Portugal atingiu esta terça-feira a meta das 700 Equipas de Intervenção Permanente (EIP) em funcionamento no território continental.
Esse número foi alcançado com a ativação de 22 novas EIP nas regiões Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo, num total de 783 já autorizadas pelo Ministério da Administração Interna.
A autorização para criar as EIP é tomada em articulação com as Câmaras Municipais e as Associações Humanitárias de Bombeiros (AHB) envolvidas, traduzindo a aposta do Governo no reforço contínuo do modelo de resposta profissional permanente aos riscos de proteção civil.
As EIP, cada uma com 5 elementos, são um dos vários elementos em que assenta o modelo de resposta aos riscos de proteção civil – e as 700 equipas agora em atividade correspondem a 3.500 bombeiros profissionais.
As EIP – criadas no âmbito de protocolos entre a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), as Autarquias e as AHB – visam melhorar a eficiência da Proteção Civil e as condições de prevenção e socorro em caso de acidentes e catástrofes.
Os bombeiros profissionais afetos às EIP – cada uma com um número mínimo de efetivos de cada sexo não inferior a 20% desde 2021, para promover a diversidade de género – têm elevada especialização e competências em áreas diferenciadas para atuarem em diferentes cenários.
Note-se que o investimento nas EIP rondará os 60 milhões de euros em 2023, repartido entre o Estado central e as Autarquias.