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Distrito de Viseu

“Plantar uma árvore por uma freguesia + VERDE” em S.João da Fresta

No âmbito da comemoração do Dia Mundial da Árvore que se assinala no próximo dia 21 de Março, aconteceu na tarde deste domingo, a 2° edição do evento “Plantar uma árvore por uma freguesia + VERDE”, numa iniciativa da  Freguesia de São João da Fresta.
Uma ação realizada na Serra do Bom Sucesso e contou com a colaboração dos habitantes da freguesia, Município de Mangualde, onde o presidente Marco Almeida participou , Proteção Civil, Bombeiros Voluntários, Cooperativa Refloresta e Sonae Arauco que ofereceu os carvalhos para plantar.
Para o executivo da Junta foi um dia importante e produtivo e referiu: “Numa tarde em que o sol se fez sentir, e numa paisagem de cortar a respiração quisemos sensibilizar a população para a importância da preservação das árvores, quer ao nível do equilíbrio ambiental e ecológico, como da própria qualidade de vida dos cidadãos“.

fotos:FSJF

Avisos e Liturgia do IV Domingo da Quaresma – ano A

No itinerário da Quaresma, este Domingo é chamado o “Domingo da Alegria” e também o “Domingo da Iluminação”, porque se dá ênfase à imagem da luz. Na 1ª leitura, Deus ilumina o profeta no momento de ungir aquele que foi escolhido para rei. No Evangelho, com o cego de nascença, entramos numa catequese onde Jesus ensina como brota a fé no homem; podemos pensar que acreditamos, mas podemos estar cegos. O que ilumina não é a sabedoria, mas Jesus e com Ele podemos ser luz para o mundo (2ª leitura).

Samuel era profeta e tinha a missão de procurar aquele que tinha de ungir como rei. Poderia pensar que já tinha o critério formado para escolher o mais adequado. Porém, vemos que todos os critérios de escolha de Deus estão longe de um olhar humano que procura, acima de tudo, a eficiência. Na sociedade, os critérios de selecção de pessoal são muito diferentes dos de Deus. É preciso purificar o olhar, ou seja, aprender a olhar as coisas como Deus. David não é o mais forte nem com mais experiência de vida, mas aquele que, apesar das suas fraquezas, se deixa conduzir pelo Espírito de Deus. Mas também Samuel deixa conduzir-se por Deus: a escuta da Palavra é fundamental, deixando de lado a intuição pessoal. O salmo, “O Senhor é meu pastor”, convida-nos a deixarmo-nos conduzir. “Conduz-me às águas…ele me guia por sendas direitas”.

Como no Domingo passado, é Jesus que toma a iniciativa, porque quer revelar o poder de Deus. O cego não pedia nada, mas cai sobre ele o peso da culpa. Não precisamos de gastar energias a procurar as causas dos que não vêem, dos que não acreditam. Para Jesus, o mais importante é a situação do cego de nascença e ser luz para ele. “É preciso trabalhar, enquanto é dia, nas obras d’Aquele que Me enviou”. É de salientar alguns aspectos do texto para vermos o caminho de fé do cego. Ele obedece (“Vai lavar-te”), reconhece que era cego (descrente), e diz que foi Jesus que lhe abriu os olhos. Este homem, que começou a ver (a acreditar) sabe reconhecer Jesus “como um profeta”. Apesar de alguns tentarem dizer-lhe que Jesus é um pecador, ele responde: “eu era cego e agora vejo”. “Sabemos que Deus não escuta os pecadores…se Ele não viesse de Deus, nada podia fazer”. A sua fé tem consequências: é excluído. Aqueles que acreditam sentem, tantas vezes, o vazio social! O momento culminante desta catequese é a pergunta de Jesus: “Acreditas no Filho do homem? Ele prostrou-se e exclamou: Eu creio, Senhor”: uma adesão plena a Jesus em postura de adoração, cheia de gratidão e de reconhecimento.

Se na 1ª leitura Samuel aprendia a ver a realidade como Deus a vê, no evangelho vemos o processo através do qual quem está nas trevas, deixando-se conduzir por Deus, verá a sua vida interior iluminada. A Carta Efésios desafia-nos. Não basta somente ser iluminado pela fé, mas também que o nosso testemunho seja farol de “bondade, justiça e verdade” para as trevas dos outros. O cego de nascença é um verdadeiro discípulo que não se deixa manipular nem desanima perante as perseguições. A fé em Cristo é procurar em tudo agradar ao Senhor. Deixemos cair as nossas seguranças pessoais, para que Jesus seja verdadeiramente o nosso Pastor.

