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Asta- “Green ETHICS Jogo-Performance” em palco

A peça de educação ambiental “Green ETHICS Jogo-Performance” da ASTA-Teatro e outras Artes chega a Belmonte, que passa a integrar a rede de 110 cidades europeias que acolhem o projeto GREEN ETHICS. O espetáculo procura sensibilizar o público para as problemáticas provocadas pelas alterações climáticas e é alimentado por bicicletas elétricas, pedaladas pelo público. A peça insere-se no projeto europeu GREEN ETHICS e será apresentada no Pavilhão Gimnodesportivo de Belmonte, no dia 7 de agosto.

· O “Green ETHICS Jogo-Performance” é inspirado no tradicional Jogo da Glória e aborda diferentes aspectos relacionados com as alterações climáticas.

· Com entrada livre, o espetáculo apela à interatividade do público, que é convidado a jogar e a pedalar, para gerar eletricidade para o dispositivo cénico.

· O espetáculo integra o projeto europeu Green ETHICS – Green Experience Through Theatre Inspiring Communities, apoiado pelo programa Europa Criativa, que junta 18 parceiros de 12 países, com o propósito de despertar a consciência para a problemática das alterações climáticas, através do teatro, promovendo e incentivando comportamentos e ações mais sustentáveis.

O espetáculo “GREEN ETHICS Jogo-performance” convida o público a fazer zapping pelas temáticas ambientais do nosso quotidiano e a refletir sobre elas, com o objetivo de promover e incentivar comportamentos e ações mais sustentáveis. A convite da Câmara Municipal de Belmonte, a peça será apresentada pela ASTA, no Pavilhão Gimnodesportivo de Belmonte, no dia 7 de agosto.

A entrada é gratuita e o espetáculo está pensado para todas as idades, apelando constantemente à participação do público, como explica o encenador António Abernú: “Green Ethics é um jogo, um espetáculo e um desafio. Um desafio para o público que participa no espetáculo, lançando um dado e respondendo a perguntas simples de âmbito ambiental, e um desafio para os atores, que só depois de cada espetador lançar o dado é que sabem a cena que terão que interpretar.”

A performance inspira-se no tradicional jogo da glória: cada casa do jogo aborda, de forma performativa, diferentes aspetos relacionados com as alterações climáticas e com o Pacto Ecológico Europeu, nomeadamente temas críticos como a escassez de água, o desperdício têxtil, o aquecimento global, a poluição, a ecoansiedade, a eficiência energética ou a legislação europeia no âmbito da sustentabilidade.

À semelhança do que aconteceu nos dois espetáculos de estreia, na Covilhã (cidade sede da ASTA), o público será convidado a pedalar as seis bicicletas elétricas que alimentam o dispositivo cénico, uma vez que se pretende que o espetáculo tenha a menor pegada ambiental possível. Trata-se do projeto “Teatro a Pedal”, criado pela companhia italiana Mulino ad Arte, parceira da ASTA neste projeto. “Nos dois espetáculos que fizemos na Covilhã, o público aderiu com entusiasmo e as bicicletas estiveram sempre ocupadas por espetadores empenhados em pedalar para fornecerem energia verde ao espetáculo. Desta forma, sensibilizamos os participantes, através de uma abordagem experiencial”, frisa Sérgio Novo, diretor da ASTA.

O espetáculo tem uma forte componente de educação ambiental e é uma das vertentes do projeto Green ETHICS, apoiado pelo programa Europa Criativa, que junta 18 parceiros de 12 países, com o propósito de despertar a consciência para a problemática das alterações climáticas, promovendo e incentivando comportamentos e ações mais sustentáveis. Aliando o teatro à ciência, cada um dos parceiros artísticos do projeto cria um espetáculo-jogo centrado nas temáticas ambientais globais e locais, que são específicas para cada país.

Belmonte acolhe 3ª Edição da 3MG

O Estrela Geopark Mundial da UNESCO, em parceria com os restantes Geoparks Portugueses, dinamizam a 3ª Edição da 3MG, nos dias 4, 5 e 6 de abril, em Belmonte. Esta ação de formação para professores propõe-se a abordar temas importantes, com ênfase nas questões das alterações climáticas e dos incêndios florestais, visando discutir os desafios enfrentados pelos frágeis ecossistemas de montanha e pelas comunidades dependentes destas áreas.

