Vencer o Rally da Acrópole, prova que já fez história no Campeonato do Mundo de Ralis, e que é considerado como um dos ralis mais duros e seletivos da Europa, é um marco histórico, e que ficará por certo gravado a ouro no palmarés da equipa de Aguiar da Beira e na excelente carreira de Bruno e Hugo Magalhães. Com este triunfo, a equipa portuguesa entra numa discussão muito direta pelo ERC 2018.
O Piloto português, que este ano terá uma discussão acesa com o russo Lukyanuc, teve uma participação fantástica na prova grega, conquistando o comando com uma vantagem considerável, ainda no primeiro dia de prova, gerindo depois de forma inteligente, até ao final da prova. Um dia importante, mas muito trabalhoso.
“Este foi o dia mais difícil de toda a minha carreira. Conquistámos uma das maiores vitórias para Portugal em termos de ralis. O Rally da Acrópole não é uma prova qualquer, e esta foi uma conquista fabulosa. Foi uma vitória inesquecível e um sonho realizado, apesar de uma grande pressão a que estive sempre sujeito, uma vez que nunca tenho tarefas fáceis. Quero dar os parabéns a toda a equipa pelo fantástico trabalho realizado no Skoda. Estou extraordinariamente feliz, e agora já posso confirmar a nossa participação no Rali de Chipre”, disse Bruno Magalhães.
O êxito de Bruno Magalhães e da ARC Sport prolongou-se aos outros elementos da equipa. Aloísio Monteiro e André Couceiro terminaram a prova em crescendo ao volante de outro Skoda Fabia R5. Mais uma experiência dura, mas muito positiva para a equipa.
“Foi duro, mesmo muito duro! Terminar uma prova como esta, na posição que alcançámos, é para mim uma vitória, tendo em conta que este foi o 2º rali realizado com o Skoda. Apesar de tudo, ainda perdemos muito tempo com dois furos e com um problema com o capot, que se abriu em pleno troço. De resto, foi uma experiência ainda mais saborosa que os Açores. A nossa próxima presença no ERC será no Rali de Roma”, confirmou Aloísio Monteiro.
A equipa espanhola formada por Emma Falcón e Eduardo González, que também conta com o apoio da ARC Sport para o Citroen DS3 R3 T, terminou esta dura experiência grega e alcançou o 2º lugar na categoria RC3. Uma tarefa que não foi nada fácil.
“Foi muito complicado e uma prova demasiado dura e desgastante para a mecânica. Fizemos a última secção da prova sem travões e sempre condicionados pela constante dureza dos pisos. Foi mesmo muito difícil, mas também aprendemos muito. Agora, já temos pouco tempo para pensar no Rali do Chipre”, afirmou, com otimismo, Emma Falcón.
Para a ARC Sport esta foi sem dúvida uma conquista histórica. Pela fabulosa vitória de Bruno Magalhães, mas também porque a equipa de Aguiar da Beira, contou com três carros à partida, e três à chegada.
“Foi na verdade um resultado memorável, porque não é todos os dias que se vence um rali como a Acrópole. Já ninguém nos pode tirar esta fantástica conquista que muito nos orgulha. Quero deixar os meus parabéns ao Bruno e ao Hugo pelo fantástico trabalho que realizaram e que muito honra o desporto automóvel português. Para além deste grande resultado, ficam também fortes felicitações para o Aloísio e para a Emma, que assinaram participações de grande nível, destacando a postura da Emma e do Eduardo que realizaram a prova com um espirito fora de comum, destacando também a grande evolução do Aloísio. É de sublinhar ter contado com 3 carros à partida e 3 à chegada, naquele que é talvez o rali mais duro do mundo. Toda a equipa da ARC Sport está de parabéns com estes resultados e muito orgulhosa dos seus pilotos, tendo em conta o grande esforço de preparação que esta prova exigiu” afirmou Augusto Ramiro.
A próxima prova do ERC 2018 disputa-se já entre 15 e 17 de junho em Chipre.
Por:ARC Sport