 

19-03-2023

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LEITURA ESPIRITUAL

«Ele foi, lavou-se e ficou a ver»

 

Deus todo-poderoso, Benfeitor, Criador do Universo, escuta os meus gemidos, pois corro perigo. Liberta-me do medo e da angústia; liberta-me com a tua força poderosa, Tu, que tudo podes. Senhor Cristo, rasga as malhas desta rede que me envolve com a espada da tua cruz vitoriosa, que é a arma da vida. Por todos os lados esta rede me envolve, me aprisiona e me tem cativo, para me fazer perecer; conduz ao repouso os meus cambaleantes e oblíquos passos.

Cura a febre que me sufoca o coração. Perante Ti sou culpado, liberta-me da inquietação, que é fruto da invenção diabólica, faz desaparecer a escuridão da minha alma angustiada. Renova-me na alma a imagem de luz da glória do teu nome, grande e poderoso. Intensifica o brilho da tua graça na beleza do meu rosto e na efígie dos olhos do meu espírito, a mim, que do barro nasci (Gn 2,7).

Corrige em mim, refaz, com maior fidelidade, a imagem que reflecte a tua (Gn 1,26). Com a tua pureza luminosa faz desaparecer as minhas trevas, a mim, que sou pecador. Inunda a minha alma com a tua luz divina, viva, eterna, celeste, para que em mim se torne maior a semelhança com o Deus Trinitário. Só Tu, ó Cristo, és bendito com o Pai para louvor do teu Espírito Santo pelos séculos dos séculos. Ámen. (São Gregório de Narek, c. 944-c. 1010), monge, poeta arménio, Livro de orações, n. 40).

 

 

AF Viseu- Resultados da Fase de Manutenção- 6ªjornada Campeonato da Divisão Honra

Resultados:

Grupo A

CA Molelos – SC Paivense-1-1
GDC Roriz – Carvalhais Fc-0-3
AD Sátão –  Canas Senhorim-1-0
Lidera: Paivense- 33pts
Grupo B
GD Santacombadense –  CR Ferreira Aves-3-6
AD Piães – Os Vouzelenses-1-1
Lusitano Fc Vildemoinhos – Moimenta da Beira-1-1
Lidera:CR Ferreira de Aves- 32pts

Rodrigo Pereira (Ac.Viseu) convocado na Seleção Nacional Sub-20

A Seleção Nacional Sub-20 realiza, entre os dias 20 e 29 de março, mais um estágio de preparação, que se divide entre Portugal e Chéquia.

A Equipa das Quinas tem encontro marcado com a congénere da Roménia, em Mafra, dia 23 de março, viajando depois para a Chéquia, a 26 de março, onde defrontará o país anfitrião a 28 do mesmo mês.

Para este estágio, o Treinador Nacional Bino convocou 22 atletas. Eis a lista de convocados:

ACADÉMICO VISEU FC, FUTEBOL SAD : Rodrigo Pereira

BOAVISTA F.C., FUTEBOL SAD : Martim Tavares

CF CANELAS 2010: Gustavo Mendonça

FC AUGSBURG: Renato Veiga

FC PAÇOS FERREIRA, SDUQ: Matchoi Djaló

FUTEBOL CLUBE PORTO, FUTEBOL SAD : Vasco Sousa

PARIS ST GERMAIN FC: Louis Nascimento

SC BRAGA SAD: João Carvalho; Rodrigo Gomes

SL BENFICA, SAD : Guilherme Montóia; João Tomé; José Muller; José Precatado; Pedro Santos

SPORTING CP, SAD : Diogo Abreu; Diogo Cabral; Flávio Nazinho; Gilberto Batista

VITÓRIA FC, SAD : Daniel Carvalho

VITÓRIA SC, SAD: Alberto Baio; Gabriel Rodrigues; Goncalo Nogueira

Mangualde na direção da Secção de Municípios com Energias Renováveis

Teve lugar a reunião da Secção de Municípios com Energias Renováveis da Associação Nacional de Municípios Portugueses, em sessão plenária, na sede da Associação, em Coimbra, e elegeu a sua Mesa, onde  o Município de Mangualde passa a integrar a Direção desta Secção.

Nessa reunião, a Mesa tomou posse e deu, de imediato, início aos trabalhos, analisando as compensações territoriais devidas aos municípios pela exploração de recursos naturais, o regime excecional de implementação de projetos e iniciativas de produção e armazenamento de energia e fontes renováveis, bem como o regime fiscal da derrama associado à exploração de recursos naturais.

Secção de Municípios com Energias Renováveis

Esta Secção de Municípios com Energias Renováveis sucedeu à Secção de Municípios com Barragens, tendo alargado o seu âmbito temático, passando a incluir matérias que vão para além da instalação de barragens nos territórios municipais.

