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Dia Mundial do Cancro-“Vamos Falar sobre Cancro?”- artigo da Ordem dos Psicólogos

O cancro não afecta apenas a Saúde Física, mas também a Saúde Mental, o funcionamento familiar e social e a qualidade de vida. Não admira, portanto, que seja uma das doenças mais temidas do mundo. Associamos a palavra cancro a sofrimento, a perda de bem-estar, a morte a luto. Por isso, é natural que nos provoque desconforto, preocupação, ansiedade e medo.

Para ajudar a lidar com estes sentimentos, a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) disponibiliza, na véspera do Dia Mundial do Cancro, que se assinala a 4 de fevereiro, o
documento “Vamos Falar sobre Cancro”, que responde a várias questões relacionadas com a doença.

COMO NOS PODEMOS SENTIR NA ALTURA DO DIAGNÓSTICO?
Quando recebemos um diagnóstico de cancro pode parecer-nos que o mundo se virou do avesso e sentirmos muitos sentimentos. Por exemplo:
• Choque e descrença (“não consigo acreditar”);
• Sensação de alienação (“nada disto parece real”), entorpecimento ou esvaziamento emocional;
• Zanga, revolta e injustiça (“porquê eu?”);
• Sobrecarga e dificuldade em compreender toda a nova informação e palavras;
• Falta de controlo;
• Dor pelos planos que tínhamos para a nossa vida e que poderão já não se realizar;
• Preocupação, ansiedade e/ou pânico;
• Medo de morrer;
• Tristeza e desesperança;
• Solidão.

COMO SE PODEM SENTIR OS CUIDADORES?
O cancro também tem um impacto psicológico nos cuidadores, familiares e amigos. Por exemplo, no caso dos parceiros da pessoa que tem cancro, o sofrimento psicológico pode ser equivalente ao longo da doença, sendo que na fase de tratamentos, são os cuidadores que experienciam mais sofrimento. No caso dos pais e mães de crianças com cancro, o sofrimento psicológico, o distress e as taxas de Perturbação de Stresse Pós-Traumático são superiores às das próprias crianças com cancro e às dos adultos que recuperaram. Os filhos de pessoas com cancro também revelam maior risco de desenvolver problemas de Saúde Mental e de ter problemas na escola.

COMO PODEMOS LIDAR COM A EXPERIÊNCIA DE VIVER COM UM CANCRO?
A partir do momento em que recebemos um diagnóstico de cancro precisamos de percorrer um processo de adaptação a uma situação nova. É importante lembrar que não há formas certas e erradas de o fazer. Todos somos diferentes e, por isso, cada pessoa reage e adapta-se de forma diferente à doença. Muitas vezes, este processo implica inúmeras mudanças na nossa vida (por exemplo, passar a viver continuamente com a incerteza do prognóstico, alterações na aparência física ou imagem corporal, dor crónica, alteração de capacidades ou limitações na mobilidade, preocupações com dinheiro, estigma social, tensões nas relações familiares e de amizade ou alterações do projecto de vida pré-estabelecido) e uma “montanha-russa emocional”, que nos obriga a gerir pensamentos e sentimentos ambivalentes e contraditórios.

Algumas estratégias podem ajudar-nos a lidar e a viver com um problema oncológico:
 Expressar as nossas emoções e sentimentos
 Procurar informação e aprender sobre a doença
 Confiar nos profissionais de saúde
 Procurar informação e aprender sobre a doença
 Contar com familiares e amigos
 Antecipar o que pudermos antecipar
 Planear alterações à rotina
 Manter hábitos e projectos de vida
 Cultivar a esperança, o optimismo e o sentido de humor
 Cuidar da saúde psicológica e privilegiar o autocuidado
 Procurar ajuda
Um documento que responde ainda a várias outras questões: como contar a alguém que temos cancro?, como lidar com uma situação terminal? ou como podemos cuidar e apoiar alguém com cancro ou como lidar com a experiência de sobreviver a um cancro?

Consulte o documento completo no link:
https://www.ordemdospsicologos.pt/ficheiros/documentos/opp_vamosfalarsobrecancro.pdf

GNR – Campanha Floresta Segura iniciou

A Guarda Nacional Republicana iniciou a Campanha Floresta Segura, que decorrerá  até dia 30 de novembro de 2025, com o objetivo de executar ações de sensibilização e monitorização, ações de fiscalização, de vigilância e deteção de incêndios rurais (IR), investigação de causas e os crimes de incêndio florestal e validação das áreas ardidas, para prevenir, detetar, combater e reprimir atividades ilícitas, garantindo a segurança das populações, dos seus bens e a preservação do património florestal.

