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INQUÉRITO: 71% dos homens conhecem alguém com infertilidade, mas acreditam que não vão ser afetados

Segundo o inquérito “Atitudes em relação à fertilidade masculina”, realizado pela GFK, através de entrevistas em todas as regiões do país, a maioria dos homens portugueses entre os 30 e os 50 anos quer ter filhos ou mais filhos, mas mostra pouca ou nenhuma preocupação com eventuais problemas de fertilidade e desconhece que estes problemas têm vindo a aumentar nos últimos 20 anos.
Apesar de 71% dos homens terem afirmado que conhecem alguém com problemas de fertilidade, na sua esmagadora maioria pessoas próximas e familiares diretos, acham que não vão ser afetados. Questionados diretamente sobre se estão preocupados com a possibilidade de poderem vir a ter dificuldades em ter filhos, 67% dos que desejam ter filhos, dos que querem aumentar a família ou que ainda não decidiram se pretendem ser pais, responderam que estão pouco ou nada preocupados. Apenas 12% revelaram estarem muito preocupados.
“Talvez o facto de os homens não terem a consciência que as mulheres têm em relação ao declínio da sua fertilidade os leve a pensar que podem ser pais em qualquer altura. Mas, a verdade, é que a fertilidade masculina, segundo alguns estudos, poderá ter diminuído significativamente nos últimos 20 anos. Este inquérito também mostrou que é preciso sensibilizar os homens para os fatores que podem interferir com a fertilidade masculina”, afirma o Dr. Samuel Ribeiro, especialista em medicina da reprodução e diretor e coordenador científico do IVI Lisboa.
Outro aspeto marcante deste inquérito realizado a pedido do IVI prende-se com a perceção que os homens têm dos fatores que interferem com a fertilidade. Os avanços científicos nos últimos anos levaram a uma melhor compreensão dos fatores que influenciam negativamente a fertilidade masculina, como a qualidade do sémen, idade, hábitos de vida e exposição a toxinas, stress, obesidade, tabagismo, consumo excessivo de álcool e ou a exposição a produtos químicos.
Este inquérito, mostra que há uma perceção elevada quanto aos malefícios do tabaco, do álcool, má alimentação ou consumo de drogas, mas também revela que existem muitos outros fatores que os homens desvalorizam, como a obesidade, a idade ou o sedentarismo. A atividade física produz benefícios cardiovasculares, neurológicos e no metabolismo. Além disso, há estudos que demonstram que o exercício melhora a qualidade dos espermatozoides. No entanto, apenas 8% dos homens apontaram o sedentarismo e a falta de exercício físico como fator que prejudica a fertilidade masculina. E a obesidade e a idade, no seu conjunto, também só foram indicadas por 8% dos homens entre os 39 e os 50 anos.
“Uma alimentação mais saudável além de ter um impacto direto na fertilidade ajudará a prevenir doenças como é o caso da obesidade ou da diabetes, que podem contribuir para a infertilidade. Por outro lado, a acumulação de gordura abdominal faz aumentar a temperatura dos testículos, o que prejudica a qualidade do sémen. As roupas muito justas também podem prejudicar a fertilidade, uma vez que interferem com a circulação do sangue e com a temperatura dos testículos, o que pode levar à diminuição da quantidade e qualidade dos espermatozoides”, sublinha o médico.
Tabu sobre infertilidade masculina perde força
Embora este inquérito tenha revelado que há um longo caminho a percorrer no que se refere à informação sobre os fatores que têm impacto na fertilidade masculina, os homens portugueses mostraram que estão mais disponíveis para falar abertamente sobre a infertilidade. A maioria dos homens que estão a enfrentar dificuldades para serem pais partilha esta questão com os familiares e amigos mais próximos. E os restantes, questionados sobre a eventualidade de virem a enfrentar problemas de infertilidade masculina, também manifestaram abertura para falar sobre o assunto com a família e amigos mais chegados.
“Metade dos homens entre os 30 e os 50 anos falaria com total normalidade com as pessoas mais próximas se fosse confrontado com problemas de fertilidade. É um dado muito positivo. O facto de, nos últimos anos, se debater e falar mais sobre as questões relacionadas com a infertilidade, tanto feminina como masculina, faz com que as pessoas não se sintam tão estigmatizadas, o que é muito importante. Silenciar a infertilidade pode causar isolamento emocional no casal, aumentando os níveis de ansiedade e stress, o que agrava o problema em ambos os sexos”, remata o Dr. Samuel Ribeiro.

