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Novos terrenos adquiridos para a ampliação da Zona Industrial de Pinhel

O Município de Pinhel deu mais um passo importante no fortalecimento da sua infraestrutura empresarial com a assinatura da escritura de aquisição de um prédio rústico com cerca de 140 mil metros quadrados (m2), destinado à ampliação da Zona Industrial de Pinhel.
O documento foi assinado pelo Presidente da Câmara Municipal de Pinhel, Rui Ventura, e pelos representantes da Obra de Nossa Senhora das Candeias, proprietários do terreno na Quinta do Pézinho (área contígua à atual Zona Industrial).
Na primeira fase da ampliação, está prevista a criação de 15 lotes destinados à instalação de empresas e atividades económicas. Quando o projeto estiver concluído, a Zona Industrial de Pinhel contará com mais 35 lotes (a somar aos 78 já existentes), ampliando assim as oportunidades de investimento.
A ampliação da Zona Industrial de Pinhel é o reflexo do contínuo esforço da autarquia em criar um ambiente favorável para a instalação de novas empresas, bem como para o crescimento de empresas já instaladas, contribuindo assim para a dinamização do concelho e da região.

Por:MP

Os consumidores querem aceder a produtos através de experiências

É crucial que os bancos adotem uma cultura customer-centric, abracem estratégias disruptivas e modernizem a arquitetura dos negócios, conclui a terceira edição do “Estudo da Banca”, da responsabilidade da Xpand IT, este ano dedicado ao tema “Como progredir na incerteza?”. O estudo conclui, ainda, que, no atual clima económico, os clientes reclamam dos seus bancos um acompanhamento personalizado e omnicanal, que os ajude a navegar pela inflação.

“O setor bancário ainda sente alguns efeitos da pandemia, tal como sente efeitos dos conflitos geopolíticos. A inflação tem levado a que algumas pessoas não consigam cumprir as suas obrigações financeiras e, por outro lado, alguns bancos também não conseguem adaptar à nova realidade, tendo falta de agilidade ou incapacidade para atender às necessidades de um cliente da era digital”, afirma Sérgio Viana, Partner and Digital Xperience and User Experience Lead na Xpand IT.

O estudo dedica-se a identificar as várias tendências, desafios e oportunidades que podem representar o futuro da Banca. A Inteligência Artificial (IA) tornou-se um ativo importante para o setor bancário, e espera-se que 2023 seja o ano determinante na sua adoção. A Embedded Finance está a revolucionar os serviços financeiros, transformando-os num serviço personalizado e relevante que se adapta às necessidades de cada cliente. A adoção de metodologias ágeis é, ainda, uma tendência que permite aos bancos melhorar a sua competitividade e representar uma constante na vida dos clientes. Por último, as Finanças Descentralizadas (DeFi) que ao permitirem o uso de blockchain e de open-source code, oferecem vantagens como a eliminação de intermediários, a redução dos custos de transação e a criação de novos serviços financeiros, mais acessíveis, transparentes e seguros.

Novos programas Production+ e Growth+

A iad anunciou ,os novos programas Production+ e Growth+, que vêm reforçar a atratividade do seu modelo de negócio alavancado no digital, premiando o esforço e a dedicação do consultor ao longo da sua carreira profissional. Ambos os programas têm como objetivo acelerar o crescimento do negócio dos empreendedores da rede e fazer com que alcancem mais rapidamente a sua liberdade financeira.

  • Production+: vem beneficiar os top producers da rede (que faturem acima de 70 000€ + IVA) através do pagamento de 87,8% de comissão sobre as transações que realizar (em vez de 69%);
  • Growth+: vem premiar os managers da rede (com mais de 5 consultores ativos na sua equipa) que mais fizerem crescer as suas organizações comerciais, dando um bónus de 10% sobre o crescimento das comissões geradas pela produção da sua equipa. Se a equipa for constituída por 30 ou mais consultores, o bónus sobe para 15%.