Das tarefas chave para a campanha destacam-se:

A promoção de ações de prevenção e sensibilização, em coordenação e articulação com outras entidades, nomeadamente a Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), direcionada aos concelhos em que se contabilizaram mais de 100 ignições;
Garantir uma eficiente sensibilização, monitorização e fiscalização, em todo o território nacional, priorizando as freguesias prioritárias, através do reconhecimento e georreferenciação das situações críticas de incumprimento dos critérios de gestão de combustível;
Garantir uma célere investigação e determinação das causas dos incêndios rurais, analisando todas estas ocorrências, compreendendo as suas causas de forma a conhecer o fenómeno regional subjacente às ignições, direcionando posteriormente as ações de vigilância e deteção, otimizando as valências disponíveis.

A severidade dos incêndios rurais de 2017 e o seu impacto dramático constituíram um ponto de viragem na definição e implementação de estratégias que visam assegurar uma eficiente Defesa da Floresta Contra Incêndios (DFCI).

A floresta do continente é dominada por espécies autóctones, salientando-se os montados de sobreiros e azinheiras (cerca de 36% do total) e os pinheiros (cerca de 30%). Os eucaliptais ocupam 26% da superfície florestal e a restante área é distribuída por espécies de menor expressão (incluindo castanheiros, alfarrobeira, acácias, medronheiro, choupos, espécies ribeirinhas e outras resinosas. Neste âmbito, destaca-se a responsabilidade da Guarda Nacional Republicana na execução de ações de sensibilização, fiscalização, vigilância e deteção de incêndios rurais (IR), na gestão da rede de vigilância e deteção de IR, no apoio no ataque inicial (ATI) e ataque ampliado (ATA), na execução de ações de fogo controlado, na investigação das causas e dos crimes de incêndio florestal, bem como na validação das áreas ardidas e apuramento de danos.

Esta realidade florestal, associada à diversidade do país a nível geográfico, climático, social, cultural e infraestrutural, ao despovoamento do interior, ao envelhecimento da população rural, às alterações relativas ao aproveitamento e exploração da floresta, às alterações climáticas e à acumulação de elevada carga de combustível, potenciam a possibilidade de ocorrência de IR mais complexos e violentos.

No que respeita à atividade da GNR, em 2024, foram monitorizados e fiscalizados 10 256 locais, com ausência de gestão de combustível, que deram origem a 6 127 cumprimentos voluntários quanto à limpeza de terrenos, que tinham sido previamente sinalizados. Neste contexto, em 2024, verificou-se uma evolução positiva no que tange à redução, registando-se menos 1 291 ocorrências do que em 2023, equivalente a uma redução de 17% de ocorrências.

GNR aconselha condução prudente quando está a chover

A GNR aconselha para condução prudente, face a má visibilidade,  perda de aderência e o maior desgaste da viatura são os principais fatores que concorrem para uma maior perigosidade da condução com condições climatéricas adversas.
A GNR aconselha: adapte a condução ao estado do piso, às condições de visibilidade, ao estado e carga do veículo e à intensidade do trânsito.
Antes de iniciar uma viagem:
-Verifique se os pneus estão em bom estado de conservação e pressão;
– Certifique-se o sistema de iluminação e sinalização estão em boas condições de funcionamento;
– Assegure-se do bom funcionamento do sistema de travagem, do limpa para-brisas e do estado de conservação das escovas.
Durante a condução:
-Aumente a distância de segurança entre veículos;
-Modere a velocidade;
-Circule com os “médios” ligados.

Fonte:GNR

GNR-Operação “Natal e Ano Novo 2024/2025” já iniciou

A Guarda Nacional Republicana (GNR) iniciou , nesta quarta-feira, dia 18 de dezembro, a Operação “Natal e Ano Novo 2024/2025”, que se prolongará até ao dia 2 de janeiro de 2025. Esta operação tem como objetivo reforçar o sentimento de segurança dos cidadãos, através de ações de prevenção (proximidade) e de patrulhamento, nos locais de maior afluência de pessoas, com foco na Operação “Comércio Seguro”. Paralelamente, serão realizadas ações de fiscalização e de segurança rodoviária, nos períodos de esforço do Natal e Ano Novo, nas vias com maior fluxo de trânsito, de forma a garantir que as festividades e as deslocações decorram em segurança, em todo o território nacional.

No âmbito da operação, a Guarda vai orientar o patrulhamento para os locais de festividades e de concentração de pessoas, zonas residenciais, de diversão, comerciais e industriais, com o objetivo de garantir a segurança e tranquilidade públicas, prevenir as infrações, dissuadir e combater a criminalidade, incluindo o patrulhamento rodoviário nas vias mais críticas, para garantir elevados níveis de segurança pública.

