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Saúde

IPO de Coimbra premiado no Congresso Nacional de Cirurgia Cardíaca Torácica e Vascular

O Conselho de Administração do IPO de Coimbra informa, com satisfação, que o IPO de Coimbra foi premiado no Congresso Nacional de Cirurgia Cardíaca Torácica e Vascular.

O Congresso Nacional de Cirurgia Cardíaca, Torácica e Vascular foi um marco de excelência e partilha de conhecimento, reunindo especialistas de renome das mais diversas áreas da saúde. Entre os participantes, destacaram-se os médicos e enfermeiros do IPO de Coimbra, cuja presença reafirma o compromisso contínuo com a inovação e a melhoria dos cuidados de saúde, sendo o seu culminar a apresentação de cinco trabalhos científicos.

Um dos momentos mais celebrados foi a conquista do primeiro lugar nas comunicações orais no âmbito da enfermagem pelo trabalho intitulado “Impacto da Consulta de Enfermagem Pré-operatória na Satisfação da Pessoa Submetida a Cirurgia Torácica”. Este estudo, desenvolvido pelas enfermeiras Daniela Fernandes e Esmeralda Casaleiro, juntamente com a Dra. Ana Luís Garcia e o Dr. Tiago Nogueira, destacou-se pela relevância e impacto direto na experiência dos doentes.

 

O reconhecimento deste trabalho reflete a importância do papel da enfermagem na preparação e acompanhamento dos doentes, evidenciando como uma abordagem humanizada e planeada pode transformar a vivência de quem enfrenta um procedimento tão delicado.

Este prémio é mais do que uma distinção; é um testemunho do esforço, dedicação e excelência das equipas do IPO de Coimbra e uma inspiração para continuar a elevar os padrões de qualidade em saúde.

Fonte:IPO Coimbra

Figueira Cast.Rodrigo- Câmara Municipal apoia formação para novos Tripulantes de Ambulância de Socorro dos Bombeiros Voluntários Figueirenses

A Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo, numa ótica de manter o seu compromisso com a segurança e o bem-estar da comunidade, vai apoiar financeiramente a formação de seis novos membros dos Bombeiros Voluntários Figueirenses como TAS – Tripulantes de Ambulância de Socorro. Este apoio surge em resposta à carência de elementos com esta qualificação nesta associação, evidenciando a necessidade de reforçar o atendimento pré-hospitalar aos cidadãos do concelho.

A formação destes bombeiros representa uma sinergia que beneficia simultaneamente a comunidade, a associação e os próprios formandos.

Este reforço irá aumentar a disponibilidade de profissionais habilitados para atuar em emergências, garantir uma resposta mais rápida e eficaz e reduzir o cansaço das equipas já qualificadas para este tipo de serviço. A elevada dispersão geográfica da população concelhia e a estrutura etária envelhecida do concelho, bem como a distância até à ULS da Guarda, têm levado ao aumento significativo dos percursos de transporte de doentes, o que torna ainda mais crucial a presença de uma equipa reforçada e qualificada.

Este investimento da Câmara Municipal traduz-se em bombeiros mais preparados para lidar com diversas situações de emergência, o que contribuirá para melhorar a qualidade de vida dos munícipes e para proteger as instituições e a população abrangida pela área de atuação dos
Bombeiros Voluntários. O apoio da autarquia reflete um compromisso contínuo com a promoção de uma comunidade mais segura e com serviços de emergência mais eficientes.

Para Carlos Condesso, Presidente da Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo, a importância deste “apoio à formação de Tripulantes de Ambulância de Socorro não só reforça a capacidade de resposta às emergências que ocorrem diariamente, como também garante uma maior tranquilidade aos nossos cidadãos que tantas vezes têm de se deslocar para diversas unidades hospitalares. Com isto, estamos a investir num setor ao qual damos prioridade, qualificando os nossos bombeiros para que ofereçam um serviço de excelência a todos os nossos munícipes”.

Foto:DR

Webinar  intitulado: “AVC em Portugal: o que dizem os dados?”