Aldeias Históricas de Portugal querem ser primeiro destino turístico carbono neutro do país

Nesta  sexta-feira, dia 17 de março, na Aldeia Histórica de Idanha-a-Velha, a Aldeias Históricas de Portugal – Associação de Desenvolvimento Turístico (AHP-ADT) assina, em parceria com a ADENE – Agência para a Energia, a E-REDES e Greenvolt, um acordo com vista à neutralidade carbónica. Um projeto que surge no seguimento do compromisso da Rede com a sustentabilidade.

Guardam as raízes da nossa História e algumas terão sido mesmo o berço dos primeiros povos da Península Ibérica. Por isso mesmo, preservar as 12 Aldeias Históricas de Portugal e torná-las mais sustentáveis, garantindo o seu futuro, é uma das prioridades da Rede. Explica-se assim o novo projeto “Rumo à Neutralidade Carbónica”, que será formalizado na próxima sexta-feira, dia 17 de março, na Aldeia Histórica de Idanha-a-Velha. Um evento onde serão esclarecidos todos os passos necessários para tornar as Aldeias Históricas de Portugal um destino turístico carbono neutro – o primeiro, em rede, do nosso país!

O desafio passa por compatibilizar as mudanças associadas à descarbonização com a manutenção da identidade patrimonial e as peculiaridades de cada Aldeia Histórica. Assim, esta é uma transição que exige capacidade de atuação transversal. Trata-se de um processo colaborativo, no espírito da circularidade, transição energética e neutralidade carbónica como ato de responsabilidade, para o qual a Rede de Aldeias Históricas de Portugal conta com toda a sua rede de parceiros atual e futura, cujo espírito de missão se enquadre nesta ambiciosa abordagem que procura elevar as Aldeias Históricas de Portugal ao estatuto de um destino sustentável.

Em linha com os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e com o Pacto Ecológico Europeu (Green Deal), este é um passo decisivo para o objetivo de tornar uma Rede de Aldeias na primeira, a nível europeu, a beneficiar de uma posição de eficiente nos domínios hídrico e energético, assente na visão estratégica: “Aldeias Históricas de Portugal: uma rede urbana sustentável e pioneira no seu contributo para o crescimento verde dos territórios de baixa densidade”.

De recordar que as eficiências energéticas e hídricas integram o Plano de Ação para a Agenda Climática e Energia Local, tratado no âmbito do Programa Pacto de Autarcas, no qual a AHP-ADT, na qualidade de promotora, e os municípios, enquanto signatários, assumiram a redução de 45% de CO2 até 2030 – um compromisso que exige corresponsabilidade, tenacidade e um trabalho coletivo. De facto, a transformação implícita rumo à sustentabilidade em pleno requer, também, o zelo pela preservação da identidade patrimonial das Aldeias Históricas de Portugal. Esta é uma equação difícil, mas fazível, e de forma cabal, graças à rede de parceiros que veementemente colocam à disposição deste projeto os seus recursos e o seu capital de conhecimento e experiência.

O projeto “Rumo à neutralidade carbónica” demonstra assim, mais uma vez, o compromisso das Aldeias Históricas de Portugal com a sustentabilidade.

Aprovadas duas medidas de apoio extraordinário à habitação

Foram aprovado em Conselho de Ministros aprovou duas medidas de apoio extraordinário à habitação: «Apoio à renda» e apoio à subida acelerada do crédito à habitação consubstanciado na «Bonificação de juros».

O Primeiro-Ministro, António Costa, explicou que embora a discussão pública do conjunto de medidas no âmbito do programa Mais Habitação tenha sido prolongada, a pedido de várias entidades, «não havia razão para adiar a adoção de medidas de natureza extraordinária e de duração temporária para apoiar o rendimento das famílias portuguesas, num momento particularmente crítico, em que a inflação e a subida das taxas de juros estão atingir os seus rendimentos». Ler Mais »

Artigo de Sandra Correia—Vale a pena pensar nisto?

Caros leitores, hoje, prevejo que vão desistir à quarta linha, mas se forem pais, não desistam… vão ler um artigo, superinteressante, provavelmente sobre um tema que pouco ouviram falar, na teoria e até na prática.

A avaliação dos vossos educandos.

