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Religião

Fornos de Algodres- Cerimónia do Enterro do Senhor da ISCMFA

A vila de Fornos de Algodres vai acolher na próxima sexta-feira santa, 18 de abril, a Cerimónia do Enterro do Senhor, numa organização da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Fornos de Algodres, presidida pelo  Padre Eurico Sousa,  numa das expressões mais intensas de fé cristã da Semana Santa, a ter início pelas 21 horas, na Igreja da Misericórdia.

Além da imagem de Cristo morto, que será transportado no esquife, também irá o andor de Nossa Senhora, acompanhados pela Banda Filarmónica de Vilar Seco e Guarda de Honra pelos Bombeiros Voluntários de Fornos de Algodres e pela Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Fornos de Algodres.

Durante a Procissão é vivido o momento solene, e é feito o Sermão da Soledade, pelo Padre Eurico, assim sairá da Igreja da Misericórdia, Estrada Nacional nº16, paragem no Largo do Pelourinho, ao pé da Junta de Freguesia para o Sermão, seguindo pela Rua da Torre e finaliza na Igreja da Misericórdia. Ainda os fiéis que assim o entendam devem ser portadores de copo com vela.

Segundo, fonte da ISCMFA, refere que “Além de um grande número de fiéis que dão corpo à procissão, também a Guarda Nacional Republicana, os Bombeiros Voluntários, Escuteiros, e várias entidades civis participam nesta grandiosa manifestação de fé, que recria o sepultamento de Cristo após a sua crucificação, simboliza a solidariedade dos fiéis com o sofrimento de Cristo e convida à reflexão sobre o pecado, o perdão e a necessidade de conversão interior.

Fonte:ISCMFA

Avisos e Liturgia do VI Domingo da Quaresma – ano C

Domingo de Ramos

O DOMINGO DOS CONTRASTES

O Domingo de Ramos dá singular importância a uma personagem colectiva dos evangelhos: a multidão. Um grupo grande de pessoas, que caminham juntas, estendem as suas capas no caminho por onde passa Jesus, montado num jumentinho. Louvam a Deus, junto ao monte das Oliveiras, símbolo da paz. Esta multidão tem consciência de que aquele que vai montado no jumentinho é alguém importante, de linhagem real, que fala e actua humildemente em nome do Senhor. Tem consciência de que estão a acontecer coisas maravilhosas. Também nós, neste dia, com os nossos ramos nas mãos, queremos expressar a nossa admiração e união ao Messias que afirmou que o seu Reino é dos pequeninos, daqueles que é preciso defender de qualquer escândalo. Mas, será que sabemos, verdadeiramente, quem aclamamos? Conhecemos a sua realeza e a sua importância para a nossa vida? Saciamo-nos na sua mesa e com as suas palavras? Este é o Domingo dos contrastes, em que se inicia a Semana Santa de maneira multitudinária e que, pouco a pouco, se vai reduzindo à fidelidade dos mais próximos, até, no final, à mais absoluta e terrível das solidões. A multidão caminha e acompanha Jesus. É esta atitude que a Igreja tem de continuar a valorizar, cuidando da comunhão, para participar na missão do Messias. Mas, pôr-se a caminho é comprometedor. Subir a Jerusalém custa! Quem nos ajuda ao longo do caminho? Quem nos anima nos carreiros da vida? Precisamos de fazer caminho, individual e comunitariamente, porque, assim, nos preparamos para a entrega radical do Senhor.

Ele oferece-nos o seu corpo e o seu sangue, culminando o itinerário no único sacrifício da cruz, em comunhão com todos os crucificados do mundo e da história. Sem vaidades, como afirma São Paulo, Cristo submeteu-se à humilde condição de servo, que, infelizmente, persiste de diversas formas entre os explorados de hoje. Só assim podia elevar em Si todos aqueles que, desprovidos de nome e de dignidade, foram oprimidos ao longo da história e no silêncio cúmplice do nosso tempo. O mal não terá a última palavra, porque ao nome de Jesus todos se ajoelharão e toda a língua proclamará que Ele é o Senhor. Esta é a garantia da nossa esperança, sem esquecer que não está isenta de cruz, a exemplo de Jesus. Este é o Domingo, que começa com uma procissão, repleta de alegria, e que culmina com uma desoladora narração, onde impera o insulto, a falta de respeito, a violência física e o escarnio. Esta narrativa continua a repetir-se todos os dias nas mulheres agredidas e violentadas, nos que fogem das guerras, nos discriminados, naqueles que não contam para nada! O evangelista Lucas, amante e pintor de contrastes, oferece-nos uma narração com um momento de ternura, diante de tanto drama. Em pleno suplício, um dos condenados volta o seu coração para o Senhor. Só lhe pede que se lembre dele. Jesus promete-lhe o paraíso. Antes de se entregar nas mãos de Deus Pai, o Crucificado termina a sua missão neste homem arrependido. O Crucificado revela-nos como é o seu coração, capaz de amar e de dar oportunidades até ao fim. Hoje, entrando em Jerusalém, aclamamos que o Amor nunca abandona o seu povo. O Amor inspira-nos com a força da sua debilidade, encorajando-nos a fazer caminho até à Jerusalém do Céu, pátria da multidão que alcançou um mundo sem fronteiras. Lá, a alegria será plena, superior a alegria de Domingo de Ramos.

