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Covid-19- Área de abrangência da ULS Guarda tem 3606 casos ativos

Situação a melhorar aos poucos

Após mais um mapa epidemiológico até ao dia 5 de fevereiro, assim na área de abrangência da ULS Guarda, verificamos neste período 403 casos, estando agora ativos 3606, recuperaram 632 pessoas, num total global de 11102 infetados, 265 óbitos e 7230 recuperados.

Desta forma a Guarda tem agora 883 ativos, Seia com 642, seguidos do Sabugal com 366, Almeida com 295, depois Pinhel com 248, Gouveia com 220,Trancoso com 191, já as localidades com menos casos são Manteigas com 41, Celorico com 110 e Fornos com 126.

Por sua vez , aconteceram neste período 21 óbitos.

Covid-19- Área de abrangência da ULS Guarda tem 3856 casos ativos

Após mais um mapa epidemiológico até ao dia 1 de fevereiro, assim na área de abrangência da ULS Guarda, verificamos neste período 1171 casos, estando agora ativos 3856, recuperaram 1177 pessoas.

Desta forma a Guarda tem agora 963 ativos, Seia com 640, seguidos do Sabugal com 335, Almeida com 296, depois Pinhel com 269, Trancoso com 268, Gouveia com 219, já as localidades com menos casos são Manteigas com 33, Celorico com 144 e Fornos com 156.

Por sua vez , aconteceram neste período 26 óbitos.

Avisos e Boletim Paroquial de Fornos de Algodres

Neste domingo, a Santíssima Trindade foi o tema em destaque.

Na Unidade Pastoral de Fornos de Algodres, destaca-se a cerimónia comemorativa da 2ª Aparição de Nossa Senhora, em Algodres, dia 13, às 20h30; os horários das cerimónias do dia de Corpo de Deus; e a Noite de Fados, sexta-feira, dia 16.

Ano A - Tempo Comum - Santíssima Trindade - Boletim Dominical

 

4ºdomingo da Páscoa-avisos da Unidade Past. Fornos de Algodres

Neste 4ºdomingo da Páscoa, e Semana das Vocações aqui ficam os avisos da semana e boletim da Unidade Pastoral de Fornos de Algodres.

Ano A - Tempo Pascal - 4º Domingo - Boletim Dominical

Oração pelas Vocações
Ó Pai, olhai para nós
que queremos ser cristãos autênticos:
dai vigor à nossa fé,
fortalecei-nos com a vossa palavra,
recriai-nos com a vossa graça,
e libertai-nos com o vosso perdão.
Fazei com que surjam, da nossa comunidade,
numerosas e santas vocações ao sacerdócio,
que mantenham viva a fé
e conservem, entre nós,
a presença do vosso Filho Jesus,
pela pregação da Sua palavra,
pelo dom da Sua vida e do Seu corpo
na Eucaristia e pelo gesto sacramental
da Vossa misericórdia.
Fazei brotar, entre nós, jovens que se consagrem de corpo e alma a Cristo,
e na união radical ao Senhor
sejam sinal de que a felicidade
verdadeira, total e perpétua
está na vida segundo o Espírito.
Fazei crescer, no meio de nós,
jovens namorados e casais
que cultivem o amor verdadeiro,
alimentado pela palavra e pelos sacramentos,
que o torna espiritual, fecundo e eterno.
E que o que agora pedimos
seja verdade em nossos corações. Amén.

Avisos e reflexão da Unidade Pastoral de Aguiar da Beira

4ºdomingo da Páscoa

z-igreja ABAinda recordamos a bela imagem de Jesus que caminhava com os discípulos para Emaús. Foi este o ponto de partida da nossa reflexão no domingo passado. Os discípulos de Emaús estavam abatidos, desiludidos, sem esperança. São uma imagem de alguns momentos da nossa vida. Também andamos preocupados com muitas coisas: problemas de saúde, problemas familiares por causa de falta de entendimento e de comunicação, problemas económicos, ou seja, tantas preocupações no caminho da vida!