Em julho de 2018, foi publicado um decreto-lei de suma importância para o processo de avaliação dos alunos, o Decreto-leiº 55/2018, onde o Governo assumia como prioridade a concretização de uma política educativa centrada nas pessoas que garantisse a igualdade de acesso à escola pública, promovendo o sucesso educativo e, por essa via, a igualdade de oportunidades. Assim, considerou fundamental que as principais decisões a nível curricular e pedagógico fossem tomadas pelas escolas e pelos professores. Foram, desta forma desafiadas as escolas, para, em diálogo com os alunos, as famílias e com a comunidade, poderem, por exemplo, dispor de maior flexibilidade na gestão curricular, com vista à dinamização de trabalho interdisciplinar, de modo a aprofundar, reforçar e enriquecer as Aprendizagens Essenciais; implementar a componente de Cidadania e Desenvolvimento, enquanto área de trabalho presente nas diferentes ofertas educativas e formativas, com vista ao exercício da cidadania ativa, de participação democrática, em contextos interculturais de partilha e colaboração e de confronto de ideias sobre matérias da atualidade; Fomentar nos alunos o desenvolvimento de competências de pesquisa, avaliação, reflexão, mobilização crítica e autónoma de informação, com vista à resolução de problemas e ao reforço da sua autoestima e bem-estar; apostar na dinamização do trabalho de projeto e no desenvolvimento de experiências de comunicação e expressão nas modalidades oral, escrita, visual e multimodal, valorizando o papel dos alunos enquanto autores, proporcionando-lhes situações de aprendizagens significativas ou reforçar as dinâmicas de avaliação das aprendizagens centrando-as na diversidade de instrumentos que permitem um maior conhecimento da eficácia do trabalho realizado e um acompanhamento ao primeiro sinal de dificuldade nas aprendizagens dos alunos.

Este diploma, em início de férias escolares, entrou em vigor, no dia seguinte à sua publicação.

Mais tarde, em agosto, a Portaria 223-A/2018, de 3 de agosto, para o Ensino Básico veio revolucionar os critérios de avaliação que passaram a ser definidos em função do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, das Aprendizagens Essenciais e dos demais documentos curriculares, de acordo com as opções tomadas ao nível da consolidação, aprofundamento e enriquecimento das Aprendizagens Essenciais. Nos critérios de avaliação deve ser enunciado um perfil de aprendizagens específicas para cada ano ou ciclo de escolaridade, integrando descritores de desempenho, em consonância com as Aprendizagens Essenciais e as áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. Os critérios de avaliação devem traduzir a importância relativa que cada um dos domínios e temas assume nas Aprendizagens Essenciais, designadamente no que respeita à valorização da competência da oralidade e à dimensão prática e ou experimental das aprendizagens a desenvolver. (retirado da lei).

Estavam os professores, os pais, os alunos e toda a comunidade “na praia”, digo eu. Este documento também entrou em vigor, no dia seguinte à sua publicação.

No regresso, em setembro, muito havia a fazer, para os professores de todas as disciplinas.

Ora, vou simplificar o discurso, até àquela data, a avaliação era quantificada numa percentagem. Todos, no final do período, aguardavam essa percentagem para saberem o nível que iriam ter. Por exemplo, um 75% daria um nível 4. Com a nova lei, a realidade foi bem diferente, trouxe mudanças drásticas.

A partir do documento “Aprendizagens Essenciais”, que determina o que os alunos devem ser capazes de fazer, (identificar, reconhecer, sintetizar, caracterizar dentro dos domínios, etc), os professores nos seus grupos disciplinares tiveram o trabalho árduo de definir a avaliação formativa por domínios da sua disciplina. Por exemplo, eu sou professora de Português, todas as minhas atividades centram-se nos domínios da Oralidade (compreensão e expressão), da Gramática, da Leitura e da Educação literária e da Escrita. E a avaliação? A avaliação passa a ser um processo e não um produto. É realizada na sala de aula, centrada em cada aluno.

Para cada domínio são definidas rúbricas descritivas que permitem ao docente de definir o que o aluno é ou não capaz de fazer.

Imaginem este caos, em 2018/2019…. Obviamente raras foram as escolas que cumpriram este desafio. Muitos professores recorreram às ações de formação para aprender e saber aplicar e muitas escolas proporcionaram formação aos seus docentes, os restantes foram como, sempre, autodidáticos, 2019/2020, surge o Covid, a era pandémica, até 2020/2021. Só nesta altura, é que começaram as escolas a debruçar-se sobre o assunto.

Tive a sorte, este ano, de ficar numa escola que aplica este processo, desde o ano passado, com todas as dificuldades e constrangimentos que dele emanam. No entanto, considero depois de um semestre, que esta avaliação permite ao aluno a centrar-se em si próprio, em descobrir as suas dificuldades e onde é melhor.

Vou calar-me sobre escolas e professores e dirigir-me a vós, pais e encarregados de educação, uma mudança tão radical deveria ter sido e deve ainda ser explicada e esclarecida pela tutela, pelas escolas aos pais. “O meu filho fazia dois testes, e agora? São testes a toda a hora!” Quantas vezes, já ouvi isto. Já me questionaram “Professora, como consegue atribuir o nível, no final do semestre?” E expliquei.

Ainda há quem diga que os professores não se dedicam uma vida inteira a sucessivas mudanças e constantes inovações.

Vale a pena pensar, nisto?