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Tribunal Arbitral decreta serviços mínimos da CP

A CP – Comboios de Portugal congratula-se com a decisão do Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social em definir a realização de serviços mínimos de 25% em todos os comboios programados: Longo Curso, Regionais e Urbanos de Lisboa, Porto e Coimbra, na sequência da greve decretada pelo SFRCI – Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante, entre as 00h00 de 11 de maio e as 24h00 de 14 de maio de 2025, permitindo mitigar parte dos efeitos da greve na vida dos passageiros e assegurar condições minimamente adequadas de segurança nos serviços prestados.

Esta decisão permitiu à CP – Comboios de Portugal assegurar uma parte significativa da oferta habitual, garantindo que os impactos nos serviços Urbanos de Lisboa e do Porto, nos dias 11 e 14 de maio, sejam residuais, e contribuindo também para que nos dias 12 e 13 de maio se assegurem aproximadamente 50% dos comboios programados.

A CP – Comboios de Portugal propôs a fixação de 30% de serviços mínimos, tendo o Tribunal Arbitral considerado que 25% seriam suficientes para garantir a mobilidade essencial, reconhecendo a relevância social do transporte ferroviário e o impacto que a ausência de serviços teria no dia a dia dos cidadãos.

A CP – Comboios de Portugal manifestou a sua concordância com esta decisão, contrária às mais recentes, nas quais a proposta de realização de serviços mínimos abaixo dos limites que permitam operar o transporte ferroviário com garantias mínimas de segurança dos passageiros, obrigou a uma supressão total de comboios. Esta decisão, é no entender da CP – Comboios de Portugal mais justa, uma vez que protege os direitos dos Clientes à mobilidade, ao trabalho, à saúde e à educação, assegurando simultaneamente o respeito pelo direito à greve.

A CP – Comboios de Portugal agradece a compreensão dos seus clientes e recomenda que consultem previamente os horários disponíveis em www.cp.pt ou através da app oficiais da CP, no sentido de minimizar o tempo de espera e impacto nas plataformas.

Guarda será novo hub ferroviário do Interior Centro de Portugal

Face à publicação do Plano Nacional Ferroviário, em Diário da República, verificou-se que prevê a criação de uma nova ligação ferroviária entre o litoral e o interior centro do país, no corredor Aveiro – Viseu – Guarda – Vilar formoso. A medida atribui à Infraestruturas de Portugal (IP) a responsabilidade de avaliar diversos investimentos prioritários na área ferroviária. No documento é destacado que «A estação da Guarda passará, então, a ser a principal interface ferroviária no interior Centro do país, concentrando as ligações de longo curso através da nova linha Aveiro – Vilar Formoso, os serviços que permanecem na Linha da Beira Alta e as ligações através da Linha da Beira Baixa, em direção à Covilhã ou a Castelo Branco».

A nova infraestrutura irá melhorar de forma significativa a mobilidade entre a Beira Interior e o litoral nacional suprindo uma falha antiga do sistema ferroviário português: a inexistência de acesso ferroviário à cidade de Viseu. Além disso, esta ligação poderá permitir a introdução de serviços de Alta Velocidade entre as regiões Norte e Centro, e até entre Lisboa e várias zonas de Espanha.

O documento destaca ainda que as obras em curso na Linha da Beira Alta reforçarão a sua importância como principal corredor de mercadorias entre Portugal e o norte de Espanha, bem como o resto da Europa. Com estas melhorias, a linha ganhará capacidade para responder ao crescimento esperado do tráfego de cargas durante os próximos anos.

Embora os estudos sobre o novo eixo ainda não estejam totalmente finalizados, o planeamento atual contempla uma Linha de Alta Velocidade (LAV) entre Aveiro e Vilar Formoso, projetada para velocidades até 250 km/h. Esta linha incluirá uma estação em Viseu, a Estação da Guarda e ligações à Linha da Beira Alta nas zonas de Mangualde e Celorico da Beira.

O projeto poderá ser concretizado por etapas, começando com a construção de um troço entre Viseu e Mangualde, funcionando inicialmente como ramal da Linha da Beira Alta. Seguir-se-iam os troços Aveiro – Viseu, que ofereceria uma alternativa mais rápida à Linha da Beira Alta, e por fim Mangualde – Vilar Formoso, completando assim a ligação até Madrid, com um tempo de viagem estimado de cerca de três horas entre o Porto e a capital espanhola.

