Chegou ao fim, mais uma temporada de visitas noturnas encenadas no centro histórico da Guarda com a Associação Hereditas, o Clube Escape Livre faz um balanço muito positivo desta iniciativa e encerra o projecto em alta. O Clube considera que ao investir e apoiar esta iniciativa, todos os objetivos foram cumpridos, nomeadamente a divulgação da Guarda a nível nacional, o enriquecimento cultural e histórico de todos os visitantes desde as camadas mais jovens e a criação de um projecto com todo o potencial de crescimento.
Pelo segundo ano consecutivo, foram realizadas visitas de cariz mensal, entre os meses de Maio e Outubro. Em 2018 foram registados cerca de 300 visitantes a acompanhar as encenações noturnas da Associação Hereditas, que sempre com factos históricos e humor deram este ano a conhecer o período filipino na Guarda, entre 1580 e 1640. Já em Fevereiro e Março, tinham sido realizadas duas visitas noturnas à sé da Guarda, registando mais de 70 visitantes. Além de mobilizar a saída dos guardenses para o centro histórico, o Clube Escape Livre ainda promoveu a visita de forasteiros à cidade mais alta, já que quem ficasse alojado ou realizasse uma refeição nesse dia na Guarda, apenas pagava metade do valor da visita.
Para Luis Celínio, presidente do Clube Escape Livre, “O Clube está muito satisfeito com este projecto, mas entendemos que, tendo alcançado a divulgação pretendida da Guarda e tendo servido de alavanca para a criação de uma associação, no final de 2017, do que era apenas um grupo informal, é o tempo perfeito para o encerrar. Conseguimos chamar a atenção de outras entidades e municípios da região para as capacidades da Hereditas e para a prova que cada local que é um potencial ponto turístico, histórico e cultural. Assim, a nossa missão foi plenamente cumprida.”
Para Daniel Martins, presidente da Associação Hereditas, “o balanço destes dois anos de parceria é extremamente positivo, pois conseguimos dar a conhecer esta região, estruturámos a nossa equipa e criámos a associação que está agora pronta para novos voos nas áreas de investigação e divulgação do património. Conseguimos criar novos hábitos de saída e consumo cultural das populações e já recebemos solicitações de outros concelhos, como Belmonte e Celorico da Beira. Por tudo isto, estamos agradecidos ao Escape Livre por todo o apoio, que foi fundamental para manter o grupo unido e para evoluir. A partir de agora queremos chegar aos restantes investigadores locais e envolve-los na investigação e nos nossos projetos de divulgação do património. Estamos também disponíveis para novas propostas e desafios.”