O combate à criminalidade e à sinistralidade rodoviária constitui-se como uma prioridade estratégica para a Guarda, sendo que para isso nesta Operação serão empenhadas várias valências da Guarda, numa ótica de complementaridade e de sinergia de várias ações de patrulhamento, sensibilização e fiscalização, de forma flexível, orientando o esforço de forma a contribuir para a diminuição da criminalidade em geral e da sinistralidade rodoviária, para garantir a fluidez do tráfego e para o promover o apoio dos utentes nas vias.

Sobretudo nos períodos de Natal e Ano Novo, e à semelhança de anos anteriores, é expetável um aumento do movimento de pessoas em todo o Território Nacional, o que se reflete num grande aumento do tráfego rodoviário, e consequentemente, no incremento de práticas associadas a comportamentos de risco e excessos por parte de alguns condutores.

 

Assim, na Operação Natal e Ano Novo 2024/2025, a Guarda Nacional Republicana pretende cumprir dois grandes objetivos:

A diminuição da criminalidade geral, com ênfase na prevenção de ilícitos criminais, através de ações de sensibilização e patrulhamento e o reforço do policiamento de proximidade junto das pessoas mais vulneráveis;
A diminuição da sinistralidade rodoviária, através de ações de fiscalização orientadas para os locais de maior fluxo rodoviário, especialmente nos períodos do Natal e do Ano Novo.

 

Numa primeira fase, de prevenção e sensibilização, antes das festividades do Natal e do Ano Novo, a Guarda aconselha:

Quando se ausentarem das suas casas, por vários dias, informar a autoridade policial da sua zona de residência, para que se consiga orientar o patrulhamento para estes locais;
Se tiver instalado um sistema de alarme em casa ou no estabelecimento, verificar se está devidamente ligado antes de sair;
Evite o crime de oportunidade, não deixando portas e janelas abertas;
Não deixar indícios ou sinais na porta, nas janelas ou na caixa de correio que indiquem a sua ausência.

 

Numa segunda fase, nomeadamente no período do Natal (entre o dia 20 de dezembro e o dia 26 de dezembro de 2024), que corresponde ao período de maior afluência e concentração de cidadãos, o patrulhamento será dirigido para a prevenção, fiscalização, apoio, aconselhamento e segurança de todos os cidadãos.

 

Numa terceira fase, durante o período de Ano Novo (entre o 27 de dezembro e 2 de janeiro de 2025), intensifica-se a necessidade de patrulhamento em locais de festividades e concentração de pessoas, zonas residenciais, de diversão, comerciais e industriais, com o objetivo de garantir a segurança e tranquilidade pública.

 

A Guarda estará ainda, particularmente, atenta aos comportamentos de risco dos condutores, nomeadamente o excesso de velocidade, a condução sob o efeito do álcool, as manobras perigosas, a correta sinalização e execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem, a utilização indevida do telemóvel, à circulação correta na via mais à direita em autoestradas e itinerários principais e complementares, bem como à incorreta ou à não utilização do cinto de segurança e/ou dos sistemas de retenção para crianças.

 

Para que os condutores possam usufruir de uma época festiva em segurança, a Guarda aconselha que:

Efetue um planeamento cuidado das viagens, evitando os períodos do dia onde se prevê maior intensidade de tráfego;
Descanse convenientemente antes de efetuar a viagem e, pelo menos de 2 em 2 horas, ou sempre que exista necessidade, efetuar curtas paragens;
Adeque a velocidade às condições meteorológicas, ao estado da via e ao volume de tráfego rodoviário;
Evite manobras que possam resultar em embaraço para o trânsito ou que, de alguma forma, possam originar acidentes;
Adote uma condução atenta, cautelosa e defensiva, contribuindo para a redução dos índices de sinistralidade rodoviária.

 

O objetivo da Guarda é que esta quadra natalícia e a entrada no novo ano, sejam períodos caracterizados pela união de familiares e amigos, em Segurança.

 

Idealista-Comprar casa ficou 10% mais caro num ano

Os preços das casas em Portugal subiram 10% em novembro face ao mesmo mês do ano anterior. Segundo o índice de preços do idealista, comprar casa tinha um custo de 2.783 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de novembro deste ano, tendo em conta o valor mediano. Já em relação à variação trimestral, os preços das casas em Portugal subiram 2,3%.

Cidades capitais de distrito

Os preços das casas no último ano subiram em 20 capitais de distrito, com Vila Real (19,5%), Ponta Delgada (18,2%) e Leiria (17%) liderarem a lista. Seguem-se Évora (15,1%), Coimbra (13,3%), Santarém (13,3%), Setúbal (12,1%), Funchal (11%), Braga (10,3%), Faro (10%), Viseu (9,9%), Beja (8,9%), Bragança (8,4%), Porto (7,8%), Portalegre (5,7%), Guarda (5,4%), Castelo Branco (5%), Lisboa (4,8%), Viana do Castelo (2%) e Aveiro (0,7%).