Sob o Tema: Alterações Climáticas nos Geoparques Portugueses: Impactes na gestão florestal e no património geológico, decorre nos dias 4, 5 e 6 de abril 2024, no Auditório Municipal de Belmonte.
Modalidade: Curso de Formação (acreditado pelo CCPFC), Duração: 25 horas
O público alvo será Professores dos Grupos de Recrutamento 230, 420, 520, 560

A 3MG é uma conferência que pretende abordar temas atuais relacionadas com a gestão das
montanhas mediterrânicas, oferecendo um enquadramento teórico acerca dos vários fatores ambientais que condicionam a dinâmica atual das montanhas à escala global, com especial ên-
fase na problemática das alterações climáticas e dos incêndios florestais. Ao longo desta ação de formação, na modalidade de curso de formação, serão discutidos os principais problemas
que afetam os frágeis ambientes de montanha e as sociedades que nelas habitam e que delas
dependem. Os territórios atualmente classificados como Geopark Mundial da UNESCO, e a Serra da Estrela em particular, são excelentes exemplos para ilustrar várias das temáticas discutidas no curso, especialmente tendo em consideração os grandes incêndios que afetaram o Parque Natural da Serra da Estrela em agosto de 2022, bem como as respetivas consequências
após a intensa precipitação que ocorreu em setembro do mesmo ano. Os principais objetivos
de um Geopark Mundial da UNESCO passam pela preservação do património natural e cultural,
nomeadamente pelo fomento da educação através da disseminação do conhecimento e pelo apoio às políticas de desenvolvimento regional especialmente em áreas de elevada sensibilidade ambiental e socioeconómica, como é o caso do território da Estrela e dos restantes geoparques mundiais da UNESCO portugueses.

Dia Internacional dos Monumentos e Sítios -Caminhada Interpretada por Belmonte

Dia Internacional dos Monumentos e Sítios | Caminhada Interpretada
No próximo dia 22 de abril, comemoramos o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, com a realização de uma caminhada interpretada no município de Belmonte.
A realização desta atividade dependerá das condições meteorológicas.
Distância: 5,5 km
Desnível: 165m
Grau dificuldade: fácil
Tipo: circular
Hora de partida: 9h30
Ponto de encontro: Castelo de Belmonte

Pontos de Interesse:
• Castelo de Belmonte
• Torre Centum Cellas
• Sinagoga Beit Eliahu

Nº máximo de participantes: 30 pessoas
Valor de inscrição: 6€
Para mais informações, aceda ao seguinte link: https://www.geoparkestrela.pt/atividades.

“Reciclar Mais” nova campanha da Resistrela

Sob o mote “Reciclar Mais”, a empresa responsável pela recolha, tratamento e valorização de resíduos sólidos urbanos em 14 municípios da região acaba de lançar uma campanha de sensibilização ambiental que apela à melhoria da gestão de resíduos feita pela população dos territórios abrangidos.
Financiada pela sociedade “Ponto Verde”, a campanha de sensibilização ambiental abrange os municípios de Almeida, Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Fundão, Guarda, Manteigas, Meda, Penamacor, Pinhel, Sabugal e Trancoso e pretende “não apenas criar um sentido de responsabilidade para com o ambiente e ecossistemas, mas também para com os próprios cidadãos”, refere a empresa em comunicado.
De acordo com a “Resistrela” esta iniciativa via permitir desenvolver um conjunto de acções de sensibilização, contando com o apoio das juntas de freguesia e da comunidade escolar “para que se verifique uma integração de toda a comunidade”. As iniciativas vão contar com o envolvimento de técnicos da empresa “o que vai permitir esclarecer todas as questões e dúvidas que possam ocorrer sobre a correcta selecção e separação de resíduos, face a uma perspetiva de sustentabilidade, que inclui a reutilização”.
No âmbito desta campanha, a empresa lançou também um desfaio aos municípios “para que façam parte desta acção, enquanto promotores ambientais activos, através da exposição em outdoors e painéis espalhados pelas várias cidades da região”.

Rede Interior lança APP que quer ser o braço direito dos turistas na descoberta do território

Trata-se da Rede Interior e promete fazer de cada visita ao território uma experiência única. Com propostas turísticas e culturais em Belmonte, Covilhã, Fornos de Algodres, Fundão, Gouveia, Manteigas e Seia, a APP é mais uma iniciativa do projeto com o mesmo nome: Rede Interior – Arte e Cultura em Rede, promovido pela ASTA, em parceria com os 7 municípios que, nos últimos anos, foram palco por excelência de uma mão cheia de espetáculos.