INQUÉRITO
Foi realizado através de 100 entrevistas online a homens com idades entre os 30 e os 50 anos com NSE (nível socioeconómico) Alto, Médio-Alto e Médio, com um tempo máximo de 10 minutos cada uma, entre 23 de setembro e 3 de outubro de 2024. Entrevistas por região: Norte 35%; Centro 23%; Lisboa 30%; Alentejo 8%; Algarve 5%. Margem de erro da amostra: 9,8%.

Por:IVI

GNR aconselha condução prudente quando está a chover

A GNR aconselha para condução prudente, face a má visibilidade,  perda de aderência e o maior desgaste da viatura são os principais fatores que concorrem para uma maior perigosidade da condução com condições climatéricas adversas.
A GNR aconselha: adapte a condução ao estado do piso, às condições de visibilidade, ao estado e carga do veículo e à intensidade do trânsito.
Antes de iniciar uma viagem:
-Verifique se os pneus estão em bom estado de conservação e pressão;
– Certifique-se o sistema de iluminação e sinalização estão em boas condições de funcionamento;
– Assegure-se do bom funcionamento do sistema de travagem, do limpa para-brisas e do estado de conservação das escovas.
Durante a condução:
-Aumente a distância de segurança entre veículos;
-Modere a velocidade;
-Circule com os “médios” ligados.

Fonte:GNR

IPMA alerta para agravamento de tempo devido à depressão GAROE

O IPMA prevê, para os próximos dias, um agravamento do estado do tempo em Portugal continental devido aos efeitos da depressão #GAROE com precipitação, por vezes forte, acompanhada de trovoada e ocasionalmente de granizo, situação que deverá manter-se até quarta-feira, 22 de janeiro, destacando-se:
– 𝗣𝗿𝗲𝗰𝗶𝗽𝗶𝘁𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 por vezes forte, podendo ser de granizo e acompanhada de trovoada, em especial nas regiões Centro e Sul e no litoral Norte;
– 𝗩𝗲𝗻𝘁𝗼 do quadrante sul, com rajadas até 75km/h no litoral e nas terras altas;
 -𝗔𝗴𝗶𝘁𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗺𝗮𝗿𝗶́𝘁𝗶𝗺𝗮 a partir de amanhã, 21 de janeiro, na costa ocidental e a sul do cabo Carvoeiro, incluindo o barlavento algarvio, com ondas de 5,5 metros.
𝟮. 𝗘𝗙𝗘𝗜𝗧𝗢𝗦 𝗘𝗫𝗣𝗘𝗖𝗧𝗔́𝗩𝗘𝗜𝗦
Agravamento das condições meteorológicas adversas com precipitação, vento forte e agitação marítima, sendo previsto:
 A ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro;
 A ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;
 A instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;
 Piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água;
 Possíveis acidentes na orla costeira, devido à forte agitação marítima;
 Arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública;
 Desconforto térmico na população devido ao aumento da intensidade do vento.
𝟯. 𝗠𝗘𝗗𝗜𝗗𝗔𝗦 𝗣𝗥𝗘𝗩𝗘𝗡𝗧𝗜𝗩𝗔𝗦
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil recomenda as seguintes medidas de prevenção e autoproteção:
 Garanta a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam
ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
 Garanta uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
 Tenha especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
 Tenha especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos
costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
 Não pratique atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
 Adote uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
 Não atravesse zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas.
 Mantenha-se seguro !
Prepare-se e proteja-se. Esteja atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
Fonte:ANPC-IPMA

