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Culinária

Sessão da Academia dos Segredos Gastronómicos de Viseu Dão Lafões em Vouzela

 

A Escola Profissional de Vouzela recebeu  a segunda sessão da Academia dos Segredos Gastronómicos de Viseu Dão Lafões, evento em que o Chef Diogo Rocha, estrela Michelin no restaurante Mesa de Lemos, e a Chef Inês Beja, do restaurante DeRaiz, vão mostrar a sua interpretação de receitas tradicionais que integram a Carta dos Segredos Gastronómicos da região.

Esta segunda sessão da Academia dos Segredos Gastronómicos teve como tema “Os Segredos do Ir, do Vir e do Mercar: Tabernas, Casas de Pasto, Romarias”. À semelhança do que aconteceu na primeira sessão, em São Pedro do Sul, constituirá um momento privilegiado de diálogo entre os Chefs e os participantes, contribuindo assim para promover a proteção dos produtos endógenos e do receituário da Carta dos Segredos Gastronómicos.

A iniciativa esteve inserida no projeto Mapa dos Segredos Gastronómicos, que foi apresentado no dia 6 de dezembro, em São Pedro do Sul, e que tem como objetivo dar a conhecer o importante património gastronómico e vínico do território de Viseu Dão Lafões. Nesse dia, recorde-se, foi apresentada a Carta dos Segredos Gastronómicos da região, que resultou de um dedicado processo de pesquisa, entrevistas e visitas a produtores da região, com testemunhos de pessoas entre os 70 e os 90 anos, e que ficou disponível para consulta na plataforma do projeto, em https://mapadossegredosgastronomicos.visitviseudaolafoes.pt.

Promovido pela Associação de Desenvolvimento Dão Lafões e Alto Paiva (ADDLAP), em parceria com a Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, o projeto Mapa dos Segredos Gastronómicos visa estruturar um novo produto turístico intermunicipal. Este tem como base a excelência do património gastronómico e vínico existente na região, nomeadamente nos municípios de Oliveira de Frades, São Pedro do Sul, Vila Nova de Paiva, Viseu e Vouzela.

A terceira e última sessão da Academia dos Segredos Gastronómicos está agendada para 24 de janeiro, na Casa do Adro, em Viseu.

Fornos de Algodres-Óleos Alimentares Usados – Balanço 2022

Em 2022, através da empresa certificada “HARDLEVEL – Energias Renováveis, Lda”, com o código APA00430382, foram encaminhados para destino adequado e licenciado: 808 kg de óleos alimentares usados (OAU). Comparando com o ano de referência (2017) que foram recolhidos 50 kg, estamos a falar de um aumento de mais de 1500%.

Este trabalho, à semelhança dos anos anteriores, é fruto da parceria entre o Município de Fornos de Algodres com a Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB).

Estes resultados foram alcançados pelo trabalho de sensibilização efetuado nos últimos anos – por exemplo a campanha em parceria com a EPAL: “Não Vá ao Engano! Lixo não é no Cano!”, bem como o da remodelação e alargamento da rede de oleões, efectuada, pelo Município e AMCB, em 2019.

É importante (re)lembrar que a eliminação dos óleos alimentares usados (OAU), em locais não apropriados e através dos coletores urbanos, dificulta e onera os sistemas de gestão de águas residuais, com repercussões negativas ao nível das tarifas do saneamento, e comporta um risco associado de contaminação dos solos e das águas subterrâneas e superficiais.

Continuaremos atentos às necessidade da população e, em caso de necessidade, não hesitaremos em alargar a oferta da rede de oleões“refere fonte do Município.

Esta iniciativa está inserida no Projeto Economia Circular e Biorresíduos (P07), do Projeto Economia Circular e Biorresíduos (PM3) da Estratégia Municipal Ambiental 2022-2025 e contribui diretamente para os ODS n.º 11 {Tornar as cidades e comunidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis} e 12 {Garantir padrões de consumo e de produção sustentáveis}.

Conheça as Guias de Acompanhamento dos OAU.

