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Tag Archives: comercio digital

Comércio digital- Compre online mas em segurança

O comércio digital tornou-se uma prática cada vez mais comum entre os consumidores, muito devido ao confinamento e encerramento de espaços comerciais físicos. Hoje em dia, e com a constante inovação tecnológica, é cada vez mais fácil e seguro pagar sem sair de casa, utilizando um computador ou um smartphone. Contudo, se é verdade que a maioria das transações decorre sem qualquer problema, noutras situações já não é bem assim. Prova disso é o aumento das burlas online – de acordo com o Portal da Queixa, em 2020 aumentaram em 69% o número de reclamações face ao ano anterior.

O melhor para estas situações é estar informado sobre todos os cuidados que ajudam a reforçar a segurança das compras online, e, nesse sentido, o UNIBANCO apresenta-lhe algumas dicas úteis para garantir uma maior segurança neste processo.

  1. Confirme a origem do pedido. Emails ou mensagens de contactos desconhecidos e/ou com erros ortográficos são sempre motivo de alerta, sobretudo se apelam a uma ação como clicar num link ou enviar dados pessoais. A melhor solução será reportar esse contacto e, no caso de se fazer passar por uma entidade da sua confiança (como o seu banco, por exemplo), denuncie a situação à respetiva instituição financeira.
  2. Confirme também a autenticidade das páginas a que acede. Uma boa tática para saber se é seguro comprar online em determinado website é verificar se o URL é o correto e se está bem escrito. Além disto, procure sempre o cadeado de ligação segura ou o “https”, protocolo que certifica que o site é seguro – atenção que este terá de ter sempre um “s”, no final. Poderá, em acréscimo, pesquisar a reputação da loja virtual nas redes sociais ou nos portais de queixa. Isso significa que existe uma encriptação SSL (Secure Sockets Layer) instalada.
  3. Utilize passwords diferentes e seguras. As passwords são pessoais e intransmissíveis, e se idealmente deveríamos ter uma senha de acesso diferente para cada conta, esta recomendação pode ser difícil de concretizar no dia a dia. Nesse sentido, e para tornar o processo totalmente seguro, o recomendável será utilizar um gestor de passwords – que muitos dispositivos já têm – que vai permitir gerar acessos aleatórios e com a mistura certa de letras, capitulares, números e símbolos. Mas atenção: não se esqueça da password que adotar para este software.
  4. Tenha atenção aos dados que fornece. Independentemente do canal utilizado – website, SMS ou chamada telefónica – nunca forneça dados confidenciais ou pessoais que não sejam os estritamente necessários para a realização de uma compra ou transação. Por exemplo, à partida nenhuma marca necessita de saber o seu número de cartão de cidadão ou a data de nascimento. Também não há nenhum motivo para guardar os dados do cartão de crédito para “compras futuras” – o aconselhado será voltar a digitá-los em compras futuras.
  5. Proteja o seu computador. Porque a segurança nunca é demais, proteger o computador é também um passo muito importante – mesmo para quem já tem os cuidados mais básicos. Utilizar um antivírus que ofereça uma solução de proteção completa – firewall, anti-malware, anti-spyware, uma Virtual Private Network (VPN) – e, ao mesmo tempo, manter o seu sistema operativo atualizado, são o reforço de segurança necessário para manter os seus dados seguros. Além disto, não abra, nem execute ficheiros ou anexos de emails sem os ter validado antes com um antivírus atualizado.
  6. Não efetue compras online em público. Para uma maior proteção dos seus dados, sobretudo quando está a efetuar uma comprar online, evite utilizar redes de internet de acesso público, como as de espaços comerciais. Manter-se longe de olhares ou ouvidos mais curiosos é também muito importante, porque no meio de toda esta tecnologia um curioso a espreitar por cima do ombro pode ser a forma mais fácil de apanhar o número cartão de crédito, prazo de validade e os três dígitos de segurança.
  7. Tenha atenção ao extrato de movimentos. Mesmo adotando todas as recomendações até agora apresentadas, nunca é demais acompanhar todos os movimentos do seu cartão de forma recorrente. Caso exista qualquer movimento estranho, ou do qual desconheça a origem, pode ser mais rápido a detetar e entrar em contacto com a instituição financeira. E não se esqueça: nunca utilize um cartão de débito para compras online, pois estará mais protegido com um cartão de crédito.
  8. Reclame, reclame, reclame. Quando tudo falha, saiba que tem o direito de apresentar uma reclamação, tanto às associações de defesa do consumidor, como para a linha de resolução de litígios criada pela União Europeia.

