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Artigo de Madalena Fonseca—-Arte como conforto

A pandemia veio mostrar-nos que para além de comer, dormir e ir à casa de banho, precisamos de algo mais – as necessidades básicas podem ser importantes para a nossa saúde física, mas não nos podemos esquecer da nossa saúde mental. São muitas as vertentes da nossa vida que contribuem ou não para a nossa saúde mental – fazer exercício, sair com amigos, sexo – mas as artes são algo tão necessário como tudo isso. Aliás, elas estão tão presentes no nosso dia a dia que nem damos pela sua falta e a sua importância.

Retomo à pandemia covid-19, e ao consequente confinamento de milhões de seres humanos no mundo – o que faziam todos eles fechados em casa? Necessidades básicas, sim. Mas, o que salvou alguns de um possível distúrbio mental foram os livros, os filmes e séries, os livros de colorir, a música, a televisão, o handcraft, ou seja, o universo artístico presente em cada um de nós. Será por isto importante mencionar como algo tão comum, ou que pode até parecer vulgar e pré-adquirido, é algo a que não atribuímos a sua real importância e significado no nosso bem-estar. Todos nós nos relacionamos com o mundo artístico de algum modo, com aquela personagem com que nos identificamos, com aquela música que nos faz vibrar, com aquele verso que se torna um mantra…. É intrínseco ao ser humano este conforto e “cheiro a casa” que as artes nos oferecem. É um mundo onde estamos realmente seguros, absorvidos e em paz connosco e o mundo exterior.

 

Madalena Fonseca

Guarda vai ter um Centro de Arte e Natureza

Foi aprovado pela Câmara da Guarda por unanimidade, a criação de um Centro de Arte e Natureza – CAN, no âmbito da parceria/protocolo de cooperação com a Associação Luzlinar e a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, no âmbito do projeto ARS- Estrutura de investigação em Arte e Ciência.

No quadro da visão estratégica de desenvolvimento que a Guarda 2027 preconiza, designadamente o surgimento de projetos de longo prazo, este Centro nasce da necessidade de compreender as múltiplas relações entre o individuo e a natureza, integrando diferentes áreas do conhecimento, de valorizar as ligações da Cultura-Património com a criatividade, no seu entrosamento com as práticas contemporâneas e para promover as diferentes responsabilidades culturais, sociais e humanas face às novas questões colocadas pela complexidade do mundo contemporâneo, especialmente a emergência ecológica.

Focado no binómio relacional entre arte e ecologia, o CAN terá como domínios de ação a Investigação, a Cultura e Aprendizagem, desenvolvendo e acolhendo pós-graduações, mestrados, doutoramentos, bem como projetos transdisciplinares de pesquisa e seminários de investigação, apresentações públicas, exposições, performances, projeções cinematográficas, residências de investigação artística, simpósios, seminários e conferências. Trata-se de uma plataforma de promoção e aprendizagem da arte e ciência para a cultura contemporânea, como polo de investigação agregador de sinergias científicas, polarizador de novas linhas de trabalho cruzando com os conhecimentos empíricos e métodos de investigação de proximidade no terreno.

Tendo como âmbito territorial inicial as Beiras e Serra da Estrela, este Centro, com sede na cidade da Guarda – em espaço a anunciar em breve – integrará a Estrutura de Investigação Arte e Ciência – ARS, com cinco Unidades de investigação instaladas ao longo da faixa oriental da Serra da Estrela, nos concelhos do Fundão, Belmonte, Guarda, Celorico da Beira e Trancoso, e a intenção de promover a sua extensão à Raia Espanhola, em especial às comunidades autónomas de Castilla y León e Extremadura, e às cidades que vão integrar a candidatura “Guarda 2027” a Capital Europeia da Cultura.

A rede de investigação do CAN visa incorporar, de forma cooperativa e gradual, diversas instituições de ensino superior, associações congéneres e ONG nacionais e internacionais. Inicialmente, esta rede integra um conjunto de entidades parceiras que manifestaram interesse em aderir ao projeto, a saber: FBAUL, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa – CIEBA, Centro de Estudos e de investigação em Belas-Artes; UTAD, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – CITAB, Centro de Investigação e Tecnologias Agroambientais e Biológicas; UBI, Universidade da Beira Interior – LabCom, Comunicação e Artes; FBAUL, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa / FCTUNL, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa – Unidade de Investigação VICARTE – Vidro e Cerâmica para as Artes; ISA, lnstituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa; IPG – lnstituto Politécnico da Guarda / Unidade de Investigação para o Desenvolvimento do Interior; UP, University of Plymouth – Transtechnology Research (RU); USAL, Universidad de Salamanca (ES); DTK, Det Tverrfaglige Kunstinstitutt Kunstfagskolen i Bcerum (NOR) e EPLEFPA, Lycee Jean Monnet – Dep. Hautes Pyrenees(FR).

