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Saúde

Altice Portugal inaugura novo Centro Clínico Altice Cuidados de Saúde na cidade do Porto

Reconhecendo a importância que a Saúde tem na vida das Pessoas, a Altice Portugal inaugura o Centro Clínico Altice Cuidados de Saúde no Porto, um espaço que concentra as diferentes especialidades e cuidados de saúde prestados na região.

O novo Centro Clínico do Porto, localizado nas instalações da Altice Portugal no Edifício Tenente Valadim, assegura consultas de medicina geral e familiar, consultas de especialidade, estomatologia, psicologia clínica, meios complementares de diagnóstico, exames de medicina no trabalho, análises clínicas e serviços de enfermagem.

Seguindo uma estratégia de cuidado e rigor no que se refere à saúde dos seus beneficiários e de complemento ao Serviço Nacional de Saúde, a Altice Portugal, através da Altice Cuidados de Saúde, tem vindo a investir nesta área como parceiro de Portugal. Investimento esse que se traduz em mais de 35 milhões de euros anuais.
Ana Figueiredo, Presidente Executiva da Altice Portugal, afirma «Estamos muito satisfeitos por viver mais um momento histórico na vida da marca Altice Cuidados de Saúde. Enquanto líderes de mercado, temos vindo a assumir a nossa responsabilidade colocando um dos nossos maiores ativos – a tecnologia – ao serviço das pessoas e de um setor tão importante como a Saúde. Ao longo do tempo, a Altice Cuidados de Saúde tem vindo a melhorar os serviços que presta, evidenciando com clareza que a saúde dos nossos beneficiários vem sempre em primeiro lugar. Continuamos a assegurar os Planos de Saúde mais completos a nível nacional e a disponibilizar Centros Clínicos estrategicamente espalhados pelo País. Reconhecemos, diariamente, a importância que as Pessoas têm para a nossa organização. É impossível falarmos de
inovação, transformação e liderança sem falarmos das pessoas. A Altice Portugal tem hoje a sua marca bem presente no setor das telecomunicações e tudo graças às Pessoas que trabalham diariamente para chegar mais longe. Cabe-nos também cuidar delas.»

A promoção da saúde e a melhoria da qualidade de vida são dois conceitos que se ligam entre sim e que têm feito parte da missão da Altice Cuidados de Saúde ao longo dos seus 27 anos de existência.

Tendo vindo a elevar os seus cuidados de saúde primários, nomeadamente ao nível do reforço de rede de prestadores, inclusão de novas especialidades e melhoria das  , a Altice Cuidados de Saúde conta com oito centros clínicos espalhados pelo País e uma unidade móvel acessível a todos. São 36 mil, os beneficiários dos planos de saúde ACS, número que se traduz em mais de 12 mil exames de saúde no trabalho, 66 mil consultas e 71 mil analises clínicas todos os anos.

Este passo vem assim reforçar o compromisso da Altice Portugal nas Pessoas como eixo de atuação estratégico para os próximos anos. As Pessoas são o presente e o futuro de uma Empresa como a Altice Portugal, que se pauta por oferecer os melhores produtos e serviços e é líder incontestável no setor das telecomunicações em Portugal.

