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Nelas – Assinado compromisso de empreitada do projeto de reutilização de águas residuais do Concelho

No Dia em que se assinala o Dia Mundial do Ambiente – dia 5 de junho -, o Município de Nelas celebrou o compromisso de empreitada do projeto de reutilização de águas residuais do Concelho. O ato oficial de início da obra, que teve lugar hoje no Salão Nobre dos Paços do Concelho, marca o arranque da empreitada, que tem um prazo de execução de 10 meses. O início dos trabalhos está agendado para o próximo dia 16 de junho, estando o seu término previsto para o mês de abril de 2026.

A água residual da ETAR Nelas III será tratada de forma controlada e adequada, em perfeitas condições de ser novamente usada para outros fins e usos necessários,
sendo o principal para fins industriais, mas também adaptado ao apoio à agricultura, reforço dos meios da Proteção Civil e rega de espaços verdes e públicos.

Este é um passo decisivo para a concretização de um projeto que representa um marco na gestão eficiente dos recursos hídricos, permitindo a reutilização controlada e segura de mais de 640 mil metros cúbicos de água tratada por ano.

O Município de Nelas reafirma o seu compromisso com um futuro mais sustentável, amigo do ambiente, privilegiando o ciclo urbano da água e a economia circular, com a inovação na gestão da água, tratando as suas águas residuais e disponibilizando-a ao setor empresarial com custos controlados e definidos, gerando ainda uma poupança anual superior a 100 mil euros em custos de abastecimento de água.

Com um investimento total superior a 3.300.000€ (3.3milhões de euros), com comparticipação FEDER até 2.3 milhões de euros e um esforço financeiro municipal na ordem de 1.000.000€, o empreendimento decorre da candidatura submetida em outubro de 2024 ao Aviso Convite dirigido especificamente ao Município de Nelas.

Um reforço financeiro de comparticipação em mais do dobro do valor inicialmente previsto para a execução da obra.

Com a execução deste projeto, o Município de Nelas reforça o seu compromisso com a inovação, a sustentabilidade e a utilização eficiente dos recursos naturais, reafirmando a importância da reutilização da água para garantir um futuro mais sustentável para as próximas gerações, posicionando-se como uma referência na transição hídrica em Portugal.

Para além de uma boa prática de gestão da água, está em causa a implementação de uma medida de adaptação às alterações climáticas para fazer face ao aumento da frequência e intensidade de períodos de secas e de escassez de água, permitindo aumentar a resiliência dos sistemas.

Foto:MN

Fornos de Algodres-Recolha Porta-a-Porta de Biorresíduos na União de Freguesias de Cortiçô e Vila Chã

A recolha Porta-a-Porta de Biorresíduos, no Municipio de Fornos de Algodres vai avançar  para a União de Freguesias de Cortiçô e Vila Chã , já no dia 19 de maio de 2025.
Coloque os seus recicláveis separados no seu balde castanho e deixe-o  junto à sua porta a partir das 10h30m,  às segundas e quintas-feiras.
O que pode deixar no balde castanho ?
•⁠ ⁠Restos de comida;
•⁠ ⁠Carne e peixe;
•⁠ ⁠Legumes e fruta;
•⁠ ⁠Pão e bolos;
•⁠ ⁠Casca de ovo;
•⁠ ⁠Borras de café;
•⁠ ⁠Sacos de chá;
•⁠ ⁠Palitos;
•⁠ ⁠Cascas de marisco;
•⁠ ⁠Guardanapos de papel.

Figueira C.Rodrigo – Nova rota pedestre do Parque Natural do Douro Internacional (PR4 FCR)

A nova rota pedestre do Parque Natural do Douro Internacional (PR4 FCR), teve a visita do Presidente da Câmara Municipal, Carlos Condesso, onde a rota agora devidamente marcada, que inicia e termina em Mata de Lobos, e que constitui um percurso de enorme interesse paisagístico, natural, arqueológico e histórico.
O Picão da Navarra, o Picão da Atalaia e o Picão da Abelheira são alguns pontos de paragem obrigatória, utilizados como pontos estratégicos de vigilância da Guarda Fiscal para controlar os contrabandistas, agraciados pela vista privilegiada sobre a paisagem remota e dos ecossistemas que aqui habitam, nomeadamente a comunidade de aves rupícolas. O regresso faz-se por um caminho vicinal, até à aldeia de Mata de Lobos, pondo fim a uma experiência memorável que combina aventura, natureza e o encanto tradicional da região.
Neste momento, está-se a proceder à limpeza total da rota, cujos trabalhos estão a cargo da equipa de Sapadores da Associação dos Produtores Florestais de Figueira de Castelo Rodrigo, com a prestimosa ajuda da Associação de Caminheiros do Águeda, faltando apenas a alteração da imagem que consta no painel informativo onde inicia a PR4 FCR.
Espera-se que com esta nova rota, há muito ambicionada, atrair ainda mais amantes por caminhadas pela natureza.