Vai decorrer um webinar  intitulado: “AVC em Portugal: o que dizem os dados?”, uma iniciativa com o patrocínio da Astrazeneca. Será nesta quarta-feira, dia 20 de novembro, entre as 17h30 e as 18h30.

A sessão contará com a presença do Prof. Vítor Tedim Cruz, presidente da Direção da SPAVC, para a abertura e contextualização, seguindo-se duas apresentações com dados inéditos: o Dr. Miguel Rodrigues, com o tema “O custo de tratar o AVC em Portugal”; e a Dr.ª Elisa Campos Costa, para comunicar os novos resultados do estudo PANORAMA-AVC. 💡

Artigo de Luís Miguel Condeço—Há sonhos que morrem cedo demais

 

Autor

Luís Miguel Condeço

Professor na Escola Superior de Saúde de Viseu

 

A Associação Salvador tem-se distinguido nos últimos anos, pela constante preocupação em tentar que os sonhos de todos aqueles que circulam ou utilizam a via pública (caminho, estrada ou via rápida), não morram cedo demais.

Desde 2003, que Salvador Almeida desenvolve projetos ambiciosos e com enorme impacto na comunidade, relativamente à integração e melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência motora. A maior parte, tal como ele, vítimas do flagelo que tem assolado Portugal e a Europa nas últimas décadas – a sinistralidade rodoviária.

Há 23 anos em Viseu, várias instituições ligadas à saúde e ao ensino, criaram o Grupo de Alerta para a Segurança, associação legalmente formalizada em 2006. Com objetivos distintos da Associação Salvador, mas com a mesma matriz: contribuir para uma cultura de segurança através das estruturas comunitárias e diminuir a taxa de morbilidade e mortalidade infantil, associadas aos acidentes rodoviários e de lazer (ou domésticos).

A segurança infantil e rodoviária, tem sido abordada de forma frequente por profissionais de saúde, profissionais da educação e forças de segurança, além da comunidade em geral. A sinistralidade rodoviária em Portugal continua a ser uma sombra persistente sobre as nossas estradas, uma tragédia que nos confronta com a perda de vidas e o sofrimento das famílias.

No último relatório (Sinistralidade a 24h e fiscalização rodoviária), dos primeiros cinco meses do ano, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária traçava um panorama muito negro no nosso país. Apesar do esforço e melhorias pontuais, o panorama atual revela 14.658 acidentes com vítimas registados, resultando 182 vítimas mortais e mais de mil feridos graves. De salientar, o aumento do número de acidentes em alguns distritos, como é o caso da Guarda, situando-se em terceiro lugar com maior aumento da sinistralidade (15%).

Preocupada com este flagelo, a Assembleia Geral das Nações Unidas, formalizou em 2005, o Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada, a ser evocado no terceiro domingo do mês de novembro. Este ano, no dia 17, pretende-se honrar as vítimas dos acidentes rodoviários, bem como prestar apoio às famílias e sensibilizar a sociedade para a importância da segurança nas estradas. A evocação é também uma oportunidade para refletir sobre medidas preventivas e políticas de trânsito que possam reduzir o número de acidentes.

E que medidas podemos implementar para reverter esta tendência?

Educação e consciencialização permanentes – a educação rodoviária deve começar cedo e ser integrada de forma contínua no percurso escolar e profissional. Mais do que nos preocuparmos com os condutores, precisamos de uma campanha robusta, capaz que chegar a outros condutores (ciclistas, motociclistas e peões), formando para a adoção de práticas seguras.

Melhoria das infraestruturas – As zonas urbanas e as vias de tráfego elevado exigem uma renovação urgente das infraestruturas. A prioridade deve estar na criação de ciclovias e percursos pedonais, reduzindo a exposição ao perigo de veículos maiores. É exigível, estradas bem sinalizadas e com iluminação adequada, assim como, manutenção contínua dos pavimentos.

Reforço da fiscalização e tecnologia de controlo – Hoje a tecnologia tem um papel essencial em várias áreas do conhecimento, sendo benéfica a sua utilização na fiscalização e controlo da velocidade.

Fomento da utilização de tecnologias de segurança – Incentivo ao uso de veículos equipados com assistência à condução (sensores de colisão, travagem automática e alertas de fadiga).