07-05-2017

Apesar de tudo, Jesus continua a caminhar connosco. Este Jesus que todos os anos, no 4º domingo da Páscoa, sempre se apresenta como o Bom Pastor. Os judeus rezavam muitas vezes o salmo 22 (23): “o Senhor é meu pastor: nada me falta”. Na segunda leitura, Pedro, citando os profetas Isaías e Ezequiel, também nos recorda: “Vós éreis como ovelhas desgarradas, mas agora voltastes para o pastor e guarda das vossas almas”. Quando as pessoas ouviram Jesus dizer que era o Bom Pastor pensaram, imediatamente em Deus, Aquele que caminha diante do povo, que os reúne e convoca, que os faz “descansar em verdes prados” e que os “conduz às águas refrescantes”.
Hoje, já quase perdemos a imagem do pastor, conduzindo o seu rebanho, ajudado pelo seu cão. Todavia, não nos custa a compreender quando o evangelho nos diz que Jesus, o Bom Pastor, continua a dar a vida pelas suas ovelhas. Jesus conhece-nos pelo nome, conhece muito bem cada um de nós. A frase final do texto evangélico deste domingo é daquelas que temos de fixar: “Eu vim para que tenham vida e vida em abundância”. A Páscoa é esta vida, a vida nova de Jesus ressuscitado, vida abundante que nos inunda de paz, de alegria, de confiança e de esperança.
Jesus apresenta-se como a “porta das ovelhas”. Ao conversar com os fariseus, os escribas e doutores da lei, Jesus acusa-os duramente de “ladrões e bandidos”, porque, em vez de guardarem o povo que lhes foi confiado, somente se preocuparam com os seus interesses. Por isso, Jesus apresenta-se como a “porta das ovelhas”. Nestes tempos de crise económica, financeira, social, política e moral, podemos interrogar-nos: o que diria Jesus aos que hoje governam as nações? Preocupam-se com o bem de todos ou somente com os seus interesses e lucros? O que diria Jesus àqueles que governam a Igreja? Não haverá problemas e situações que deveriam ser abordadas com mais clareza, respeito, coração e realismo? Não andaremos a perder tempo demasiado em projetos, papéis, reformas inquisitórias de imposição e “à pressão”? Não haverá assuntos e problemas que merecem uma palavra mais esclarecida e libertadora dos que governam as nações e a própria Igreja? Os cristãos nunca podem ser um obstáculo, nunca podem ser um entrave e construtores de barreiras, mas têm de ser uma porta aberta para chegar a Jesus, a Deus e aos irmãos que clamam por nós, que nos pedem ajuda.
“Para mim preparais a mesa”, ouvimos no salmo 22 (23). É a mesa perante a qual fazemos memória de Jesus, o Bom Pastor e Porta das ovelhas, que nos dá vida em abundância: “Eu vim para que tenham vida e vida em abundância”. Ele conhece as Suas ovelhas, chama-as pelo seu nome, procura-as quando elas se afastam, acolhe-as no seu aprisco, ama-nos e apoia-nos sempre. Muitos continuam a não querer entrar por esta porta. Mas, em Jesus, Bom Pastor, a felicidade é possível. Na vida, acontece-nos muitos sofrimentos. Unidos à Paixão de Jesus Cristo, venceremos as nossas dificuldades, teremos sempre confiança e esperança, continuando a ter em Cristo o sentido para a própria vida. A nossa vida terá outro sentido se vivermos os gestos de ternura do Bom Pastor.

Por:Párocos da UPAB

Avisos e Boletim da Unidade Pastoral Fornos de Algodres

t-igrejaDomingo de Ramos

A liturgia deste Domingo de Ramos convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-se servo dos homens, deixou-se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz, que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus, apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.

Ano A - Tempo da Quaresma - Domingo de Ramos - Folheto Dominical

A primeira leitura apresenta-nos um profeta chamado por Deus a testemunhar no meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com teimosa fidelidade, os projetos de Deus. O profeta não se demite: a paixão pela Palavra sobrepõe-se ao sofrimento e mostra toda a sua confiança no Senhor, que não abandona aqueles a quem chama. A certeza de que não está só, mas de que tem a força de Deus, torna o profeta mais forte do que a dor, o sofrimento, a perseguição. Por isso, o profeta “não será confundido”. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de Jesus.

A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos homens, até ao dom da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe. Jesus não deixou de ser Deus; mas aceitou descer até aos homens, fazer-Se servidor dos homens, para garantir vida nova para os homens. Esse “abaixamento” assumiu mesmo foros de escândalo: Jesus aceitou uma morte infamante, a morte de cruz, para nos ensinar a suprema lição do serviço, do amor radical, da entrega total da vida. No entanto, essa entrega completa ao plano do Pai não foi uma perda nem um fracasso: a obediência e entrega de Cristo aos projetos do Pai resultaram em ressurreição e glória. Em consequência da sua obediência, do seu amor, da sua entrega, Deus fez d’Ele o “Kyrios” (“Senhor”).

O Evangelho convida-nos a contemplar a paixão e morte de Jesus: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravidão. Na cruz, revela-se o amor de Deus – esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total.