13-04-2025

paróquiasagb

Leitura Espiritual

Eis que o nosso Bem-amado Se encaminha para a morte

Eis que o nosso Bem-amado, o ramo de nardo, a bolsa de mirra (cf Cant 1,12-13), depois de ter celebrado um festim abundante e refinado, e cantado o hino, sai com os seus discípulos para o Monte das Oliveiras, onde passa toda a noite sem dormir, preocupado com a realização da obra da nossa salvação; afasta-Se dos apóstolos, cai sobre Ele uma tristeza de morte, dobra os joelhos diante de seu Pai e pede-Lhe que, se for possível, aquela hora passe longe dele, mas submete a sua vontade à do Pai (cf Mt 26,38-39). Entrando em agonia, corre-Lhe pela testa um suor de sangue (cf Lc 22,44). A seguir, é atraiçoado com um beijo por um dos seus discípulos, preso e levado como um malfeitor. O seu rosto velado será coberto de escarros, arrancar-Lhe-ão a barba. Batem-lhe na cabeça com uma cana, dão-Lhe bofetadas, flagelam-no na coluna, coroam-no de espinhos, condenam-no à morte. Carregam-Lhe às costas o madeiro da cruz e Ele dirige-Se ao calvário, onde é despojado das suas vestes e crucificado entre dois ladrões; dão-Lhe a beber fel e vinagre, insultam-no, ouve as blasfémias de quem por ali passa. O que poderemos juntar a tudo isto? A Vida morre pelos mortos, que somos nós. Ó olhos do nosso Bem-amado, fechados na morte! Ó rosto no qual os anjos amam fixar o seu olhar, caído e exangue. Ó lábios, raios de mel que destilam palavras de vida eterna, tornados lívidos! Ó chefe que faz tremer os anjos, pendendo inclinado! Ó mãos, cujo toque fez desaparecer a lepra, devolveu a vista, expulsou o demónio, multiplicou os pães, perfuradas por pregos, banhadas de sangue! Irmãos bem-amados, recolhamos todas estas coisas para compor um ramo de mirra, coloquemo-lo sobre o peito e tragamo-lo no coração, para podermos ressuscitar com Ele ao terceiro dia. Que Aquele que é bendito pelos séculos dos séculos nos obtenha tudo isto. Amen! (Santo António de Lisboa (c. 1195-1231), franciscano, doutor da Igreja, Sermão para a Ceia do Senhor).

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Avisos Paroquiais – Semana Santa – Ano 2025

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Avisos e Liturgia do V Domingo da Quaresma – ano C

 

