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Avisos e boletim da Unidade Pastoral de Aguiar da Beira

Como habitualmente, deixamos os avisos e boletim da Unidade Pastoral de Aguiar da Beira.

ORAÇÃO…
Impressiona-me, Jesus, a maneira como “vias” as pessoas
e Te deixavas comover perante as aflições em que elas andavam
envolvidas. Não Te limitavas a dizer umas palavras de simpatia,
mas agias, pondo em marcha soluções eficazes. E buscaste
colaboradores a fim de multiplicar as atuações inspiradoras no
teu exemplo. Sou teu discípulo. Na tua escola quero aprender a
ser misericordioso e a dar, a emprestar, a acompanhar, sem
ruído, com desprendimento e gratuitamente.
(In Evangelho Diário 2017, Editorial A.O.)

18-06-2017

Neste Domingo, a Palavra que vamos refletir recorda-nos a
presença constante de Deus no mundo e a vontade que Ele tem de oferecera os homens, a cada passo, a sua vida e a sua salvação. No entanto, a intervenção de Deus na história humana concretiza-se através daqueles que Ele chama e envia, para serem sinais vivos do seu amor e testemunhas da sua bondade.

A primeira leitura apresenta-nos o Deus da “aliança”, que elege um Povo para com ele estabelecer laços de comunhão e de familiaridade; a esse Povo, Jahwéh confia uma missão
sacerdotal: Israel deve ser o Povo reservado para o serviço de Jahwéh, isto é, para ser um sinal de Deus no meio das outras nações.

A segunda leitura sugere que a comunidade dos discípulos é fundamentalmente uma comunidade de pessoas a quem
Deus ama. A sua missão no mundo é dar testemunho do amor de Deus pelos homens – um amor eterno, inquebrável, gratuito e absolutamente único.
O Evangelho traz-nos o “discurso da missão”. Nele, Mateus apresenta uma catequese sobre a escolha, o chamamento e o envio de “doze” discípulos (que representam a totalidade do Povo de Deus) a anunciar o “Reino”. Esses “doze” serão os continuadores da missão de Jesus e deverão levar a proposta de salvação e de libertação que Deus fez aos homens em Jesus, a toda a terra. Como cenário de fundo desta catequese sobre o envio dos discípulos está o amor e a solicitude de Deus pelo seu Povo.
Não esqueçamos isto: Deus nunca Se ausentou da história dos homens; Ele continua a construir a história da salvação e a insistir em levar o seu Povo ao encontro da verdadeira liberdade, da verdadeira felicidade, da vida definitiva.
Como é que Deus age hoje no mundo? A resposta que o Evangelho deste domingo dá é: através desses discípulos que aceitaram responder positivamente ao chamamento de Jesus e embarcaram na aventura do “Reino”. Eles continuam hoje no mundo a obra de Jesus e anunciam – com palavras e com gestos – esse mundo novo de felicidade sem fim que Deus quer oferecer aos homens. Atenção: Jesus não chama apenas um grupo de “especialistas” para O seguir e para dar testemunho do “Reino”. Os “doze” representam a totalidade do Povo de Deus. É a totalidade do Povo de Deus (os
“doze”) que é enviada, a fim de continuar a obra de Jesus no meio dos homens e anunciar-lhes o “Reino”. Qual é a missão dos discípulos de Jesus? É lutar objetivamente contra tudo aquilo que escraviza o homem e que o impede de ser feliz.
Hoje há estruturas que geram guerra, violência, terror, morte: a missão dos discípulos de Jesus é contestá-las e desmontá-las; hoje há “valores” (apresentados como o “último grito” da moda, do avanço cultural ou científico) que geram escravidão, opressão,
sofrimento: a missão dos discípulos de Jesus é recusá-los e denunciá-los; hoje há esquemas de exploração (disfarçados de sistemas económicos geradores de bem-estar) que geram miséria, marginalização, debilidade, exclusão: a missão dos discípulos de
Jesus é combatê-los.

 

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