Apoio a vítimas e famílias – Embora a prevenção seja crucial, devemos também melhorar o apoio oferecido às vítimas de acidentes e às suas famílias. Mais assistência psicológica e jurídica, e programas de reabilitação física e mental para os feridos são fundamentais para uma recuperação mais célere e menos dolorosa.

A segurança rodoviária deve ser encarada como uma prioridade nacional, exigindo um compromisso político que vá além das estatísticas anuais. Cada vida perdida, é um sonho que morre cedo demais.

Autarca Fornense Manuel Fonseca indicado pela CIMBSE para vogal no CA da ULS da Guarda

Teve lugar , nesta terça -feira , mais uma reunião do Conselho Intermunicipal da CIM Beiras e Serra da Estrela e diversos assuntos foram tratados, sendo um deles a escolha do novo vogal no Conselho de Administração da ULS da Guarda, presidido recentemente por Rita Figueiredo, que por sua vez substituiu João Barranca .

Deste modo, o autarca de Fornos de Algodres, Manuel Fonseca foi o nome eleito entre os presentes da reunião, que agora só avançará para o cargo após o aval da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP), entidade que assegura com transparência, isenção, rigor e independência as funções de recrutamento e seleção de candidatos para cargos de direção superior da Administração Pública e avalia o mérito dos candidatos a gestores públicos.

Artigo de Sara Morais——O Sono e a Hipnose Clínica 

O Sono e a Hipnose Clínica
No  último fim de semana de outubro, os ponteiros do relógio deram uma volta para trás marcando, assim, não só a mudança do tempo, mas, também, a alteração dos hábitos e comportamentos tanto no ser humano como na própria natureza. Agora, que os dias parecem ficar mais curtos e frios, o Ser Humano é convidado a exercer a sua capacidade de adaptabilidade ao meio, pelo que deverá reforçar, ainda, mais a sua atenção à importância de uma boa higiene do sono.
O sono é um estado alterado de consciência diferenciado e complexo que é essencial à reparação e manutenção do equilíbrio bio-psico-social do ser humano. A diminuição da luminosidade interfere com o ciclo circadiano que é responsável, ininterruptamente, pelos vários processos biológicos do corpo, como o metabolismo, o ciclo do sono e de vigília. O cérebro recebe diferentes estímulos de luminosidade que são captados pela retina do olho e transmitidos ao Hipotálamo que ao receber esta informação estabelece os padrões de vigília e sono. Estes sinais são, posteriormente, transmitidos à Hipófise que vai produzir melatonina preparando o corpo para dormir diminuindo, assim: a temperatura corporal, a frequência cardíaca, o metabolismo, a atividade urinária, entre muitos outros processos quando existe um decréscimo de claridade. Durante o dia, esta produção é inibida e as glândulas suprarrenais aumentam a sua atividade produzindo cortisol, permitindo que o corpo aumente o estado de vigília durante o dia.
No entanto, a excessiva produção desta hormona provoca distúrbios de ansiedade, alterações de humor, perturbações do sono o que vai incitar, consecutivamente, a irritabilidade. Aliado a este descontrolo, a diminuição da luminosidade produz uma quebra dos níveis de serotonina – hormona da felicidade – que comumente com a incidência de uma produção mais prolongada da melatonina, aumentam a fadiga, o que caracteriza em termos gerais a Depressão Sazonal. Esta perturbação, normalmente, principia no Outono, prolongando-se pelo Inverno e desaparece com o desabrochar da Primavera.
Neste enquadramento a Hipnose Clínica poderá servir como ferramenta preventiva na sustentação de uma saúde mental equilibrada. A terapia caracterizada por um estado fisiológico natural, não só permite um estado de relaxamento mental e físico, como também produz, por si só, o aumento dos níveis da serotonina e o desenvolvimento sensorial e intelectual o que, como resultado, melhora a capacidade de memória e atenção concentrada. Esta captação vai produzir efeitos na alteração do humor e, por conseguinte, na própria construção do pensamento.
Em jeito de conclusão, embora nesta época seja muito fácil descuidar da sua higiene do sono pelo simples facto de querer “ficar mais um pouco”, de “aproveitar mais um bocadinho”, porque afinal de contas o dia terminou tão rápido. Contudo, uma boa higiene do sono, assim como o auxílio da Hipnose Clínica, é fundamental para permitir que o leitor possa interagir com uma maior adaptabilidade do “eu” à mudança.
Sara Morais
Hipnoterapeuta