PARA RECOMEÇAR, APONTA O DEDO AO TEU CORAÇÃO E VAI

Chegámos ao quinto Domingo da Quaresma. Depois deste itinerário quaresmal, somos convidados a olhar os outros de outra maneira, com ternura, a ter um coração bondoso e a perdoar. Este é o objectivo para avançarmos numa vivência cristã; esta é a meta, para a qual devemos orientar a nossa vida. Trata-se de um objectivo importante. O caminho quaresmal ajudou-nos a lutar para o alcançarmos. Que nos ajude a viver e a celebrar a Páscoa. Perante as situações de incerteza que existem na vida das pessoas, há uma certa tendência para olhar para trás, para idealizar os tempos passados como os melhores, para ver mais o que está mal do que o que está bem. Como também há pessoas mais confiantes, encaram todas as situações com pensamentos positivos, vão à raiz das dificuldades com convicção, fixam objectivos, planificam etapas a percorrer, enfrentam novos desafios. E o que caracteriza estas duas tendências? Numa, predominam horizontes curtos e fechados, medo das mudanças, procura de seguranças e certezas, preferência por confinamentos; noutra, predominam o sonho, a criatividade, o dinamismo, a esperança, a abertura. Não podemos classificar as pessoas de boas e más. Porque em todas há incoerências e limitações, mas também boa vontade e virtudes. A forma como olhamos as pessoas e as situações da vida revela o que predomina no nosso interior. Sobre isto, o que nos dizem as leituras bíblicas deste Domingo? O profeta Isaías, em nome de Deus, convida o povo, que ainda estava no exílio, a olhar em frente, com coragem e esperança: “Não vos lembreis mais dos acontecimentos passados, não presteis atenção às coisas antigas. Olhai: vou realizar uma coisa nova, que já começa a aparecer; não a vedes?” (Is 3,18). Numa situação de sofrimento, Isaías, como os outros profetas, levanta a voz para proclamar uma mensagem de esperança no futuro. E São Paulo fala-nos da sua experiência pessoal: “Só penso numa coisa: esquecendo o que fica para trás, lançar-me para a frente, continuar a correr para a meta” (Fl 3,13). Não fica agarrado às suas tradições que lhe davam segurança, pois vivia “legalmente”, cumprindo a Lei, mas abre-se para acolher a novidade da justiça e da salvação, oferecida por Deus, em Jesus Cristo. Esta “prenda” de Deus dava-lhe entusiamo para viver com esperança, apesar das contrariedades. Actualmente, vivemos tempos que clamam por confiança, coragem, verdade, justiça, liberdade e autenticidade. O texto evangélico de São João narra-nos o acontecimento da mulher apanhada em flagrante adultério. A acusação estava influenciada pela ideia de pecado, por um espírito mesquinho e pelo castigo. Diante de nós, temos o contraste entre a mentalidade religiosa ancorada no passado e a novidade de Jesus. Trata-se da novidade do perdão, em nome do amor e da misericórdia que libertam, perante a antiga condenação que se faz, em nome da lei. É a supremacia da misericórdia que abre novas oportunidades, sobre a dureza de alguns costumes e leis que castigam, destroem e fecham todas as portas da misericórdia. As palavras de Jesus desarmam os escribas e os fariseus, que são obrigados a retirarem-se: “Quem de entre vós estiver sem pecado atire a primeira pedra”. Uma frase que se eternizou, afirmando que todos somos culpados, ou co-responsáveis, dos pecados sociais. Será que podemos dividir o mundo entre justos e pecadores? As palavras de Jesus à mulher abrem-lhe as portas do acolhimento e da esperança. “Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou? Ela respondeu: Ninguém, Senhor. Disse então Jesus: Nem Eu te condeno. Vai e não tornes a pecar”. É como se Jesus a convidasse a olhar para si mesma, com as suas próprias debilidades e pecados. Como é tão fácil apontar os outros com um dedo, em vez de apontar ao nosso coração! Há alguém sem pecados? Não necessitaremos todos da ternura e do perdão de Deus? Jesus ama com olhos compassivos e perdoa com uma ternura sublime; assim, inunda-nos de paz, de reconciliação e de vida. Mas, exige bom comportamento no futuro. Não tenhamos medo de começar uma nova vida! Só o amor, a ternura e o perdão podem iluminar a nossa vida. Com o perdão, desfazem-se mal-entendidos, caem rótulos, apagam-se críticas corrosivas e juízos precipitados. Aprendamos de Jesus a maneira de amar, perdoando e dando novas oportunidades.

 

06-04-2025

Leitura Espiritual

Abriu-se um oceano de misericórdia

 

Ó meu Jesus, para Vos agradecer por tantas graças, ofereço-Vos alma e corpo, inteligência e vontade e todos os sentimentos do meu coração. Pelos votos, entreguei-me toda a Vós, já não tenho nada que Vos possa oferecer. Jesus disse-me: «Minha filha, não Me ofereceste o que é essencialmente teu». Aprofundei-me em mim e conheci que amo a Deus com todas as faculdades da minha alma, mas, não podendo saber o que era que não havia entregado ao Senhor, perguntei: «Jesus, dizei-me o que é, que logo com generosidade Vo-lo hei de confiar». Jesus, bondosamente, disse-me: «Filha, dá-Me a tua miséria, já que ela é tua exclusiva propriedade». Nesse momento, um raio de luz iluminou a minha alma e apercebi-me de todo o abismo da minha miséria; nesse mesmo instante, refugiei-me no Sacratíssimo Coração de Jesus com tanta confiança que, ainda que tivesse sobre a minha consciência os pecados de todos os condenados, não duvidaria da misericórdia divina e seria, afinal, com o coração reduzido a pó que me havia de lançar no abismo desta vossa misericórdia. Creio, ó Jesus, que não me afastaríeis de Vós, mas me haveríeis de absolver pela mão do vosso representante. Ao expirardes, ó Jesus, a fonte da vida brotou para as almas e abriu-se o oceano da misericórdia para todo o mundo. Ó fonte da vida, misericórdia insondável de Deus, abraçai o mundo inteiro e derramai-vos sobre nós! (Santa Faustina Kowalska (1905-1938), religiosa, Diário, Fátima, Marianos da Imaculada Conceição, 2003,1318-1319).