A morte de Jesus tem de ser entendida no contexto daquilo que foi a sua vida. Desde cedo, Jesus apercebeu-se de que o Pai O chamava a uma missão: anunciar esse mundo novo, de justiça, de paz e de amor para todos os homens. Para concretizar este projecto, Jesus passou pelos caminhos da Palestina “fazendo o bem” e anunciando a proximidade de um mundo novo, de vida, de liberdade, de paz e de amor para todos. Ensinou que Deus era amor e que não excluía ninguém, nem mesmo os pecadores; ensinou que os leprosos, os paralíticos, os cegos, não deviam ser marginalizados, pois não eram amaldiçoados por Deus; ensinou que eram os pobres e os excluídos os preferidos de Deus e aqueles que tinham um coração mais disponível para acolher o “Reino”; e avisou os “ricos” (os poderosos, os instalados), de que o egoísmo, o orgulho, a auto-suficiência, o fechamento só podiam conduzir à morte. O projeto libertador de Jesus entrou em choque, como era inevitável, com a atmosfera de egoísmo, de má vontade, de opressão que dominava o mundo. A morte de Jesus é a consequência lógica do anúncio do “Reino”: resultou das tensões e resistências que a proposta do “Reino” provocou entre os que dominavam.

Temos a coragem de fazer da nossa vida uma entrega radical ao projecto de Deus e à libertação dos nossos irmãos? O que é que ainda entrava a nossa aceitação de uma opção deste tipo?

Por:Párocos da UPFA

Avisos e Boletim dominical das Paróquias de Aguiar da Beira

igreja AB2ºdomingo da Quaresma

A partir de agora também passamos a ter semanalmente os avisos e Boletim dominical das Paróquias de Aguiar da Beira.

Ano A - Tempo da Quaresma - 2º Domingo - Aguiar Beira

Reflexão:

No segundo Domingo da Quaresma, a Palavra de Deus define o caminho que o verdadeiro discípulo deve seguir: é o caminho da escuta atenta de Deus e dos seus projetos, da obediência total e radical aos planos do Pai.

Na primeira leitura apresenta-se a figura de Abraão. Abraão é o homem de fé, que vive

numa constante escuta de Deus, que sabe ler os seus sinais, que aceita os apelos de Deus e que lhes responde com a obediência total e com a entrega confiada. Nesta perspetiva, ele é o modelo do crente que percebe o projeto de Deus e o segue de todo o coração. Na segunda leitura, há um apelo aos seguidores de Jesus, no sentido de que sejam, de forma verdadeira, empenhada e coerente, as testemunhas do projeto de Deus no mundo. Nada– muito menos o medo, o comodismo e a instalação – pode distrair o discípulo dessa responsabilidade. O Evangelho relata a transfiguração de Jesus. Recorrendo a elementos simbólicos do Antigo Testamento, o autor apresenta-nos uma catequese sobre Jesus, o Filho amado de Deus, que vai concretizar o seu projeto libertador em favor dos homens através do dom da vida. Aos discípulos, desanimados e assustados, Jesus diz: o caminho do dom da vida não conduz ao fracasso, mas à vida plena e definitiva. Segui-o, vós também. Na verdade, os homens do nosso tempo têm alguma dificuldade em perceber esta lógica… Para muitos dos nossos irmãos, a vida plena não está no amor levado até às últimas consequências (até ao dom total da vida), mas sim na preocupação egoísta com os seus interesses pessoais, com o seu orgulho, com o seu pequeno mundo privado; não está no serviço simples e humilde em favor dos irmãos (sobretudo dos mais débeis, dos mais marginalizados e dos mais infelizes), mas no assegurar para si próprio uma dose generosa de poder, de influência, de autoridade e de domínio, que dê a sensação de pertencer à categoria dos vencedores; não está numa vida vivida como dom, com humildade e simplicidade, mas numa vida feita um jogo complicado de conquista de honras, de glórias e de êxitos. Por vezes somos tentados pelo desânimo, porque não percebemos o alcance dos esquemas de Deus; ou então, parece que, seguindo a lógica de Deus, seremos sempre perdedores e fracassados, que nunca integraremos a elite dos senhores do mundo e que nunca chegaremos a conquistar o reconhecimento daqueles que caminham ao nosso lado… A transfiguração de Jesus grita-nos, do alto daquele monte: não desanimeis, pois a lógica de Deus não conduz ao fracasso, mas à ressurreição, à vida definitiva, à felicidade sem fim. Os três discípulos, testemunhas da transfiguração, parecem não ter muita vontade de “descer à terra” e enfrentar o mundo e os problemas dos homens. Representam todos aqueles que vivem de olhos postos no céu, alheados da realidade concreta do mundo, sem vontade de intervir para o renovar e transformar. No entanto, ser seguidor de Jesus obriga a “regressar ao mundo” para testemunhar aos homens – mesmo contra a corrente – que a realização autêntica está no dom da vida; obriga a atolarmo-nos no mundo, nos seus problemas e dramas, a fim de dar o nosso contributo para o aparecimento de um mundo mais justo e mais feliz. A religião não é um ópio que nos adormece, mas um compromisso com Deus, que se faz compromisso de amor com o mundo e com os homens.

Por:Padres das Paróquias de Aguiar da Beira