“A nossa rede oferece mecanismos únicos para potenciar o desenvolvimento dos negócios dos nossos consultores, passando a pagar 100% da comissão à rede: 87,8% associados à produção pessoal e 12,2% associados ao mentoring. A ambição da iad é dar a possibilidade a milhares de pessoas de mudarem de vida e terem sucesso no ramo imobiliário, tornando-se consultores independentes e desenvolvendo a sua própria equipa: um verdadeiro património comercial”, afirma Clément Delpirou, presidente do grupo iad.

Estes planos foram igualmente anunciados aos consultores portugueses, perto de mil em território nacional, e recebidos com grande satisfação. “Estes novos programas passam uma mensagem clara: queremos continuar a crescer em Portugal, atraindo também os melhores e mais ambiciosos consultores imobiliários” explica Alfredo Valente, CEO da iad Portugal. “A nossa proposta de valor fica assim ainda mais rica e condizente com a nossa ambição”, conclui o responsável.

 

Estudo: Maioria das empresas portuguesas não têm orçamento dedicado à inovação

Segundo um estudo efetuado, 67,9% das empresas portuguesas consideram que já fazem Investigação & Desenvolvimento suficiente mesmo que 28,3% admitam que não possuem um orçamento dedicado à inovação. Esta é uma das principais conclusões do Barómetro Internacional da Inovação 2023 que inquiriu responsáveis de 846 empresas de 17 países, da Alemanha a Singapura, passando por Portugal, Canadá ou EUA.

Crise energética é a maior preocupação das empresas

Tendo em conta a tendência geral das empresas inquiridas, a grande preocupação atual é a crise energética, uma vez que que 77% das empresas estão a fazer alterações na atividade de modo a combater os custos da energia e mais de um quarto (26%) do total dos inquiridos descreveu essas mudanças como radicais. O aumento repentino e dramático dos preços da energia está a fazer com que as empresas procurem novas maneiras de reduzir custos.

A estratégia mais comum passa por procurar formas energeticamente eficientes de poupar, algo que 44% das empresas estão a fazer. No entanto, as empresas também estão a recorrer a estratégias mais avançadas e drásticas, como procurar fontes alternativas de energia, no caso de 33% das empresas, ou procurar materiais alternativos – não derivados de combustíveis fósseis, solução adotada por 30% das empresas. As empresas estão também a repensar as cadeias de abastecimento, tanto em relação ao sítio onde obtêm os materiais, com 30% a fornecer materiais locais, como em relação à forma como os transportam, com 30% a repensar o seu processo logístico.

“Nesta edição do Barómetro Internacional da Inovação, percebe-se que grande parte da Inovação levada a cabo pelas empresas portuguesas é, ainda, financiada por recursos internos, sendo que apenas Espanha ultrapassa Portugal nesta matéria. Tendo os incentivos à Inovação uma divulgação significativa, esta situação poderá ser explicada pela desadequação dos nossos Incentivos Fiscais a períodos em que as empresas reportem resultados negativos, mas, também, pelo atraso na implementação do Portugal 2030”, explica Nuno Tomás, Managing Director da Ayming Portugal.

Outra conclusão a realçar passa pelo “número de empresas em Portugal que ainda não possui um orçamento dedicado à Inovação. Sendo esta uma atividade tão importante para as empresas nos curto e médio/longo prazos, a não-afetação de recursos a estas atividades, formalmente, parece um pouco contraditória”. “A autoavaliação que é feita pelas empresas portuguesas refere que estas consideram que já fazem I&D suficiente, algo que considero que poderá ser pernicioso, se aliado ao ponto anterior”, conclui.

