Início » Tag Archives: Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP)

Tag Archives: Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP)

ANAM e ANMP discutem estratégias de reforço do Poder Local

A Associação Nacional de Assembleias Municipais (ANAM) e a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) reuniram recentemente, em Matosinhos, para abordar estratégias de reforço do Poder Local.

O encontro foi marcado por um entendimento comum das duas faces, executivo e deliberativo, do mesmo Poder Local: Câmara Municipal e a Assembleia Municipal, nas quais se conceberam, desenharam e implementaram políticas relacionadas com o serviço de proximidade necessário ao desenvolvimento e promoção das populações.

Esta reunião foi prova do amadurecimento da democracia e do diálogo, também na compreensão da diferença de desígnios de ambos os órgãos, Câmara e Assembleia, no qual devem rever-se todos os que defendem a robustez do Poder Local democrático, também como poder de proximidade.

Feito esse balanço, foram referidos outros assuntos centrais que afetam Portugal e os municípios, como a habitação, a pobreza e as migrações.

Foi ainda discutido a celebração do 50º Aniversário do 25 de Abril e a necessidade de trabalhar em conjunto nas alterações legislativas às leis autárquicas, na promoção de grupos de trabalho e na partilha regular de informação.

A necessidade de promover e partilhar boas práticas, quer dos municípios, quer das assembleias municipais, (já representadas na ANAM em número superior a 200 assembleias) é essencial a um mais eficaz trabalho de valorização das políticas públicas dos municípios, entendendo-se as assembleias municipais, parte integrante dos municípios enquanto órgão deliberativo e participativo, como válvula de segurança que previne e contém os radicalismos populistas, pelo que se deve caminhar, no sentido da complementaridade de ambos os poderes, cada vez mais focadas nos cidadãos.

Como membros da ANAM estiveram presentes o Presidente da Direção, Albino Almeida, os vice-Presidentes Isabel Cruz (Presidente da Assembleia Municipal da Trofa), Fernando Pereira (Presidente da Assembleia Municipal de Barcelos) e Raul Cunha (Presidente da Assembleia Municipal de Fafe), acompanhados por Palmira Macedo, do Conselho Geral da ANAM e Presidente da Assembleia Municipal de Matosinhos, pelo Secretário-geral, António Afonso e Ferreira Ramos, o Coordenador do Centro de Valorização do Eleito Local (CVEL).

Medidas de apoio extraordinárias para as autarquias foram defendidas no Encontro Nacional de Autarcas

A presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) defendeu medidas de apoio extraordinárias para as autarquias, de forma que o impacto da inflação e dos aumentos do custo da energia não desequilibrem as contas municipais.
Na sessão de abertura do Encontro Nacional de Autarcas, em Viseu, Luísa Salgueiro disse que os impactos provocados nas contas pelo aumento da inflação e dos custos da energia, “são de tal ordem que exigem e recomendam que o Governo também adote medidas extraordinárias para os municípios”.
A autarca de Matosinhos afirmou que no Orçamento do Estado para 2023 o Governo “terá de ir mais longe para garantir que as autarquias locais têm condição para cumprir as suas competências – as antigas, as tradicionais e as novas – mas mantendo as contas em ordem”.
“É importante, e diremos ao Governo, o papel de defesa das pessoas, que colocou em primeiro lugar é decisivo, e das empresas, mas que também está na hora de tratar dos municípios”, sublinhou a presidente da ANMP, enfatizando as dificuldades que os municípios têm sentido para acudir a todas as situações.
Luísa Salgueiro evocou ainda as novas condições para os municípios que resultam do novo regime das revisões extraordinárias de preços “e que o impacto da inflação no preço das matérias-primas não era acomodável pelas empresas.
“Foi publicada legislação especial para que possamos proceder às revisões extraordinárias de preços, mas quem tem de pagar são os municípios e o que acontece é que esse impacto não é, muitas vezes, acomodável, e mais uma vez o país não responde de forma homogénea, em que municípios mais pequenos têm enorme dificuldade em garantir o equilíbrio dos seus orçamentos”, alertou.
A presidente da ANMP salientou que os autarcas não abdicam de “reivindicar todas as condições” para que, agora acautelada a situação das empresas, também seja garantido que “os municípios não verão a sua situação desequilibrada por força de mais este regime extraordinário”.
Relativamente ao processo de descentralização em curso, que será alvo de um painel durante a tarde, para ponto de situação e debate, Luísa Salgueiro disse que a ANMP está a avançar para que “não haja retrocessos e que os municípios não sejam penalizados nas suas contas nesta etapa”.
“Nesta fase, o foco que temos é garantir que as contas fiquem equilibradas e que o acordo que fizemos no final de junho e que agora terá repercussão no Orçamento do Estado e nos nossos orçamentos municipais, é profundamente diferente das regras que estava anteriormente e garantem que, nos variados setores, esse equilíbrio seja garantido”, referiu.
Salientando que o processo não está concluído e existem “muitos problemas por resolver”, a dirigente adiantou que, neste mês e em outubro, será o período dedicada para fechar novo acordo na área social.
Fonte:LUSA

MAI reuniu com entidades máximas dos Municípios e Freguesias

Nesta quarta-feira, teve lugar , uma reunião entre o Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro e o presidente da Associação Nacional de Freguesias, Jorge Veloso, concluindo um primeiro ciclo de reuniões com dirigentes do Poder Local para debater o tema da segurança.

O reforço da segurança coletiva exige respostas adaptadas às especificidades territoriais locais e metropolitanas, que passam pela:

– Valorização dos Programas de Policiamento de proximidade – como os projetos Escola Segura e Idosos em Segurança – e de visibilidade (junto dos espaços noturnos, por exemplo):

– Nova geração de Contratos Locais de Segurança (CLS). Ler Mais »

Pinhel- Freguesias receberam megafones

O programa “Aldeia Segura/Pessoas Seguras”, decorre ao abrigo de um Protocolo entre a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e a Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE). Nos termos deste protocolo, a sua implementação é efetuada a dois níveis:
Nível estratégico (a cargo da Administração Central, através da ANEPC): elaboração de referenciais transversais a todo o território nacional, complementada com campanhas de sensibilização e sistemas de aviso de âmbito nacional;
 Nível operativo (a cargo dos Municípios e Freguesias): execução à escala local de medidas concretas de proteção e sensibilização, tomando partido da maior proximidade aos cidadãos e da capacidade dos agentes locais para mobilizarem as suas comunidades, fortalecendo relações de confiança e estimulando a participação das populações.
Foram adquiridos megafones que acabaram por ser distribuidos com apoio do Municipio pinhelense a totos presidentes da juntas de -freguesia e mais tarde aos Oficiais de Segurança Local.