XIX edição da Feira do Fumeiro dos Sabores e Artesanato do Nordeste da Beira em Trancoso

Está de regresso a XIX edição da Feira do Fumeiro dos Sabores e Artesanato do Nordeste da Beira  ao Pavilhão Multiusos de Trancoso, nos fins de semana de 24, 25, 26 de fevereiro e 4 e 5 de março.
Numa organização da Aenebeira – Associação Empresarial do Nordeste da Beira em parceria com o Município de Trancoso, o evento conta com a presença dos principais produtores da região de enchidos, fumados, queijos, vinhos, mel, doçaria, azeite e artesanato local.

Bravo de Esmolfe com edição especial de Bolo Rei para reduzir o desperdício

A iniciativa pretende reaproveitar as maçãs com cariz “não comercial” e
de baixo calibre, de forma a estimular a economia circular.
Em contagem decrescente para o Natal, a plataforma drbravo.pt, em parceria com
produtores locais, lançou uma iniciativa que visa comercializar uma edição especial de Bolo Rei feito a partir de maçãs Bravo de Esmolfe, produto único no mundo, originário de Esmolfe em Penalva do Castelo.

A receita foi criada por Sandra Ferreira, confeiteira local, que, a partir do reaproveitamento de maçãs, desenvolveu uma nova iguaria que preserva todas as propriedades medicinais da maçã Bravo de Esmolfe, reduzindo a sazonalidade e contribuindo para a circularidade, reintroduzindo uma nova fase na cadeia de valor do produto.
Segundo Cristóvão Monteiro, presidente executivo do CEIT – Centro Estratégico de
Inovação Territorial, “esta é mais uma iniciativa que pretende valorizar os produtores e o
comércio local, dando uma nova vida às maçãs aparentemente sem “valor comercial”,
estimulando a economia circular e a redução do desperdício.”
As encomendas estão disponíveis na plataforma drbravo.pt, numa edição especial e
limitada que poderá ser adquirida por 25€ cada Bolo Rei (com desconto de 20% na
compra de duas unidades), incluindo o envio ao domicílio.
As reservas só poderão ser feitas até ao dia 18 de dezembro às 20h, sendo entregues entre
21 e 23 de dezembro, assegura a entidade promotora que conta com os CTT – Correios de
Portugal enquanto parceiros de distribuição.
Esta ação é aplaudida pelos produtores que podem agora atenuar os prejuízos gerados
pelas intempéries de outubro, comercializando maçãs de baixo calibre.

Queijo do Centro sobre Rodas

Campanha de sensibilização leva queijos únicos às cidades de Lisboa e Porto

Os queijos Serra da Estrela, Beira Baixa e Rabaçal com Denominação de Origem Protegida (DOP) vão andar na estrada a levar sabores únicos ao palato e ao coração dos consumidores. A carrinha vai percorrer as cidades do Porto de 7 a 11 de dezembro e Lisboa de 13 a 17. Esta ação surge no âmbito do Programa de Valorização da Fileira do Queijo da Região Centro, liderado pela InovCluster, em parceria com 15 entidades regionais e que visa sensibilizar os consumidores para o consumo de Queijos com DOP.

 O que é um Queijo com DOP? Como identificar um Queijo com DOP? O que os distingue dos demais? São perguntas que muitos portugueses, ainda, hoje, têm dificuldade em responder. Ainda há muita iliteracia alimentar e esta mostra itinerante quer pôr todos estes termos na ponte da língua, até porque há muitas pessoas que, ainda, não conseguem reconhecer este produto qualificado

A mensagem a transmitir é simples: ao consumir queijos com DOP do Centro, as pessoas estão a optar por produtos de origem portuguesa e de elevado valor, mas também, a preservar o património, a autenticidade dos territórios e as paisagens, através da manutenção dos campos. De facto, os consumidores ao optarem por adquirir queijos com DOP estão a contribuir para preservar uma atividade económica relevante para a região Centro, valorizando a profissão de pastores e de queijeiros e combatendo a desertificação em espaços rurais.

Depois de um ano difícil marcado pela seca severa e por grandes incêndios, a fileira demonstra, com mais esta ação inovadora, a sua resiliência e vontade de agarrar o futuro. É urgente valorizar estes produtos endógenos de elevada qualidade e tornar os sabores genuínos os mais apreciados e, para isso, nada melhor que o contacto direto com os consumidores.

