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Comprar casa e colocá-la a arrendar rendeu 6,9% no último trimestre de 2024

A rentabilidade bruta da compra de uma casa em Portugal para colocá-la no mercado de arrendamento foi de 6,9% no último trimestre de 2024, uns 0,4 pontos percentuais (p.p) inferior à calculada para o mesmo período de 2023 (7,3%), segundo os dados do idealista. Hoje, a rentabilidade na habitação é superior em 1,4 p.p em relação à observada no quarto trimestre de 2021, de 5,5%.

Analisando por capitais de distrito, é em Castelo Branco onde é mais rentável a compra de uma casa para investimento, sendo o seu retorno na ordem dos 9,4%. Seguem-se as cidades Santarém (7,5%), Coimbra (6,5%), Braga (5,9%), Setúbal (5,9%), Évora (5,9%), Leiria (5,9%), Porto (5,7%), Viseu (5,5%) e Faro (5,4%).

A rentabilidade habitacional mais baixa é obtida pelos proprietários das casas arrendadas em Lisboa (4,6%), Funchal (5,2%) e Viana do Castelo (5,2%)

Rentabilidade de escritórios, lojas e garagens

Este estudo permitiu ainda analisar a rentabilidade de outros produtos imobiliários a nível nacional. Os escritórios permitem uma rentabilidade de 9%, as lojas de 8,4% e as garagens de 5,2%.

Para a realização deste estudo, o idealista dividiu o preço de venda pelo custo de arrendamento solicitado pelos proprietários nos diferentes mercados no quarto trimestre de 2024. O resultado obtido é a percentagem bruta da rentabilidade que proporciona o arrendamento de uma casa ao seu proprietário. Estes dados permitem a análise do estado atual do mercado e são um ponto de partida básico para todos os investidores que pretendam comprar ativos imobiliários para obter rendimento.

Formação – Celoricense Matias Marcelino vai ser jogador do SL Benfica

Cada vez mais a formação nos clubes deve ser uma prioridade e assim foi mais um atleta que vai integrar o plantel de um dos grandes do futebol português. Falamos de Matias Marcelino, um jovem jogador do SC Celoricense, que após mais um treino integrado na equipa do Centro de Formação e Treino do SLB em Viseu, o futuro deste talentoso jogador foi definido.

Assim o clube da Luz  anunciou, que Matias Marcelino fará parte do plantel na próxima temporada 2025/2026 na equipa de Sub-10.

Mais uma jovem promessa que vai tentar mostrar o seu talento a nível nacional.

Foto:SC Celoricense

Idealista-Rendas das casas em Portugal aumentam 4,7% em 2024

Os preços das casas para arrendar em Portugal aumentaram 4,7% em dezembro de 2024 face ao mesmo mês no ano anterior. Segundo o índice de preços do idealista, arrendar casa tinha um custo de 16,2 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de dezembro de 2024, tendo em conta o valor mediano. Já em relação à variação trimestral, as rendas das casas mantiveram-se estáveis (-0,3%).

Cidades capitais de distrito

O preço das casas para arrendar subiu em 2024 em Faro (13,9%), Santarém (13,6%), Braga (13,3%), Viana do Castelo (12,6%), Setúbal (8,3%), Coimbra (7,2%), Funchal (5,2%), Castelo Branco (5%), Viseu (4,9%), Porto (4,7%) e Lisboa (4,1%). Já em Évora (0,4%), o valor do arrendamento estabilizou. Por outro lado, o preço das casas desceu em Aveiro (-1,6%) e Leiria (-1,4%), sendo as únicas capitais de distrito onde as rendas ficaram mais baratas.

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 21,8 euros/m2. Porto (17,7 euros/m2) e Funchal (15,3 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (14,1 euros/m2), Setúbal (12,6 euros/m2), Évora (11,6 euros/m2), Coimbra (11,4 euros/m2), Aveiro (11,2 euros/m2), Braga (9,8 euros/m2), Viana do Castelo (8,5 euros/m2) e Santarém (8,4 euros/m2). Já as cidades mais económicas são Castelo Branco (7 euros/m2), Viseu (7,3 euros/m2) e Leiria (8 euros/m2).