Obras de requalificação do Teatro Cine de Gouveia avançam

GAR adiado para 2024 em resultado do decurso da intervenção
O Teatro Cine de Gouveia foi inaugurado, em 1942, constituindo, desde essa altura, um dos principais equipamentos culturais do concelho de Gouveia e da região, que acolhe uma programação cultural eclética e dinâmica, com espetáculos de qualidade internacional.
As últimas obras de requalificação do edifício datam de 1998, pelo que, nos últimos anos, acusava alguma degradação, que urgia reparar, por forma a estimar e dignificar esta grande sala de espetáculos.
Nesse sentido, foram iniciadas, já este ano, obras de requalificação do edifício, que se têm limitado, por enquanto, ao interior do mesmo e que irão abranger, no seu exterior, a intervenção em paredes e cobertura, assim que o tempo seco estabilizar.
A obra visa conservar e melhorar este edifício de traça icónica e melhorar as suas condições de funcionamento, nomeadamente ao nível do conforto dos espetadores, artistas e profissionais da cultura.
Recorde-se, que adjudicação da obra que determinou, em julho de 2022, a suspensão da programação cultural deste espaço, decorreu de um primeiro concurso público que determinou a adjudicação por um valor de cerca de 340.000 euros, sendo que, por consequência de questões administrativas, que provocaram atraso no inicio dos trabalhos, associados ainda ao crescimento generalizado e abrupto dos preços de mercado, a empresa adjudicatária formalizou a sua desistência, no final do verão passado.
Para contornar a situação de impasse foi lançado novo concurso público para execução da obra, reforçando a disponibilidade financeira (preço base) para a sua execução para um valor próximo dos 542.000 euros, por forma a evitar a repetição do desinteresse das empresas construtoras. Neste sentido, ainda em novembro de 2022, foi efetuada nova adjudicação e contrato da obra e, entretanto, resolvidas as questões de cofinanciamento através do novo programa de apoio gerido pela Secretaria de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, pela DGAL e pela CCDRC.
Sem prejuízo de outros imprevistos, que possam decorrer durante a execução desta obra, a sua conclusão encontra-se prevista para o final do presente ano. Nesse sentido, o Município de Gouveia ponderou, ainda, realizar a edição do Gouveia Art Rock no final deste ano, no entanto, para evitar as eventuais perdas financeiras com os custos de produção do evento, que a necessidade de um adiamento abrupto, por motivo de atrasos de obra, pudessem originar, entendeu por bem adiar o GAR para o ano de 2024.
O Gouveia Art Rock é um festival de música progressiva único no país que junta, desde a sua primeira edição, em 2003, músicos e artistas de todo o mundo que têm contribuído para o tornar num dos melhores festivais do género na Europa.
O GAR irá regressar a Gouveia, nos dias 03 e 05 de maio de 2024, prometendo aos entusiastas da música alternativa, espetáculos memoráveis e momentos de verdadeira euforia e celebração da cultura.

Artigo de Augusto Falcão— Desfibrilhação

Antes de mais nada, devo referir, que tudo o que eu escrever aqui, está devidamente referenciado nos manuais do INEM no capítulo de SBV / DAE adulto.

E digo adulto porque a desfibrilação, apesar de ser indicada em crianças, tem um peso maior nos adultos. Isto porque a grande maioria das paragens cardiorrespiratórias
em adultos tem causas cardíacas, logo passíveis de uso de desfibrilhadores, enquanto nas crianças a maioria das causas das paragens cardiorrespiratórias tem origens respiratórias.

Sendo assim, e antes de falar de desfibrilhadores e do que é a desfibrilhação vamos falar um pouco do coração.

O coração, é um órgão que conjuntamente com os vasos sanguíneos, constitui o sistema cárdio-circulatório, sistema essa que tem como função primordial enviar sangue rico
em oxigénio e açúcar ( de uma forma muito simples) para as células de todo o corpo para que, essas mesmas células possam produzir energia para que a gente possa fazer tudo
o que possam imaginar; é responsável também por receber o sangue que contém dióxido de carbono ( que resulta do uso de oxigénio nas células) e de remover os produtos
resultantes da produção de energia nas células.

O coração é um órgão musculoso, com ritmo próprio; ou seja, todo o coração é um músculo, e que ao contrário dos outros músculos do corpo, não depende de ordens do
cérebro para trabalhar; enquanto os outros músculos do corpo necessitam de ordens do cérebro, para trabalharem (ordens dadas por ritmos elétricos), o coração tem duas
“pilhas” inseridas no próprio coração, que produzem esse ritmo elétrico, que depois faz com o que coração trabalhe de forma organizada.

Ou seja, de uma forma muito simples, o coração tem dois ritmos diferentes; um elétrico que depois, se corretamente feito, se traduz num ritmo mecânica que é aquilo que nós
chamamos de batimentos cardíacos.

O coração tem ainda em termos anatómicos 4 cavidades; duas aurículas e dois ventrículos, sendo o mais importante o ventrículo esquerdo, que é o responsável pelo envio de todo o sangue oxigenado e rico em açúcar para o corpo inteiro.