Com a concretização deste novo eixo ferroviário, os serviços Intercidades deixariam de utilizar a Linha da Beira Alta. Para compensar, uma das opções em análise é o prolongamento do serviço Inter-regional Leiria – Coimbra até à Guarda. Neste cenário, a Estação da Guarda tornar-se-ia o principal ponto de ligação ferroviária do interior centro, articulando serviços da nova linha, da Linha da Beira Alta e da Linha da Beira Baixa, com destino à Covilhã e Castelo Branco.

Movebeiras – Serviço pendular Covilhã – Fundão

Em comunicado, a Movebeiras refere que : “nas últimas semanas, têm sido divulgadas, nos meios de comunicação social, diversas notícias sobre a possibilidade de introdução de um serviço ferroviário entre a Covilhã e o Fundão. Já no início de 2023, foi anunciada uma iniciativa semelhante, e em 2024 houve mesmo um arranque previsto até ao final do 1º trimestre desse ano, o que acabou por não se concretizar. Agora, o tema regressa à atualidade.
A Associação Move Beiras, sem fins lucrativos, foi criada com o intuito de valorizar as pessoas e os territórios percorridos pelas Linhas da Beira Baixa e Beira Alta, através da utilização do comboio. Deste modo, estando sensível ao potencial da mobilidade no eixo da Beira Interior, lançou a questão no fórum “O Futuro da Ferrovia”, organizado em novembro de 2022, na exposição Rail Fest, no Tortosendo.
Durante o evento, propôs-se ao painel de debate – composto por representantes das autarquias da Covilhã, Fundão e Guarda, bem como da Universidade da Beira Interior – a realização de um estudo aprofundado sobre a viabilidade desta ligação pendular.
Neste contexto, a Move Beiras manifesta o apoio a esta iniciativa e considera-a de extrema relevância para a região. Por questões de coesão, desenvolvimento do território e justiça social, é fundamental que um serviço deste género seja concretizado rapidamente, garantindo que responde eficazmente às necessidades da população e assegura a sua sustentabilidade a longo prazo. Mas, considera essencial alertar para fatores críticos de sucesso, que devem ser tidos em conta para evitar que este serviço siga o destino de outros projetos ferroviários fracassados no passado (Linhas de Leixões e de Vendas Novas, ambos em 2009).
Elementos fundamentais para o sucesso do serviço
Para a Move Beiras, o estudo feito junto das entidades interessadas e a implementação deste serviço ferroviário devem, desde logo, incidir sobre os seguintes pontos:
1. Âmbito geográfico – Considerar um serviço no eixo Guarda–Vila Velha de Ródão, garantindo maior
abrangência e conectividade regional.
2. Integração com outros transportes públicos – Coordenar e articular os serviços de transporte
urbano, de forma a garantir horários ajustados e intermodalidade eficaz com o novo serviço
ferroviário, fundamental para uma mobilidade integrada. Como tal, é crucial:
o Definir um sistema de bilhética integrada (comboio + mobilidade urbana).
o Ajustar ou criar carreiras urbanas que sirvam as estações onde ainda não existam.
3. Identificação de polos geradores de tráfego – Incluir serviços de saúde, escolas, estabelecimentos
de ensino superior, zonas comerciais e de serviços, polos industriais, entre outros, assegurando que
o serviço responde às reais necessidades. Avaliar a criação de novas paragens ferroviárias.
4. Infraestruturas e acessibilidades – Identificar obras e ajustamentos necessários nas estações, de
forma a torná-las mais confortáveis e acessíveis para os utilizadores.
5. Disponibilidade de recursos – Avaliar a disponibilidade do material, recursos necessários e o custo da operação. Deve ainda considerar-se a isenção da “portagem ferroviária”, durante a fase piloto. Só depois de garantidas estas condições, será possível assegurar a viabilidade e sustentabilidade do serviço a longo prazo, evitando que acabe poucos meses após o arranque, comprometendo futuras iniciativas.
Envolvimento institucional
Estas preocupações já foram apresentadas em diversas instâncias institucionais. A Move Beiras abordou este tema em reuniões com os deputados dos distritos de Castelo Branco e Guarda, em fevereiro de 2023, e posteriormente, em encontro com o Secretário de Estado dos Transportes, Frederico Francisco, do Governo de António Costa, em abril de 2023. Além disso, fez chegar, várias vezes, estas e outras questões à Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT).
A Move Beiras mantém-se, como sempre, disponível para trabalhar em conjunto com todas as entidades, promovendo soluções sustentáveis para a mobilidade ferroviária na região. Só assim o nosso lema faz sentido: “Há linhas que nos unem e uma região que nos move.”