GNR-Operação “Natal e Ano Novo 2024/2025” já iniciou

A Guarda Nacional Republicana (GNR) iniciou , nesta quarta-feira, dia 18 de dezembro, a Operação “Natal e Ano Novo 2024/2025”, que se prolongará até ao dia 2 de janeiro de 2025. Esta operação tem como objetivo reforçar o sentimento de segurança dos cidadãos, através de ações de prevenção (proximidade) e de patrulhamento, nos locais de maior afluência de pessoas, com foco na Operação “Comércio Seguro”. Paralelamente, serão realizadas ações de fiscalização e de segurança rodoviária, nos períodos de esforço do Natal e Ano Novo, nas vias com maior fluxo de trânsito, de forma a garantir que as festividades e as deslocações decorram em segurança, em todo o território nacional.

No âmbito da operação, a Guarda vai orientar o patrulhamento para os locais de festividades e de concentração de pessoas, zonas residenciais, de diversão, comerciais e industriais, com o objetivo de garantir a segurança e tranquilidade públicas, prevenir as infrações, dissuadir e combater a criminalidade, incluindo o patrulhamento rodoviário nas vias mais críticas, para garantir elevados níveis de segurança pública.

O combate à criminalidade e à sinistralidade rodoviária constitui-se como uma prioridade estratégica para a Guarda, sendo que para isso nesta Operação serão empenhadas várias valências da Guarda, numa ótica de complementaridade e de sinergia de várias ações de patrulhamento, sensibilização e fiscalização, de forma flexível, orientando o esforço de forma a contribuir para a diminuição da criminalidade em geral e da sinistralidade rodoviária, para garantir a fluidez do tráfego e para o promover o apoio dos utentes nas vias.

Sobretudo nos períodos de Natal e Ano Novo, e à semelhança de anos anteriores, é expetável um aumento do movimento de pessoas em todo o Território Nacional, o que se reflete num grande aumento do tráfego rodoviário, e consequentemente, no incremento de práticas associadas a comportamentos de risco e excessos por parte de alguns condutores.

 

Assim, na Operação Natal e Ano Novo 2024/2025, a Guarda Nacional Republicana pretende cumprir dois grandes objetivos:

A diminuição da criminalidade geral, com ênfase na prevenção de ilícitos criminais, através de ações de sensibilização e patrulhamento e o reforço do policiamento de proximidade junto das pessoas mais vulneráveis;
A diminuição da sinistralidade rodoviária, através de ações de fiscalização orientadas para os locais de maior fluxo rodoviário, especialmente nos períodos do Natal e do Ano Novo.

 

Numa primeira fase, de prevenção e sensibilização, antes das festividades do Natal e do Ano Novo, a Guarda aconselha:

Quando se ausentarem das suas casas, por vários dias, informar a autoridade policial da sua zona de residência, para que se consiga orientar o patrulhamento para estes locais;
Se tiver instalado um sistema de alarme em casa ou no estabelecimento, verificar se está devidamente ligado antes de sair;
Evite o crime de oportunidade, não deixando portas e janelas abertas;
Não deixar indícios ou sinais na porta, nas janelas ou na caixa de correio que indiquem a sua ausência.

 

Numa segunda fase, nomeadamente no período do Natal (entre o dia 20 de dezembro e o dia 26 de dezembro de 2024), que corresponde ao período de maior afluência e concentração de cidadãos, o patrulhamento será dirigido para a prevenção, fiscalização, apoio, aconselhamento e segurança de todos os cidadãos.

 

Numa terceira fase, durante o período de Ano Novo (entre o 27 de dezembro e 2 de janeiro de 2025), intensifica-se a necessidade de patrulhamento em locais de festividades e concentração de pessoas, zonas residenciais, de diversão, comerciais e industriais, com o objetivo de garantir a segurança e tranquilidade pública.