“É necessário realizar ações de proximidade que permitam ao consumidor constatar que a escolha por um produto qualificado, em detrimento de outro sem qualificação, é garantia de qualidade superior, de genuinidade e autenticidade e, por tal motivo merece toda a sua confiança. Assim, é pertinente sensibilizar o consumidor de forma a que este possa, facilmente, identificar um queijo qualificado, na prateleira de um supermercado ou outros locais de venda”, sublinha a InovCluster.

Recorde-se que os Queijos com DOP da Região Centro são feitos, obrigatoriamente, nas regiões da Serra da Estrela, Beira Baixa e Rabaçal, com leite cru de ovelha ou ovelha e cabra (dependendo do queijo) de raças autóctones ou perfeitamente adaptadas a estes territórios e carregam um legado histórico de diferentes gerações, respeitando e valorizando um conjunto de saberes ancestrais. Por outro lado, estes queijos seguem rigorosas regras de salubridade e segurança alimentar. Este conjunto de características conferem a estes queijos uma qualidade diferenciada e sabores únicos e inimitáveis.

Por trás destes queijos há rostos e mãos, há pastores e queijeiros o que significa que a produção de queijos tem também uma importância vital para a dinâmica económica e social de um conjunto de territórios rurais, mas também ambiental, já que contribuiu para a manutenção de preservação de paisagens e espécies diferenciadoras.

O Programa de Valorização da Fileira do Queijo da Região Centro é uma parceria composta por 15 entidades tais como comunidades intermunicipais, associações ligadas à fileira, instituições de ensino superior e de I&DT e outras instituições com um papel relevante na valorização económica dos Queijos com DOP da Região Centro tendo como entidade Líder a InovCluster – Associação do Cluster Agro-industrial do Centro, cofinanciado pelo CENTRO2020, PORTUGAL 2020 e pela UE através do FEDER.

 

CALENDÁRIO DAS AÇÕES

 

PORTO

 

7 de dezembro – Praça D. João I

8 de dezembro – Avenida dos Aliados

9 de dezembro – Rua das Carmelitas

10 de dezembro – Avenida Brasil – Esplanada do Molhe

11 de dezembro – Praça Mouzinho de Albuquerque

 

LISBOA

13 de dezembro – Campo Grande

14 de dezembro – Alameda D. Afonso Henriques

15 de dezembro – Praça de Londres

16 e 17 de dezembro – Belém (junto ao estacionamento junto ao McDonalds)

4ª Mostra Gastronómica da Castanha em Arrifana

Vai realizar-se a Mostra Gastronómica da Castanha  promovida pela USDRA – União Social Desportiva e Recreativa de Arrifana, em articulação com a Junta de Freguesia de Arrifana e o Município da Guarda, irá decorrer nos dias 3 e 4 de dezembro, no Pavilhão de Festas de Arrifana.
Tem como principal objetivo a divulgação e valorização da castanha. Para
além deste ano a organização dedicar dois dias ao evento, há outra novidade que é a
realização do 1o Festival do Caldo de Castanha, que irá decorrer no dia 3 de dezembro, pelas 21h00, onde se pretende apurar o Caldo de Castanha representativo da Freguesia.
Já no domingo, dia 4 de dezembro, terá lugar o Concurso Gastronómico que desafia
profissionais da restauração e particulares a competirem pelos melhores pratos, onde a castanha é “rainha”. Com este concurso pretende-se promover o património
gastronómico, dinamizar a economia local e valorizar a castanha, como produto de
excelência.
Também a animação musical será uma constante com as atuações, no sábado, do Grupo
“Vila Garcia “A`Baldar”” pelas 20h00 e do Grupo de Cantares de Arrifana pelas 22h00.
Já no domingo, pelas 16h30, irá atuar o Grupo de Cantares Sete Vozes de Vila Fernando.
No domingo o evento inicia às 15h00 com a apresentação do livro “Quem me dera cá o
tempo” da autoria de Jorge Lages, seguida de uma palestra dedicada ao castanheiro pelo
Eng. Joaquim Almeida da DRAPC. Às 17h30 terá lugar a Mostra Gastronómica da
Castanha e às 19h00 irá decorrer o tradicional magusto.
Durante a tarde haverá ainda espaço para a realização de um mercadinho onde os
visitantes podem adquirir castanhas e outros “mimos” da terra.