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa: 5.685 euros/m2. Porto (3.692 euros/m2) e Funchal (3.505 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (3.204 euros/m2), Setúbal (2.528 euros/m2), Aveiro (2.503 euros/m2), Évora (2.336 euros/m2), Ponta Delgada (2.136 euros/m2), Coimbra (2.064 euros/m2), Braga (1.962 euros/m2), Viana do Castelo (1.856 euros/m2), Leiria (1.610 euros/m2), Viseu (1.564 euros/m2) e Vila Real (1.365 euros/m2).

Já as cidades mais económicas são Portalegre (825 euros/m2), Guarda (848 euros/m2), Castelo Branco (900 euros/m2), Bragança (1.029 euros/m2), Beja (1.043 euros/m2) e Santarém (1.335 euros/m2).

Distritos/ilhas

Analisando por distritos e ilhas, as maiores subidas de preços tiveram lugar na ilha de Porto Santo (18,4%), ilha de São Miguel (18%), Porto (15,3%) e ilha Terceira (15,2%).

Seguem-se Portalegre (13,9%), ilha da Madeira (13,5%), Beja (13,2%), Santarém (11,2%), Braga (11,2%), Leiria (10,4%), Faro (9,7%), Vila Real (9,7%), Lisboa (9,4%), Évora (8,9%), Coimbra (8,4%), Setúbal (7,7%), Bragança (6,7%), Aveiro (5,9%), Viseu (4,2%), Viana do Castelo (3,7%), Guarda (2,8%), ilha do Pico (1,6%) e ilha do Faial (0,7%). Já em Castelo Branco (0,5%), os preços estabilizaram nesse período. Por outro lado, os preços desceram na ilha de Santa Maria (-28,6%) e São Jorge (-6,2%)

De referir que o ranking dos distritos mais caros para comprar casa é liderado por Lisboa (4.225 euros/m2), seguido por Faro (3.528 euros/m2), ilha da Madeira (3.233 euros/m2), Porto (2.867 euros/m2), Setúbal (2.654 euros/m2), ilha de Porto Santo (2.564 euros/m2), ilha de São Miguel (1.893 euros/m2), Aveiro (1.760 euros/m2), Leiria (1.710 euros/m2), Braga (1.685 euros/m2), Coimbra (1.494 euros/m2), Viana do Castelo (1.461 euros/m2), Évora (1.415 euros/m2), ilha do Pico (1.386 euros/m2), ilha de Santa Maria (1.343 euros/m2), ilha do Faial (1.319 euros/m2), ilha Terceira (1.317 euros/m2), Santarém (1.255 euros/m2) e ilha de São Jorge (1.242 euros/m2).

Os preços mais económicos encontram-se na Guarda (708 euros/m2), Portalegre (798 euros/m2), Castelo Branco (866 euros/m2), Bragança (922 euros/m2), Vila Real (1.041 euros/m2), Viseu (1.118 euros/m2) e Beja (1.208 euros/m2).

Regiões

Nos últimos 12 meses, os preços das casas à venda aumentaram em todas as regiões do país. A liderar as subidas, encontra-se o Norte (15,2%) seguido pela Região Autónoma da Madeira (13,6%), Região Autónoma dos Açores (11,8%), Algarve (9,7%), Área Metropolitana de Lisboa (9,5%), Centro (8,3%) e Alentejo (7,7%).

A Grande Lisboa, com 3.848 euros/m2, continua a ser a região mais cara para adquirir habitação, seguida pelo Algarve (3.528 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (3.223 euros/m2) e Norte (2.399 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (1.511 euros/m2), a Região Autónoma dos Açores (1.611 euros/m2) e o Alentejo (1.648 euros/m2) que são as regiões mais baratas para comprar casa.

Índice de preços imobiliários do idealista

Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados ​​os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.

Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.

Foto:DR

ANFAJE critica fim dos apoios à instalação de janelas eficientes

Em comunicado, a Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes (ANFAJE) critica o fim anunciado pelo Governo do Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis (PAES+). Este programa sob responsabilidade do Fundo Ambiental permitia o apoio à substituição de janelas antigas por novas janelas eficientes, promovendo a melhoria do conforto e da eficiência energética das habitações portuguesas. Este anúncio foi feito por Maria Graça de Carvalho, Ministra do Ambiente e Energia e contraria as propostas e reivindicações da associação, bem como as metas definidas pela União Europeia para atingir a neutralidade carbónica em 2050.