 

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Unidade Pastoral das P. de Fornos de Algodres, Cortiçô, Casal Vasco, Infias, Vila Chã e Algodres
De 07 a 13 de abril

XXVI Interescolas Diocesano de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) em Celorico da Beira

Decorreu, nesta quinta-feira, o XXVI Interescolas Diocesano de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), em Celorico da Beira,  num encontro que reuniu centenas de alunos de diversas escolas da diocese.
  O Mercado Municipal foi o epicentro do acolhimento e da realização de diversas atividades, contando com a presença da Vice-Presidente da Câmara, Teresa Cardoso, do Vereador José Alfredo, do Diretor do Agrupamento de Escolas Sacadura Cabral, Manuel Portugal, e do bispo da Diocese da Guarda, D. José Miguel Pereira.
Os alunos foram convidados a participar em diferentes atividades pedagógicas, incluindo um Peddy Paper pela vila de Celorico da Beira, promovendo laços de fraternidade e solidariedade entre todos, ao mesmo tempo que permitiu conhecer um pouco mais sobre a região.
A iniciativa decorreu sob o lema “EMRC, âncora da esperança… desafia-te!” e teve como objetivo central trabalhar a importância da esperança na vida de cada aluno(a) e professor(a), destacando seu poder transformador nas comunidades educativas.
Ao longo do evento, foi lançado o desafio para que cada participante se torne um sinal de esperança na sua escola, refletindo os valores da Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) e contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa, solidária e humana.
Uma das principais atividades foi a construção de um mural coletivo, onde alunos e professores ilustraram, através de azulejos decorados, o que significa ser uma “âncora de esperança”. Este mural simbolizou a união e o compromisso de todos com os valores cristãos e com a missão de ser semente de esperança na vida dos outros.
A iniciativa contou com a colaboração da Câmara Municipal de Celorico da Beira, da Direção do Agrupamento de Escolas de Celorico da Beira, da GNR e dos Bombeiros Voluntários de Celorico da Beira.

Avisos e Liturgia do IV Domingo da Quaresma – ano C

RECONCILIAÇÃO – VOU TER COM O MEU PAI

Depois de cisões e de mal-entendidos, a reconciliação permite começar de novo, sem ressentimentos e censuras. Ambas as partes, a devem desejar, sem gerar ambientes de vencedores e de vencidos, mas humildade e generosidade. Nos nossos dias, é urgente um novo mundo relacional, onde reine a bondade e o bem! Somos seres em relação e esta necessidade pode crescer e tomar formas diferentes, da mesma maneira que pode esmorecer, deteriorar-se, romper-se. Podemos pensar em roturas de todo o tipo: familiares, de amizade, de vizinhança; e, também, causadas por interesses contrários, ou por mal-entendidos, ou por pretextos justificados. Em qualquer caso, deveremos pensar nas vítimas, e nos pactos e mediações oportunas. Mesmo assim, deveremos sempre perguntar: será que, apesar de todos os meios, prevalecerão os direitos e os deveres? Far-se-á justiça? Haverá perdão e reconciliação? Podemos ter uma experiência de perdoar e de não reconciliar: “isto, não consigo perdoar”, “não lhe posso perdoar”, “perdoo, mas as coisas não irão ser como eram”. A reconciliação consiste no nosso reencontro com a paz e em ter paz relacional. Isto conduz-nos ao reconhecimento dos nossos erros, à vontade de recomeçar de novo, à generosidade sem atirar as culpas para os outros; tudo isto, repleto de esperança. Será que somos pessoas de paz e de reconciliação? Nas leituras deste Domingo, encontramos a hipótese de uma reconciliação, em que Deus toma a iniciativa, o convite a sermos seus mensageiros e obreiros, e a parábola que nos descreve o processo de reconciliação entre um pai e os seus filhos. O livro de Josué apresenta-nos o povo de Israel no momento em que, depois da longa travessia do deserto, livre da escravidão do Egipto, entra na sua terra e celebra a festa da liberdade, da dignidade e da aliança renovada, que é a Páscoa (Jos 5, 9a.10-12). São Paulo diz-nos que em Jesus Cristo “as coisas antigas passaram; tudo foi renovado…é Deus que em Cristo reconcilia o mundo consigo, não levando em conta as faltas dos homens e confiando-nos a palavra da reconciliação” (2Cor 5,17-21). Fica bem claro que Deus quer a reconciliação. Deus quer o reencontro com aqueles que, seja quais foram os motivos, as razões, os mal-entendidos, se afastaram Dele. A Igreja tem de fazer chegar a todos esta mensagem que transforma tantas situações angustiantes, fracturantes e discriminatórias. No evangelho de São Lucas, encontramos, neste Domingo, uma parábola sublime e de uma riqueza inesgotável. A parábola do “filho pródigo” também se pode chamar a do “homem que tinha dois filhos”, ou do “pai que nunca deixa de amar”. O filho mais novo, rebelde e inconformista, pediu ao pai a sua parte da herança, pensando na sua liberdade; “partiu para um país distante e por lá esbanjou quanto possuía, numa vida dissoluta”. O filho mais velho, zeloso e cumpridor, ficou em casa e disse ao pai: “Há tantos anos que eu te sirvo, sem nunca transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para fazer uma festa com os meus amigos”. Um filho rompe a relação de família, porque deseja a sua liberdade; o outro mantém a relação, de uma forma aparente, ajustando-se às ordens do pai, e não sabe perdoar ao irmão. Um teve que experimentar a pobreza para reconhecer o seu erro e regressar a casa, acreditando na bondade do seu pai, confiando que se podia reconciliar com ele. O outro, tendo ficado em casa, nunca entendeu o que o seu pai lhe recordou: “Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu”, ou seja, não sabia amar suficientemente. Cada um de nós pode reconhecer-se em algum destes dois filhos, ou um pouco em cada um deles. Na nossa vida, podemos contemplar a atitude do pai no coração de Deus que respeita, espera pacientemente, acolhe e faz a festa do reencontro e da reconciliação. Será que nas nossas paróquias encontramos indiferença e consumo religioso, ou são lugares de reconciliação e de oração? Será que se poderá dizer dos cristãos de hoje aquela bela expressão atribuída a Tertuliano: “vede como se amam”? A grandeza de um homem não está em cumprir leis como um servo, mas em viver o amor, a grandeza do perdão, saber entender o outro e abraçá-lo.

