Início » Tag Archives: associações de futebol

Tag Archives: associações de futebol

Associações Distritais e Regionais de Futebol reuniram em Angra do Heroísmo

Angra do Heroísmo é o palco onde as Associações Distritais e Regionais de Futebol (ADR’s) reuniram em Plenário, neste sábado. A AF Guarda esteve representada pelo presidente da direção, Amadeu Poço, pelo o vice-presidente, Paulo Menano, e a AF Viseu representada pelo seu presidente José Carlos Lopes.

No auditório da sede da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo, os dirigentes associativos debateram, entre outros temas, um modelo de financiamento das ADR’s com a Liga de Futebol Profissional e um conjunto de propostas a efetuar à Federação Portuguesa de Futebol. Esteve à discussão um modelo de financiamento das ADR’s com a Liga de Futebol Profissional e um conjunto de propostas a efetuar à Federação Portuguesa de Futebol. Ler Mais »

Fornos de Algodres recebeu encontro de Associações Distritais de Futebol

Fornos de Algodres recebeu uma reunião organizada pela Comissão Coordenadora da Mesa do Plenário das 22 Associações Distritais e Regionais de Futebol (ADRs) .

Deste modo, uma nova jornada de trabalho, no âmbito das sessões regulares, que visam debater os assuntos comuns às entidades que tutelam as provas oficiais de organização distrital e regional.

Naquele que foi mais um momento de afirmação da relevância do papel das ADRs e de consequente contributo institucional em nome do fomento do futebol, futsal e futebol de praia de proximidade, os dirigentes associativos centraram o debate à volta dos modelos competitivos previstos para as provas nacionais a organizar pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) a partir da época 2022/2023, nomeadamente o Campeonato de Portugal (futebol) e a 3.ª Divisão (futsal).

Assim, segundo apuramos, na sequência do trabalho conjunto de avaliação que tem vindo a ser desenvolvido, as ADRs reforçaram a necessidade de avançarem com uma proposta a apresentar à Direção da FPF, no sentido de se encontrar um desenho competitivo o mais equilibrado possível, que salvaguarde o mérito desportivo dos clubes vencedores de provas associativas e a respetiva representatividade distrital e regional no mapa federativo.

António Marques da Silva, presidente da Associação de Futebol de Vila Real, que assume a liderança da Mesa do Plenário das Associações Distritais e Regionais de Futebol, na qual fazem igualmente parte as congéneres de Ponta Delgada e de Setúbal, considerou, em jeito de balanço, que “esta reunião evidenciou, mais uma vez, a participação significativa e os contributos fundamentais dos dirigentes associativos em prol de soluções que fortaleçam a atividade competitiva, num caminho de partilha institucional constante com a estrutura diretiva da nossa Federação Portuguesa de Futebol, com quem as ADRs seguem, lado a lado, a ultrapassar obstáculos e a construir o futuro”, assegurou o líder da Comissão Coordenadora da Mesa do Plenário das ADRs, depois de reiterar agradecimentos pelo acolhimento e colaboração de excelência proporcionados pela AF Guarda, a quem coube o estatuto de entidade anfitriã do evento.

Amadeu Poço, presidente da Associação de Futebol da Guarda, manifestou-se muito agradado com a realização da reunião na sua área geográfica, “numa demonstração clara de que as associações têm o melhor relacionamento institucional com a AF Guarda” e não hesitou em enaltecer a “importância dos temas debatidos no encontro, como foi o caso dos quadros competitivos e a respetiva análise. Se tivermos em conta que a AF Guarda está inserida, essencialmente, neste tipo de quadros competitivos amadores, o debate realizado foi de extrema importância, no sentido de salvarmos o futebol do interior”.

A próxima reunião da Mesa do Plenário das ADRs terá como anfitriã a AF Bragança.

fonte:AFVR

Associações de Futebol reagem em conjunto ao comunicado do Governo

O Governo colocou em consulta pública o já esperado e desejado Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) com um valor de 13.900 milhões de Euros em subvenções, que vai permitir a realização de reformas estruturantes, centrado em três grandes áreas temáticas: reforço da resiliência económica, transição climática e digital, sendo considerado o instrumento fundamental para o desenvolvimento de Portugal na atual década.

Após a análise do documento, as Associações Distritais e Regionais de Futebol (ADR´s) deliberaram em reunião realizada em 20 de fevereiro de 2021, o seguinte documento, que por sua vez foi enviado, ao Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Dr. Fernando Gomes, ao Secretário de Estado da Juventude e Desporto, Dr. João Paulo Rebelo e ao Secretário de Estado do Planeamento, Eng. Ricardo Pinheiro.