A Ayming está presente em Portugal e em mais 13 países na Europa, incluindo França, Espanha ou Itália e na América do Norte, nos Estados Unidos e Canadá. Com mais de trinta anos de experiência e 20 mil clientes por todo o mundo, a Ayming alcançou resultados de 145 milhões de euros em 2021.

foto:DR

Incubadora de Empresas na antiga fábrica Bellino&Bellino inaugurada em Gouveia

Durante a tarde desta terça-feira foi inaugurada,  a obra de Reconversão do Espaço da Antiga Fábrica Têxtil Bellino&Bellino (Fases I e II).
O espaço central da cidade foi recuperado e transformado numa Incubadora de Negócios, na qual se instala o “The Rock”, um projeto que irá requalificar pessoas na área da cibersegurança.
O Presidente da Assembleia Municipal, Gil Barreiros, colocou em perspetiva como “qualquer um que aqui entre sente-se vergado pelo peso da história, neste local tão significativo para toda a vivência destes populações”. O autarca admite que, apesar do saudosismo inerente ao antigo espaço industrial, as tecnologias são o “novo futuro para o nosso concelho”.
Francisco Rente apresentou o projeto “The Rock”, entendendo que, num mundo digitalizado, “a cibersegurança é a cola que une todas as atividades económicas”. Enquadrando um “conjunto de tendências pós-pandemia, como o trabalho remoto e os nómadas digitais, que cada vez mais procuram Portugal para adotar esse estilo de vida”, o contacto com a natureza que se tem em Gouveia é uma mais valia.
Associando-se o digital à natureza, o The Rock criará “um ambiente laboral mais propício ao bem-estar”, afirma. O objetivo do projeto, face ao crescimento do mercado da cibersegurança e da associada falta de recursos, “é dar a estas comunidades um conjunto de capacidades para gerarem valor em Gouveia, mas para o mundo”, declara.
“Um povo sem memória, um povo sem história”, assim abriu a sua intervenção o arqueólogo municipal, Joel Correia. Enquadrando a história centenária do espaço da antiga fábrica Bellino&Bellino, o arqueólogo faz votos que o epicentro de Gouveia “volte a ser um polo dinamizador da economia local”.
Também o Presidente da Câmara Municipal de Gouveia, Luís Tadeu, enquadrou esta nova obra como “uma homenagem a todos os que cá trabalharam”, admitindo ainda que, “aquilo que os Bellino foram noutro tempo, é o que o The Rock será”. O autarca admite que, de modo a criar condições de vivência e trabalho, “o objetivo passará por, no futuro, continuar a reabilitar”.
Parabenizando os técnicos associados à obra, o Secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Carlos Miguel, entende que “instalar uma Incubadora de Empresas é determinante para o território de Gouveia, pois novas empresas trazem a novo emprego: que trará nova riqueza, novas oportunidades, construindo um território mais atrativo”.
As inaugurações contaram com a celebração do protocolo entre o Município de Gouveia e os empresários responsáveis pela empresa que apoia o The Rock, a Mentes Fulgurantes Lda.
Foi ainda inaugurado o Projeto “WIFI4EU Gouveia”, um serviço que proporcionará acesso gratuito à internet em espaços públicos como os Jardins do Paço, a Praça de S. Pedro, o Posto de Turismo, o Museu da Miniatura Automóvel, entre outros pontos centrais do concelho.
Nas comemorações da parte da tarde deste 34.º Aniversário da Elevação de Gouveia a cidade estiveram presentes os membros do executivo, o Presidente da Assembleia, vários deputados municipais e Presidentes de Junta, o Secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional e o Vice-Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, José Ribeiro.

Município de Nelas na frente a nível da captação de fundos comunitários

O “Portal Mais Transparência” da “Agência Para o Desenvolvimento e Coesão”(AD&C)  revelou que o Município de Nelas captou 55,6 milhões de euros de fundos comunitários do PT2020, desde 2014 até 31 de março de 2021, o que representa 8,75% do total das verbas vindas para todos os 14 Municípios da Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões (CIMVDL), ou seja, 4.267€ por habitante, o valor mais elevado per capita a seguir a Vouzela, e muito superior a todos os restantes Municípios, quer da CIMVDL, quer do Distrito de Viseu, ou dos Municípios vizinhos e até de Municípios com cidades como Viseu, Leiria, Guarda, Castelo Branco, Vila Real ou Figueira da Foz e ao nível de Coimbra ou de Aveiro.