 

30-03-2025

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Leitura Espiritual

O caminho dos filhos

 

Se alguém quer tender à perfeição, partirá do primeiro degrau, que é o do temor, estado propriamente servil, e elevar-se-á, em progresso continuado, até às vias superiores da esperança. Esta espera a recompensa, mas ainda não alcançou aquele sentimento do filho, que, confiando-se à indulgência e à liberalidade paternas, não duvida de que tudo o que é de seu pai também é seu. O filho pródigo do evangelho não ousa a aspirar, depois de tudo o que perdeu, ao nome de filho. Reparai que ele invejava as arrobas que os porcos comiam, ou seja, o alimento sórdido do vício, e ninguém lhas dava a comer. Então, voltou-se para si mesmo e, tocado por um temor salutar, encheu-se de horror pela imundície dos porcos e rejeitou o cruel tormento da fome, sentimentos que, de certa maneira, fazem dele um escravo. Porém, sonhando com o salário que se paga aos mercenários, cobiçou a situação destes, dizendo: «Quantos trabalhadores de meu pai têm pão em abundância, e eu aqui a morrer de fome! Vou-me embora, vou ter com meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho, mas trata-me como um dos teus trabalhadores». Entretanto, o pai foi ao seu encontro e acolheu estas palavras de arrependimento humilde, ditadas pela ternura, ainda com maior ternura: ele não quer conceder ao filho bens de menor valor, mas restitui-o à dignidade de filho, fazendo-o subir imediatamente os dois degraus inferiores. Apressemo-nos, também nós, a subir, pela graça de uma indissolúvel caridade, a este terceiro grau, o dos filhos, que consideram seu tudo o que pertence ao pai; mereçamos receber em nós a imagem e semelhança do nosso Pai dos Céus. E então, tal como o Filho verdadeiro, poderemos proclamar: «Tudo o que é do Pai Me pertence também» (Jo 16,15). (São João Cassiano (c. 360-435), fundador de mosteiro em Marselha, Sobre a perfeição, cap. VII; SC 54).

 

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Unidade Pastoral das P. de Fornos de Algodres, Cortiçô, Casal Vasco, Infias, Vila Chã e Algodres

De 31 de março a 06 de abril

 

Jubileu da ISCMisericórdia Fornos de Algodres dia 3 de abril

Anualmente acontece o Jubileu da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia Fornos de Algodres é uma comemoração religiosa da igreja. Também marca o arranque das Festividades desta instituição, que terá mais dois momentos, a Procissão dos Passos(6 de abril) e Enterro do Senhor na Sexta-feira Santa (18 de abril).

O dia que iniciará com as confissões, seguida da Eucaristia, uma Celebração pelos presentes e pelos (a) irmãos (ãs) que já partiram, depois a procissão no adro da Misericórdia, para finalizar com o almoço convivio entre irmãos e irmãs.

O tempo de Jubileu, é um tempo de Paz e Reconciliação, um tempo de festa e perdão.

Um tempo de Graça Divina.

Guarda – Peregrinação Diocesana a Fátima em agosto

A Diocese da Guarda promove, nos dias 27 e 28 de agosto de 2025, a tradicional Peregrinação Diocesana a Fátima, um momento de fé e comunhão para toda a comunidade diocesana.
Como é hábito diocesano, esta peregrinação é uma oportunidade para os fiéis se reunirem em oração no Santuário de Nossa Senhora de Fátima, renovando a sua devoção e fortalecendo a caminhada espiritual. O programa incluirá momentos de celebração, reflexão e encontro, reforçando o sentido de unidade e compromisso com a fé cristã.
A Diocese da Guarda convida todos os fiéis a participarem, tornando esta peregrinação um verdadeiro testemunho de devoção e esperança neste ano jubilar