CP registou aumento de cerca de 12,8 milhões de passageiros em 2024

A CP – Comboios de Portugal fechou o ano de 2024 com mais de 185 milhões de passageiros transportados, um aumento que se estima superior a 12,8 milhões em relação ao ano anterior. Estes dados, ainda provisórios para os últimos dois meses do ano, refletem o crescimento contínuo e sustentado da procura pelos serviços da CP.

Se, em anos anteriores, o crescimento era particularmente evidente nos serviços urbanos, em 2024 o aumento de passageiros foi transversal a todos os serviços comerciais da empresa. Os serviços urbanos, regionais, inter-regionais e de longo curso registaram todos uma procura acrescida, o que confirma a atratividade do comboio como uma solução de transporte confiável, sustentável e acessível.

Pedro Moreira, Presidente do Conselho de Administração da CP, destaca o significado destes números referindo que “este aumento de passageiros em todos os serviços da CP demonstra que o comboio é cada vez mais a escolha natural dos portugueses, não apenas nas grandes áreas urbanas, mas também nas ligações regionais e de longo curso. É um reconhecimento da eficiência da ferrovia como meio de transporte sustentável.”

O Presidente da CP sublinha ainda o papel determinante dos trabalhadores da empresa na concretização destes resultados: “Estes números só são possíveis graças ao empenho, dedicação e profissionalismo dos nossos trabalhadores, que diariamente asseguram que a CP presta um serviço seguro e sustentável.”

O aumento da procura reforça a posição da CP como o maior operador terrestre nacional e como uma referência na mobilidade verde. Pedro Moreira acrescenta que “estes dados provam que os portugueses cada vez mais valorizam e privilegiam a mobilidade sustentável. O comboio é a solução ideal para responder a este desafio, contribuindo para a redução da pegada ecológica e para uma mobilidade mais inclusiva e eficiente em todo o território nacional.”

A CP continuará a trabalhar para oferecer aos seus passageiros serviços cada vez mais alinhados com os desafios do futuro, consolidando-se como o transporte de eleição para quem valoriza o ambiente e a qualidade de vida.

Comboio Histórico do Vouga veste-se de Natal e promete espalhar magia

Milhares de luzes cintilantes adornam, este ano, o Comboio Histórico do Vouga, cuja edição de Natal promete proporcionar uma viagem ainda mais inesquecível a miúdos e graúdos, naquela que é a única linha de via estreita em funcionamento em Portugal.

A bordo de um comboio repleto de história, os passageiros vão poder visitar o Museu Ferroviário – Núcleo de Macinhata do Vouga e a cidade de Águeda, com as suas famosas decorações e animação de rua, incluindo o Maior e o Menor Pai Natal do Mundo. Ler Mais »

CP-Vendidas 2.230 assinaturas do Passe Ferroviário Verde

A CP – Comboios de Portugal passou a comercializar oficialmente, a partir desta segunda -feira, o novo Passe Ferroviário Verde, um título de transporte inovador que promove uma mobilidade mais acessível e sustentável para os residentes em Portugal. Este passe permite viagens ilimitadas em diversos serviços ferroviários por um preço fixo mensal, sendo uma aposta para reforçar a utilização do transporte ferroviário em todo o país. Até às 18h00, foram vendidas 2.230 assinaturas deste novo passe.

O Passe Ferroviário Verde foi concebido para cobrir uma vasta gama de serviços. Por apenas 20€ para 30 dias, os passageiros podem viajar em comboios Regionais, InterRegionais (2.ª classe), Urbanos de Lisboa e Porto (fora das áreas cobertas pelos passes intermodais metropolitanos), Urbanos de Coimbra e ainda nos comboios Intercidades (em 2.ª classe, com reserva de lugar obrigatória e antecipada). Esta nova oferta não só aumenta a flexibilidade dos utilizadores, como também se adapta às necessidades de quem viaja com frequência em percursos fora das áreas metropolitanas.

Além da versão para 30 dias, o Passe Ferroviário Verde também pode ser adquirido por períodos de 60 ou 90 dias, a um custo de 40€ e 60€, respetivamente. Este passe é exclusivo para residentes em Portugal e pode ser carregado no Cartão CP, um cartão que permite aos passageiros recarregarem o seu título de transporte de forma fácil e rápida, seja nas bilheteiras CP ou nas novas máquinas automáticas disponíveis nas estações da Área Metropolitana de Lisboa.