Distritos/Ilhas

Dos 18 distritos e ilhas analisadas, os preços nos últimos 12 meses apenas desceram em Viseu (-0,7%) e Castelo Branco (-2,8%). Por outro lado, os preços subiram em Vila Real (21,4%), Beja (12,5%), ilha da Madeira (12,2%), Portalegre (12%), Santarém (11,3%), Braga (10,9%), Faro (7,7%), Setúbal (7,2%), ilha de São Miguel (6,7%), Coimbra (6,3%), Évora (5,6%), Lisboa (4,5%), Porto (3,7%), Aveiro (3,5%), Leiria (3,4%) e Viana do Castelo (2,8%).

De referir que o ranking dos distritos mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (20 euros/m2), seguido pelo Porto (15,7 euros/m2), ilha da Madeira (15,2 euros/m2), Faro (14,3 euros/m2), Setúbal (13,4 euros/m2), Évora (10,9 euros/m2), Coimbra (10,4 euros/m2), Beja (10,2 euros/m2), ilha de São Miguel (9,7 euros/m2), Aveiro (9,6 euros/m2), Leiria (9,6 euros/m2), Braga (9,5 euros/m2), Viana do Castelo (8,4 euros/m2) e Santarém (8,2 euros/m2). Já as casas para arrendar com preços mais económicos encontram-se em Portalegre (6,9 euros/m2), Castelo Branco (7,3 euros/m2), Viseu (7,3 euros/m2) e Vila Real (7,5 euros/m2).

 

Regiões

Em 2024, os preços das casas para arrendar subiram em todas as regiões do país. A liderar as subidas encontra-se a Região Autónoma da Madeira (11,1%), seguida pelo Alentejo (8,6%), Algarve (7,7%), Área Metropolitana de Lisboa (5%), Centro (4,4%), Norte (4,2%) e Região Autónoma dos Açores (2,9%).

 

A Grande Lisboa, com 19,3 euros/m2, continua a ser a região mais cara, seguida pela Região Autónoma da Madeira (15,1 euros/m2), Norte (14,3 euros/m2) e Algarve (14,3 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se a Região Autónoma dos Açores (9,2 euros/m2), Centro (9,4 euros/m2) e o Alentejo (10,5 euros/m2) que são as regiões mais baratas.

 

Foto:DR

BOM ANO 2025!

Desejamos para todos anunciantes, assinantes, leitores e comunidade em geral um bom 2025….

GNR-Operação “Natal e Ano Novo 2024/2025” já iniciou

A Guarda Nacional Republicana (GNR) iniciou , nesta quarta-feira, dia 18 de dezembro, a Operação “Natal e Ano Novo 2024/2025”, que se prolongará até ao dia 2 de janeiro de 2025. Esta operação tem como objetivo reforçar o sentimento de segurança dos cidadãos, através de ações de prevenção (proximidade) e de patrulhamento, nos locais de maior afluência de pessoas, com foco na Operação “Comércio Seguro”. Paralelamente, serão realizadas ações de fiscalização e de segurança rodoviária, nos períodos de esforço do Natal e Ano Novo, nas vias com maior fluxo de trânsito, de forma a garantir que as festividades e as deslocações decorram em segurança, em todo o território nacional.

No âmbito da operação, a Guarda vai orientar o patrulhamento para os locais de festividades e de concentração de pessoas, zonas residenciais, de diversão, comerciais e industriais, com o objetivo de garantir a segurança e tranquilidade públicas, prevenir as infrações, dissuadir e combater a criminalidade, incluindo o patrulhamento rodoviário nas vias mais críticas, para garantir elevados níveis de segurança pública.

O combate à criminalidade e à sinistralidade rodoviária constitui-se como uma prioridade estratégica para a Guarda, sendo que para isso nesta Operação serão empenhadas várias valências da Guarda, numa ótica de complementaridade e de sinergia de várias ações de patrulhamento, sensibilização e fiscalização, de forma flexível, orientando o esforço de forma a contribuir para a diminuição da criminalidade em geral e da sinistralidade rodoviária, para garantir a fluidez do tráfego e para o promover o apoio dos utentes nas vias.