 

A Guarda estará ainda, particularmente, atenta aos comportamentos de risco dos condutores, nomeadamente o excesso de velocidade, a condução sob o efeito do álcool, as manobras perigosas, a correta sinalização e execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem, a utilização indevida do telemóvel, à circulação correta na via mais à direita em autoestradas e itinerários principais e complementares, bem como à incorreta ou à não utilização do cinto de segurança e/ou dos sistemas de retenção para crianças.

 

Para que os condutores possam usufruir de uma época festiva em segurança, a Guarda aconselha que:

Efetue um planeamento cuidado das viagens, evitando os períodos do dia onde se prevê maior intensidade de tráfego;
Descanse convenientemente antes de efetuar a viagem e, pelo menos de 2 em 2 horas, ou sempre que exista necessidade, efetuar curtas paragens;
Adeque a velocidade às condições meteorológicas, ao estado da via e ao volume de tráfego rodoviário;
Evite manobras que possam resultar em embaraço para o trânsito ou que, de alguma forma, possam originar acidentes;
Adote uma condução atenta, cautelosa e defensiva, contribuindo para a redução dos índices de sinistralidade rodoviária.

 

O objetivo da Guarda é que esta quadra natalícia e a entrada no novo ano, sejam períodos caracterizados pela união de familiares e amigos, em Segurança.

 

Idealista-Comprar casa ficou 10% mais caro num ano

Os preços das casas em Portugal subiram 10% em novembro face ao mesmo mês do ano anterior. Segundo o índice de preços do idealista, comprar casa tinha um custo de 2.783 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de novembro deste ano, tendo em conta o valor mediano. Já em relação à variação trimestral, os preços das casas em Portugal subiram 2,3%.

Cidades capitais de distrito

Os preços das casas no último ano subiram em 20 capitais de distrito, com Vila Real (19,5%), Ponta Delgada (18,2%) e Leiria (17%) liderarem a lista. Seguem-se Évora (15,1%), Coimbra (13,3%), Santarém (13,3%), Setúbal (12,1%), Funchal (11%), Braga (10,3%), Faro (10%), Viseu (9,9%), Beja (8,9%), Bragança (8,4%), Porto (7,8%), Portalegre (5,7%), Guarda (5,4%), Castelo Branco (5%), Lisboa (4,8%), Viana do Castelo (2%) e Aveiro (0,7%).

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa: 5.685 euros/m2. Porto (3.692 euros/m2) e Funchal (3.505 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (3.204 euros/m2), Setúbal (2.528 euros/m2), Aveiro (2.503 euros/m2), Évora (2.336 euros/m2), Ponta Delgada (2.136 euros/m2), Coimbra (2.064 euros/m2), Braga (1.962 euros/m2), Viana do Castelo (1.856 euros/m2), Leiria (1.610 euros/m2), Viseu (1.564 euros/m2) e Vila Real (1.365 euros/m2).

Já as cidades mais económicas são Portalegre (825 euros/m2), Guarda (848 euros/m2), Castelo Branco (900 euros/m2), Bragança (1.029 euros/m2), Beja (1.043 euros/m2) e Santarém (1.335 euros/m2).

Distritos/ilhas

Analisando por distritos e ilhas, as maiores subidas de preços tiveram lugar na ilha de Porto Santo (18,4%), ilha de São Miguel (18%), Porto (15,3%) e ilha Terceira (15,2%).

Seguem-se Portalegre (13,9%), ilha da Madeira (13,5%), Beja (13,2%), Santarém (11,2%), Braga (11,2%), Leiria (10,4%), Faro (9,7%), Vila Real (9,7%), Lisboa (9,4%), Évora (8,9%), Coimbra (8,4%), Setúbal (7,7%), Bragança (6,7%), Aveiro (5,9%), Viseu (4,2%), Viana do Castelo (3,7%), Guarda (2,8%), ilha do Pico (1,6%) e ilha do Faial (0,7%). Já em Castelo Branco (0,5%), os preços estabilizaram nesse período. Por outro lado, os preços desceram na ilha de Santa Maria (-28,6%) e São Jorge (-6,2%)