Rede Itinerante Cultural do Interior Entra em Cena-Abertas as inscrições

A Companhia de Teatro ASTA coordena a rede itinerante de intervenção cultural para levar dezenas de espetáculos a territórios de baixa densidade

Acaba de ser lançado um desafio a todos os que estejam interessados em explorar a criatividade e a veia artística nos 7 municípios que constituem a nova Rede Itinerante de Cultura do Interior, projeto que irá levar a vários espaços identitários e de forte componente patrimonial cultural e histórica, dezenas de espetáculos de dança, teatro de artes circenses.

 Estão abertas as inscrições para a realização de workshops criativos a todos os que estejam interessados em experimentar novos ‘voos’ na área do teatro e outras artes. Basta enviar um email para o município onde pretende realizar o workshop. Estas ações irão acontecer nos municípios que compõem a Rede Interior – Arte e Cultura em Rede: Belmonte (de 16 a 20 de agosto), Covilhã (28 de junho a 2 de julho), Fornos de Algodres (26 a 30 de julho), Fundão (9 a 13 de agosto), Gouveia (5 a 9 de julho), Manteigas (12 a 17 de julho), Seia (19 a 23 de julho).

Os candidatos poderão descobrir um potencial artístico esquecido ou nunca antes explorado. Nestes workshops, os interessados terão a oportunidade de explorar e experimentar novas técnicas e formas de arte teatral e ainda ajudar na produção dos vários espetáculos da Rede Interior, coordenados pela companhia profissional da Covilhã – ASTA.

Será entre castelos, anfiteatros ao ar livre, jardins, escadarias, teatros, praças e largos em Belmonte, Covilhã, Fornos de Algodres, Fundão, Gouveia, Manteigas e Seia que várias estruturas artísticas, coordenadas pela companhia profissional da Covilhã – ASTA, juntamente com estes 7 municípios, levam a cena espetáculos de dança, teatro e artes circenses com entrada gratuita.

O primeiro espetáculo, “Cântico Negro”, acontece já a 1 de julho (quinta-feira) no mercado municipal da Covilhã pelas 21h30. Os restantes espetáculos decorem durante todo o mês de julho e agosto nos sete municípios da rede.

 

Canas de Senhorim recebeu arte a céu aberto

Um domingo matinal diferente, com uma atividade inserida no programa de animação de verão do Município de Nelas.
“Arte a Céu Aberto” teve lugar  em Canas de Senhorim, com pintura de quadros ao ar livre por artistas do Concelho, António Dias e Aires dos Santos.

Uma forma diferente de iniciar o domingo, apreciando a pintura elaborada pelos pintores da terra.

Cinema em Pinhel em agosto

DunkirkO cinema é cultura e face a isso, na cidade Falcão , o mês de agosto vai ter algumas sessões interessantes:

4 e 6 de agosto, 21.30h
Homem-Aranha: Regresso a Casa
(Ação / Aventura – M12)

11 e 13 de agosto, 21.30h
Baywatch: Marés Vivas
(Comédia / Ação – M12)

18 e 20 de agosto
Carros 3 (Versão Portuguesa)
(Animação / Ação / Aventura – M6)
sexta-feira, dia 18, 21.30h
domingo, dia 20, 16.00h e 21.30h

25 e 27 de agosto, 21.30h
Dunkirk
(Drama / Histórico – M12)

Por:Mun.Pinhel

Conversa com Dulce Brandão, pintora fornense

15036531_1199888843428032_42539044855346576_nFomos conversar com uma pintora fornense Dulce Brandão, que muito cedo ganhou o gosto pela pintura e vai fazendo algumas obras, ao longo da sua vida.

Como surgiu o gosto pela pintura?

O gosto pela pintura já nasceu comigo como um dom, porque não tive formação para tal, apenas visualizo e transmito para o papel ou tela.

 Há quanto tempo já vai praticando esta arte?

Desde a idade escolar tinha educação visual e fui ganhando o gosto ao longo dos anos.

 Que tipo de quadros gosta mais de pintar?