“Este anúncio é contrário a tudo o que defendemos nos últimos anos. As melhores medidas de promoção da eficiência energética são as que intervêm na envolvente passiva e as janelas eficientes, pelas suas caraterísticas técnicas, evitam o consumo de energia, ao contrário dos aparelhos elétricos”, afirma João Ferreira Gomes, Presidente da ANFAJE. “O caminho a seguir, em linha com as metas muito exigentes que Portugal tem para alcançar relativamente à descarbonização e à necessidade de melhoria do conforto e eficiência energética dos edifícios, é o redesenho e reforço do programa e não a sua extinção. Para isso, é necessária ambição por parte do Governo para lançar um novo programa mais ágil e que tenha como objetivos fundamentais: permitir que a maioria da população portuguesa possa melhorar o conforto e eficiência energética das suas habitações, apoiar a produção nacional e combater a evasão fiscal nas pequenas obras”, conclui.

Por esse motivo, não entendemos a prioridade no lançamento do denominado programa E_lar, segundo o qual permitirá o apoio à instalação de aparelhos de ar condicionado (com IVA reduzido à taxa de 6%) e eletrodomésticos, mesmo que mais eficientes, sem que se inclua nesta medida pública, a necessária melhoria do isolamento térmico das habitações. Continuaremos a famílias e habitações ainda mais vulneráveis já que ao invés de melhorar o isolamento das suas habitações, terão de aumentar a sua fatura energética para deixar de ter frio no inverno e calor no verão.

Apesar de a ANFAJE acompanhar a opção do governo de apoiar as denominadas famílias vulneráveis, continuamos a reforçar a necessidade de melhorar o conforto e eficiência energética das habitações dos portugueses. Um desafio que não se limita apenas às denominadas “famílias vulneráveis”, mas que se estende igualmente às famílias da classe média, as quais ficam sem qualquer apoio financeiro à melhoria do conforto das suas habitações.

Assim, é com expetativa que a ANFAJE continua a aguardar a disponibilidade do Governo para a inclusão da taxa de IVA reduzido de 6% na instalação de janelas eficientes, conforme já existe para a instalação de aparelhos de ar condicionado.

João Almeida e o pelotão da ‘La Vuelta’ vão percorrer o interior de Portugal

Foi hoje apresentado um dos maiores eventos desportivos do ano, a La Vuelta 2024, que levará João Almeida e o restante pelotão a percorrer o interior de Portugal.
A La Vuelta é a competição de ciclismo mais importante de Espanha e um dos maiores eventos desportivos mundiais. Esta é a segunda vez que a prova tem início em Portugal, tendo a primeira acontecido em 1997, para promover a Expo’98.

A edição de 2024 vai arrancar sábado, dia 17 de agosto, e terá Lisboa como a cidade anfitriã de um contrarrelógio de 12 km, cuja meta estará instalada em Oeiras. No dia seguinte, a segunda etapa ligará Cascais a Ourém, numa distância de 194Km. Esta etapa é a segunda mais longa da La Vuelta 2024 e contará com duas contagens de montanha de quarta categoria (Alto da Lagoa Azul e Alto da Batalha).

Lousã será o ponto de partida da última etapa em solo nacional. A decorrer na segunda-feira, dia 19 de agosto, esta terceira etapa levará os ciclistas a percorrer 191.5 km até Castelo Branco. Com um perfil de média montanha, esta etapa contará com uma contagem de montanha segunda categoria (Alto de Teixeira) e uma de quarta (Alto de Alpedrinha).

Luís Castro, Representante da Unipublic em Portugal, salientou: “Este será o maior evento desportivo a acontecer em Portugal em 2024. A La Vuelta multiplicará fortemente o investimento feito pelas cidades por onde irá passar o pelotão.”
Luís Antunes, Presidente da Câmara Municipal da Lousã referiu “que ter a presença efetiva num dos principais eventos do calendário internacional de ciclismo de estrada é uma conquista para o Concelho da Lousã. É fruto do trabalho contínuo que tem vindo a dar resultados e está inserido no que é a nossa estratégia de promoção do Concelho e de desenvolvimento sustentável”.
O presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, destaca a importância da prova para Castelo Branco “uma vez que a Volta a Espanha em Bicicleta é a segunda maior prova de ciclismo mundial, tem uma caravana associada ao pelotão de cerca de quatro mil pessoas, é um evento transmitido por via televisiva para 190 países e trará uma enorme projeção ao Concelho de Castelo Branco e a toda a nossa região”.
A apresentação contou ainda com a participação de Javier Guillen, CEO da Unipublic; Pedro Machado, Secretário de Estado do Turismo; Carlos Abade, Presidente do Turismo de Portugal; Raul Almeida, Presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal; Luís Albuquerque, Presidente da Câmara Municipal de Ourém; Francisco Rolo, Presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital; Filipe Daniel, Presidente da Câmara Municipal de Óbidos; Paulo Fernandes, Presidente da Câmara Municipal do Fundão e José Miguel Oliveira, Vereador da Câmara Municipal da Covilhã.
A 79.ª edição da “La Vuelta” terminará no dia 8 de Setembro em Madrid, depois de 21 etapas e mais de 3.300km percorridos, com a participação de 176 ciclistas de 22 equipas.