Falando agora da desfibrilhação, é importante que se perceba em que contexto pode ser usada. A PCR é um acontecimento súbito, constituindo-se como uma das principais causas de morte na Europa e nos Estados Unidos da América. Afeta entre 55-113 pessoas /100,000 habitantes, estimando-se entre 350,000-700,000 indivíduos afetados
por ano, só na Europa. A análise efetuada aos equipamentos de DAE utilizados logo após uma paragem cardíaca, indica uma elevada percentagem (76%) de vítimas com um
incidente arrítmico particular: Fibrilhação Ventricular. Está demonstrado que a desfibrilhação precoce, realizada entre 3 e 5 minutos após o colapso da vítima, resulta em taxas de sobrevivência de 50 a 70%.

O International Liaison Committee On Resuscitation (ILCOR) recomenda que, em muitas circunstâncias, profissionais não médicos possam ser autorizados e incentivados a
utilizar desfibrilhadores automáticos externos e o European Resuscitation Council defende que cada ambulância seja dotada de capacidade de desfibrilhação automática externa.

O desenvolvimento técnico dos denominados “desfibrilhadores automáticos externos” (DAE) permite hoje a sua utilização segura, desde que operados por pessoal treinado
especificamente para o efeito.

Ou seja, o objetivo é que quando alguém sofrer uma PCR, a recomendação é que a desfibrilhação seja o mais precoce possível, sendo que dentro daquilo a que se convencionou
chamar a cadeia de sobrevivência, a desfibrilhação precoce é de extrema importância.

Continuarei a falar disto no próximo artigo com a introdução da cadeia de sobrevivência.

Artigo de Sara Morais—Como construir uma Relação Saudável?

A sociedade atual elenca a fluidez dos relacionamentos, a busca da satisfação das próprias necessidades, tanto pelas aquisições materiais quer pelos vínculos pessoais, relacionar-se com o outro transformou-se num verdadeiro desafio. O ato de amar ou gostar, implícito em qualquer contexto de relacionamento é, comummente, associado a três grandes premissas: compreensão, preenchimento e realização pessoal. E porquê? Porque, desde a infância, aprende a amar de forma errada, ou seja, a percecionar o outro como a “outra metade” de si mesmo, a depositar todas as suas esperanças, no outro, para nutrir as próprias necessidades e ser feliz. Este processo de aprendizagem, fruto da sociedade em que vivemos, favorece a preeminência de sentimentos de solidão, desvalorização pessoal e a dificuldade em perceber o outro como diferente de si mesmo.

O segredo para a construção de uma relação saudável está nos detalhes. Existem, muitas estratégias, mas o primeiro grande passo é pensar no outro como um complemento e não como parte integrante de si mesmo. Este olhar, autónomo e confiante, favorece a sustentação do vínculo de forma equilibrada sem que a sua autenticidade e individualidade seja posta em causa. Assim, para que o vínculo seja amadurecido, o leitor precisa de conhecer os seus próprios limites e capacidades, ter confiança em si, respeitar as suas limitações, para que possa, também, confiar e respeitar a outra parte. Esta via de dois sentidos compreende, então, a capacidade de comunicar e saber escutar.  É importante expressar o que nos faz feliz, o que desejamos da relação, o que nos magoa, mas é, igualmente, importante escutar o que pensa e sente o outro lado.  É neste seguimento que surge o trabalho de equipa, aplicar estratégias de soluções para os aspetos conflituantes ao invés de escolher competir, apontar o dedo, receber ou estar sempre à frente do outro. Na verdade, é importante olhar para o seu companheiro(a) como diferente, alguém que não sente nem pensa da mesma forma que o leitor. É neste processo de aceitação que adquire a compreensão e a capacidade de adaptabilidade e tolerância para com o seu par.

