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Dicese da Guarda vai acolher Imagem Peregrina de 27 set/11 Out

   A Imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima vai percorrer todos os
arciprestados da Diocese da Guarda, de 27 de Setembro a 11 de Outubro
deste ano. A visita, que envolve todas as Diocese de Portugal, insere-se
no contexto da preparação do Centenário das Aparições a ter lugar em
2017.
altNesse sentido, os bispos portugueses desafiaram as dioceses a acolherem
de forma “calorosa” e com “profundidade” de fé a visita da imagem
peregrina de Nossa Senhora de Fátima em 2015-2016.

  No final de uma assembleia plenária da Conferência Episcopal Portuguesa
(CEP), que decorreu em Fátima na última semana, os Bispos mostraram-se
convictos de que “este acontecimento” poderá ajudar “a renascer” no meio
das comunidades cristãs “a alegria do encontro com o Evangelho de
Cristo e o entusiasmo de viver em Igreja”.
Destacaram a iniciativa como uma oportunidade para Portugal ver a força
de uma “Igreja em saída”, que quer ir “ao encontro” de todos, e de cada
comunidade ou família retomar “a esperança” que por vezes parece
“vacilar no meio dos dramas e incertezas do tempo presente”.
Os membros da CEP abordaram esta questão numa nota pastoral aprovada e
divulgada aos jornalistas no final da assembleia plenária.
Nesse texto, os bispos sublinham que “a força da fé cristã e o modo como
ela se vive” no país “não seriam os mesmos” sem a afirmação da
“espiritualidade de Fátima”.
Ela é hoje “parte integrante” na “expressão da fé” das comunidades
católicas, “em todos os recantos” de Portugal, das zonas rurais às
urbanas, do mundo mais simples ao mais desenvolvido”.
Para osos Bispos, a Mensagem de Fátima é “plenamente conforme ao
Evangelho de Jesus Cristo” e contém em si todos os “elementos
constitutivos do cristianismo”.
Daí que ela esteja “no coração da Igreja”, realça a CEP, recordando “as
peregrinações dos Papas Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI” à Cova da
Iria, “bem como de inúmeros membros do episcopado, do clero e cristãos
do mundo inteiro”.
Os membros do episcopado português esperam que a visita da imagem
peregrina de Nossa Senhora de Fátima seja ocasião para as famílias
viverem mais intensamente a eucaristia, os sacramentos, a oração, em
particular do terço, e a prática da solidariedade.
Convidam de modo especial as crianças “a crescerem no amor a Jesus e a
Nossa Senhora, seguindo o exemplo dos Três Pastorinhos, Lúcia, Jacinta e
Francisco”.
Na Diocese da Guarda a visita da Imagem peregrina está a ser preparada
pelo Movimento da Mensagem de Fátima.
Por: Diocese da Guarda

Mensagem de D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, para a Quaresma

alt 
“A Quaresma, tempo para experimentar o amor de Deus”

A Quaresma, que estamos prestes a iniciar, é sempre apelo renovado aos
cristãos e às comunidades cristãs para retomarem o caminho de Jesus. O
Caminho de Jesus mostra o amor de Deus por todos nós e também procura
levar-nos a experimentar e a viver agradecidos esse amor divino.

Mas a lógica do amor divino confunde-nos, porque, como diz o Apóstolo,
“Jesus Cristo, sendo rico fez-se pobre para nos enriquecer com a sua
pobreza (2 Cor.8,9).

Esta foi a passagem bíblica escolhida pelo Papa Francisco para nos
introduzir no espírito da Quaresma que se aproxima. A Quaresma é tempo
especialmente favorável para nos ajudar a revestir com os sentimentos de
Cristo. E entre eles está a sua opção pelo caminho da pobreza, com o
objectivo de encarnar a situação dos pobres e ajudá-los a descobrir a
verdadeira riqueza que só Deus pode oferecer e garantir.
É esse o sentido do convite à pobreza e a levar uma vida pobre que o
Evangelho nos faz. Para nos ajudar a valorizar positivamente este
convite, o Papa lembra a distinção entre pobreza e miséria. A miséria é
uma realidade que precisa de ser erradicada da vida humana e em
sociedade. E para atingir este grande objectivo da erradicação da
miséria nós queremos, com o mesmo Jesus Cristo, assumir corajosamente o
caminho da pobreza.
E começamos a sentir como a lógica de Deus não é a lógica do mundo, que,
como lembra o Papa, cai com frequência na tentação de fazer do poder,
do luxo e do dinheiro os seus ídolos, o que impede a distribuição
equitativa das riquezas. Por isso, a lógica de Deus é outra. É a lógica
da pobreza, que o Papa também chama a lógica do amor, da Encarnação e da
Cruz.
Temos à nossa frente uma Quaresma para todos procurarmos assumir o
caminho da pobreza que Jesus nos propõe e que é o seu modo de nos amar,
de se aproximar de nós, como fez o bom samaritano. E envolvidos na
pobreza de Cristo, queremos com Ele ajudar a combater as três formas de
miséria que o Papa enumera: a miséria material, a miséria moral e a
miséria espiritual. A miséria material, que vulgarmente designamos como
pobreza, atinge todos os que vivem privados das condições materiais
mínimas exigidas para o exercício da dignidade humana, como são os bens
de primeira necessidade – alimento, água, condições de higiene,
trabalho, além de outros. Por sua vez, a miséria moral e a espiritual
afastam as pessoas dos grandes valores que dão verdadeiro sentido à vida
e sobretudo da relação com Deus. E, como diz o nosso Papa Francisco,
“se julgamos que não temos necessidade de Deus, vamos a caminho da
falência”.
Com a nossa renúncia quaresmal, este ano, queremos fortalecer os meios
de combate à miséria material, vulgarmente designada como pobreza, sem
mais e por isso destinamos uma parte dela para o fundo diocesano de
solidariedade; mas também queremos voltar-nos para o combate à miséria
moral e espiritual, sobretudo no mundo dos nossos jovens. Por isso,
destinamos a outra parte ao trabalho com jovens, principalmente na
pastoral vocacional. Estamos convencidos daquilo que o Papa nos diz na
sua mensagem para esta Quaresma, citando um autor de referência: “Só há
uma verdadeira miséria: é não viver como filhos de Deus e irmãos de
Cristo”.