Os dados revelados esta sexta-feira pelo “Portal Mais Transparência” revelam que o Município de Nelas conseguiu esta excelente situação ao nível da captação de fundos e posição comparativa de captação de investimento, que arrancou em 2014 (no quadro comunitário anterior 2007-2013 foram captados para o Município apenas cerca de 5 milhões de euros) para apoiar a economia nos domínios com verbas do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), do Fundo Social Europeu (FSE), do Fundo de Coesão e do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas (FEAMP), só não incluindo os dados do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER), ainda não disponíveis.

Ou seja, Nelas está na linha da frente da competitividade e internacionalização; da inclusão social e emprego; do capital humano; e a sustentabilidade e a eficiência dos recursos.

Os dados do “Portal Mais Transparência” revelam ainda que os fundos obtidos no Município de Nelas representam uma distribuição de cerca de 4.267€ por habitante, enquanto a média nos Municípios da CIMVDL é de 2.477€ e a média nacional fica abaixo dos 2.400€.

Estes dados representam um Concelho que voltou a ser um dínamo económico da região e até do país. É um conjunto de comunidades, assentes em fortes áreas de localização empresarial, dinamismo agrícola e comercial, património e turismo, com uma Câmara Municipal proactiva em matéria de investimento e criação de riqueza e emprego, com políticas fiscais e tarifárias amigas das empresas e das famílias, que tem capacidade de implementar projetos de investimento em setores diversificados e um pouco por todo o território. Nelas, apesar dos seus 125 Km2 e cerca de 13000 habitantes, é hoje capaz de ter uma cultura empresarial e um conjunto de projetos de investimento suficientemente grandes para o colocarem no topo a nível regional e até nacional na capacidade de atrair fundos europeus.

Todos estes dados estão disponíveis em:

https://transparencia.gov.pt/fundos-europeus/investimento-por-regioes/#inv_regions_distribution_id

 

Foto: Mun.Nelas

Plano «Reativar Turismo | Construir Futuro» apresentado por Siza Vieira

O plano «Reativar Turismo | Construir Futuro» incide em quatro pilares de atuação – apoiar empresas, fomentar segurança, gerar negócio e construir futuro – e é composto por ações específicas, de curto, médio e longo prazo, que permitirão ultrapassar os 27 mil milhões de euros de receitas turísticas em 2027, de forma sustentável, gerando riqueza e bem-estar em todo o território, ao longo de todo o ano e apostando na diversificação de mercados e segmentos, uma das metas preconizadas na Estratégia Turismo 2027.

No imediato, a prioridade passa por apoiar as empresas através de medidas que preservem o seu potencial produtivo e o emprego no setor, apoiando-as ainda no processo de consolidação da respetiva estratégia operacional.

Para tal, serão criados instrumentos de apoio à capitalização das empresas, de que são exemplo o Fundo para a Capitalização das Empresas, a Linha de Crédito com Garantia para Refinanciamento/Reescalonamento da Dívida Pré-Covid e a Linha de Crédito com Garantia para Financiamento de Necessidades de Garantia, enquanto condição necessária para revigorar a competitividade do setor.

Tendo em vista apoiar as empresas neste contexto particularmente difícil, onde se cruza a necessidade de gerir o impacto da pandemia de Covid-19 com a necessidade de retomar a sua atividade num contexto de forte concorrência internacional, importa ainda criar mecanismos de apoio ao desenvolvimento e consolidação da estratégia operacional das empresas. Outra preocupação deste Plano consiste em criar condições que permitam reforçar a confiança no turismo, por parte das empresas, dos turistas e dos residentes, bem como na capacidade desta atividade contribuir de forma significativa para o bem-estar e para a melhoria da qualidade de vida.

