Em comunicado o Centro de Produção de Mangualde informou que vai retomar atividades comerciais, no dia 6 de maio,de forma gradual e segura mediante algumas situações:
- Medidas sanitárias reforçadas, partilhadas com os parceiros sociais antes da retoma da atividade.
- Um conjunto de auditorias destinado a garantir a sua perfeita implementação em 100% das instalações industriais, comerciais, de serviços e de investigação e desenvolvimento (R&D) do Grupo.
- Uma retoma gradual e segura da atividade industrial, impulsionada pela atividade comercial.
Yann Vincent, diretor industrial do Groupe PSA: “Proteger os nossos colaboradores e as nossas atividades económicas continuam a ser os dois princípios intocáveis das nossas operações. O nosso protocolo de medidas reforçadas confere um elevado nível de proteção aos nossos colaboradores e é o primeiro critério para a retoma de atividade nas nossas fábricas. Com a atividade industrial a ser impulsionada pela atividade comercial, que é o nosso segundo critério, vamos relançar, de forma gradual e segura, o nosso aparelho industrial para produzirmos os veículos que são necessários aos nossos clientes. Estes dois critérios irão guiar as nossas decisões durante as próximas semanas e meses.”
José Luis Alonso Mosquera, diretor do Centro de Produção de Mangualde: “Desde a paragem da nossa fábrica, implementámos um protocolo de medidas sanitárias reforçadas nas nossas instalações, que foi elaborado com o apoio dos serviços médicos do Groupe PSA, e enriquecido com a contribuição dos representantes dos Trabalhadores. Graças a este esforço coletivo, validado pela auditoria realizada no dia 6 de abril, podemos retomar a produção no Centro de Mangualde, de forma gradual e segura. No dia 6 de maio terão início os trabalhos de preparação nas unidades de ferragem e pintura, e, a partir de 7 de maio, estarão em laboração todas as áreas de produção.”
Desde o início da crise sanitária originada pela COVID-19, a prioridade do Groupe PSA tem sido proteger a saúde dos seus colaboradores e preservar a sustentabilidade da empresa. Durante o período de interrupção das suas atividades industriais, o Groupe PSA implementou um protocolo de medidas sanitárias reforçadas (1), adaptadas ao contexto de cada instalação industrial, comercial, de serviços e de Investigação & Desenvolvimento (R&D). Construído com o apoio dos serviços médicos, este protocolo foi enriquecido com a contribuição dos representantes dos Trabalhadores e foi sistematicamente auditado. Além disso, “Responsáveis pela implementação do protocolo” terão a missão diária de verificar in loco a aplicação das medidas e ações de proteção, bem como a de colocar em prática as ações corretivas, se necessário.
O reinício gradual e seguro da produção nas fábricas do Grupo ocorrerá nas próximas semanas, com uma primeira fase de reaberturas parciais da atividade industrial, entre 4 e 11 de maio (a partir de 11 de maio em França), tendo em conta o contexto comercial (desconfinamento, reabertura dos concessionários e situação comercial de cada modelo) e a normalização progressiva dos fluxos de fornecimento de componentes.
Com este arranque progressivo e responsável, o Grupo não compromete a proteção dos seus trabalhadores e dos clientes, assegurando a sustentabilidade da empresa.
(1) Medidas implementadas
- Uso, sempre que possível, de transporte individual. Em caso de partilha, fornecimento de máscaras e regra de lotação pré-definida (colocação escalonada na parte de trás do veículo).
- Medição de temperatura à entrada da fábrica, além da automonitorização de sintomas
- Fornecimento individual de máscaras e gel alcoólico
- Uso de óculos e máscaras na fábrica
- Respeito pela distância entre as pessoas em todos os espaços, incluindo áreas de descanso, áreas para fumadores com marcas no chão
- Manter as portas abertas (exceto portas corta-fogo) para evitar o contacto com os puxadores ou alavancas
- Limpeza frequente de ferramentas e superfícies de trabalho
- Tempo de espera durante qualquer troca de peças não preparadas no ambiente PSA
- Ajuste da rotação nas trocas de equipas para evitar cruzamento dos trabalhadores