GNR -Operação Campo Seguro 2024

A Guarda Nacional Republicana (GNR), tem em marcha a Operação Campo Seguro até ao dia 16 de fevereiro de 2025, cujo objetivo é intensificar a sensibilização, o patrulhamento e a fiscalização nas explorações agrícolas e florestais em todo o território nacional, no sentido de reprimir a prática de crimes de furto de produtos e máquinas agrícolas, crimes de Tráfico de Seres Humanos em contexto laboral e prevenir a ocorrência de acidentes com veículos ou máquinas agrícolas e florestais.

Durante a operação, a GNR pretende sensibilizar a população em geral e a rural em particular, para a adoção de comportamentos que possam evitar eventuais ilícitos criminais, nomeadamente o furto de produtos e máquinas agrícolas e o furto metais não preciosos; identificar eventuais situações de exploração em contexto laboral, nomeadamente que possam estar relacionadas com o Tráfico de Seres Humanos (TSH) e ainda, sensibilizar para a utilização e condução segura de veículos agrícolas e florestais, evitando acidentes e quaisquer sinistralidade associada.

Desse modo, serão intensificadas as ações de patrulhamento e fiscalização tendo em vista a sazonalidade das culturas agrícolas e florestais de cada região, direcionando-as para os locais, dias e horas de maior risco, tendo em conta o histórico de furtos, sendo ainda desenvolvidas ações de controlo e de fiscalização do transporte de produtos agrícolas e florestais nos pontos de passagem da fronteira terrestre, em coordenação com a Guardia Civil para fazer face à criminalidade transfronteiriça. Ler Mais »

GNR-Operação “Peregrinação Segura 2024” inicia neste sábado

A Guarda Nacional Republicana (GNR), no âmbito das celebrações das aparições de Fátima, a partir de dia 4 e até ao dia 14 de maio, intensifica as ações de patrulhamento nas principais vias de acesso à cidade de Fátima e no seu Santuário, com o objetivo de apoiar e garantir a segurança dos peregrinos durante as suas deslocações, reforçando ainda o policiamento no Santuário e zonas envolventes. Ler Mais »

Artigo de opinião: TERMALISMO: A CURA PARA NÃO ADOECER

Ao redor do modesto público que já conhece a realidade das termas, começa uma cacofonia de vozes indistinguíveis. As termas, antes envoltas de luxo, com casinos eram frequentadas pelas elites como centros de lazer e recuperação onde socializavam e “matavam a sede” de uma boa conversa. Numa névoa de silêncio e reflexão, as termas transformam-se de repente num remoinho de atividades nefastas e pejorativas. A palavra Termalismo, ainda hoje é rodeada pela reputação da sua ancestralidade. Entre momentos de glória e outros depreciativos, o termalismo persiste no tempo e é na confluência de práticas ancestrais com os avanços científicos contemporâneos que o termalismo se procura reinventar.

Curiosa e despertada pelas histórias, fui experimentar a umas termas, não importa quais…. Podem ser apenas paredes e meras banheiras ou marquesas, sendo a água a sua unicidade. Permaneço imóvel numa banheira de água parada… Receio que os detalhes do testemunho sobre as propriedades terapêuticas das águas minerais, se desvaneçam da minha mente se eu me mover. Como refere Fernando Pessoa, “Há tanta suavidade em nada se dizer e tudo se entender”. Fecho os olhos, as minhas células vibram e esqueço as horas… aqui é “um lugar com tempo para tudo”. Na sala de repouso observo as pessoas a partir apressadamente, e questiono-me como podem voltar à sua rotina com tanta facilidade? Será que compreenderam a importância do termalismo como eu? Será que perceberam que esta prática ancestral pode ser a chave para uma vida mais saudável e equilibrada? Será que sabem que o termalismo pode ser a cura para não adoecer?

A sensação de comunicar termalismo toma conta de mim. O que será do termalismo? Será que conseguimos comunicar eficazmente os seus benefícios à sociedade? Na reflexão, percebo que o futuro do termalismo e, consequentemente, da saúde e do bem- estar, parece incerto… No entanto, uma luz de esperança brilha no horizonte, alimentada pela convicção de que a união entre tradição e a ciência pode abrir novos caminhos para um futuro mais saudável e equilibrado.