Avisos e Liturgia do II Domingo da Quaresma- ano C

 

a)       Assim como no primeiro Domingo da Quaresma o evangelho narra sempre as tentações de Jesus no deserto, segundo a versão dos três evangelistas sinópticos, também no segundo Domingo da Quaresma o evangelho é a narração da transfiguração do Senhor. Neste ano escutaremos a versão de São Lucas (ano C) que nos relata a subida de Jesus com Pedro, Tiago e João ao cimo do Monte Tabor. Aí, estes discípulos fizeram uma forte experiência espiritual: contemplam Jesus transfigurado, reconhecem-no como Filho de Deus (a voz do céu certifica esta realidade), em quem se cumpre a Lei e os Profetas (representados por Moisés e Elias). Esta experiência espiritual marcou profundamente estes três discípulos para toda a vida, especialmente para a sua missão. Todos podemos fazer esta experiência dos discípulos: contemplar Jesus na sua dimensão mais profunda, através da escuta da Palavra e do alimento espiritual para fortalecer a nossa fé e o nosso caminho de discípulos do Senhor. A Oração Colecta deste Domingo realça isto mesmo: “Deus de infinita bondade, que nos mandais ouvir o vosso amado Filho, fortalecei-nos com o alimento interior da vossa palavra, de modo que, purificado o nosso olhar espiritual, possamos alegrar-nos um dia na visão da vossa glória”. O objectivo da Quaresma é aprofundar o conhecimento de Jesus Cristo, sobretudo a sua paixão, morte e ressurreição, para “celebrarmos dignamente as festas pascais” (Oração sobre as Oblatas). O Prefácio deste Domingo também nos diz: “Cristo nosso Senhor depois de anunciar aos seus discípulos a sua morte, manifestou-lhes no monte santo o esplendor da sua glória, para mostrar, com o testemunho da Lei e dos Profetas, que pela sua paixão alcançaria a glória da ressurreição”.

 

b)       As tentações ocorreram no deserto. Hoje, Jesus, acompanhado de três discípulos, sobe a uma alta montanha e ali se transfigura. Deserto, Montanha… são lugares privilegiados para se ter uma experiência de relação com Deus, de encontro com o Senhor, de contemplação, de meditação. O tempo da Quaresma é óptimo para este tipo de experiências: procurar espaços de reflexão, de oração e de retiro. Evidentemente, existe um perigo: ficar na montanha: “Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas”. É um perigo de uma vida espiritual intensa, mas fechada, isolada, sem contacto com o mundo e com a vida. Isto não é bom. Jesus convida-os a descer a montanha e a regressar para a realidade da vida, transformados, renovados e fortalecidos pela experiência da transfiguração. Os momentos de retiro e de oração que poderemos procurar servem para regressar ao quotidiano da vida com mais força, mais firmeza, mais esperança.

 

c)       A vida de um cristão nem sempre é fácil. É necessário ter um espírito firme, uma fé renovada cada dia. Uma fé que vem de longe. Seguindo os grandes momentos da história da salvação, que iremos escutando na primeira leitura do Antigo Testamento nestes Domingos da Quaresma, hoje escutamos a aliança que Deus fez com Abraão, como pai do povo de Israel, do povo escolhido. Deus promete-lhe uma terra e uma grande descendência. Jesus renovou a aliança de Deus com os homens. São Paulo, na segunda leitura, anima os seus leitores e a nós também, a ir configurando a vida ao estilo de Jesus que supõe muitas vezes a cruz, mas que leva à salvação. São Paulo diz que aqueles que somente apreciam as coisas terrenas irão para a perdição, mas aqueles que são capazes de reconhecer que são concidadãos do céu vivem com outros valores e com outras perspectivas. Um estilo de vida “transfigurado”, cheio da experiência profunda de sentir Deus como nossa luz e nossa salvação (salmo responsorial), coerente com a esperança que professamos.

 

d)       As exortações de São Paulo podem ser aproveitadas para a homilia deste Domingo, destacando as seguintes palavras: “meus amados e queridos irmãos, minha alegria e minha coroa, permanecei firmes no Senhor”. Assim seremos “transfigurados” e convertidos, tornando fecundo o nosso caminho quaresmal.

16-03-2025

 paroquiasagb

Leitura Espiritual

A glória da cruz

 

O Senhor revela a sua glória na presença de testemunhas escolhidas, fazendo que se difunda pelo seu corpo, aliás semelhante ao nosso, uma luz tão deslumbrante que o seu rosto se torna resplandecente como o sol e as suas vestes de brancura refulgente. Ao transfigurar-se desta maneira, o seu primeiro objectivo era afastar o escândalo da cruz do coração dos seus discípulos, para que a vergonha da sua morte, que Ele sofreu deliberadamente, não perturbasse a fé daqueles que teriam assim visto a grandeza da sua dignidade escondida.