 

 

 

 

 

 

Como explica a ASTA, a criação desta APP visa a “criação de conteúdos digitais universais acessíveis a todos os que visitam o território, proporcionando, assim, experiências marcantes e diferenciadoras”.

O Centro Interpretativo do Vale Galaciar do Zézere, em Manteigas, o Museu da Covilhã, o Museu dos Descobrimentos, em Belmonte, o Centro Interpretativo, em Fornos de Algodres, a Casa da Vivência Judaica, em Gouveia e o Museu do Brinquedo em Seia… a APP “Rede Interior” leva os turistas a 7 monumentos e desafia-os a vê-los com outros olhos. Os visitantes podem, assim, ficar a saber tudo sobre cada uma destas atrações turísticas identitárias, mas também mais sobre cada um destes concelhos, encontrando, ainda, uma mão cheia de outras curiosidades. Para tudo isto basta, apenas, um clique.

Mas há mais. Para uma experiência única, quando visitar cada um dos locais, os turistas vão encontrar um QRcode que lhes permitirá, através da APP, aceder a um vídeo sobre os 7 monumentos e os 7 concelhos.

A APP quer também desafiar os turistas a circularem pelos 7 municípios da Rede Interior. Assim em cada monumento, o turista vai ficar a saber qual o monumento mais perto do local em que se encontra para visitar.

“A aplicação assume um caráter itinerante de visitação aos sete monumentos de cada Município, o que incentiva o turista (sobretudo famílias e grupos que realizam short-breaks) a permanecer no território mais do que um dia contribuindo para a aumento do número de dormidas na região”, resume a ASTA.

Gratuita e compatível com formatos Android e IOS, a APP descarrega-se em poucos minutos e é muito intuitiva. O aplicativo está preparado para turistas internacionais, tendo, assim, versão em inglês e espanhol. Realça-se, ainda, que os conteúdos multimédia têm legendas disponíveis, conseguindo-se, assim, uma linguagem plural e inclusiva. A APP contém, ainda, informação sobre o projeto e sobre a ASTA, mentora deste projeto.

Recorde-se que o projeto Rede Interior é cofinanciado pelo Centro2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, tendo como entidade líder executora a ASTA – Teatro e Outras Artes, e como entidades parceiras os municípios de Belmonte, Covilhã, Fornos de Algodres, Fundão, Gouveia, Manteigas e Seia.

Uma dezena de espetáculos da Rede de Artes Performativas

Rede de Artes Performativas desafia pessoas a saírem à rua e celebrarem cultura
10 espetáculos gratuitos a não perder na Beira Interior este verão

O desafio é simples: este verão, sair à rua e celebrar a vida e a arte com 10 espetáculos gratuitos. Trata-se da segunda edição da Rede de Artes Performativas, promovida pela ASTA nos concelhos de Belmonte, Covilhã, Fornos de Algodres, Fundão, Gouveia, Manteigas e Seia. Com a participação de companhias nacionais e internacionais esta iniciativa quer contribuir para criar uma forte dinâmica cultural no Interior do país, aproximando a cultura das pessoas e dando a conhecer o património histórico destes territórios a que os visita.

O festival arrancou em junho, mas há ainda muito para ver e sentir: 5 propostas culturais, num total de 10 espetáculos. Sempre ao ar livre, sempre gratuitos.

A próxima paragem será no Fundão que recebe no dia 5 agosto, no Largo do Calvário, às 22h30, o espetáculo “Por um Fio”, pelo grupo Erva Daninha. A 6 de agosto, o palco transfere-se para o Largo da Igreja que recebe, às 23h00, o espetáculo Raíz.

Manteigas recebe os espetáculos Por um Fio e Raíz, nos dias 12 e 13 de agosto, respetivamente. Ambos acontecem no Parque da Várzea, às 21h30.

Máquina de Encarnar, no dia 3 de setembro e Raíz no dia 4 de setembro, são as propostas culturais para Belmonte. As duas apresentações vão ocorrer no Castelo, a primeira às 21h30, e a segunda às 17h00.