Sobretudo nos períodos de Natal e Ano Novo, e à semelhança de anos anteriores, é expetável um aumento do movimento de pessoas em todo o Território Nacional, o que se reflete num grande aumento do tráfego rodoviário, e consequentemente, no incremento de práticas associadas a comportamentos de risco e excessos por parte de alguns condutores.

 

Assim, na Operação Natal e Ano Novo 2024/2025, a Guarda Nacional Republicana pretende cumprir dois grandes objetivos:

A diminuição da criminalidade geral, com ênfase na prevenção de ilícitos criminais, através de ações de sensibilização e patrulhamento e o reforço do policiamento de proximidade junto das pessoas mais vulneráveis;
A diminuição da sinistralidade rodoviária, através de ações de fiscalização orientadas para os locais de maior fluxo rodoviário, especialmente nos períodos do Natal e do Ano Novo.

 

Numa primeira fase, de prevenção e sensibilização, antes das festividades do Natal e do Ano Novo, a Guarda aconselha:

Quando se ausentarem das suas casas, por vários dias, informar a autoridade policial da sua zona de residência, para que se consiga orientar o patrulhamento para estes locais;
Se tiver instalado um sistema de alarme em casa ou no estabelecimento, verificar se está devidamente ligado antes de sair;
Evite o crime de oportunidade, não deixando portas e janelas abertas;
Não deixar indícios ou sinais na porta, nas janelas ou na caixa de correio que indiquem a sua ausência.

 

Numa segunda fase, nomeadamente no período do Natal (entre o dia 20 de dezembro e o dia 26 de dezembro de 2024), que corresponde ao período de maior afluência e concentração de cidadãos, o patrulhamento será dirigido para a prevenção, fiscalização, apoio, aconselhamento e segurança de todos os cidadãos.

 

Numa terceira fase, durante o período de Ano Novo (entre o 27 de dezembro e 2 de janeiro de 2025), intensifica-se a necessidade de patrulhamento em locais de festividades e concentração de pessoas, zonas residenciais, de diversão, comerciais e industriais, com o objetivo de garantir a segurança e tranquilidade pública.

 

A Guarda estará ainda, particularmente, atenta aos comportamentos de risco dos condutores, nomeadamente o excesso de velocidade, a condução sob o efeito do álcool, as manobras perigosas, a correta sinalização e execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem, a utilização indevida do telemóvel, à circulação correta na via mais à direita em autoestradas e itinerários principais e complementares, bem como à incorreta ou à não utilização do cinto de segurança e/ou dos sistemas de retenção para crianças.

 

Para que os condutores possam usufruir de uma época festiva em segurança, a Guarda aconselha que:

Efetue um planeamento cuidado das viagens, evitando os períodos do dia onde se prevê maior intensidade de tráfego;
Descanse convenientemente antes de efetuar a viagem e, pelo menos de 2 em 2 horas, ou sempre que exista necessidade, efetuar curtas paragens;
Adeque a velocidade às condições meteorológicas, ao estado da via e ao volume de tráfego rodoviário;
Evite manobras que possam resultar em embaraço para o trânsito ou que, de alguma forma, possam originar acidentes;
Adote uma condução atenta, cautelosa e defensiva, contribuindo para a redução dos índices de sinistralidade rodoviária.

 

O objetivo da Guarda é que esta quadra natalícia e a entrada no novo ano, sejam períodos caracterizados pela união de familiares e amigos, em Segurança.

 

Idealista-Comprar casa ficou 10% mais caro num ano

Os preços das casas em Portugal subiram 10% em novembro face ao mesmo mês do ano anterior. Segundo o índice de preços do idealista, comprar casa tinha um custo de 2.783 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de novembro deste ano, tendo em conta o valor mediano. Já em relação à variação trimestral, os preços das casas em Portugal subiram 2,3%.