Os objetivos são claros: promover um turismo ao longo de todo o ano e em todo o território, através do apoio ao investimento, da capacitação das empresas, da qualificação dos recursos humanos e da aposta na acessibilidade aérea e na mobilidade sustentável, áreas fundamentais para incentivar a competitividade do destino.

Como prevenir e reagir ao sobre-endividamento

Se há algo que o ano de 2020 nos ensinou é que devemos estar preparados para todo o tipo de imprevistos. E esta é uma lição especialmente importante no que respeita a questões financeiras, já que uma gestão cuidada do dinheiro disponível não só é responsável, como é também uma forma de conseguir concretizar objetivos, tranquilizar e, sobretudo, evitar sobressaltos.
Esta gestão financeira torna-se ainda mais importante nos dias de hoje, sobretudo com a aproximação do fim das moratórias, que está previsto acontecer, no caso dos créditos pessoais, até 30 de junho deste ano. O retomar das nossas habituais despesas com crédito pode representar um embate significativo no orçamento familiar e, em alguns casos, ao maior risco de endividamento. Nesse sentido, e para o/a ajudar nessa missão, o UNIBANCO apresenta-lhe algumas dicas para gerir o seu orçamento e prevenir uma situação de sobre-endividamento:
1. Comece por “fazer contas à vida”.
Independentemente da situação laboral em que se encontra, o primeiro passo quando o tema são finanças pessoais é fazer contas aos rendimentos, sejam eles: rendimentos do agregado familiar, rendas, subsídios ou prémios, mas também às poupanças, ações e dividendos. Todos estes valores podem ser colocados num documento que seja de fácil acesso e atualizado frequentemente.
2. Faça a gestão das suas despesas com a tática do 10-30.
Depois dos rendimentos, o passo seguinte é identificar as despesas e geri-las de forma responsável (poderá, por exemplo, listar as despesas do seu crédito pessoal através da respetiva app). O principal segredo para este ponto passa por controlar regularmente as dívidas e pagamentos fixos, e para isto há dois valores a ter como referência: por um lado, coloque de parte, no início de cada mês, um mínimo de 10% dos seus rendimentos, de forma a conseguir ter sempre uma margem de poupança; por outro lado, importa controlar também as dívidas, nomeadamente as despesas com cartões de crédito, prestações, entre outras, para garantir que estas não ultrapassem um máximo de 30% do seu rendimento. Para este último ponto, poderá ser oportuno, por exemplo, rever os contratos de serviços que tem subscritos, como eletricidade, televisão, etc., por forma a adaptá-los às suas reais necessidades e reduzir assim as suas despesas fixas.
3. Elabore uma “lista de espera” para outros gastos.
Já todos os compromissos ou desejos que não sejam essenciais (como remodelações na casa, um novo eletrodoméstico, etc.) devem entrar numa “lista de espera”. Essa lista só será satisfeita quando houver margem de manobra suficiente no orçamento, ou seja, após o pagamento das despesas e de colocar de parte o valor atribuído destinado à poupança. Quando isso acontecer, defina, primeiramente, um montante como meta a alcançar, para facilitar o processo de poupança. Depois, basta adotar um conjunto de medidas para conseguir alcançar esse objetivo (como, por exemplo, rentabilizar a comida de sobra para novas refeições, ou fazer uma lista de compras antes de ir ao supermercado).
4. Antecipe-se a situações de maior dificuldade.
Caso as contas comecem a acumular e se tornar difícil controlar o orçamento e pagar as despesas do dia a dia, a melhor estratégia é ter uma atitude preventiva. Por um lado, e se a dificuldade em poupar está no pagamento das prestações de diferentes créditos, considere aderir ao crédito consolidado, que lhe permite juntar todos os outros créditos num só, de forma a ter uma única mensalidade e mais reduzida. Por outro lado, e se lhe for possível antecipar a dificuldade de pagamento dos compromissos financeiros, deve alertar a instituição financeira responsável. Para estas situações existe uma rede de apoio ao cliente, onde é possível obter informação, aconselhamento e acompanhamento para situações relacionadas com o risco de sobre-endividamento.
Seja para o fim das moratórias que se aproxima ou para outro qualquer período do ano, importa manter uma gestão responsável do orçamento familiar e das suas soluções de crédito, quer para prevenir o risco de endividamento, quer para conseguir poupar dinheiro que lhe permita concretizar as suas metas financeiras há muito desejadas da forma mais consciente.