Fornos de Algodres – Viatura elétrica para Recolha de Biorresíduos mais sustentável

O Município de Fornos de Algodres deu mais um passo rumo à sustentabilidade com a aquisição de uma carrinha elétrica para a recolha dos biorresíduos no concelho. Esta nova viatura será integrada no projeto de recolha porta-a-porta, permitindo uma gestão mais eficiente e ecológica dos resíduos orgânicos.

Esta iniciativa surge no âmbito do compromisso ambiental do município, que tem vindo a implementar soluções inovadoras para promover a economia circular e a redução da pegada ecológica. Com esta carrinha 100% elétrica, pretende-se não só otimizar a recolha dos biorresíduos, mas também diminuir as emissões de carbono e incentivar práticas mais sustentáveis junto da população.

O projeto de recolha de biorresíduos já envolve várias freguesias e instituições locais, promovendo hábitos mais responsáveis na separação e valorização dos resíduos. A adesão tem sido crescente e, com esta nova viatura, o município reforça o seu compromisso com um futuro mais verde e sustentável.

Com esta aposta na mobilidade elétrica, Fornos de Algodres posiciona-se como um exemplo na adoção de práticas ambientais inovadoras, reforçando a importância da reciclagem e da eficiência energética.

Este projeto contribui diretamente para alcançar os ODS n.º 11 {tornar as cidades e comunidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis}, 12 {garantir padrões de consumo e de produção sustentáveis} e 13 {Adotar medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos}.

Município de Fornos de Algodres celebra resultados positivos no projeto de Economia Circular e Biorresíduos, em 2024

Inserido na Estratégia Municipal Ambiental 2022-2025, o Programa Municipal de Resíduos e Economia Circular (PM3) abarca o Projeto de Economia Circular e Biorresíduos (P07), cujo principal foco passa por aumentar a circularidade, reduzindo resíduos e aumentando a reutilização, com uma forte aposta na recolha e valorização multimaterial e de biorresíduos.
Depois de implementado o projeto piloto de recolha porta-a-porta de biorresíduos, na freguesia de Muxagata e no Bairro das Capelas, o projeto foi alargado à Vila de Fornos de Algodres, em junho de 2024.
No total, ao longo do ano de 2024 foram recolhidas 553 toneladas de resíduos recicláveis e biorresíduos – mais 156 toneladas, comparativamente com o ano homologo -, entre resíduos depositados nos ecopontos, depositados no ecocentro e provenientes da recolha porta-a-porta.
Nos ecopontos foram registadas 118 toneladas, uma diminuição de 7 toneladas, face ao período homologo. O ecoponto azul, do papel e o catão, registou 30 toneladas, o ecoponto amarelo, do plástico e metal, registou 29 toneladas e o ecoponto verde, do vidro, registou 59 toneladas.
No serviço de porta-a-porta no comércio local (não inclui a recolha dos biorresíduos), foram registadas 107 toneladas, um aumento de 32 toneladas, face ao período homologo. O papel e cartão registaram 47 toneladas, o plástico e metal registaram 29 toneladas e vidro registou 31 toneladas.
No serviço de porta-a-porta de biorresíduos foram registadas 90 toneladas, um aumento de 84 toneladas, face ao período homologo. Neta rubrica inclui os resíduos orgânicos provenientes do refeitório do Agrupamento de Escolas de Fornos de Algodres e do INATEL, incluindo, ainda, com o circuito de Recolha de Borras de Café e de Resíduos Verdes.
No ecocentro foram registadas 219 toneladas, um aumento de 39 toneladas, face ao período homologo. O papel e o cartão registaram 35 toneladas, o plástico e metal registaram 31 toneladas, o vidro registou 3 toneladas e os outros (REEE, ferrosos, pilhas e monstros) registaram 150 toneladas.