Fornos de Algodres recebe o espetáculo Raíz no dia 16 de setembro, às 21h30, na Câmara Municipal e no dia seguinte, 17 de setembro, é apresentado Máquina de Encarnar, no Largo da Misericórdia, também, às 21h30.

O festival encerra em Seia, a 26 de setembro, com dois espetáculos: Erva Daninha apresenta E-NXada, às 14h30, na Escola Abranches Ferrão e La Gata Japonesa apresenta Los Viajes de Bowa, no Centro Escolar de São Romão.

Recorde-se que na segunda edição da Rede de Artes Performativas já passou pelos municípios da Covilhã e de Gouveia com os espetáculos Raíz e Fuera de Stock e Marilelas.

Recorde-se que, no total, o cartaz desta segunda edição contempla 14 espetáculos.

O Projeto Rede Interior tem como entidade líder executora a ASTA – Teatro e Outras Artes, e como entidades parceiras não executoras, os Municípios de Belmonte, Covilhã, Fornos de Algodres, Fundão, Gouveia, Manteigas e Seia. Projeto cofinanciado pelo Centro2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

Birdwatching no Estrela Geopark

O Estrela Geopark, em parceria com o CERVAS, organizam mais uma edição de Birdwatching, este ano com a colaboração dos Municípios de Manteigas e Belmonte, nos dias 14 e 21 de maio de 2022, respetivamente:

Manteigas (14 de maio):
Ponto de encontro: 7h30 – Câmara Municipal

Belmonte (21 de maio):
Ponto de encontro: 7h30 – Ecomuseu do Zêzere

Preço: 10 euros
Limite de inscrições: 25 participantes
Inscrições: info@geoparkestrela.pt

Para efetuar a inscrição, deve enviar e-mail, para info@geoparkestrela.pt com a seguinte informação: Nome completo, morada completa, NIF, contacto telefónico e comprovativo de pagamento (IBAN: PT50 0018 000342419028020 82).

Para mais informações, aceda ao seguinte link: https://www.geoparkestrela.pt/atividades

Viajar pelas Aldeias Históricas de Portugal é mais fácil, económico e sustentável!

Aldeias Históricas de Portugal e Renault Portugal disponibilizam gratuitamente viaturas elétricas para viajar pelo território

A Aldeias Históricas de Portugal – Associação de Desenvolvimento Turístico e a Renault Portugal, em parceria com o Município do Fundão, acabam de lançar um projeto pioneiro que disponibiliza – gratuitamente! – viaturas elétricas para turistas, residentes ou profissionais que exerçam atividade no território. Aceder a este serviço não pode ser mais simples: a reserva pode ser feita digitalmente em https://aldeiashistoricasdeportugal.com/?serv=rentacar ou, presencialmente, no Posto de Turismo da Aldeia Histórica de Castelo Novo. Para quem optar por viajar de comboio até ao território, estão, igualmente, garantidos serviços de transfer, a partir das estações ferroviárias de Castelo Novo, Alpedrinha ou Fundão.

A Aldeias Históricas de Portugal – Associação de Desenvolvimento Turístico e a Renault Portugal, em parceria com o Município do Fundão, apresentaram, na Aldeia Histórica de Castelo Novo, um pioneiro serviço gratuito de mobilidade sustentável, que coloca ao dispor de turistas, residentes e profissionais uma frota de cinco viaturas Renault elétricas, a partir da Aldeia Histórica de Castelo Novo, ou das estações ferroviárias de Castelo Novo, Alpedrinha e Fundão. Um projeto-piloto que poderá estender-se a áreas para além da mobilidade, de modo a reforçar a aldeia como uma referência no domínio da sustentabilidade e que poderá ser replicado nas restantes 11 aldeias da rede.

Este novo serviço é o resultado de um protocolo de colaboração assinado entre as Aldeias Históricas de Portugal – Associação de Desenvolvimento Turístico e a Renault Portugal, com o objetivo de tornar a Aldeia Histórica de Castelo Novo a primeira localidade de Portugal Continental com mobilidade 100% sustentável – livre de emissões de CO2 e de ruído! – mas, também, de garantir que as viagens entre as 12 Aldeias Históricas de Portugal são mais amigas do ambiente. A concretização deste protocolo é a solução para os turistas e todos aqueles que não dispõem de viatura própria, ou para quem procura uma forma mais económica e sustentável de viajar, incluindo os residentes e profissionais do território. Ler Mais »

“Caminhar com Ciência no Estrela Geopark”

Caminhar com Ciência – março

A atividade “Caminhar com Ciência no Estrela Geopark” do próximo mês de março, decorrerá nos Municípios de Belmonte e Seia.

