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Conversa com Márcio Silva, treinador campeão distrital juniores pelo Gouveia

16422416_1815406372032815_8172885199840174489_oDepois da grande conquista do título distrital de juniores do CD Gouveia, fomos conversar com Márcio Silva, treinador campeão, nesta temporada 2016/17.

António Pacheco– Que sensação nesta conquista do título?

Márcio Silva– É uma sensação de concretização e de dever cumprido. Estou muito feliz por entrar para a história do CD Gouveia. Foi um trajeto brilhante, com uma estrutura que esteve sempre à altura do desafio. Nesta conquista quero realçar a importância do presidente, Alberto Cardoso e do diretor desportivo João Paulo, por terem acreditado uma vez mais nas minhas capacidades e por tudo o que têm vindo a fazer no CD Gouveia.

AP- Esperava uma temporada tão facilitada?

MS- Se disse-se que foi fácil, estaria a faltar ao respeito às restantes equipas.

De forma alguma direi que foi fácil. Nesta fase, posso afirmar que somos indiscutivelmente a melhor equipa deste campeonato pela performance que temos apresentado. Fomos muito competentes na forma como trabalhámos e sabíamos que num campeonato com poucas equipas, um deslize ou qualquer ponto perdido, poderia comprometer o objetivo. Os meus jogadores foram sérios e muito ambiciosos nesta conquista.

AP– O plantel do Gouveia apresenta imensa qualidade em relação à concorrência?

MS -Sim, foi evidente a superioridade, quer em termos coletivos quer individualmente. Procurámos formar um plantel que nos desse a garantia de voltar aos nacionais. Para isso, foi fundamental ter os melhores jogadores, porque interpretam melhor os aspectos táticos e técnicos, por questões físicas e psicológicas. Assim como, ter jogadores que possam servir e integrar a equipa sénior a curto prazo. A fasquia foi muito alta e temos jogadores que conseguiram alcançá-la facilmente.

AP– Que balanç14480505_1758561244383995_8194662218324540649_oo faz da sua carreira até aqui?

MS– Faço um balanço muito positivo desde que iniciei esta etapa na formação. Sempre lutei por objetivos desde muito cedo. Gosto de mudar mentalidades, procuro trabalhar próximo daquilo que me aproxima do profissionalismo. Gosto de criar impacto nos meus jogadores, no meu clube e nos meus adeptos. Sigo o meu trabalho com tranquilidade e sei que ainda há muito caminho a percorrer.

AP– Ainda não terminou o campeonato que vai dizer ao plantel até ao final?

MS– Com a conquista do campeonato todos temos a noção de que a nossa responsabilidade aumentou. Vamos continuar a trabalhar da mesma forma até ao fim. Pretendo que os jogadores continuem focados, que continuem a evoluir e olhem para o futuro de forma promissora. Ainda temos a taça distrital para disputar, que irá servir para dar oportunidade aos mais novos, tendo como objetivo a preparação para a próxima época.

AP– Regressar aos nacionais é recolocar a equipa ao mais alto nível?

MS– É um campeonato muito exigente, que nos permite evoluir em todos os sentidos. Requer uma estrutura forte para que seja possível competir de igual para igual com os melhores. Pelo projeto que temos vindo a desenvolver, vamos estar bem preparados.

AP– Projetos pessoais para o futuro a nível do futebol?

MS – Para já, quero muito ajudar a manter a equipa sénior do CD Gouveia, no Campeonato de Portugal Prio. Neste momento, estou muito interessado em investir na minha formação enquanto treinador, de forma a enriquecer os meus conhecimentos e a sentir-me cada vez mais e melhor preparado para tudo o que tem haver, com o jogo, com a sua operacionalização, com a gestão de um grupo e com todas as áreas inerentes ao futebol. A minha paixão pela modalidade, permite-me sonhar e ambicionar outros patamares. Em relação ao futuro o que posso dizer, é que sou uma pessoa ambiciosa e que exijo sempre mais de mim. Quem sabe num futuro próximo, chegar ao futebol sénior.

Reportagem de António Pacheco

fotos:CDG

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