Cada habitante do concelho fornense reciclou 126 kg por ano, um aumento de 36 kg habitante/ano, face a 2023
Nos outros pontos de recolha (bombeiros e localizações especificas) foram registadas 19 toneladas, um aumento de 8 toneladas, face ao período homologo. Os têxteis, em parceria com a Sarah Trading, registaram 5 toneladas, os óleos alimentares usados (OAU), em parceria com a Associação de Municipio da Cova da Beira, registaram 1 tonelada e os monos/REEE e outros recolhidos pelos Bombeiros Voluntários de Fornos de Algodres, através do projeto “Eletrão”, registaram 13 toneladas.
Somando todas as tipologias anteriores, a capitação média anual de resíduos passíveis de reciclagem mediante recolha seletiva em Fornos de Algodres atingiu o valor mais alto de sempre: 126 kg/hab.ano, um aumento de 36 kg habitante/ano, face a 2023, atingindo um 37,3%, 15 pontos acima da média nacional.
Nos contentores de resíduos indiferenciados (verdes), ao longo do ano de 2024 ainda foram depositadas e recolhidas muitas quantidades, apesar de uma grande diminuição nos últimos anos.
A quantidade total de resíduos indiferenciados, vulgar lixo, produzidos em 2024 no Município ascendeu a 1.484 toneladas, diminuindo cerca de 1,79% comparativamente a 2023 (1.511 toneladas), registando uma diferença de menos 27 toneladas.
Comparativamente a 2018, ano de referência, foi atingido em 2024 a maior diminuição de recolha de resíduos indiferenciados (232 toneladas). A capacitação média anual de resíduos indiferenciados em Fornos de Algodres é de 339 kg/hab.ano, bem abaixo da média nacional de 513 kg/hab.ano.
Todos os resultados descritos anteriormente são o reflexo de um esforço conjunto entre o Município de Fornos de Algodres, empresas e a comunidade do concelho, e com o acompanhamento da Associação ZERO.
O município tem desenvolvido diversas ações de sensibilização junto da população, como outdoors e anúncios de imprensa, distribuição de merchandising e desdobráveis informativos, ações de esclarecimento, newsletters e boletins informativos, assim como publicações recorrentes nas redes sociais, que desempenham um papel muito importante no reforço das mensagens. Aliado a tudo isto, a adesão da população e a vontade de tornar Fornos de Algodres um concelho mais sustentável tem sido preponderante para atingir a meta da neutralidade carbónica.
Segundo o Município refere que:” Apesar de haver ainda um longo caminho a percorrer, podemos afirmar que estamos cada vez mais próximos de atingir os objetivos.
Em 2025 espera-se que estes números melhorem, com mais pessoas a aderir à separação de biorresíduos e a fazer reciclagem, contribuindo, para isso, a extensão do projeto de recolha porta a porta na freguesia de Figueiró da Granja, que arrancou no início de janeiro”.
Este projeto contribuir diretamente para os ODS n.º 12 {Garantir padrões de consumo e de produção sustentáveis} e 17 {Parcerias para a implementação dos objetivos}.

Fornos de Algodres- Recolha porta-a-porta de Biorresíduos arrancou em Figueiró da Granja

Assim depois, da Freguesia da Muxagata e da Vila de Fornos de Algodres, a recolha Porta a porta Biorresíduos arrancou em Figueiró da Granja, isto significa o sucesso atingido nas anteriores localidades e terá como objetivo ser alargado a todo concelho.

Assim esteja atento à recolha e aqui fica uma dica do que pode deixar no balde castanho ?
– Restos de comida;
– Carne e peixe;
– Legumes e fruta;
– Pão e bolos;
– Casca de ovo;
– Borras de café;
– Sacos de chá;
– Palitos;
– Cascas de marisco;
– Guardanapos de papel.

Cada vez mais o ambiente é uma preocupação de todos, para tudo ser melhor, no futuro.

Foto:BC

Fornos de Algodres- Recolhidos 6290 kgs de biorresíduos em junho

Segundo fonte do Municipio de Fornos de Algodres, a comunidade está a aderir na recolha de biorresíduos , assim só no passado mês de junho , na Vila de Fornos de Algodres e na Freguesia de Muxagata foram recolhidos 6290 kgs de biorresíduos.

Foram recolhidos 5952 kg de restos alimentares, 270 kg de borras de café e 68 kg de resíduos verdes de floristas.

Assim decorre a bom ritmo a campanha de recolha de biorresíduos para contribuir par um melhor ambiente.