Uma das grandes novidades do Passe Ferroviário Verde é a inclusão do serviço Intercidades, onde os passageiros podem viajar em 2.ª classe, desde que façam uma reserva de lugar com antecedência até 24 horas. As reservas podem ser feitas online, nas bilheteiras e nas novas máquinas automáticas, sendo possível reservar duas viagens por dia, sem qualquer custo adicional. A obrigatoriedade de reserva garante o conforto e a organização nas viagens de longa distância. No entanto, é importante salientar que o passe não é válido nos serviços de Alfa Pendular, comboios internacionais (como o Celta), nem nas viagens em 1.ª classe.

Este passe veio substituir o antigo Passe Ferroviário Nacional, oferecendo uma abrangência maior de serviços e promovendo ainda mais a utilização do transporte público. Embora o Passe Ferroviário Verde não acumule com outros descontos, a sua relação custo-benefício é altamente atrativa, tornando-o uma opção muito competitiva para quem viaja regularmente pelo país.

A CP está comprometida em oferecer soluções que contribuam para uma mobilidade mais sustentável e económica, sempre com a preocupação de melhorar a experiência dos seus clientes. Com o lançamento do Passe Ferroviário Verde, fica reforçado o papel da empresa como promotora da mobilidade verde e do transporte ferroviário como a melhor opção para reduzir a pegada ecológica, enquanto se proporcionam viagens acessíveis e cómodas a todos os passageiros.

Elevação do Rating da CP Comboios de Portugal

Recentemente a agência internacional de avaliação de crédito Moody’s elevou o rating da CP – Comboios de Portugal. Este reconhecimento vem reforçar a eficácia da estratégia implementada pela empresa, traduzindo-se num símbolo tangível de sucesso e estabilidade.

A Moody’s é conhecida pelo seu rigoroso processo de análise e avaliação. A decisão de elevar o rating da CP reflete uma avaliação positiva da saúde financeira da empresa, da sua capacidade de gestão e da sustentabilidade das suas operações. Este reconhecimento é especialmente significativo considerando o contexto desafiador que o setor dos transportes enfrentou nos últimos anos.

Este avanço é mais do que um simples dado financeiro. Representa o culminar de um esforço concertado em várias frentes, assinalando, pela primeira vez em décadas, resultados financeiros positivos no ano de 2022. Este feito não foi alcançado por acaso, mas sim graças a uma gestão prudente e criteriosa do dinheiro público.

Ao longo deste percurso, a CP focou-se em recuperar e valorizar o material circulante e aumentando a sua capacidade de oferta de serviços comerciais. A redução de despesas desnecessárias, aliada à internalização de vários serviços que anteriormente eram externalizados, permitiu à CP uma maior eficiência e redução de custos, sem comprometer a qualidade do serviço prestado.

Um aspeto fundamental da estratégia da CP foi também a diversificação e aumento dos serviços prestados a clientes externos, contribuindo de forma significativa para os resultados financeiros positivos.

É imperativo salientar que este marco não teria sido possível alcançar sem o empenho e a dedicação incansável dos trabalhadores da CP. A sua competência e compromisso têm sido a espinha dorsal da empresa, permitindo-nos atingir os nossos objetivos.

A elevação do rating pela Moody’s é um testemunho da confiança que os mercados depositam na gestão e estratégia da CP.

A CP encara este reconhecimento não como um ponto de chegada, mas como um incentivo para continuar o caminho de melhoria contínua, reforçando o papel crucial da CP no sistema de transportes e na mobilidade sustentável do país.

Foto:DR

Linha da Beira Alta encerra já segunda -feira dia 19

A Linha da Beira Alta irá encerrar para obras de modernização, a partir do dia 19 de abril. A Infraestruturas de Portugal (IP) está a cargo da obra, apontando uma duração de 9 meses para a requalificação do troço ferroviário.

O troço da Pampilhosa a Vilar Formoso, no qual a cidade de Gouveia se insere nas viagens dos comboios regionais estará interdito, dado que, sem o encerrar da linha, as empreitadas iriam prolongar-se por vários anos, com penalizações muito acentuadas sobre a fiabilidade e qualidade do serviço.

Em colaboração com as autarquias e com os Comboios de Portugal, a IP tem vindo a trabalhar num plano alternativo de transporte, sendo o serviço ferroviário substituído pelo transporte de passageiros através de autocarros.
As obras de modernização vêm melhorar significativamente as condições de transporte e segurança de passageiros e mercadorias que utilizam esta infraestrutura, dado que seria impraticável executar as obras mantendo a circulação ferroviária, mesmo que de forma condicionada.