Por:UNIBANCO

foto:DR

Artigo de opinião:A Nova Normalidade chegou: o “reset” do consumo mundial

A pandemia COVID-19 produziu um impacto profundo nas necessidades dos consumidores, nas dinâmicas de compra de FMCG e na definição de novas tendências na relação entre as empresas e os consumidores. Num momento em que a economia e o emprego se tornaram instáveis e os consumidores se acostumaram a novos hábitos, surge uma nova realidade e novos comportamentos ao quais o mercado terá de se adaptar. Chegou o “Novo Normal”.

Scott McKenzie, responsável pela Intelligence Unit da Nielsen, destaca que “as condições únicas originadas por uma pandemia que conduziu a uma recessão económica estão a forçar os consumidores a repensarem o modo como compram e o que compram. O ser humano conta, normalmente, com meses ou anos para se ajustar a novas condições. Mas este já não é o mundo em que vivemos. Perante as novas necessidades dos consumidores, as marcas devem ser altamente focadas e ágeis nas suas respostas.”

Uma mudança de comportamentos face a novas preocupações

A expressão mediática associada ao novo coronavírus no primeiro trimestre deste ano gerou mudanças no consumo a nível global, verificando-se uma relação entre a evolução da pandemia e as tendências de consumo. As vendas de desinfetante para as mãos, alimentos básicos e produtos de limpeza, entre outros, dispararam face à propagação do vírus.

Com o passar do tempo, contudo, esta correlação tende a dissipar-se e a cesta dos consumidores deixou de responder tão imediatamente ao ciclo de notícias presentes nos media. Isto não significa, contudo, que os consumidores tenham recuado na compra deste tipo de bens. Significa apenas que a sua compra já não é o reflexo das notícias sobre o aumento das taxas de transmissão do vírus.

Novo panorama sócio-económico traz mudanças ao consumo

A mudança de hábitos que observámos durante os últimos meses, acrescida de uma nova instabilidade económica e laboral, traz aos consumidores a necessidade de reavaliar os seus hábitos de consumo. Mas este impacto não será homogéneo: os constrained spenders, aqueles cujos rendimentos foram negativamente impactados pela COVID-19, vão gastar para sobreviver, enquanto os insulated spenders podem ajustar momentaneamente os seus gastos, apesar de os seus rendimentos terem permanecido inalterados pela pandemia.

“À medida que o comportamento do consumidor se afasta do ciclo noticioso, os componentes da cesta de compras vão vergar-se à recessão económica e à transformação da força de trabalho”, explica Scott McKenzie, da Nielsen. “Os consumidores, quer se encontrem empregados ou não, estão menos otimistas acerca do futuro. Esta cautela vai obrigar a reconciliar hábitos de compra adotados ao longo dos últimos anos com uma nova realidade em que a saúde e o valor percecionado nos produtos são os fatores prioritários”.

O que vai mudar?

Ao analisar estas novas tendências, a Nielsen identificou quatro padrões que podem ajudar a prever os fatores que vão pesar na decisão de compra no futuro, entre reconfigurações da cesta (basket reset), a conquista de peso do “do-it-yourself” (homebody reset), a mudança no racional de compra (rationale reset) e uma atenção acrescida para com o valor dos produtos (affordability reset).

– O quê? Uma cesta em transformação

É expetável que os consumidores avaliem cuidadosamente os produtos que fazem parte da sua cesta de compras, uma vez que cada vez mais se revelam incapazes de manter o nível de despesas que se verificaram no pico da resposta à COVID-19 e se reduz o horizonte do que é considerado “essencial” num ato de compra.