Determinada em contribuir para a valorização e progresso do termalismo, mantenho viva a esperança de que o termalismo continuará a ser uma fonte de cura e bem-estar
para as gerações futuras e por isso vos escrevo. A procura pela melhoria da qualidade de vida e a tendência global do inevitável envelhecimento, contribui para o crescimento do turismo de saúde e bem-estar. Paralelamente, as áreas da saúde, do turismo e do desenvolvimento regional têm sido alvo de estudo, mas maioritariamente de forma independente e desconexa, perdendo- se a oportunidade de valorização das sinergias associadas. Numa geração em que a inteligência artificial, os medicamentos e a inovação ganham destaque, é fácil esquecer o poder regenerador que reside nas profundezas da terra, nas águas minerais naturais. É hora de lembrar, de comunicar os benefícios do termalismo. A cura para não adoecer está mais próxima do que imaginamos…

A colaboração intersectorial, unindo saúde, turismo e desenvolvimento regional numa abordagem integrada é urgente. O termalismo combina na perfeição a saúde e o bem-
estar, sendo um importante elo de ligação. Nos últimos anos, têm sido realizados vários estudos que refletem a mudança de paradigma, quer na gestão dos estabelecimentos
termais, quer no perfil do seu utilizador. A necessidade de associar à vertente médica, as dimensões de qualidade de vida e de bem-estar, na linha do que é o conceito global e
contemporâneo de saúde é evidente. Esta perspetiva interdisciplinar é essencial para abordar os diversos pilares do termalismo, desde o impacto na saúde pública e bem-
estar psicológico das comunidades até à sustentabilidade ambiental. Na vertente saúde e bem-estar, o termalismo está fortemente alinhado com as tendências globais de promoção da saúde e bem-estar, valorizando não apenas os benefícios dos tratamentos termais na cura e na prevenção, mas também o seu impacto psicológico positivo, associado ao relaxamento e à conexão com a natureza. As termas recorrem a práticas de turismo e saúde sustentáveis, alinhadas com as diretrizes dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da agenda 2030, nomeadamente no Objetivo 3 – Saúde de Qualidade.

Além disso, de acordo com o despacho 8899/2019 de 07 de outubro, o termalismo encontra-se também alinhado com o Plano Nacional de Saúde e na vertente médica e
de gestão da saúde, pode contribuir para o tratamento e prevenção de patologias crónicas, bem como para uma eventual redução da despesa para o Serviço Nacional de
Saúde e para os cidadãos, nomeadamente em termos da prestação de cuidados de saúde evitáveis e dos custos com a prescrição de meios complementares de diagnóstico
e terapêutica e de medicamentos.

Ao auscultar as pessoas envolvidas no termalismo sabemos que o termalismo faz bem, sabemos que existem utilizadores que frequentam as termas há mais de 30 anos porque
sentem melhorias na sua condição física e redução na medicação, mas não chega. A literatura científica demonstra que o termalismo pode desempenhar um papel crucial
na prevenção de doenças crónicas, visto que as águas minerais naturais possuem compostos que, ao serem absorvidos pelo corpo, podem melhorar a circulação sanguínea, reduzir processos inflamatórios e fortalecer o sistema imunológico. A existência de evidências científicas de que a água mineral natural é benéfica no tratamento de patologias associadas aos diferentes sistemas: músculo-esquelético; respiratório; gastrointestinal; cardiovascular; neurológico, incluindo o sistema neurovegetativo; dermatológico e até perturbações psiquiátricas abre novos caminhos na ciência. Estes efeitos biológicos não apenas contribuem para a manutenção da saúde, mas também auxiliam na prevenção de patologias diversas. A abordagem do termalismo não se limita aos benefícios físicos, simultaneamente, motivam ao bem- estar psicológico que é igualmente importante na prevenção de doenças. A serenidade e o relaxamento proporcionados pelo ambiente das estâncias termais são elementos chave na redução do stress e na promoção da saúde mental. Este aspeto holístico dotermalismo, que engloba tanto o corpo quanto a mente, é fundamental para uma abordagem preventiva de saúde.

Contudo, é imperativo destacar que o termalismo não deve substituir tratamentos médicos convencionais, mas sim complementá-los. A integração do termalismo em
programas de prevenção de saúde requer uma abordagem multidisciplinar e oreconhecimento da comunidade médica. Neste sentido, a colaboração entre médicos,
terapeutas e investigadores é essencial para maximizar os benefícios do termalismo.