Conversa com Mafalda Rodriguez (Nutricionista) (3150N)

“Um desafio e uma aprendizagem para toda a equipa

Uma nova era aconteceu no refeitório do AEFA, desde que o Município de Fornos de Algodres, assumiu as competências na educação, assim tudo ganhou nova vida, com a equipa a ser retocada com mais elementos, na cozinha, onde a coordenação é da nutricionista Mafalda Rodriguez com resultados muito satisfatórios. Assim, recentemente de celebrou o Dia da Alimentação e fomos conversar um pouco sobre este trabalho que está a ser feito com a nutricionista Mafalda Rodriguez.

Magazine Serrano-Um novo ano letivo se iniciou e um desafio se levanta anualmente, a satisfação dos alunos no que diz respeito há comida escolar, verdade? 

Mafalda Rodriguez-Sim, a satisfação alimentar é muito importante, no entanto é um grande desafio, uma vez que a satisfação alimentar muitas das vezes é diferente, senão mesmo oposta, de uma alimentação saudável e equilibrada. O que os alunos entendem de uma refeição “satisfatória” por vezes é contrária a hábitos alimentares saudáveis. O principal objetivo do refeitório, é fornecer ementas saudáveis, seguras e nutricionalmente equilibradas o que nem sempre é do agrado das crianças e jovens.

MS- A elaboração das ementas não é uma tarefa fácil sendo que, tem de as elaborar mediante determinados fatores. O que nos pode falar sobre isso?

MR– As ementas são elaboradas tendo em conta as necessidades energéticas e nutricionais das crianças e jovens de acordo com a faixa etária. Portugal tem sido um exemplo na produção de orientações sobre a oferta alimentar, desde o início dos anos 80.

As ementas são elaboradas mensalmente de acordo com as orientações sobre ementas e refeições escolares, que a Direção-Geral da Educação publicou, em agosto de 2018, a Circular n.º 3097/DFE/2018, que veio revogar a Circular n.º 3/DSEEAS/DGE/2013.

MS- Hoje surgem já muitos alunos que se designam vegetarianos, veganos, e também alunos com patologias, como alergia ou intolerância a algum alimento. Podemos dizer que é mais um desafio para si, ao ter de elaborar ementas que satisfação as necessidades de todos os alunos?

MR-Foi um desafio e uma aprendizagem para toda a equipa confecionarmos pratos vegetarianos que fossem atrativos. Sendo um tipo de refeição diferente, devem existir cuidados para que não provoquem algumas carências e desequilíbrios nutricionais. Quando existe uma alergia ou intolerância alimentar, comprovado por diagnóstico clínico, é elaborada uma ementa específica de acordo com a patologia identificada.

MS- No dia de hoje a nutrição escolar, é um ponto muito importante para o desenvolvimento do aluno, no seu entender, o que deve ser feito, a este respeito, para um futuro próximo?

MR-É muito importante consolidar hábitos alimentares saudáveis desde muito cedo e no seio familiar. Deve ser incutido às crianças e jovens desde cedo, a prática de almoçar no refeitório escolar. Não nos devemos esquecer, que é na escola que passam um tempo significativo das suas vidas e onde ingerem a maioria das suas refeições. As refeições escolares, para além de darem resposta às necessidades nutricionais, também têm objetivos sociais, pedagógicos e culturais. A educação alimentar é fundamental.

MS- Neste momento, o feedback que obtivemos exteriormente, é que a qualidade das refeições melhorou, desde que o Município abraçou esta causa. Na sua opinião, muita coisa mudou para alcançar este feito?

Fico contente com o feedback. Anteriormente a cozinha era gerida por uma empresa de restauração coletiva. Embora a equipa se mantenha a mesma, está mais motivada e orientada. Está uma equipa unida com um objetivo claro de confecionar as refeições com qualidade.

A formação de “Reconhecimento, validação e certificação de competências profissionais “, que realizaram também ajudou a aperfeiçoar técnicas culinárias. A escolha de produtos locais, também foi um fator que contribuiu para essa melhoria. Penso que a diversidade alimentar e a escolha de produtos sazonais também contribuem para uma melhor aceitação das refeições.

MS- Nos dias de hoje, o refeitório escolar tem aumentado o número de refeições em relação a quando iniciou este percurso. É sinal de mudança nos produtos utilizados, nas ementas elaboradas, a qualidade dos recursos humanos também aumentou? O que nos pode dizer a esse respeito? 