Entre o aumento da capacidade de comboios, o reforço da segurança e a instalação de equipamentos de controlo modernos, a modernização integral da Linha da Beira Alta permitirá um transporte ferroviário mais eficiente ao nível regional — e até mesmo internacional.

O investimento total da beneficiação da infraestrutura ronda os 500 milhões de euros. A Linha da Beira Alta retoma serviço no início de 2023. Assim vai haver alternativa de autocarro.

Linha da Beira alta encerra 9 meses mas há plano alternativo de transporte rodoviário

Encerramento da linha a partir do dia 19 de abril (inclusive), por um período estimado de 9 meses
De forma a minimizar os impactos nos Clientes afetados pela indisponibilidade temporária do serviço ferroviário decorrente deste constrangimento, a IP tem vindo a trabalhar, em estreita colaboração com a Comboios de Portugal (CP), para disponibilizar um plano alternativo de transporte rodoviário.
Assim e tendo presente as características e duração desta interdição, este plano teve base os fluxos de passageiros, ponderando as múltiplas Origens e Destinos, visando assegurar os horários e paragens que garantam a devida resposta às necessidades de mobilidade da região.
Nesse sentido, todos os comboios do atual horário vão ter um serviço rodoviário alternativo, indicando-se na imagem da publicação os locais onde será efetuado o embarque e desembarque de passageiros.
Em Fornos de Algodres o local de paragem de autocarro para o transbordo para dos comboios Intercidades e Regionais será o Largo da Estação.
A modernização integral da Linha da Beira Alta, integrada no Corredor Internacional Norte, reveste-se de elevada importância na requalificação em curso da Rede Ferroviária Nacional, disponibilizando às empresas e passageiros um transporte ferroviário mais eficiente nas ligações ferroviárias inter-regionais, bem como na ligação a Espanha e restantes países europeus, permitindo um serviço com maior qualidade, conforto, segurança e ambientalmente sustentável, com as seguintes mais-valias:
– Aumento da capacidade (permite duplicar o numero de comboios atual e a circulação de comboios de mercadorias até 750 m, aumentando em 26%, o número de toneladas/ano transportados);
– Melhoria das condições de mobilidade e acessibilidade dos passageiros, através da remodelação das diversas Estações e Apeadeiros, incluindo o alteamento, alargamento e o prolongamento de plataformas;
– Reforço da fiabilidade de exploração, com melhoria dos tempos de percurso;
– Reforço da segurança;
– Dotação da infraestrutura ferroviária com equipamentos de controlo modernos, assim como com sistemas de sinalização e telecomunicações que cumpram os requisitos de interoperabilidade;
– Requalificação e supressão de várias Passagens de Nível;
– Reforço da segurança nos atravessamentos das estações;
– Redução de emissões, até 2046, em mais de 120 milhões de tonCO2eq.

Ligações Fornos de Algodres-Lisboa e Fornos de Algodres-Porto vão ser mais rápidas

Plano Ferroviário Nacional propõe redução do tempo de viagem

Recentemente, foi lançado um Plano Ferroviário Nacional, que vai ser aprovado pelo Governo até março de 2022 e tem como principais objetivos afirmar o caminho-de-ferro como o modo de transporte de elevada capacidade e sustentabilidade ambiental.

O Governo pretende com este Plano responder às necessidades de acessibilidade, mobilidade, coesão e desenvolvimento através de uma cobertura adequada do território, com ligação e redução dos tempos de viagem entre os diversos destinos, ligações transfronteiriças ibéricas, integração na rede transeuropeia e ligação dos terminais de mercadorias aos portos e terminais logísticos.

Os investimentos em causa vão ainda permitir a circulação de comboios com maior comprimento e a utilização de linhas eletrificadas e com sinalização eletrónica instalada.

Este plano e as alterações pretendidas beneficiam a população do Município de Fornos de Algodres que vê reduzido o tempo de viagem para Lisboa (com ligação em menos de 3 horas) e para o Porto (menos de 1 hora) através de uma nova linha, Aveiro – Mangualde, que permitirá a ligação de Fornos de Algodres a Viseu por este meio de transporte.

Destaque ainda para a região a reabertura da linha da Beira Baixa entre a Covilhã e a Guarda.

Neste momento encontra-se a decorrer a fase de auscultação (até julho de 2021) em que qualquer cidadão pode enviar contributos para o Plano através de https://pfn.gov.pt/contributos/ .