De referir que o ranking dos distritos mais caros para comprar casa é liderado por Lisboa (4.225 euros/m2), seguido por Faro (3.528 euros/m2), ilha da Madeira (3.233 euros/m2), Porto (2.867 euros/m2), Setúbal (2.654 euros/m2), ilha de Porto Santo (2.564 euros/m2), ilha de São Miguel (1.893 euros/m2), Aveiro (1.760 euros/m2), Leiria (1.710 euros/m2), Braga (1.685 euros/m2), Coimbra (1.494 euros/m2), Viana do Castelo (1.461 euros/m2), Évora (1.415 euros/m2), ilha do Pico (1.386 euros/m2), ilha de Santa Maria (1.343 euros/m2), ilha do Faial (1.319 euros/m2), ilha Terceira (1.317 euros/m2), Santarém (1.255 euros/m2) e ilha de São Jorge (1.242 euros/m2).

Os preços mais económicos encontram-se na Guarda (708 euros/m2), Portalegre (798 euros/m2), Castelo Branco (866 euros/m2), Bragança (922 euros/m2), Vila Real (1.041 euros/m2), Viseu (1.118 euros/m2) e Beja (1.208 euros/m2).

Regiões

Nos últimos 12 meses, os preços das casas à venda aumentaram em todas as regiões do país. A liderar as subidas, encontra-se o Norte (15,2%) seguido pela Região Autónoma da Madeira (13,6%), Região Autónoma dos Açores (11,8%), Algarve (9,7%), Área Metropolitana de Lisboa (9,5%), Centro (8,3%) e Alentejo (7,7%).

A Grande Lisboa, com 3.848 euros/m2, continua a ser a região mais cara para adquirir habitação, seguida pelo Algarve (3.528 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (3.223 euros/m2) e Norte (2.399 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (1.511 euros/m2), a Região Autónoma dos Açores (1.611 euros/m2) e o Alentejo (1.648 euros/m2) que são as regiões mais baratas para comprar casa.

Índice de preços imobiliários do idealista

Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados ​​os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.

Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.

Foto:DR

ANFAJE critica fim dos apoios à instalação de janelas eficientes

Em comunicado, a Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes (ANFAJE) critica o fim anunciado pelo Governo do Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis (PAES+). Este programa sob responsabilidade do Fundo Ambiental permitia o apoio à substituição de janelas antigas por novas janelas eficientes, promovendo a melhoria do conforto e da eficiência energética das habitações portuguesas. Este anúncio foi feito por Maria Graça de Carvalho, Ministra do Ambiente e Energia e contraria as propostas e reivindicações da associação, bem como as metas definidas pela União Europeia para atingir a neutralidade carbónica em 2050.

“Este anúncio é contrário a tudo o que defendemos nos últimos anos. As melhores medidas de promoção da eficiência energética são as que intervêm na envolvente passiva e as janelas eficientes, pelas suas caraterísticas técnicas, evitam o consumo de energia, ao contrário dos aparelhos elétricos”, afirma João Ferreira Gomes, Presidente da ANFAJE. “O caminho a seguir, em linha com as metas muito exigentes que Portugal tem para alcançar relativamente à descarbonização e à necessidade de melhoria do conforto e eficiência energética dos edifícios, é o redesenho e reforço do programa e não a sua extinção. Para isso, é necessária ambição por parte do Governo para lançar um novo programa mais ágil e que tenha como objetivos fundamentais: permitir que a maioria da população portuguesa possa melhorar o conforto e eficiência energética das suas habitações, apoiar a produção nacional e combater a evasão fiscal nas pequenas obras”, conclui.

Por esse motivo, não entendemos a prioridade no lançamento do denominado programa E_lar, segundo o qual permitirá o apoio à instalação de aparelhos de ar condicionado (com IVA reduzido à taxa de 6%) e eletrodomésticos, mesmo que mais eficientes, sem que se inclua nesta medida pública, a necessária melhoria do isolamento térmico das habitações. Continuaremos a famílias e habitações ainda mais vulneráveis já que ao invés de melhorar o isolamento das suas habitações, terão de aumentar a sua fatura energética para deixar de ter frio no inverno e calor no verão.