MR-Como já referi vários fatores influenciaram para que as refeições fossem mais bem aceites pelas crianças e jovens. Os produtos frescos e locais, a equipa que conhece todos os gostos e preferências dos alunos, a formação que a equipa recebeu e as ementas que são elaboradas de acordo com as orientações, mas que tentamos que sejam do agrado das crianças e jovens. A equipa tem trabalhado de forma a que haja articulação e comunicação com professores, encarregados de educação e com os jovens, de forma a melhorar sempre o que pode estar a correr menos bem para que o almoço seja cada vez mais atrativo.

MS- Sabemos que na nutrição escolar, nunca existe satisfação total e com todas as restrições impostas pelo Ministério a nível de diminuir o sal, o açúcar, evitar os fritos, entre mais outras exigências. O desafio é mais elevado para manter o grau de satisfação dos alunos? MR-Sim, sem dúvida. Temos que reforçar que o refeitório não é um restaurante, é um espaço educativo e como tal, tem de se assumir também, como um espaço de experimentação a novos sabores e outras ementas. A alimentação escolar deve visar e promover a saúde das crianças e jovens, através de almoços nutricionalmente equilibrados e saudáveis.

Devemos promover formas tradicionais de culinária nomeadamente a promoção da Dieta Mediterrânica. Desta forma, as refeições devem seguir os princípios nutricionais de redução de nutrientes reconhecidos como prejudiciais. Como exemplo, posso referir que não são fornecidos fritos no refeitório, todos os alimentos são confecionados no forno.

MS- Para finalizar, agradecer o seu tempo disponível. Que mensagem deixa nesta fase do ano a alunos, professores, pais, encarregados de educação e restante comunidade?

MR-Antes demais quero desde já agradecer o convite. É cada vez mais importante falar sobre alimentação e hábitos alimentares, nomeadamente em ambiente escolar.

A alimentação é um dos principais determinantes da saúde das populações, é também um condicionante do desenvolvimento cognitivo e do rendimento escolar das crianças e jovens.

As refeições em meio escolar devem ser seguras, saborosas, nutricionalmente equilibradas, integradoras, agradáveis e sustentáveis. É nestas bases que trabalhamos diariamente.

Somos uma equipa que diariamente trabalha em prol das crianças e jovens. Quero aproveitar para deixar o convite aos professores, pais, encarregados de educação, para experimentarem almoçar no refeitório.  “Saber comer é saber viver”

Sessão de esclarecimento “Consultoria, Formação, internacionalização e valorização de produtos regionais”

Decorreu na passada quinta-feira, 10 de novembro, nas instalações do NERGA, a sessão de esclarecimento “Consultoria, Formação, internacionalização e valorização de produtos regionais”

 Promovido pelo NERGA, esta sessão teve como finalidade apresentar projetos e atividades que visam reforçar a competitividade das empresas e potenciar novas oportunidades de negócio, nas áreas da consultoria, formação, internacionalização e valorização dos produtos regionais.

A abertura dos trabalhos esteve a cargo de Orlando Faísca, Presidente da Direção do NERGA, que na sua intervenção destacou a importância dos programas de formação-ação no reforço da competitividade das empresas da região e Benvinda Catarino, Diretora de Formação da AIP – Associação Industrial Portuguesa, Câmara de Comércio e Indústria, que apresentou o MOVE PME, Programa que desde de 2008, contribuindo para a modernização do tecido empresarial português e aumento da qualificação dos ativos das empresas.

Esta sessão contou ainda com as intervenções de Celina Trino, da empresa consultora Training Partners, que descreveu o trabalho desenvolvido pelas empresas participantes na projeto MOVE PME desenvolvido pelo NERGA. A presente edição do projeto contou com a participação de 33 empresas, 14 na tipologia de Organização e Gestão e 19 na Economia Digital, as quias acresce, a este número inicial, mais 26 empresas que em breve ião iniciar a sua participação neste programa, 20 na temática da economia digital e 6 na organização e Gestão, abrangendo um universo de 146 trabalhadores.