Gosto de pintar sem pincéis, pinto com os dedos, o meu forte são paisagens que transmitam às pessoas luz, paz e serenidade.

Pinto um pouco de tudo, retratos de pessoas e figuras celestiais, não gosto do abstrato.

 Qual o ambiente favorito para poder pintar?

Gosto de pintar num ambiente calmo e com música de preferência durante a n14264883_1111389428944641_8265451910616877605_noite.

 Tem feito algumas exposições das suas obras?

Já fiz uma exposição na Biblioteca Municipal de Fornos de Algodres e vou tentar também noutras localidades.

 Qual o quadro que está a elaborar neste momento?

Neste momento estou a pintar um pôr-do-sol.

Por:António Pacheco

Exposição de ilustrações de Maria Keil de Amaral em Mangualde

expos   No mês de setembro, do dia 1 ao dia 30, a Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves acolhe a exposição de ilustrações de Maria Keil de Amaral. A iniciativa conta com a organização da Câmara Municipal de Mangualde e a entrada é livre.

    Maria Keil de Amaral foi pintora, retratista e ilustradora. Trabalhou em publicidade e em decoração de interiores e ainda desenhou objetos de mobiliário e de decoração. Destacou-se na ilustração de livros, inicialmente destinados a adultos e, mais tarde, a crianças e jovens. Além de ter colaborado com diversos autores, publicou livros escritos e ilustrados por si, como Presentes, Árvores de Domingo e Anjos do Mal.

A ilustradora nasceu em agosto de 1912, em Silves, e morreu em junho de 2012, em Lisboa.

Os trabalhos podem ser vistos no horário da Biblioteca Municipal: segunda-feira das 14h00 às 18h30, terça a sexta-feira das 09h30 às 18h30 e aos sábados das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.

Por:Mun.Mangualde

Conversa com a Pintora fornense Helena Guerra

1913592_1057602554284031_3095272102933424992_nExposição apartir de 15 de maio no CIHAFA.

A pintura é uma arte onde o talento da pessoa pode ser ampliado para a “representação visual através das cores”.

Desta forma, em Fornos de Algodres, existem algumas pessoas com muito talento para a pintura e fomos conversar com Helena Guerra que no falou como tudo iniciou, os diversos estilos que vai colocando na tela.

Também a pintura hoje podemos afirmar que não é uma arte muito económica,  pois desde os custos com materiais, tintas, telas e tempo despendido.

Helena Guerra vai apresentar o seu trabalho numa exposição no CIHAFA, nesta localidade de Fornos de Algodres, apartir do dia 15 de maio.

Por.António Pacheco

foto:Helena Guerra

A exposição “Guernica 75 anos” na Biblioteca Municipal de Penalva do Castelo

Encontra-se patente ao público, até 31 de Outubro, na sala polivalente da Biblioteca Municipal, a exposição “Guernica 75 anos”. Esta exposição, da autoria do Grupo de Trabalho de Artes Plásticas da Festa do «Avante!», foi organizada no âmbito da comemoraçexpoão do 75º aniversário desses mesmos bombardeamentos sobre a localidade de Guernica, tragicamente fixada nesta obra maior de Pablo Picasso (1881-1973).

Além da reprodução do conhecido quadro do pintor espanhol (pintado com as dimensões 2,30 m x 4,93m), a exposição é ainda constituída por um conjunto de estudos realizados pelo pintor em torno de “Guernica”, algumas fotografias de Dora Maar, que acompanhou o próprio processo criativo, e poemas de Carlos de Oliveira (“Descrição da Guerra em Guernica”, dividido em 10 partes) e Eugénio de Andrade (“Guernica).

Câmara Municipal de Penalva do Castelo, Biblioteca Municipal e DORViseu do PCP, uniram esforços para mostrar ao público uma obra-prima da pintura mundial. A exposição poderá ser visitada durante o horário de funcionamento da Biblioteca Municipal.expos

Nota histórica: no dia 26 de Abril de 1937, a Legião Condor, constituída essencialmente por forças alemãs, lançou um severo bombardeamento sobre a pequena cidade basca de Guernica (Espanha). A cidade fica arrasada, permanecendo de pé apenas um velho carvalho, que se tornaria um símbolo da resistência à guerra e à barbárie. Guernica foi o primeiro bombardeamento aéreo sobre civis da história e não tinha qualquer objectivo militar. Aconteceu dois anos antes da II Guerra Mundial.

Por:BMPC