso público ficar deserto e depois da tentativa de concurso intermunicipal, através da ENERAREA (que ficou igualmente deserto), o Executivo teve de proceder à contratação por ajuste direto, deliberando abrir novo concurso público para a contratação de energia elétrica a partir de 2023.
A este propósito, o Presidente da Câmara Municipal de Pinhel, Rui Ventura, voltou a manifestar grande preocupação em relação às despesas com luz e outras fontes de energia (como é o caso dos combustíveis ou até dos pellets que alimentam o sistema de aquecimento da piscina coberta).
Os tempos estão muito difíceis e vamos ter de fazer opções”, disse o autarca, garantindo que procurará não cortar no que considera essencial e nomeadamente no que diz respeito ao bem-estar das famílias do concelho.