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Sintético do S. Salvador e um Pavilhão são necessidades urgentes
Magazine Serrano– Nem só de desporto vivem os clubes. Este encontro cultural de música tradicional, com vários grupos, terminou em festa. É sinal que a cultura está bem na Guarda?
Manuel Prata- Sim. Naturalmente que o Núcleo Desportivo e Social, conforme o próprio nome diz, não é só a parte social nem a parte desportiva, é também a parte cultural e recreativa. E o sinal disso tem sido evidente, neste caso, o grupo “A Mensagem”, grupo de cantares da música popular portuguesa, muito tem contribuído, digamos, para o bom nome da Guarda lá fora, em todas as deslocações, que têm feito a vários locais do país.
Neste caso aqui, conforme ouviram, tiveram muito bem, também em Góis e daí agora a partilha de confraternização e de troca.
Também de Vila Seca, e de Condeixa-a-Nova que realmente tem sido, digamos, a confraternização e a música tradicional portuguesa cantada e tocada por tantos e bons homens, mais e menos jovens.
Isto agrada-nos saber, que este movimento associativo, não deixa de ser associativismo, que foi o que deu início ao Núcleo Desportivo e Social há 37 anos atrás.
É isso que muitas vezes se tenta reativar, não só através do desporto, mas também não só a nível social, muitas vezes acaba por ser a nível cultural e recreativo, e neste caso com a música popular portuguesa que nos engrandece e nos preenche a todos, de uma forma que nós pretendemos, e pretendemos desde o início da fundação do NDS, onde o associativismo é muito importante.
São 9 encontros, com grupos diferentes, todos anos o lema é que haja música diferente?
Sim. Todos os grupos têm vindo a nível de todo o País.
Também onde têm ido, naturalmente que têm o seu reportório. Prima essencialmente pela música tradicional portuguesa, mas não só. Aparecem outros trechos e outras cantigas e outras letras que realmente também são de espécie variada.
A música, como dizia alguém, é a tua amiga íntima. E isso é que é o mais importante.
Neste tipo de grupos, no setor do desporto, temos muitos jovens, na parte cultural temos muito jovens numa idade avançada, é importante porque traz essa gente ao clube?
Muito importante mesmo, porque realmente somos, infelizmente mas felizmente por outro lado também, um território de alguma forma envelhecido, e naturalmente também gostaríamos de participar no incentivar deste conhecimento mais ativo, mais agradável, mais mexido, com mais convívio.
No fundo, é isso que se pretende com este grupo de cantares. Esperamos que possa vir a cativar mais alguns jovens, porque a lei da vida é isso, todos vão envelhecendo, de alguma forma aumentar este mesmo grupo. Sei que na Guarda, e no concelho da Guarda e também no distrito, existem muitas associações recreativas e culturais, com grupos musicais, é sem dúvida fantástico, esperemos que assim continue, a motivar, neste caso, as camadas mais jovens, não só para o desporto, mas também para a música, para a confraternização com os mais idosos, neste caso que são menos jovens, mas têm muito mais experiência e experiência garante competência.
Na parte desportiva, nova época já começou, como é que está o NDS neste momento?
Neste clube é uma aposta, desde há 2 anos para cá, temos participado nos Nacionais, onde a competividade é muito grande, treinamos 3 vezes por semana, mas a dificuldade era grande. Para este ano, a aposta é sermos novamente campeões em todos os escalões, com excelentes equipas técnicas que valorizam os nossos jovens, mas o desporto é para ser praticado com muito fair play.
É para isso, que trabalhamos diariamente, agora falta aqui algum equipamento desportivo, a nível de campos relvados, temos o Zambito e o Municipal, que a relva natural, nem sempre está nas melhores condições. Os pavilhões também são insuficientes, dado que, temos cerca de 60 crianças, aqui deixo o nosso bem-haja a todos os pais, mas existem faltas de horas para podermos treinar nesses pavilhões das escolas.
Será necessário mais infraestruturas?
Sim, era um sintético no NDS, que é uma ambição há 37 anos, é um objetivo que ainda não conseguimos, mas é uma das situações que está evidenciada por toda a comunidade.
Também mais um pavilhão, agora como foi falado o Lameirinhas vai agora colocar a cobertura no seu campo e vai a assim poder ser praticada a modalidade.
O que tem faltado para as equipas do distrito singrarem nos Nacionais?
Existem clubes com mais tradição nos Nacionais, dado que possuem mais população e mais hipóteses de escolha, mas quando um clube é presença assídua, nos Nacionais, é essencial que, a base dos clubes esteja, mas também, com a AF Guarda a ser mediadora, cativando os melhores para que os clubes que estejam nos Nacionais possam alcançar a manutenção com tranquilidade. Agora temos alcançado os resultados possíveis, sempre a ir buscar os melhores jogadores do distrito. Terá de haver uma vontade e um querer da AF Guarda para todo poder promover o desporto a nível Nacional, com vários atletas do distrito.
Que mensagem deixa a todos nesta fase da temporada?
Acima de tudo tranquilidade e fair play, sei que tem sido bastante difícil, para nós e para os Pais, aliás já cá tive um filho como atleta e sei como tudo funciona, os atletas mais pequenos até costumam ir com os Pais, peço compreensão e participação de todos e estamos sempre abertos ao diálogo, para que se possa manter um bom ambiente desportivo e associativo.