A Juventude Socialista vai levar a efeitos nos dias 13 e 14 de outubro, no concelho da Guarda, o «Fórum da Coesão Territorial». Esta é uma iniciativa que é o culminar do Roteiro com o mesmo nome, no segundo a JS, tem procurado, através do conhecimento das realidades e do debate alargado, estabelecer um conjunto de propostas políticas que deem resposta às assimetrias regionais e às disparidades existentes entre os vários territórios do país.
Em debate estarão questões como a descentralização administrativa que é para a Juventude Socialista «parte integrante da construção de um país mais justo e mais coeso, suportado pela participação clara e inequívoca do Poder Local».
Para Ivan Gonçalves, Secretário-geral da JS «se o diagnóstico é cada vez mais consensual em relação às disparidades e aos desequilíbrios territoriais cada vez mais gritantes no nosso país, temos também de caminhar para medidas e soluções consensuais que deem resposta às assimetrias regionais e às disparidades existentes no nosso território. Acreditamos num modelo de desenvolvimento territorial harmonioso, equilibrado e sustentável, que garanta um país com regiões coesas, conectadas e em igualdade de oportunidades».
Este é um programa que arrancou em fevereiro, tendo já passado cerca de 30 concelhos em Portugal Continental. Tendo em conta os concelhos já percorridos, Ivan Gonçalves sublinha que «ainda que Portugal partilhe uma identidade e cultura, a verdade é que as desigualdades em termos de desenvolvimento regional e de ocupação territorial têm vindo a acentuar-se, fruto da concentração económica e até educacional. Mais de 70% dos alunos inscritos em 2017/2018 no Ensino Superior público e privado em Portugal frequentam universidades e politécnicos da Área Metropolitana de Lisboa e do Norte do País. É inegável que o congestionamento do litoral vai continuar a exigir mais investimento em infraestruturas de todo o tipo, enquanto o interior continuará a lidar com os constrangimentos da desertificação». Para a Juventude Socialista o diagnóstico as disparidades e os desequilíbrios territoriais são cada vez mais gritantes, pelo que acreditam que é importante implementar medidas e soluções consensuais que deem resposta às assimetrias regionais e às disparidades existentes no território.
Por:JSG