Cidades capitais de distrito

Os preços das casas no último ano subiram em 20 capitais de distrito, com Vila Real (19,5%), Ponta Delgada (18,2%) e Leiria (17%) liderarem a lista. Seguem-se Évora (15,1%), Coimbra (13,3%), Santarém (13,3%), Setúbal (12,1%), Funchal (11%), Braga (10,3%), Faro (10%), Viseu (9,9%), Beja (8,9%), Bragança (8,4%), Porto (7,8%), Portalegre (5,7%), Guarda (5,4%), Castelo Branco (5%), Lisboa (4,8%), Viana do Castelo (2%) e Aveiro (0,7%).

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa: 5.685 euros/m2. Porto (3.692 euros/m2) e Funchal (3.505 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (3.204 euros/m2), Setúbal (2.528 euros/m2), Aveiro (2.503 euros/m2), Évora (2.336 euros/m2), Ponta Delgada (2.136 euros/m2), Coimbra (2.064 euros/m2), Braga (1.962 euros/m2), Viana do Castelo (1.856 euros/m2), Leiria (1.610 euros/m2), Viseu (1.564 euros/m2) e Vila Real (1.365 euros/m2).

Já as cidades mais económicas são Portalegre (825 euros/m2), Guarda (848 euros/m2), Castelo Branco (900 euros/m2), Bragança (1.029 euros/m2), Beja (1.043 euros/m2) e Santarém (1.335 euros/m2).

Distritos/ilhas

Analisando por distritos e ilhas, as maiores subidas de preços tiveram lugar na ilha de Porto Santo (18,4%), ilha de São Miguel (18%), Porto (15,3%) e ilha Terceira (15,2%).

Seguem-se Portalegre (13,9%), ilha da Madeira (13,5%), Beja (13,2%), Santarém (11,2%), Braga (11,2%), Leiria (10,4%), Faro (9,7%), Vila Real (9,7%), Lisboa (9,4%), Évora (8,9%), Coimbra (8,4%), Setúbal (7,7%), Bragança (6,7%), Aveiro (5,9%), Viseu (4,2%), Viana do Castelo (3,7%), Guarda (2,8%), ilha do Pico (1,6%) e ilha do Faial (0,7%). Já em Castelo Branco (0,5%), os preços estabilizaram nesse período. Por outro lado, os preços desceram na ilha de Santa Maria (-28,6%) e São Jorge (-6,2%)

De referir que o ranking dos distritos mais caros para comprar casa é liderado por Lisboa (4.225 euros/m2), seguido por Faro (3.528 euros/m2), ilha da Madeira (3.233 euros/m2), Porto (2.867 euros/m2), Setúbal (2.654 euros/m2), ilha de Porto Santo (2.564 euros/m2), ilha de São Miguel (1.893 euros/m2), Aveiro (1.760 euros/m2), Leiria (1.710 euros/m2), Braga (1.685 euros/m2), Coimbra (1.494 euros/m2), Viana do Castelo (1.461 euros/m2), Évora (1.415 euros/m2), ilha do Pico (1.386 euros/m2), ilha de Santa Maria (1.343 euros/m2), ilha do Faial (1.319 euros/m2), ilha Terceira (1.317 euros/m2), Santarém (1.255 euros/m2) e ilha de São Jorge (1.242 euros/m2).

Os preços mais económicos encontram-se na Guarda (708 euros/m2), Portalegre (798 euros/m2), Castelo Branco (866 euros/m2), Bragança (922 euros/m2), Vila Real (1.041 euros/m2), Viseu (1.118 euros/m2) e Beja (1.208 euros/m2).

Regiões

Nos últimos 12 meses, os preços das casas à venda aumentaram em todas as regiões do país. A liderar as subidas, encontra-se o Norte (15,2%) seguido pela Região Autónoma da Madeira (13,6%), Região Autónoma dos Açores (11,8%), Algarve (9,7%), Área Metropolitana de Lisboa (9,5%), Centro (8,3%) e Alentejo (7,7%).

A Grande Lisboa, com 3.848 euros/m2, continua a ser a região mais cara para adquirir habitação, seguida pelo Algarve (3.528 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (3.223 euros/m2) e Norte (2.399 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (1.511 euros/m2), a Região Autónoma dos Açores (1.611 euros/m2) e o Alentejo (1.648 euros/m2) que são as regiões mais baratas para comprar casa.

Índice de preços imobiliários do idealista

Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados ​​os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.

Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.