De qualquer forma, pensar em ser um ou ser dois será sempre uma tarefa desafiante.  E é perante esta complexidade que pode recorrer à Hipnose Clínica para desenvolver um maior conhecimento sobre como vivencia os seus relacionamentos, assim como todos os seus vínculos são criados. Neste enquadramento, a terapia tem como princípio desenvolver competências no leitor para suprir as suas próprias necessidades sem que para isso tenha que colocar toda essa responsabilidade no seu parceiro(a). O desenvolvimento do auto conhecimento irá proporcionar um maior controlo emocional o que, consequentemente, favorecerá a construção de uma relação companheira, autêntica, saudável e equilibrada.

“O propósito de um relacionamento não é ter alguém que possa completá-lo, mas ter alguém com quem você possa partilhar a sua completude” Neale Donald Walsch

No próximo boletim saúde poderá verificar mais sobre a necessidade pela aprovação dos outros e como a Hipnose Clínica pode ajudar.

Sara Morais

Hipnoterapeuta

 

Artigo de Luís Miguel Condeço—Dia Mundial do Rim

Autor

Luís Miguel Condeço

Professor na Escola Superior de Saúde do IP da Guarda

 

Todos os anos na segunda quinta-feira do mês de março celebra-se o Dia Mundial do Rim (este ano no dia 9), torna-se por isso um momento oportuno para falarmos de doença renal crónica (DRC).

 A DRC surge de uma diminuição da normal função do rim, evidenciada pela diminuição da taxa de filtração glomerular (capacidade que este órgão tem para eliminar os produtos nocivos presentes no sangue), através de exames complementares de diagnóstico ao rim (biópsia renal e/ou análise à urina).

Estima-se que em Portugal a DRC afete cerca de 800 mil pessoas, e acredita-se que será a quinta causa mais comum de morte a nível global nas próximas décadas. Subdividida pelos seus cinco estádios da doença, a DRC apresentava em 2021 – 13.487 pessoas com doença renal terminal (estádio 5) ou insuficientes renais com necessidade de terapêutica substitutiva da função renal (hemodiálise – 93,4% e diálise peritoneal – 6,6%), segundo dados do Registo Português de Diálise e Transplantação de 2021 da Sociedade Portuguesa de Nefrologia. Nesse mesmo ano (2021), 2240 novos doentes iniciaram hemodiálise, e destes, 33,1% tinham idades entre os 18 e os 65 anos de idade, o que comprova não se tratar de uma doença única e exclusiva da população idosa.

Muitas vezes tenta-se encontrar uma causa ou fator precipitante para a DRC, mas sabemos hoje que a Diabetes Mellitus e a Hipertensão Arterial representam quase metade das doenças primárias à DRC (45,7%).

Esta doença é considerada “silenciosa”, pois as pessoas só começam a ter sintomas, quando muitas vezes os rins perderam mais de 90% da sua função. E os primeiros sintomas são: tensão arterial elevada, alterações na urina (número de idas à casa de banho, alterações no aspeto, presença de sangue), inchaço nos pés e pernas, cansaço fácil e falta de ar.

Para preservarmos os nossos rins precisamos de adotar medidas simples e fáceis: as pessoas com Diabetes Mellitus devem prezar por um equilíbrio metabólico, que além de não agravar a DRC, permite um controlo adequado de outras patologias concomitantes; a vigilância da tensão arterial deve ser regular e conjunta com a realização de análises sanguíneas (principalmente ao colesterol), adotando-se medidas que combatam o excesso de sal, o consumo de tabaco e o stress. Devemos ir junto das populações, e incutir hábitos de vida saudáveis como a prática de exercício físico e a adoção de hábitos alimentares adequados e sem produtos nocivos para a organismo.

A DRC acarreta todos os anos uma despesa de vários milhões de euro para o Serviço Nacional de Saúde, sem contarmos com os gastos decorrentes dos transplantes renais. Contudo, o desgaste pessoal e familiar é de longe maior e mais doloroso, quando comparado com os custos económicos. Verifica-se que todos os anos, o número de pessoas em estádio de doença renal terminal tem aumentado, mas devemos travar esta tendência, protegendo o Rim.