Foto : DR

Roadshow do Programa Comércio Digital em Mangualde

 

Teve lugar em Mangualde, na quarta-feira, sessão de informação do Roadshow do Programa Comércio Digital, uma iniciativa da Associação Empresarial de Mangualde (AEM) da ACEPI e da Câmara Municipal de Mangualde.

Na abertura do evento, Elísio Oliveira, vice-presidente da Câmara Municipal de Mangualde, deu o exemplo de casos como a Uber, Farfetch, Amazon, Facebook, Uniplaces e outras empresas que revolucionaram o mundo digital, incentivando os empresários e comerciantes mangualdenses a apostarem também na Internet. “A transformação da sociedade e economia estão hoje centradas no digital. Estamos a passar do físico para o ciberfísico e do ciberfísico para o digital”, alertou.

Esta nona sessão de informação do Roadshow do Programa Comércio Digital contou com a participação de 70 pessoas entre comerciantes e empresários do concelho de Mangualde.

O vice-presidente da Associação Empresarial local partilhou, durante a abertura da sessão, a sua experiência pessoal como empresário que decidiu empreender no online: “de um universo de nove lojas físicas que já tínhamos, com a loja online o processo foi totalmente diferente, porque andamos a aprender, a esgadanhar, a esgravatar. Porém, este ano vamos chegar aos dois dígitos percentuais de faturação da nossa empresa, vendendo para todo o mundo e assegurando, neste momento, seis postos de trabalho apenas para o online”, explicou. “É possível ter uma loja online em Mangualde, a partir de Mangualde e vender para todo o lado”, afirmou Pedro Guimarães.
António Teixeira, coordenador do programa, referiu que “no estudo realizado pela ACEPI e pela IDC, em B2B, isto é, de empresa para empresa, em 2025 preveem-se cerca de centro e trinta biliões de euros em transações comerciais através da Internet”.
Para o coordenador do Comércio Digital, “estes números do comércio eletrónico são impossíveis de ignorar pelas empresas portuguesas, sejam estas micro, pequenas, médias ou grandes”, defendeu.

A sessão contou ainda com a formação sobre Marketing Digital ministrada por Eduardo Sampaio, consultor na área.
O formador reforçou a importância de adquirir tráfego para os websites e negócios online, através de ferramentas ou plataformas como redes sociais, e-mail marketing ou outras: “quando conhecemos bem o nosso público estas formas de trazer clientes para o nosso negócio são muito eficazes”, aconselhou, acrescentando que devemos apresentar “as soluções aos nossos consumidores, mesmo antes de estes as procurarem”.
Além de várias dicas, ideias e sugestões para captar potenciais clientes através da, Eduardo Sampaio, apresentou a Academia Comércio Digital, uma plataforma de e-learning onde os empreendedores podem aprofundar conhecimentos sobre estas temáticas do mundo digital no site do programa: www.comerciodigital.pt.
Este programa, apoiado pelo Governo, está a ajudar as micro, pequenas e médias empresas (PME’s) a minimizar processos, aceder aos mercados internacionais e a captar mais clientes. A iniciativa fornece ferramentas e vai apoiar a digitalização de 50 mil micro e PME’s, do setor do comércio e serviços. As empresas têm direito a um voucher 3 em 1, gratuito durante um ano, que engloba a oferta de uma ferramenta de construção e alojamento de site, caixas de correio eletrónico e domínio registado sob .pt.

Por:AEM