Guarda, 24 de Fevereiro de 2014

+Manuel R. Felício, Bispo da Guarda
fonte:diocese da Guarda

Bispo da Guarda aponta desafios para o futuro

 

O
bispo da Guarda, D. Manuel Felício, assinalou nove anos como bispo da
diocese, definindo o diálogo entre setores pastorais e a aposta nas
vocações como desafios futuros.
Numa
carta aberta publicada no portal da Diocese da Guarda, o bispo faz o
balanço do trabalho, em especial do último ano, do qual destaca a
ordenação de dois novos sacerdotes considerando tratar-se de um
“precioso dom” para a diocese e também um apelo “do mesmo Deus para se
assumir mais e melhor as responsabilidades quanto à promoção de novas
vocações sacerdotais”. Para tal, D. Manuel Felício define como
determinante “fortalecer o Pré-Seminário, a partir daquele empenho que é
pedido principalmente a todos os sacerdotes para saberem contactar os
candidatos julgados mais idóneos e os inscreverem no Pré-Seminário”.
“Precisamos de acolher em seminário aqueles que, já com alguma
maturidade, tomaram a decisão de se comprometer numa preparação mais
próxima e intensa para poderem vir a frequentar o Seminário Maior”,
acrescenta. “Tudo isto exige muito sobretudo de nós sacerdotes”, lembra o
bispo da Guarda. D. Manuel Felício explica que o ano que terminou
recentemente “foi um ano essencialmente marcado pela proposta do Ano da
Fé, que fez o Papa Bento XVI”. Segundo o bispo, na Diocese da Guarda
levou-se “este apelo do Papa (emérito) a todos os fiéis e a todas as
comunidades paroquiais” através de “jornadas arciprestais”. “Sobretudo o
diálogo estabelecido com estes colaboradores pastorais foi muito
positivo, pela forma como se foram abrindo portas para novas formas de
organização dos serviços pastorais paroquiais”, enaltece. D. Manuel
Felício quer definir as grandes linhas da ação pastoral nos próximos
anos em “assembleia o mais representativa possível de todo o Povo de
Deus”. “A minha oração neste momento é também para que, no ano que está à
nossa frente, todos nos fortaleçamos mais na caridade que vem do
coração de Cristo e para que nós sacerdotes, na luz e na força que nos
vêm do Espírito Santo, saibamos viver toda a nossa vida na caridade
pastoral, ao serviço daqueles que nos estão confiados”, conclui. D.
Manuel Felício foi nomeado bispo coadjutor da Diocese da Guarda por João
Paulo II, a 21 de dezembro de 2004, e tomou posse no dia 16 de janeiro
de 2005.
 

Bispo da Guarda quer mais candidatos aos seminários

Fonte: Diário As Beiras

 
Semana dos seminários assinala-se a partir de domingo.

“Precisamos
de fortalecer o pré-seminário com a inscrição de novos candidatos
indicados pelos respetivos párocos”. É este o apelo deixado pelo Bispo
da Guarda, D.Manuel Felício, numa altura em que se assinala a semana dos
seminários, a partir do próximo domingo, dia 10. Numa nota episcopal, o
Bispo da Guarda lembra que neste momento existem apenas seis inscritos
para o pré-seminário e que é tempo de “fortalecer” o seminário
vocacional, bem como de “cuidar” do Seminário Maior, agora deslocalizado
para Braga, após a extinção do Instituto Superior de Teologia de Viseu.
D.Manuel diz que a Diocese sempre teve uma “atenção e carinho especial”
pelos seminários, onde os jovens despertam muitas vezes para a vocação
sacerdotal. “Ao pároco, e aos outros educadores na fé, cabe a
responsabilidade de definir o momento de lhes fazer a proposta de se
inscreverem no pré-seminário ou entrarem no seminário vocacional, e
assim passarem a ter oportunidade de receber a formação complementar e
serem acompanhados para fazer, em melhores condições, o seu
discernimento vocacional” afirma o Bispo da Guarda. Que lembra que neste
momento a Diocese tem um candidato a padre, quatro seminaristas no
Seminário Maior e “apenas dois seminaristas” nos três anos que precedem o
acesso ao Seminário Maior. Números que fazem que que surja este apelo.