Fonte:MFA

Valorização dos Resíduos Verdes em Fornos de Algodres

No Município de Fornos de Algodres, é feita a Valorização dos Resíduos Verdes, uma vez que todas as semanas, os restos de resíduos verdes das floristas e são adicionados aos resíduos dos trabalhos diários e são triturados, pela Equipa de jardinagem da Câmara Municipal.

Deste modo, têm como destino, por exemplo, as ilhas de compostagem,

implementadas no âmbito do Projeto “Resíduos Orgânicos com Valor”.

Fonte:MFA

Artigo de Luís Miguel Condeço—Bom Ambiente

 

 

Autor

Luís Miguel Condeço

Professor na Escola Superior de Saúde de Viseu

 

Foi em 1972, que a Organização das Nações Unidas (ONU) começou a alertar para a problemática ambiental, na sua Assembleia Geral realizada em Estocolmo sob o tema do Ambiente Humano.

Passados mais de cinquenta anos, esta temática não poderia estar mais atual. As cheias no Brasil, o calor na Índia ou o degelo glaciar são preocupações reais, da população mundial e que atribui cada vez mais significado ao Dia Mundial do Ambiente. Este ano, a ONU quer realçar as preocupações com o restauro da terra, a resiliência à seca e à desertificação.

 Hoje, nem só o Chile, a Arábia Saudita ou a Etiópia enfrentam problemas relacionados com a degradação, desertificação e seca, também na Europa há países com esse risco, e um deles é Portugal (segundo a Quercus, 36% do território nacional já está a sofrer com a desertificação). Este é um sério desafio ao desenvolvimento sustentável e à capacidade de sobrevivência de vários povos nas regiões mais remotas do planeta.

O Homem necessita de terras capazes de produzir alimento para a sua população, contudo, a crescente perda de terrenos férteis causada pela ação humana e pelas alterações climáticas têm o potencial de alterar a forma como milhares de milhões de pessoas irão viver, tanto agora como no final deste século. O aquecimento global significa que a desertificação representa um desafio não só na Europa ou em África, mas em todo o mundo, especialmente nas terras secas existentes. O crescimento exponencial da população mundial permite o aumento das áreas dedicadas à agricultura intensiva, que geralmente acaba por destruir os solos, quer pela irrigação excessiva, quer pelo desaparecimento dos aquíferos (como tem vindo a acontecer no nosso país).

A United Nations Convention to Combat Desertification (Convenção para o combate à desertificação da ONU) tem promovido a adoção de medidas que evitem, reduzam e invertam a desertificação, de acordo com os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável estabelecidos na Agenda 2030 das Nações Unidas.

Atualmente, crises climáticas e/ou ambientais como a destruição da natureza, a perda da biodiversidade, a poluição e a problemáticas dos resíduos, devem servir de mote à evocação do Dia Mundial do Ambiente. Mas não só, pois sabemos, que o restauro da natureza permite aumentar os meios de subsistência e reduzir a pobreza, além de aumentar o armazenamento de carbono, retardando as alterações climáticas. Segundo a ONU, as ações de restauro da natureza de pelo menos 15% têm a capacidade para evitar a extinção cerca de 60% de espécies ameaçadas, constituindo um apelo à proteção e revitalização de ecossistemas em todo o mundo. Podem ser restaurados milhares de milhão hectares de terras.

Perto de 500 milhões de pessoas vivem em regiões que sofrem de desertificação há mais de 40 anos, e são afetadas negativamente pelas alterações climáticas, que trazem consigo os problemas económicos, sociais e ambientais já existentes (agravamento dos problemas de saúde, escassez de água, défice alimentar, perda de biodiversidade catástrofes naturais).

O combate à desertificação delineado pela ONU, exige estratégias integradas a longo prazo que se centrem em:

– Melhorar as terras já degradadas;

– Reabilitar e conservar os terrenos férteis e onde se pratique agricultura sustentável;

– Gerir de forma sustentável os recursos terrestres e hídricos.

A degradação das terras deve ser abrandada, cabendo aos governos e instituições governamentais promover a vigilância e monitorização de práticas que podem contribuir para as alterações climáticas. Todos nós, produtores ou consumidores temos de alterar comportamentos, pois só temos um planeta.

Deve ser um desígnio conjunto, aconselhar e apoiar o desenvolvimento, a adoção e a avaliação de políticas concebidas para garantir que todos os ecossistemas terrestres do mundo não só sobrevivem, como prosperam, apoiando o bem-estar das gerações presentes e futuras.

