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Conversa com Daniela Alves-Fundação D.Laura Santos

                                                                Ajudar o mais possível a equipa

Fomos conversar com a dianteira da Fundação D.Laura dos Santos, Daniela Alves, uma finalizadora que espreita uma oportunidade na seleção nacional e quiça no fim desta temporada dar o salto para um grande da Europa.

Daniela alves

Daniela Alves

António Pacheco – Esta temporada iniciou com uma aventura fora de portas? Como decorreu?
Daniela Alves -Foi um concretizar de um sonho, era algo que ambicionava há muito tempo, porém foi uma experiência relativamente boa, pois encarei com um futebol totalmente diferente daquilo que estava habituada, um futebol muito mais de contacto físico e rápido. Receberam-me com carinho e toda a disponibilidade, no qual me senti logo inserida no grupo.
Gostei de visitar a Islândia, um país muito frio, no qual me custou nos primeiros tempos, como não poderia deixar de ser há sempre dificuldades que encontramos nestas aventuras, e a que eu passo a citar desde já permitiu-me adquirir fundamentos básicos da língua inglesa, o que constatei que esta ida para a Islândia me tornou melhor em todos os aspetos, como jogadora, como pessoa e também na minha formação.

AP – Agora de regresso á Fundação, como descreve este projeto?
DA-Eu na Islândia já pensava e lembrava-me da equipa, aquela equipa que me fez crescer e evoluir a todos os níveis, tanto que elas fizeram o 1º jogo do campeonato sem mim, e eu mandei uma mensagem de apoio, porque é considerada para mim a equipa do coração. Quando regressei tive a oportunidade de vivenciar uma surpresa organizada pela minha mãe, onde estavam presentes algumas das minhas colegas de equipa, o que me fez sentir bastante à vontade para iniciar a nova época. Posto isto o que eu realmente sentia, era ansiedade de voltar a treinar e a jogar com elas.

AP- Tem marcado imensos golo, considera-se uma finalizadora?
DA-Esta época ainda não me estreei no marcador, mas não é algo que me atormenta, até porque quando o golo tem que surgir surge. O meu objetivo é ajudar a equipa a todos os níveis e aproveitar cada treino e cada jogo para fazer aquilo que mais gosto na vida que é jogar futebol.

AP- Este nacional estará mais equilibrado que do anterior?
DA– Ao que tenho reparado parece-me que sim, já se pode vivenciar um futebol criativo em Portugal, e as equipas cada vez mais equilibradas, o que torna com que as jogadoras cada vez tenham mais responsabilidade no papel que desempenham.

AP – A seDAleção nacional poderá estar próxima?
DA -Sinceramente não sei, mas claro que vou desempenhar sempre o meu trabalho com ambição de querer sempre fazer mais e mais.

AP- Depois desta aventura no exterior encara a possibilidade de rumar lá num futuro mais próximo?
DA-Sim, depois da experiência na Islândia também tive mais propostas para ir jogar para o estrangeiro, mas como a formação é cada vez mais importante nos dias de hoje, optei por ficar mais este ano acabar a minha licenciatura.

AP – A Ana Borges foi campeã em Inglaterra, é um modelo para vos dar motivação?
DA -Claro que sim, quem conhece a Ana Borges sabe bem que é uma pessoa que se dedica e esforça naquilo que faz. É bom ver que uma jogadora que se formou na Fundação Laura Santos está a conseguir alcançar os seus objetivos, pois só nos dá mais força e motivação para nós lutarmos a cada dia que passa para um dia poder dizer “Eu segui os passos dela”.

AP – Objetivos para si e para a Fundação para o futuro?
DA -Os meus objetivos passam por ajudar a equipa no que eu puder, e encarar cada batalha com responsabilidade para podermos alcançar um bom lugar na classificação. Quanto aos meus objetivos pretendo conseguir fazer uma boa época, se possível melhor que a anterior, pois será sinal que a ambição nunca morreu e que consigo ignorar aquele ditado que diz que “a mente desiste primeiro que o corpo”

AP – Quem são as suas referências no futebol, masculino e feminino?
DA -Gosto do Cristiano Ronaldo e da Carli Lloyd, para mim são jogadores muito completos.

Por:António Pacheco

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