Data: 12 de março
Percurso: Percurso da Penha da Águia
Distância: 7,5 km
Desnível: 220 m
Duração: 3h30
Grau dificuldade: fácil
Tipo: circular
Hora de partida: 9h30 
Ponto de encontro: Maçainhas, Largo do Adro (Belmonte) (40°23’27.2″N 7°17’55.8″W)

Data: 26 de março
Percurso: PR1 SEI – Rota dos Meandros
Distância: 8,2 km
Desnível: 400 m
Duração: 4h
Grau dificuldade: fácil/moderado
Tipo: circular
Hora de partida: 9h30
Ponto de encontro: Vide, Igreja Matriz (Seia) (40°17’39.8″N 7°47’03.4″W)

Nº máximo de participantes: 25 pessoas
Valor de inscrição: 5€

Para efetuar a sua inscrição, deve enviar e-mail, para info@geoparkestrela.pt com a seguinte informação: Nome completo, morada completa, NIF, contacto telefónico e comprovativo de pagamento (IBAN: PT50 0018 000342419028020 82).
Para mais informações, aceda ao seguinte link: https://www.geoparkestrela.pt/atividades

IPG realiza estudos para criar sistemas de recolha de biorresíduos nos municípios da Cova da Beira

O Instituto Politécnico da Guarda – IPG foi escolhido pela Associação de Municípios da Cova da Beira para realizar estudos municipais que irão permitir o desenvolvimento de sistemas de recolha seletiva de biorresíduos: sobras de refeições, cascas de frutas e legumes, folhas e ervas do jardim. As versões preliminares dos estudos encontram-se disponíveis para consulta pública e para submissão de contributos que visem a melhoria dos documentos até julho. A iniciativa é financiada pelo Fundo Ambiental.

“O projeto visa identificar estratégias e soluções eficazes para que cada município possa assegurar a separação e a reciclagem dos biorresíduos”, afirma Joaquim Brigas, presidente do IPG. “Estamos empenhados em desenvolver projetos de investigação ambiental em parceria com empresas e municípios. Iniciativas como esta permitem melhorar a educação ambiental, sensibilizar para a economia circular e pôr o nosso conhecimento ao serviço da comunidade”.

Os biorresíduos representam 37% dos resíduos urbanos produzidos em Portugal. A diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho sobre os resíduos obriga os Estados Membros a fazerem a recolha seletiva de biorresíduos ou a sua separação e reciclagem na origem, a partir de 1 de janeiro de 2024.

“Escolhemos o Politécnico da Guarda para desenvolver este projeto pela reconhecida qualidade científica, pelo mais baixo custo e pela longa relação de confiança que existe entre as duas instituições”, afirma José Manuel Biscaia, secretário-geral da Associação de Municípios da Cova da Beira. “Os estudos elaborados pelo IPG irão trazer grandes vantagens para o planeamento intermunicipal, permitindo uma visão integrada sobre os biorresíduos, bem como a definição de estratégias de atuação – ao nível de equipamentos e transportes – que beneficiem a região”.

A presidência do IPG nomeou Pedro Rodrigues, docente responsável pelo Laboratório de Monitorização e Investigação Ambiental do IPG, para coordenar este projeto. Almeida, Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Fornos de Algodres, Figueira de Castelo Rodrigo, Fundão, Guarda, Manteigas, Mêda, Penamacor, Pinhel, Sabugal e Trancoso foram os municípios analisados para a elaboração dos estudos que irão permitir implementar eficazes sistemas de recolha de resíduos orgânicos.

“Este projeto faz parte da estratégia europeia para diminuir a deposição de resíduos sólidos em aterros sanitários”, afirma Pedro Rodrigues, docente do IPG. “Em termos ambientais iremos dar um salto qualitativo muito importante: os biorresíduos separados do lixo indiferenciado serão transformados em energia e/ou em composto orgânico para os solos. Para além destas vantagens ambientais, a reciclagem dos resíduos orgânicos irá permitir maior longevidade dos aterros sanitários”.