Simulacro de Incêndio no IPO de Coimbra

Segundo simulacro na Região Centro, com risco de exposição a radiações ionizantes, sendo que o primeiro também foi realizado no IPO de Coimbra, em 2021.

O IPO de Coimbra realizou no  dia 7 de novembro, um simulacro de incêndio com o objetivo de testar e avaliar a operacionalidade dos seus planos de emergência internos e a resposta colaborativa com diversas entidades externas.

O cenário simulado envolveu um incêndio provocado por um curto-circuito no irradiador de sangue, resultando num ferido com queimaduras nos braços, um profissional do serviço. Com o agravamento da situação devido à dispersão de fumo, foi feita a evacuação de todos os ocupantes do serviço para o exterior.

Dada a dimensão do incêndio e o risco de radiação, procedeu-se à evacuação de mais de 40 profissionais do Serviço de Patologia Clínica do IPO de Coimbra.

Este exercício permitiu testar a operacionalidade do Plano de Emergência Interno e do Plano Específico do Serviço, bem como o Plano de Emergência Radiológico e avaliou as ações e orientações prestadas pelo Responsável Geral em Proteção Radiológica.

Participaram neste exercício a estrutura interna do IPO de Coimbra, bem como a Companhia de Bombeiros Sapadores de Coimbra (CBS), os Bombeiros Voluntários de Coimbra e de Brasfemes, a Polícia de Segurança Pública (PSP) de Coimbra, o Instituto Nacional de Emergência Médica/CODU (INEM) e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Este foi o segundo simulacro na Região Centro, com risco de exposição a radiações ionizantes, sendo que o primeiro também foi realizado no IPO de Coimbra, em 2021, demonstrando o empenho contínuo do Instituto na preparação para situações de emergência de alta complexidade.

Este simulacro reforçou a capacidade de resposta a situações de emergência do IPO de Coimbra e das entidades envolvidas, assegurando a proteção e segurança dos utentes e profissionais e garantindo a eficácia dos procedimentos implementados.

Esta ação demonstra o compromisso do IPO de Coimbra com a segurança, prevenção e gestão eficiente de riscos, em conformidade com as melhores práticas de preparação e resposta em situações de emergência.

Foto:DR

Visita da e Reunião de Gestão no IPO de Coimbra

O IPO de Coimbra acolheu a visita institucional da  Secretária de Estado da Gestão da Saúde, acompanhada por elementos da sua equipa, pelo Presidente da Administração Central do Sistema de Saúde, pela Presidente da Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e por elementos da equipa da Secretária de Estado da Saúde. Esta visita ocorreu no âmbito de uma Reunião de Gestão que contou com a presença dos Presidentes dos Conselhos de Administração das Unidades Locais de Saúde e dos Institutos Portugueses de Oncologia.

A  Secretária de Estado da Gestão da Saúde teve a oportunidade de visitar a empreitada em curso, assim como o Serviço de Radioterapia. No decorrer da Reunião de Gestão, o IPO de Coimbra apresentou o projeto “Via Verde do Cancro do Pulmão – da referenciação ao tratamento”, como um exemplo de Boas Práticas na abordagem e tratamento desta patologia.