Foto:DR

Centro de Portugal brilhou na 36.ª edição dos World Tourism Film Awards

O Centro de Portugal brilhou na 36.ª edição dos World Tourism Film Awards, que decorreram ontem à noite, em Valência, Espanha. Três filmes promocionais da região destacaram-se entre os melhores do mundo, consolidando o estatuto do Centro de Portugal como uma referência também no panorama global de filmes de turismo.

Os prémios, organizados pelo CIFFT – Comité Internacional de Festivais de Filmes de Turismo, distinguem os filmes turísticos mais premiados ao longo do ano, num circuito que abrange 10 festivais em diferentes países, incluindo o Festival ART&TUR, realizado no Centro de Portugal.

“Vou Só 3 Dias” entre os melhores

O filme promocional “Vou Só 3 Dias”, da Turismo Centro de Portugal, foi um dos vencedores da noite, ao conquistar o 4.º lugar na categoria “Regiões”. O prémio foi recebido por Mariana Calaça Baptista, diretora geral da Centro de Portugal Film Commission, que partilhou uma mensagem de Raul Almeida, presidente da Turismo Centro de Portugal.

“Este é um filme que aborda, de uma forma única e especial, a diversidade e a riqueza do Centro de Portugal. Assente na lógica de promoção do ‘menos é mais’, daquilo que nos diferencia e nos distingue, das nossas singularidades, tem na sustentabilidade o seu vetor central”, sublinhou Raul Almeida na mensagem. Ler Mais »

DEI Summit: 700 pessoas inscritas e mais de 45 oradores refletiram sobre diversidade, equidade e inclusão nos setores público e privado

A DEI Summit – a 1.ª Grande Conferência Nacional para a Diversidade, Equidade e Inclusão, organizada pela Associação Portuguesa para a Diversidade e Inclusão (APPDI), em conjunto com o Grupo Ageas Portugal, juntou mais de 45 pessoas oradoras e 700 pessoas inscritas em dois dias de reflexão muito participada.

A iniciativa, que decorreu esta semana no Iscte – Instituto Universitário de Lisboa, teve o propósito de contribuir para a promoção da literacia para os Direitos Humanos, reconhecendo a importância da criação de um espaço de partilha e de aprendizagem coletiva, bem como potenciar o lugar de fala para as vozes mais ativas em mudanças sociais positivas em Portugal.

As 16 horas de reflexão que incluíram intervenções de decisores políticos, dirigentes da administração pública, representantes da academia, setor empresarial, jornalistas e sociedade civil, vão ser agora materializadas num relatório de boas práticas e recomendações para organizações públicas e privadas, designadamente empresas e administração pública.

Os painéis de discussão que abordaram, entre outros temas, a integração no mercado de trabalho; práticas organizacionais inclusivas; o pilar social e o impacto das políticas públicas no combate às desigualdades históricas e sociais; bem como a importância dos meios de comunicação tradicionais e do digital, permitiram recolher as seguintes conclusões preliminares:

Os Direitos Humanos não podem ser vistos como um dado adquirido e a promoção da diversidade tem de ser um trabalho coletivo e não apenas de uma minoria.
Nem todas as pessoas têm a mesma oportunidade para participar. É preciso promover lugares de fala e de partilha para grupos e minorias discriminadas.
As mudanças não se fazem só por decreto. É necessário aproximar as leis das pessoas.
A realidade de cada pessoa é distinta e, por isso, é importante trabalhar com foco nas dimensões da interseccionalidade.
É urgente criar ambientes seguros para progredir da inclusão ao sentido de pertença.
É importante que as organizações continuem a apostar na importância de formação em Diversidade, Equidade e Inclusão, bem como na revisão de procedimentos de Recursos Humanos.
As lideranças das organizações têm de estar comprometidas na criação de espaços seguros e no reconhecimento do valor acrescentado da diversidade, equidade e inclusão.
Na esfera da comunicação social, é crucial identificar os enviesamentos inconscientes e mitigá-los, bem como contrariar a resistência e o backlash do modo como os temas DEI são, por vezes, tratados.