Mas não era menos importante para Ele fundar a esperança da Santa Igreja, para que os membros do corpo de Cristo compreendessem a transformação que um dia se operará neles, pois todos eles são chamados a participar um dia da glória que viram resplandecer na sua Cabeça. […]

«Este é o meu Filho, o meu Eleito: escutai-O. […] Escutai aquele que vos abre o caminho do Céu e, através do suplício da cruz, vos prepara os degraus para ascenderdes ao Reino. Porque temeis ser redimidos? Porque receais ser curados, vós que estais feridos? Seja feita a minha vontade, como Cristo quer. Rejeitai os medos deste mundo e armai-vos com a constância que a fé inspira. Porque não convém temerdes na Paixão do Salvador aquilo que, com a sua ajuda, já não receareis na vossa própria morte». […]

Nestes três apóstolos, a Igreja inteira aprendeu tudo o que eles viram com os seus olhos e ouviram com os seus ouvidos (cf 1Jo 1,1). Que a fé de todos seja, pois, fortalecida pela pregação do Santo Evangelho e que ninguém se envergonhe da cruz de Cristo, pela qual o mundo foi redimido. (São Leão Magno (?-c. 461), Papa, doutor da Igreja, Sermão 51, 2-3, 5-8 ; PL 54, 310-313).

 

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Avisos Paroquiais
-Quarta-feira, 19 – Dia do Pai
– Celebração da Eucaristia no Lar de Maceira – 10.30h
– Celebração da Eucaristia no Centro de Dia de Figueiró – 15.30h
– Sexta-Feira, 21
– Celebração da Eucaristia em Figueiró da Granja : 18h .
– Sábado, 22 – Confissões Quaresmais
Casal Vasco – 9h
Infias – 10h .
Missas Vespertinas
– Fuínhas – 16h .
– Mata – 17.30h .
Domingo, 23 – 3º Domingo da Quaresma
– Muxagata – 9.15h .
– Maceira – 10.30h .
– Figueiró da Granja – 11.45h .
– Celebração da Palavra em Sobral Pichorro – 10.30h .
– Peregrinação Jubilar Arciprestal à Sé : 14.30h . ( Concentração no Seminário Maior de Viseu ) .

Retiro Quaresmal em Viseu

Vai decorrer um retiro quaresmal aberto a todo o povo de Deus, numa iniciativa do Secretariado da Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP) Viseu, no dia 29 de março, no Seminário das Missões Viseu, orientado pela Irmã Lucília Gaspar, das Servas de Nossa Senhora de Fátima.
As inscrições estão abertas até ao dia 26 de março, através do número 912 924 515 (Padre Xavier) ou pelo email cirpviseu@gmail.com. O almoço fica a cargo de cada participante.
De acordo com a CIRP Viseu, “é proposto um dia de reflexão em sintonia com o Ano Jubilar de modo que a força do perdão de Deus sustente e acompanhe o caminho das comunidades e das pessoas” (Bula Spes non confundit, 5).

Avisos e Liturgia do VIII Domingo do Tempo Comum – ano C

O ESPELHO DA VIDA INTERIOR

Neste Domingo, ouvimos a conclusão do discurso que Jesus fez “num sítio plano”, depois de descer do monte. Nos últimos Domingos, Jesus apresentou o seu projecto de vida, com as bem-aventuranças, o amor aos inimigos, e vencer o mal com a força do bem. Agora, temos de reflectir sobre o que fazer para vivermos as bem-aventuranças, para aprendermos a sermos misericordiosos como o nosso Pai do céu. A Palavra de Deus responde-nos com diversas imagens, que se completam umas às outras. As leituras bíblicas convidam-nos a fazer uma reflexão sobre as palavras que proferimos e sobre o que somos, ou seja, sobre o uso das palavras que saem da nossa boca para ilustrar as nossas acções e exprimir as nossas ideias e sentimentos. A palavra pode servir para revelar o interior das pessoas, como também para o ocultar e expressar, até, o contrário do que pensamos, sentimos e somos, na realidade. Portanto, a linguagem pode ser como um espelho límpido, ou como um espelho sujo, ou embaciado, que pode ser utilizado para deformar o que vai, realmente, no coração das pessoas. De facto, não se pode afirmar que alguém seja totalmente transparente. A primeira leitura, do Livro de Ben-Sirá, convida-nos a analisar a forma como as outras pessoas falam, tal como o oleiro põe à prova os vasos no forno e como o agricultor submete as sementes à prova com o crivo, terminando a dar um conselho muito habitual nas pessoas do campo: “O fruto da árvore manifesta a qualidade do campo”. “O homem é posto à prova pelos seus pensamentos…Não elogies ninguém antes de ele falar, porque é assim que se experimentam os homens”. No evangelho, Jesus é muito claro: as palavras põem à prova as pessoas, “pois a boca fala do que transborda do coração”. Esta afirmação complementa-se com outra: “Não há árvore boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto”. Portanto, as “árvores”, ou seja, nós, damos o fruto que corresponde à nossa plantação e cultivo, à nossa vida interior. Se cultivarmos bem, daremos bons frutos; se descuidarmos o campo, a semente não germina e a árvore não dá fruto. As palavras nunca podem encobrir as acções. Há, ainda, outro aspecto a considerar: quando uma pessoa não se aceita como é, tem a tendência de desvalorizar os outros: indulgentes connosco, duríssimos com os outros. Desta forma, convertemo-nos em cegos que querem guiar outros cegos, sem admitirmos a nossa própria cegueira. Temos de nos deixar guiar por um bom mestre. E isto supõe sermos suficientemente humildes para reconhecer que estamos pouco ou muito cegos, pedindo a iluminação interior do Espírito Santo. Supõe, também, a capacidade de reconhecer as “traves” que existem nos nossos olhos. Há que investir no nosso interior, para que possamos dar frutos saborosos. Há que insistir na necessidade que temos de cultivar o nosso interior, o centro dos nossos desejos, projectos, amores e ódios, para que se possa construir, pouco a pouco, um tesouro de bondade, que nos faça viver segundo o Evangelho, que nos permita ver cada pessoa e o mundo com os mesmos olhos de Jesus e convertermo-nos em seus autênticos discípulos. Na comunidade cristã, os membros trocam entre si ideias e projectos. Por isso, é preciso que esta comunicação seja sempre aberta e sincera, partilhada e participada para não fazermos das nossas comunidades autênticas “torres de Babel”, onde ninguém se entende. Portanto, as palavras, além de brotarem do fundo do coração, têm de ser palavras passadas pela reflexão e pela oração, palavras iluminadas pelo Espírito Santo que habita em nós. O bom tesouro do coração cultiva-se com a oração, a leitura e a reflexão assídua da Palavra de Deus e uma participação activa na comunidade cristã, onde se vai discernindo os caminhos a percorrer para sermos, hoje, discípulos e testemunhas de Cristo Ressuscitado. É um trabalho que não fazemos sozinhos; por isso, todos precisamos de pessoas de confiança que nos ajudem a descobrir as traves que temos nos olhos e a que se cumpra em nós a Palavra de Deus.