Gouveia-Conferência intitulada “Violência Doméstica: um olhar multidisciplinar sobre os desafios e impactos”

No seguimento das comemorações do Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres e dos 16 Dias de Ativismo Contra a Violência de Género, o Município de Gouveia está a organizar, para o próximo dia 21 de novembro, uma conferência intitulada “Violência Doméstica: um olhar multidisciplinar sobre os desafios e impactos”, ação que vai ter lugar na Biblioteca Municipal Vergílio Ferreira, em Gouveia.
O programa tem inicio pelas 14h30, com abertura e mediação do Vice-Presidente da Câmara Municipal de Gouveia, Professor Jorge Ferreira. Ao longo da tarde serão vários os convidados e intervenientes presentes, considerados verdadeiras referências académicas e jurídicas nas temáticas da violência, nomeadamente o Procurador Rui do Carmo, a Doutora Dalila Cerejo e a Dr.ª Maria Luís Machado.
Pelas 16h30, e antes do encerramento da atividade, haverá ainda espaço para algumas intervenções da audiência.
As inscrições para esta iniciativa são gratuitas, mas limitadas e obrigatórias, devendo ser efetuadas até ao próximo dia 19 de novembro para o email grodrigues@cm-gouveia.pt

Comunicado- FNAM realça: Portugal sem caminho para o reforço do SNS

Em comunicado, a FNAM refere que :O Ministério da Saúde (MS) liderado por Ana Paula Martins insiste em medidas vazias e outras que agravam ainda mais a degradação do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Sem que estejam contempladas a melhoria das condições de trabalho e salários justos, capazes de fixar médicos e demais profissionais de saúde, Portugal está sem caminho para o reforço do SNS e condenado ao retrocesso em resultados de saúde.

As medidas anunciadas pelo MS não vão resolver os problemas do SNS. Estas medidas não preveem o reforço dos recursos humanos, mas são ricas em propaganda:
● As grávidas vão continuar reféns de linhas telefónicas em substituição do atendimento presencial. Até aqui havia, em média, 10 partos por ano em ambulâncias, mas este ano foram mais de 40, só até ao verão. É um retrocesso grave, que coloca grávidas e bebés em risco. As linhas telefónicas vão remeter para um serviço capacitado que pode existir apenas a centenas de quilómetros, ou através da marcação de uma consulta, hospitalar ou nos cuidados de saúde primários (CSP), em 48h, onde as agendas estão cheias e há falta de médicos.
● A vacinação, que sempre foi assegurada pelos CSP, é transferida para as farmácias, sem justificação válida. Esta medida acarreta custos adicionais do erário público e faz com que sejam perdidos momentos de contacto do utente com a sua equipa de saúde familiar.
● O MS é omisso nas medidas para garantir a capacidade dos serviços que tutela para receber, confirmar e tratar, em tempo útil, todos os casos de cancro da mama que vão surgir com a redução da idade do rastreio, assim como para a realização da ressonância magnética indicada após um rastreio por mamografia em mulheres com menos de 50 anos.
● O Onco-stop tem sido propagandeado, de forma enviesada e insidiosa, unicamente para servir a engenharia estatística do MS. Conforme confirmou o Polígrafo, este tratou-se de um programa avulso, que apenas garantiu a marcação da cirurgia – não a sua realização – e não evitou o aumento da lista de espera.

Devido ao SNS, Portugal apresentou, nos últimos 50 anos, dos melhores resultados na saúde materno-infantil, com redução de 37,9 mortes de crianças com menos de um ano de idade por cada mil nascimentos, para 2,45. A mortalidade materna diminuiu de 73,4 mortes por cada 100 mil nados-vivos, para 8,8. Além disso, assistimos a um aumento da esperança média de vida de 68,2 anos para 81,2 anos.
Em 2020, a taxa de mortalidade por causas preveníveis, e a mortalidade por causas tratáveis, eram respetivamente de 19% e 14%, mais baixas do que a média na União Europeia. No entanto, o país teve um aumento da taxa de mortalidade excessiva por todas as causas, no último ano, e que se estima que se agrave este inverno, em relação com a ausência do reforço das equipas com mais profissionais.
A escolha em não investir nos profissionais do SNS e não fortalecer os seus quadros, coloca estes e outros resultados em risco, devido à degradação do serviço público de saúde.
Face a um diagnóstico cada vez mais reservado do estado do SNS, e do perigo que isso constitui para os valores de excelência que apresentámos no passado, os médicos e demais profissionais de saúde continuarão a lutar na defesa do SNS, contra os atentados sistemáticos que o têm delapidado.