Fornos de Algodres já desviou de aterro mais de 15 toneladas de resíduos

Projeto de recolha de resíduos porta-a-porta no 1º trimestre de 2024

No fim do 1º trimestre de 2024, o Município de Fornos de Algodres fez um balanço do projeto piloto único em Portugal de recolha de resíduos porta-a-portacombinado com compostagem comunitária, iniciado na freguesia da Muxagata, em parceria com a Junta de Freguesia de Muxagata e da ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável.

Até 31 de março de 2024, na referida freguesia da Muxagata (Fornos de Algodres), foram desviadas de aterro mais de 1,7 toneladas de resíduos que, de outra forma, acabariam no contentor de Resíduos Sólidos Urbanos (vulgar lixo) e que, assim, são transformados em composto orgânico e reaproveitados no local. Numa lógica de economia sustentável e circular, o tratamento in-situ dos biorresíduos, sempre que possível, será a solução melhor para lutar contra o desperdício. Protege-se o ambiente, enquanto se reduz a pressão sobre os serviços de recolha de lixo.

Segundo o Municipio, desde o início da sua implementação,  trabalharam sobre um mecanismo diário de gestão, controlo e monitorização, por forma a garantir processos eficazes, tanto na gestão de pessoal afeto, como na quantificação dos resíduos recolhidos.

Isto porque, no plano teórico, não é suficiente haver políticas bem-intencionadas, mas é necessário medir e recolher dados para conhecer a situação de referência e, depois, potenciar ao máximo o desenvolvimento do projeto”.

Estamos, juntos, a construir futuro. Um bem-haja aos habitantes da Muxagata que aderiram ao programa e os nossos parabéns pelos resultados conseguidos que se devem, em muito, a elas. E aproveitamos para incentivar quem ainda não aderiu a juntar-se ao projeto, para que possamos ir ainda mais além. Porque é sempre possível fazer mais e melhor“, refere o Município.

O projeto piloto  mostrou a relevância e impacto das políticas seguidas e assim, já este ano, vai ser implementado o sistema de recolha porta-a-porta na vila de Fornos, na qual já estão a ser distribuídos baldes de compostagem à população e está a ser preparado o sistema de recolha. No próximo ano (2025) esperam que os números, já muito positivos nesta fase inicial, sofram um aumento exponencial. O objetivo é chegar cada vez a mais pessoas e diferentes freguesias, trabalhando de forma faseada conforme os recursos disponíveis, e permitindo que haja um processo de aprendizagem e de análise e monitorização das dificuldades encontradas.

Importante salientar que a política ambiental deste município é muito mais abrangente. No total, até 31 de março de 2024, desviaram-se de aterro mais de 12.5 toneladas de resíduos. Os Resíduos Sólidos Urbanos está a transformar-se em composto, em Fornos de Algodres.

Aqui, destacam-se  mais de 4,6 toneladas – provenientes dos Refeitórios do Agrupamento de Escolas de Fornos de Algodres – ou mais de 1.6 toneladas, provenientes do INATEL.

Acresce ainda ,o chamado “circuito das floristas”, com mais de 600 kgs, em resíduos verdes, o “circuito das borras de café”, com 3,2 toneladas, o Bairro das Capelas, o “Canal HORECA” e os desperdícios dos vários eventos realizados. Se a estes números do desperdício se juntarem os números da reciclagem, então atingimos 15,3 toneladas desviadas de aterro. É uma mudança de paradigma.

De salientar que, o “circuito das floristas e das borras de café” estão inseridos nos objetivos que o Municipio de Fornos de Algodres se comprometeu no Pacto Institucional para a Valorização da Economia Circular, promovida pela CCDR-C.

Estamos a trabalhar em todas as frentes, contentes com os resultados alcançados, mas sempre com o foco de ir, ainda, mais além. E, para isso e como sempre, contamos com todos (população, organizações, empresas), para construir um futuro mais sustentável“, conclui o Município.

Este projeto contribui diretamente para os ODS n.º 11 {Tornar as cidades e comunidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis}; 12 {Garantir padrões de consumo e de produção sustentáveis}; 13 {Adotar medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos} e 17 {Parcerias para a implementação dos objetivos}, assim como na Estratégia Municipal Ambiental 2022-2025, nomeadamente no Projeto de Economia Circular e Biorresíduos (P07) do Programa de Gestão de Resíduos e Economia Circular (PM3), que vaticina a implementação de um projeto de separação e reciclagem na origem através da compostagem.

Fonte:MFA