02-03-2025

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Leitura Espiritual

«O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem»

Aquele que abençoa com a boca mas despreza no coração esconde a hipocrisia sob a capa do amor (cf Sl 61,5,LXX). Quem adquiriu o amor suporta sem se perturbar as coisas aflitivas e penosas que os inimigos suscitam. Só o amor une a criação a Deus e os seres entre si, na concórdia. Possui amor verdadeiro aquele que não suporta suspeitas nem palavras contra o próximo. Quem nada empreende que possa destruir o amor é honrado por Deus e pelos homens. Própria do amor sincero é a palavra verdadeira que tem origem numa boa consciência. Quem relata a um irmão as censuras provenientes de outro esconde a inveja sob a capa da benevolência. Protege-te da intemperança e do ódio e nada encontrarás que te impeça o tempo da oração. Assim como não é possível sentir perfumes na lama, assim também é impossível sentir o bom odor do amor numa alma rancorosa. Aquele que não inveja os bons e tem compaixão dos maus ama a todos. Não confies no pensamento que julga o próximo, porque o seu tesouro é mau (cf Mt 6,21.12,35) e ele considera o mal. (Talássio o Africano, hegúmeno na Líbia, Centúria I, nos. 3-9, 15-16, 78, 84).

http://www.liturgia.diocesedeviseu.pt/

Unidade Pastoral das P. de Fornos de Algodres, Cortiçô, Casal Vasco, Infias, Vila Chã e Algodres

 

 

 

Sobral Pichorro, Figueiró da Granja, Mata, Muxagata, Maceira, Fuinhas
Avisos Paroquiais
– Segunda-Feira, 3 : Confissões e Exposição do Ssmo, na Igreja da Misericórdia em Fornos : 9.30 – 11h .
– Quarta-Feira, 5 – 4ªFeira de Cinzas ( Dia de Jejum e abstinência )
– Confissões na Misericórdia de Algodres : 9.30h – 11h.
– Missa e imposição das Cinzas em Sobral Pichorro : 17.15h .
– Missa e imposição das cinzas em Figueiró da Granja : 18.30 h
– Sexta-Feira, 7 – Apostolado da Oração
– Exposição do Ssmo, com tempo Confissões em Figueiró da Granja 17h – 18h.15h . / Benção do Ssmo .
– Eucaristia : 18.30h .
Sábado, 8
– Confissões Quaresmais em Fuinhas : 9h .
– Confissões Quaresmais em Sobral Pichorro : 10.30h.
– Confissões Quaresmais em Muxagata : 11.30h .
Missas Vespertinas :
– Mata : 16h .
– Muxagata : 18.30h ( com imposição das cinzas ) .
Domingo, 9 – 1ºDomingo da Quaresma
– Maceira : 9.15h ( com cinzas ) .
– Fuinhas : 10.15h ( com cinzas ) .
– Figueiró da Granja : 11.45h .
– Celebração da Palavra em Sobral Pichorro : 11 30h .