Apesar de a ANFAJE acompanhar a opção do governo de apoiar as denominadas famílias vulneráveis, continuamos a reforçar a necessidade de melhorar o conforto e eficiência energética das habitações dos portugueses. Um desafio que não se limita apenas às denominadas “famílias vulneráveis”, mas que se estende igualmente às famílias da classe média, as quais ficam sem qualquer apoio financeiro à melhoria do conforto das suas habitações.

Assim, é com expetativa que a ANFAJE continua a aguardar a disponibilidade do Governo para a inclusão da taxa de IVA reduzido de 6% na instalação de janelas eficientes, conforme já existe para a instalação de aparelhos de ar condicionado.

TERRA TREME é um exercício nacional de Sensibilização para o risco sísmico

A TERRA TREME é um exercício nacional de Sensibilização para o risco sísmico promovido anualmente pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em colaboração com diversas entidades públicas e privadas.
A edição deste ano (12.ª edição) realiza-se no próximo dia 5 de novembro, às 11h05, coincidindo com o Dia Mundial de Sensibilização para o Risco de Tsunami (World Tsunami Awareness Day).
A TERRA TREME visa capacitar a população para saber como agir antes, durante e depois de um sismo, sensibilizando o cidadão para o facto de viver numa sociedade de risco, e desafiando-o a envolver-se no processo de construção de comunidades mais seguras e resilientes.
O exercício tem a duração de apenas 1 minuto, durante o qual os participantes executam os 3 gestos de proteção: BAIXAR, PROTEGER E AGUARDAR. A ideia é que o exercício possa ser feito individualmente ou em grupo, no local onde se encontram às 11h05 de dia 5 de novembro, e pode registar-se antecipadamente no site
www.aterratreme.pt. para dar conta da sua participação.

Lançamento da Campanha “Taxa Zero ao Volante”

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) lançam amanhã, dia 5 de novembro, a Campanha de Segurança Rodoviária “Taxa Zero ao Volante”, inserida no Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2024.

A decorrer entre os dias 5 e 11 de novembro, a campanha tem como objetivo alertar os condutores para os riscos da condução sob a influência do álcool. Ler Mais »

Alcançado acordo entre a CP – Comboios de Portugal e o SFRCI

O Conselho de Administração da CP – Comboios de Portugal chegou a acordo com o SFRCI – Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante, comprometendo-se este sindicato a terminar a greve em curso, com efeitos imediatos.

Gostaríamos de expressar o nosso agradecimento ao SFRCI pela postura de diálogo e entendimento demonstrado ao longo das negociações. A cooperação foi fundamental para alcançar este consenso, que promove o bem-estar dos trabalhadores e a eficiência da empresa, refere a CP.

A CP reafirma o seu compromisso em continuar a trabalhar em conjunto com todas as partes interessadas para assegurar um ambiente de trabalho justo e motivador, sem pôr em causa a sustentabilidade da empresa e o serviço prestado aos nossos passageiros.

Prémio BPI Fundação ”la Caixa” Solidário apoia 27 projetos de inclusão social com 1,1 milhões de euros

Na sua 9ª edição, o Prémio BPI Fundação ”la Caixa” Solidário distinguiu hoje 27 organizações responsáveis por respostas sociais a pessoas em situação vulnerável. Vários foram os objetivos destes prémios e muito diversas as situações apoiadas. Por exemplo, apoio a habitação de emergência para pessoas em situação de sem-abrigo; programas de meditação e yoga em estabelecimentos prisionais; criação de oportunidades de integração laboral em negócio social de produção de pigmentos naturais; e programas de capacitação e educação para mães desempregadas e migrantes em situação vulnerável.