Atendendo que:

a. Se tem verificado um grande empenhamento de todo o tecido desportivo nacional (Clubes Associações Distritais e Regionais de modalidade, Federações, COP, CPP, CDP e Autarquias Locais) na promoção da atividade física e principalmente do desporto, com resultados excelentes ao longo de muitas épocas desportivas, que tem proporcionado um cada vez maior reconhecimento internacional do país;

b. O setor do Desporto tem sofrido um enorme impacto com o aparecimento da pandemia Covid – 19, provocado pela falta de público e a paralisação da atividade dos escalões de formação, proveniente do deliberado em sucessivos Estados de Emergência, pelo Senhor Presidente da República e a sua regulamentação pelo Governo, com a agravante de não ter existido até ao momento qualquer apoio governamental;

c. Em relação à prática desportiva regular estão associados um conjunto muito vasto e variado de outros setores importantes da economia portuguesa, que, por esta via, também estarão a ser penalizados;

d. Os graves efeitos da pandemia já estão a provocar um deficiente rendimento desportivo generalizado dos cerca de 600.000 atletas federados inscritos na época anterior, com exceção dos atletas olímpicos e profissionais, tendo em conta a longa paragem das respetivas competições (2 épocas);

e. As várias organizações internacionais, das quais destacamos o Parlamento Europeu, que recentemente aprovou uma Resolução (B9 – 0115/2021, de 4 de fevereiro), em que recomendam aos Estados a inclusão nos seus planos de recuperação pós-Covid-19 a promoção do desporto, como forma de melhorar as políticas públicas de intervenção na população;

f. A prática desportiva regular é essencial para a saúde dos cidadãos, pelo que é uma estratégia transversal a várias áreas que não podemos desprezar em tempos como os que vivemos, sendo válido, tanto para o desporto sénior, como para o desporto praticado pelos escalões de formação, como um garante da defesa da saúde pública;

g. De uma forma inesperada, ao não se verificar a presença do desporto no PRR, estamos a comprometer a evolução desportiva de milhares de praticantes, que aspiram chegar ao topo da pirâmide desportiva. Algo que terá reflexo na qualidade e competitividade das nossas Seleções Nacionais e dos nossos clubes de topo, ou seja, vamos comprometer o desígnio nacional que a todos nos uniu de uma forma gratificante nos últimos anos;

h. No documento “Estratégia Portugal 2030” é indicado que o incentivo da prática da atividade física, através do fomento do desporto e da formação desportiva em todo o ciclo de vida, é uma estratégia prioritária intersetorial para promover a Saúde dos cidadãos, a par da minimização dos fatores de risco, da alimentação saudável e da educação;

i. O documento também não valoriza a disciplina de Educação Física ao nível da Escolaridade Obrigatória e do Desporto Escolar;

j. Em Portugal (2019) existiam cerca de 2,2 milhões de pobres, registando-se nas crianças o elo mais fraco, com o valor de 22,3% (com maior impacto na faixa etária dos 12-17 anos). E são precisamente as crianças que têm sido impedidas de praticar desporto, sendo, por isso, fundamental e urgente a implementação de estratégias transversais onde se insere o desporto.

As Associações Distritais e Regionais de Futebol não compreendem o critério aprovado e, por esta via, manifestam o seu descontentamento, já que nos causa estranheza o facto do desporto não se encontrar contemplado em tão importante documento, considerado fundamental para o desenvolvimento de Portugal durante a atual década.

Esta nossa posição baseia-se no facto de, na realidade, esta decisão colocar em causa, de uma forma decisiva, a sobrevivência da já debilitada atividade de muitas centenas de clubes e, assim, assistirmos ao progressivo colapsar do tecido associativo desportivo do nosso País, com todas as consequências dramáticas que isso implicará em termos de coesão territorial da nossa sociedade.

Os Clubes filiados nas Associações Distritais e Regionais de Futebol são os responsáveis pela realização de milhares de jogos semanais, movimentando várias dezenas de milhar de cidadãos, que proporcionam uma atividade semanal ao longo do ano, sendo considerado um setor de atividade económica com grande capacidade de atrair investimento e uma boa fonte de receita fiscal para o Estado.

Assim, tendo em conta o referido anteriormente, as Associações Distritais e Regionais de Futebol solicitam ao Governo que seja tomado em consideração toda esta situação, já que as competições distritais assumem um papel de relevo no desenvolvimento desportivo, mas também social e económico das regiões e do país.

A este propósito não podemos deixar de aproveitar este momento para referir que com a não inclusão do desporto no PRR se perde uma excelente oportunidade para:

1. Efetuar a Reabilitação e Modernização das instalações desportivas existentes nos Clubes, Associações Distritais e Regionais de modalidade, Federações e Centros de Alto Rendimento;
2. Elaborar um Plano de Infraestruturas Desportivas inovador adequado à atual realidade das necessidades da população;
3. Elaborar um Plano de Revitalização Financeira dos Clubes, ADR´s e Federações, onde se incluirá a formação de agentes desportivos.
Por último, e tendo em consideração o atrás exposto, apelamos à consideração do Governo para que a prática desportiva dos escalões de formação e dos seniores possa vir ainda a ser enquadrada em parte, no âmbito de alguma das dimensões apresentadas, como é o exemplo da Transição Digital, com os programas de formação de jovens e de adultos aprovados.