Pinhel-Moção Aprovada em Assembleia Municipal enviada para ULS Guarda

A Assembleia Municipal de Pinhel, reuniu nesta terça-feira, dia 28 de fevereiro, aprovou por unanimidade uma moção que pretende ser um alerta para o estado da Saúde em Portugal e, em particular, no concelho de Pinhel, onde “o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Centro de Saúde se encontra fragilizado e em sérios riscos de comprometimento”.

No documento, aprovado em minuta e já enviado para o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde da Guarda, a Assembleia Municipal de Pinhel deliberou:

1. Manifestar a sua posição de frontal recusa de todo este processo de encerramento e “esvaziamento” dos Serviços de Atendimento Permanente, que, considera ter como única finalidade a destruição do Serviço Nacional de Saúde por razões ideológicas e opção política;

2. Exigir a sua participação em todos os processos, ou decisões que digam respeito à organização e funcionamento dos Serviços de Saúde que servem a população do Concelho de Pinhel;

3. Organizar e/ou participar em ações de protesto, ou outras que sejam consideradas adequadas à defesa dos interesses dos cidadãos, nomeadamente, o pedido de Audiência urgente ao Ministro da Saúde, caso se venha a revelar de interesse;

4. Apelar aos utentes, aos profissionais de saúde e suas estruturas representativas e à população em geral, para que intensifiquem a luta em defesa do SNS, contra o encerramento do Serviço de Atendimento Permanente do Centro de Saúde de Pinhel;

5. Divulgar junto da Comunicação Social, pelos meios considerados mais convenientes, as ações tomadas na defesa dos interesses dos cidadãos do nosso Concelho e enviar a presente Moção para o Conselho de Administração da ULS da Guarda.

7.ª edição das Jornadas de Educação e Investigação em Saúde na Guarda

O Politécnico da Guarda através da sua Escola Superior de Saúde apresenta a 7.ª edição das Jornadas de Educação e Investigação em Saúde. O evento decorre a 2 de março de 2023.

Este evento, organizado e promovido pela Direção e Conselho Pedagógico da Escola Superior de Saúde, tem como objetivos promover o debate sobre Sustentabilidade e Qualidade em Saúde, divulgar a investigação realizada na ESS, sensibilizar a comunidade escolar para a importância da realização de atividades de investigação e promover redes de colaboração entre diferentes investigadores e instituições.

Estão abertas as inscrições para participação, até ao dia 28 de fevereiro, através deste link.

Para mais informações contacte: jornadas.ess@ipg.pt

Ação de Sensibilização – “Violência no namoro: (Re)conhecer para combater”

Os Serviços de Ação Social e a Área de Responsabilidade e Inovação Social – Núcleo de Diversidade e Igualdade do IPV promovem a Ação de Sensibilização – “Violência no namoro: (Re)conhecer para combater”,que irá decorrer online, no próximo dia 14 de fevereiro de 2023, pelas 14h30. A ação, dirigida a toda a comunidade académica do IPV, é desenvolvida no âmbito do Estágio do Curso de Licenciatura em Educação Social, da Escola Superior de Educação de Viseu, e conta com a colaboração da Polícia de Segurança Pública (PSP) e do Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica (NAVVD) do Distrito de Viseu. Pretende-se sensibilizar para as questões relacionadas com a violência no namoro, nomeadamente sinais de alerta, formas de lidar e entidades de apoio.

Inscrições até 12 de fevereiro emhttps://forms.gle/TysUe2j4zXKQkaKL6

Investigadora da Universidade de Coimbra recebe 300 mil euros de financiamento para estudar o desenvolvimento cerebrovascular neonatal

A investigadora do Centro de Imagem Biomédica e Investigação Translacional (CIBIT) do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS) da Universidade de Coimbra (UC), Vanessa Coelho-Santos, conquistou uma bolsa Junior Leader, atribuída pela Fundação La Caixa. Este financiamento de 300 mil euros (mais precisamente 305 100 euros) permitiu o regresso da investigadora a Portugal para estudar o desenvolvimento cerebrovascular de recém-nascidos. Através do uso de técnicas de imagem cerebral funcional de ponta, e também de microscopia de alta resolução, a investigação pretende aprofundar o conhecimento sobre o desenvolvimento da unidade neurovascular durante o período neonatal, que pode contribuir para melhorar o diagnóstico e tratamento de patologias cerebrais em recém-nascidos.