– Onde? A reorientação para o consumo em casa

Ao longo de meses passados em casa, os consumidores abraçaram uma mentalidade de do-it-yourself relativamente ao consumo. Em cada lar nasceram padeiros, pasteleiros, barbeiros, cabeleireiros e chefs de cozinha. E mesmo que grande parte das restrições ao movimento tenham cessado, alguns destes hábitos vieram para ficar, transformando também o comportamento de compra dos consumidores.

Esta mudança no consumo em casa alinha-se perfeitamente com a transformação exigida ao ambiente de negócios atual. As marcas que conseguirem potenciar a descoberta e aprendizagem do comportamento DIY vão ser bem-sucedidas, alinhando-se ao interesse atual num consumo criativo, consciente e seguro. Os consumidores encontram-se agora disponíveis para trazer a experiência de um produto para a segurança das suas casas.

– Porquê? Um novo racional de compra

Perante o atual clima económico e o aumento da taxa de desemprego, os consumidores podem ver-se com menos rendimentos. 77%1 dos portugueses afirmam ter alterado os seus gastos de forma a poupar nas compras para a casa (contra apenas 66% dos europeus). Com menos gastos em refeições, viagens, entretenimento e vestuário, a Nielsen prevê que os bens de grande consumo passarão a ganhar um novo significado e a ser uma forma de preencher o vazio deixado por estas poupanças.

Numa família de constrained spenders, a compra de refeições refrigeradas pode substituir o que antes eram produtos de Alimentação de preço mais elevado, ao mesmo tempo que os insulated spenders podem comprar uma bebida alcoólica premium para beberem em casa ou expandir o seus produtos de cuidado pessoal como um substituto para as experiências de refeições fora de casa ou viagens a que não têm agora acesso.

As marcas que procurarem reposicionar os seus produtos nesta nova realidade necessitam de demonstrar empatia e reconhecer as alterações associadas a estes “luxos” dos consumidores. Caso consigam reconhecer e potenciar esta situação serão as que mais beneficiarão de consumidores em busca de conforto através de compras de FMCG de valor reduzido.

Quanto? Repensar o valor dos produtos

Desde o início da pandemia, assistimos a reduções significativas no nível de promoções em todo o mundo, nomeadamente em Portugal. “Vemos claramente uma indicação de que a base promocional foi repensada, levando a uma enorme oportunidade para modificar o comportamento do consumidor em torno da acessibilidade aos produtos. A ausência recente de atividade promocionada normal leva a um momento importante e histórico no qual as marcas poderão reequacionar a sua abordagem de forma mais eficiente”.

Neste ambiente de enorme disrupção do consumo e de transformação de tendências, cabe às marcas e retalhistas continuarem a avaliar o valor percecionado que os consumidores atribuem a cada momento de compra. O clima económico está a conduzir a enormes mudanças na perspetiva financeira dos consumidores. As marcas e retalhistas que se mostrarem incapazes de oferecer produtos que se possam ajustar a uma disponibilidade financeira mais limitada e a sensibilidades acrescidas a respeito de preço podem perder tração a longo-prazo junto de consumidores essenciais para assegurar o seu negócio. Este é um desafio que exige capacidade de antecipação, compreensão de uma nova realidade e reestruturação da oferta num “Novo Normal” que já chegou.

Por:Nielsen

FIT 19 em ação na FITUR Madrid

Decorre a FITUR em  Madrid, face a isso, Carlos Condesso, diretor da Feira Ibérica de Turismo esteve presente em reuniões com várias entidades para preparar a sexta edição da feira.

Desta forma, Coruña, Ávila, Badajoz, Béjar, Guijuelo, Alba de Tormes, Olivença e as Ciudades Amuralhadas vão marcar presença na FIT 2019, na Guarda, entre 2 e 5 de maio.