O Prémio Solidário é uma iniciativa conjunta do BPI e da Fundação ”la Caixa” e apoia o trabalho de entidades do terceiro sector, através do financiamento de projetos destinados a promover o desenvolvimento integral e o processo de inclusão social das pessoas em situação de vulnerabilidade acrescida, potenciando as suas capacidades e favorecendo a igualdade de oportunidades.

Os 27 projetos sociais vão receber um apoio global de 1.130.450 euros. As candidaturas vencedoras receberam, em média, cerca de 42 mil euros e vão apoiar diretamente quase 3 mil pessoas em situação de vulnerabilidade.

Entre os beneficiários dos projetos encontram-se pessoas em situação de sem abrigo, vítimas de violência, pessoas com trajetos de conflito com a lei penal, migrantes ou refugiados, assim como famílias com crianças.

A seleção das candidaturas vencedoras foi realizada através de uma avaliação criteriosa dos projetos e respetivas linhas de ação, beneficiando ainda do apoio de dezenas de avaliadores colaboradores ou reformados do BPI que, em regime de voluntariado, reúnem com todas as entidades que passam à segunda fase de avaliação. Com base neste trabalho de preparação, um júri selecionou as candidaturas com mais qualidade e relevância para a sociedade, definindo o valor do apoio financeiro a atribuir a cada um dos premiados.

Desde o lançamento do Prémio Solidário, em 2016, foram premiados 208 projetos no valor de 7,5 milhões de euros, beneficiando mais de 40.000 pessoas em situação de vulnerabilidade.

Projetos distinguidos no Prémio BPI Fundação ”la Caixa” Solidário 2024

Saiba mais sobre os 27 projetos sociais distinguidos em Prémio Solidário | Banco BPI:

Lisboa: Drive Impact CRL; Associação Auxílio e Amizade; CAIS – Associação de Solidariedade Social; Massive Particle – Associação (Associação Live With Earth); Associação Girlmove Portugal; Chapitô – Colectividade Cultural e Recreativa de Santa Catarina; GAT – Grupo de Ativistas em Tratamentos; Fundação AJU – Jerónimo Usera; Animalife – Associação de Sensibilização e Apoio Social e Ambiental; Associação Humanidades; ABRAÇO – Associação de Apoio a Pessoas com VIH/SIDA.

Porto: MEERU | Abrir Caminho; Espaço t – Associação Para o apoio à Integração Social e Comunitária; Acessível Êxito Associação; Associação Sójovem das Saibreiras; Associação Dignitude; Fios e Desafios – Associação de Apoio Integrado à Família; ALMAZ – Associação Holística em Meio Prisional; Associação de Albergues Nocturnos do Porto.

Setúbal: Associação Cristã Evangélica de Apoio Social ACEDA; Associação Just a Change.

Aveiro: Associação A4 – Acolher, Aceitar, Agir, Adaptar.

Braga: Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Barcelos.

Bragança: Associação Entre Famílias.

Beja: Centro Paroquial e Social do Salvador.

Coimbra: STC – Associação Serve the City Portugal.

Vila Real: Associação das Mulheres Aguiarenses Empreendedoras.

 

15 anos a “Ajudar quem ajuda”

 

São quatro os Prémios BPI Fundação ”la Caixa” 2024 – Capacitar, Solidário, Seniores e Infância – que este ano reforçam a sua dotação para 5 milhões de euros, a fim de apoiar financeiramente projetos de instituições privadas sem fins lucrativos que promovam a melhoria da qualidade de vida e a igualdade de oportunidades de pessoas em situação de vulnerabilidade social.

 

Sob o lema “Ajudar quem ajuda”, os Prémios BPI Fundação ”la Caixa” são atribuídos há 15 anos com o objetivo de apoiar projetos de instituições privadas do terceiro setor que desenvolvem ações concretas junto da população mais vulnerável. Desde 2010, foram concluídas 43 edições, que permitiram atribuir mais de 34M€ a 1.090 projetos que promovem a melhoria da qualidade de vida de mais de 219 mil pessoas.