Na vertente da sustentabilidade, é também, preciso dar a conhecer medidas que demonstram que o uso dos recursos termais é efetuado de maneira sustentável, como
são o caso dos projetos District heating das Termas de Chaves e de São Pedro do Sul. Os projetos representam uma iniciativa inovadora na gestão sustentável de recursos energéticos e no aproveitamento de fontes renováveis para aquecimento urbano. Ao utilizar as águas termais como fonte de energia térmica, estes projetos visam reduzir a dependência de combustíveis fósseis e mitigar as emissões de carbono associadas ao aquecimento de edifícios municipais e hoteleiros na área envolvente. Esta abordagem sustentável contribui, também, para a eficiência energética e para a redução dos custos de energia para os utilizadores finais.

Do ponto de vista socioeconómico, as termas no âmbito da promoção do turismo de saúde e bem-estar também têm o potencial de transformar significativamente a economia local. Este impacto inclui a criação de empregos, a atração de investimentos, o incentivo de vitalidade nas economias locais, particularmente pertinentes para as
áreas do interior que enfrentam desafios como a desertificação e a estagnação económica.

Apesar dos inúmeros benefícios do termalismo, ainda enfrenta desafios significativos.
Há a questão da perceção pública, muitas pessoas ainda veem o termalismo como um luxo indulgente, em vez de uma parte legítima, complementar e eficaz para a saúde. O
Termalismo não é para velhos! O Termalismo não é caro! O Termalismo é autêntico e precisa ser visto como uma nova forma de estar na vida. O termalismo baseia-se na
utilização das propriedades terapêuticas das águas, que são ricas em minerais e outros compostos que se acredita terem efeitos benéficos para o corpo humano. As águas que
caíram há milénios são as que hoje nos confortam nas termas, oferecendo uma conexão intemporal com os poderes terapêuticos da natureza. O que distingue positivamente o
termalismo relativamente a outros produtos é a água mineral natural, que pode ser, ainda mais, potenciado se lhe acrescentarmos outros valores.

Nas últimas décadas, a oferta tem vindo a assistir a um desenvolvimento significativo em Portugal, conseguindo atingir um público muito diversificado. Atualmente, temos
mais de 40 estâncias termais ativas pelo país, a facilidade de acesso hoje, permite que a distância deixe de ser uma barreira, mas antes uma oportunidade para as frequentar. É a unicidade das águas distribuídas pelo território que começa a atrair pessoas de todo o país e além-fronteiras. As termas começam, finalmente, a ser vistas como tratamentos naturais para uma variedade de condições de saúde, seja na prevenção, no tratamento ou simplesmente pelo lazer.

A par desta evolução, consolidam-se passos relevantes para as políticas de saúde pública, nomeadamente, na fixação da comparticipação dos tratamentos termais. A
demonstração da eficácia do termalismo como um complemento aos métodos tradicionais de tratamento e cuidados de saúde começa a ser uma realidade. Para além
disso, a integração das termas nos Conselhos Municipais de Saúde, fortalecem o sistema de saúde local, através de uma abordagem mais holística, preventiva,
descentralizada e sustentável da saúde, enquanto contribui para comunidades mais saudáveis e felizes. A tranquilidade e o ambiente sereno das estâncias termais podem
ajudar a reduzir o stress e promover o bem-estar emocional.

Em conclusão, o termalismo apresenta-se como uma abordagem promissora na prevenção de doenças. A conjugação dos seus benefícios físicos e psicológicos, aliada à
crescente evidência científica dos seus efeitos preventivos, destaca o potencial desta prática milenar. Contudo, a sua eficácia enquanto ferramenta de prevenção de saúde
depende da colaboração entre a prática tradicional, a investigação científica, o governo, bem como do compromisso com a sustentabilidade dos recursos naturais e da sua
comunicação à sociedade. O termalismo não é apenas uma cura para não adoecer, é uma ponte entre o passado e o futuro da medicina preventiva.

A intenção é voltar a colocar o termalismo na chamada “Idade de ouro”. Para o efeito é preciso pensar globalmente, agir localmente e contribuir para combater a perceção
pública. Estas não são meras frases de efeito, são apenas alguns dos princípios que têm inspirado o meu trabalho e que partilho hoje com a comunidade.

Num mundo onde a saúde é cada vez mais preciosa e o bem-estar é cada vez mais fugaz, o termalismo oferece uma luz de esperança, uma nova forma de estar na vida,
com a promessa de cura e renovação para todos aqueles que procuram uma vida mais plena, saudável e um bem-estar duradouro.

Autora Vera Antunes – Técnica Superior na Universidade da Beira Interior Investigadora nas áreas da Comunicação Estratégica e Termalismo | LabCom
Sócia da GIROHC