Em concreto, o projeto de investigação “Desvendar a mudança neonatal no acoplamento neurovascular: uma abordagem multimodal” foca-se no estudo do desenvolvimento da comunicação entre os vasos sanguíneos e os neurónios, necessária para a obtenção de energia e oxigénio, cruciais para o bom funcionamento cerebral. Esta investigação pré-clínica vai ser realizada em murganhos recém-nascidos, através da «análise da resposta cerebrovascular após estimulação neuronal, recorrendo a várias metodologias de neuroimagem que irão ser complementadas com análise molecular», contextualiza Vanessa Coelho-Santos.

A imagem cerebral funcional é «uma valiosa ferramenta não invasiva amplamente utilizada em estudos do cérebro na área da saúde, que se baseia no fluxo sanguíneo e no estado de oxigenação para fornecer informações sobre a função cerebral, e desempenha um papel importante para detetar problemas e lesões no cérebro do recém-nascido e na previsão de alterações do neurodesenvolvimento a longo prazo associadas a essas lesões», explica a investigadora da UC.

«Curiosamente, em recém-nascidos, há uma discrepância na resposta cerebrovascular quando comparada com adultos, o que dificulta muitas vezes o diagnóstico e caracterização de patologias», elucida Vanessa Coelho-Santos. Até ao momento, «existe uma lacuna no conhecimento para explicar esta discrepância que precisa ser abordada para uma melhor compreensão dos dados de imagem cerebral funcional», contextualiza a investigadora. Explicar o que está na origem desta mudança pode vir a permitir «intervir em patologias quando este acoplamento neurovascular fica comprometido não só durante o desenvolvimento, mas em outras patologias tais como na doença de Alzheimer ou num Acidente Vascular Cerebral», acrescenta.

Com esta investigação, que vai estar em curso até ao final de 2025, a equipa coordenada por Vanessa Coelho-Santos pretende «avançar com conhecimento que pode abrir caminho para estudos de biomarcadores para uma eficaz identificação de lesões ou outros processos adversos que podem inviabilizar o desenvolvimento normal do cérebro, podendo vir a ter impacto num diagnóstico precoce e tratamento de patologias cerebrais neonatais, como a paralisia cerebral ou doenças do neurodesenvolvimento, como autismo», destaca a investigadora.

Com recurso a metodologias de imagem cerebral de ponta, complementadas por uma abordagem molecular, este estudo laboratorial vai envolver uma equipa multidisciplinar. O financiamento competitivo conquistado por Vanessa Coelho-Santos vai ainda permitir a integração de novos elementos na equipa de investigação.

IPO de Coimbra- Caminhada por uma vida saudável

IPO DE COIMBRA |CAMINHADA | 11 DE FEV.

A Comissão da Comemoração dos 60 anos de atividade do IPO de Coimbra organizou uma caminhada, a realizar no próximo dia 11 de fevereiro, às 10H00.

A data escolhida, dia 11 de fevereiro, é, também, o dia em que celebramos o Dia Mundial do Doente.

Sob lema “Por Uma Vida Saudável”, este evento pretende sensibilizar e reforçar a importância da prática desportiva na nossa saúde.

O trajecto da caminhada será o seguinte:

  • IPO de Coimbra – Av. Bissaya Barreto;
  • Rua Bernardo de Albuquerque;
  • Rua Dr. Augusto Rocha;
  • Rua Lourenço de Almeida Azevedo
  • Praça República
  • Avenida. Sá da Bandeira
  • Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes;
  • Praça 8 de Maio
  • Rua Visconde da Luz
  • Rua Ferreira Borges
  • Largo da Portagem
  • Avenida Emídio Navarro
  • Parque Verde.

NOTA: O Ponto de Encontro está marcado para as 10H00 em frente do IPO de Coimbra.

Esta atividade está aberta a todos os que queiram participar.

Para participar, terá que preencher o seguinte formulário: https://forms.gle/vBPd2poALqWgVbv77