As políticas públicas para a diversidade, equidade e inclusão têm de ser comunicadas e divulgadas de forma que a sociedade em geral as reconheça no dia a dia e em todas as áreas de intervenção.
É necessário concretizar de forma mais evidente a articulação entre Estado, empresas, setor social e sociedade civil nos temas da diversidade, equidade e inclusão.

Para Paula Carneiro, Presidente da APPDI, a DEI Summit “evidenciou que é preciso sempre muita vontade e, acima de tudo, compreender que trabalhar a diversidade, equidade e inclusão é um imperativo ético e moral. As organizações só têm de pensar se querem ser líderes ou serem lideradas por outros exemplos. Acreditamos que liderar pelo exemplo é bem melhor. A diversidade é também um fator distintivo nas vantagens económicas e de competitividade nas empresas e organizações.”

Para Luís Menezes, CEO do Grupo Ageas Portugal, “com esta 1.ª Conferência Nacional para a Diversidade, Equidade e Inclusão cumprimos o objetivo de envolver empresas e organizações do tecido empresarial, dirigentes da administração pública, académicos e representantes de associações na partilha de desafios e boas práticas. A consciencialização e mudança de mentalidades leva-se também através das organizações que estiveram aqui presentes com recomendações de como é que podem abordar estes temas dentro das práticas das organizações.”

O balanço positivo da primeira edição da DEI Summit quer a nível de audiência, mas essencialmente a nível dos contributos recolhidos para o desenvolvimento destas áreas, confirmou a motivação da Associação Portuguesa para a Diversidade e Inclusão (APPDI) e Grupo Ageas Portugal em almejar que esta conferência fosse uma ferramenta útil de netwoking e literacia.

Foto:DR

Especialista destaca o papel da música na aquisição de idiomas

A música sempre foi uma forma de expressão cultural e emocional, sendo que estudos recentes indicam que desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da linguagem. Julie Tice, Diretora Pedagógica no British Council em Portugal, destaca a ligação entre a música e a aprendizagem da língua inglesa, revelando a forma como a música, as rimas, e ritmos podem facilitar a aquisição de vocabulário e as estruturas gramaticais.

“A música proporciona um contexto rico e memorável que ajuda a vocalizar palavras e frases. As letras das canções apresentam novas palavras num formato repetitivo e cativante, o que é especialmente útil para aprender a língua em estágios iniciais.” Refere Julie Tice.

Além disso, a melodia e o ritmo das músicas ajudam a melhorar a pronúncia e a entonação, elementos essenciais para a fluência. “A música pode reduzir a ansiedade associada à aprendizagem de uma nova língua. Quando os alunos se divertem, estão mais propensos a envolverem-se e a reter o que aprenderam”, acrescenta.

Estudos recentes demonstram que atividades musicais, como cantar e criar rimas, podem aumentar a motivação e a confiança dos alunos. A Diretora Pedagógica destaca que “integrar a música nas aulas de inglês não é apenas uma ferramenta didática, mas também uma maneira de ligar estudantes à cultura anglófona, tornando a aprendizagem mais significativa.”

O British Council está comprometido em promover uma abordagem inovadora, disponibilizando recursos que incorporam música no ensino da língua inglesa. As aulas que utilizam canções populares, por exemplo, ajudam a expandir o vocabulário e a compreensão cultural dos alunos.

Eis algumas músicas indicadas para aprender inglês:

‘Old McDonald had a farm’  é um clássico cativante que incentiva as crianças a participarem na música. A estrutura é fácil de reconhecer e de cantar. Ideal para ensinar aos mais novos os nomes dos animais em inglês.

A ’música do alfabeto’  tem um ritmo divertido, e percorre lentamente o alfabeto para ajudar as crianças com a ordem das letras. Também dá exemplos para cada letra. Representa uma forma diferente de dar a conhecer o alfabeto em inglês.

‘Heads, shoulders, knees and toes’  é uma música alegre que facilita a aprendizagem das partes do corpo em inglês. As crianças tocam em diferentes partes do corpo enquanto cantam, o que as ajuda a recordar os nomes de cada membro.

‘Hickory dickory dock’  é uma música intemporal para ajudar as crianças a aprenderem a contar em inglês.

Por:Atrevia