 

Ainda no âmbito da apresentação do MOVE PME, o NERGA convidou Mateus Pires, sócio-gerente da Vectorplano, Lda, para dar o seu testemunho da participação da empresa no Programa. Na sua intervenção, destacou a importância do MOVE no “processo de mudança e inovação da empresa, nomeadamente, na implementação do processo de certificação de qualidade, ao abrigo da Norma NP 9001:2015 e do seu contributo para o aumento das qualificações dos colaboradores”.

Além da consultoria e da formação, esta sessão teve ainda um painel dedicado a internacionalização a cargo de Filomena Pires, Diretora de Internacionalização, Empreendedorismo e Cooperação da AIP, que apresentou as diversas iniciativas que esta Associação possui nessa área e que poderão ajudar as empresas da região a encontrar novas oportunidades de negócios em mercados externos. Entre estas, Filomena Pires realçou, as missões empresariais ao exterior, a presença em feiras internacionais, as missões inversas, ações de capacitação (workshop, fóruns e conferências) e as iniciativas de consultoria especializada.

Por último e no sentido de valorizar os produtos endógenos, Cristina Carrilho, Gestora de projetos de Internacionalização, Empreendedorismo e Cooperação da AIP apresentou o projeto Portugal Sou Eu, iniciativa que visa reforçar “o desenvolvimento das empresas portuguesas, através da valorização da oferta nacional, com base numa estratégia coletiva inovadora, capazes de funcionar como argumentos distintivos para a recuperação económica e promoverem a competitividade do tecido económico”. Podem aderir ao Selo Portugal Sou Eu produtos e serviços oriundos de empresas nacionais, além do Selo Portugal Sou Eu, existe também o Estatuto Estabelecimento Aderente, atribuído a empresas do comércio e restauração que cumpram condições específicas de comercialização/utilização de produtos com o Selo Portugal Sou Eu. De referir que o valor de adesão oscila em função do volume de negócios.

No final desta sessão de esclarecimentos, os cerca dos 100 participantes nesta sessão, tiveram oportunidade de degustar alguns dos nossos melhores produtos da região.

 

“Receitas que Contam Histórias – Gastronomia e Vinhos das Aldeias Históricas de Portugal” apresentado projeto

Teve lugar a apresentação pública do novo projeto das Aldeias Históricas de Portugal – Associação de Desenvolvimento Turístico, “Receitas que Contam Histórias – Gastronomia e Vinhos das Aldeias Históricas de Portugal”, no auditório do Inatel Linhares da Beira.
Trata-se de um excelente projeto com a apresentação de uma carta gastronómica que guarda as tradições e costumes de uma região, e que ficará para sempre, na memória e futuro das Aldeias Históricas.
Foto:JV

Aguiar da Beira-Roteiro Gastronómico do Míscaro – 3ºfim de semana

O Roteiro Gastronómico do Míscaro prossegue no Concelho de Aguiar da Beira e para além do seu intuito de valorização e promoção da gastronomia local, com especial incidência no míscaro amarelo, tem também a vertente de promoção do Património do Concelho.

No decorrer do fim de semana de 19 e 20 de novembro, para além da degustação desta gastronomia, convidamos todos os participantes a visitarem livremente o Património Natural e Edificado de Aguiar da Beira.

No Concelho, para além do Património Edificado e imponente que se encontra no Largo dos Monumentos, é também possível “mergulhar” na Natureza e desfrutar de paisagens magníficas. Pode fazer-se um passeio pelos Passadiços “Caminhos de Açores” situados na Quinta de Açores e inseridos num Percurso Permanente de Orientação, contemplar a maravilhosa vista que se pode observar desde o “Miradouro Cabeço do Gato” na aldeia de Forninhos, embrenhar-se na paisagem e encontrar a antiga “Ponte do Candal” em Coruche, mas também visitar os Pelourinhos de Carapito e Penaverde, como todo o Património que existe neste Concelho com história.

Restaurantes Aderentes:

  • Beira Lapa;
  • Beira Serra;
  • Cabicanca;
  • Café Paraíso;
  • Caldeirinha;
  • O Padeiro (Panifex);
  • O Tenreiro;
  • Pizzaria Nascer do Sol;
  • Pizzaria de Santo Estevão;
  • Quinta de Santo Estevão;
  • Terreiro de Santa Cruz;
  • Terma’s Park

Para mais informações e lista de restaurantes aderentes:

Roteiro Gastronómico do Míscaro (cm-aguiardabeira.pt)