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Mangualde acolheu II Fórum dos Gabinetes de Apoio aos Emigrantes e ao Investimento da Diáspora

Mangualde acolheu no dia 24 de maio, o segundo Fórum dos Gabinetes de Apoio aos Emigrantes e ao Investimento da Diáspora. A iniciativa, que teve lugar na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, contou com a presença do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, e do Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, Marco Almeida, na Sessão de Abertura, e com a presença da Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira, na Sessão de Encerramento.

O Secretário de Estado Paulo Cafôfo, durante a sua intervenção no evento, felicitou o trabalho desenvolvido pelo Município: “Mangualde é um concelho com uma extensa diáspora e tem iniciativas concretas para atrair para o seu território mais habitantes, mais jovens, mais investigação e mais investimento, é mesmo um exemplo, parabéns.”

Paulo Cafôfo destacou a diáspora portuguesa como um ativo decisivo para o futuro do País, salientando que “o governo português está empenhado em aprofundar, valorizar e potenciar este valor estratégico com políticas públicas em diferentes áreas, que acabam por se complementar, desde cidadania, inclusão, igualdade, educação, cultura, língua portuguesa, ciência e tecnologia, modernização administrativa, digitalização, empreendedorismo e inovação.  Áreas onde a nossa diáspora acaba por ser marcante e fazer a diferença”.

Durante a sessão de abertura, Marco Almeida, Presidente da Câmara Municipal sublinhou que “Mangualde é um concelho com grande tradição da emigração, que tanto tem feito e fez ao longo dos anos daquele que é este território”.

O autarca mangualdense evidenciou, também, o papel fundamental desempenhado pelos Gabinetes de Apoio ao Emigrante, na orientação dos emigrantes e, consequentemente, no desenvolvimento económico e social dos territórios, referindo que “É essencial que o governo, as organizações não governamentais e a sociedade civil trabalhem em conjunto, pois apenas através de uma abordagem colaborativa e integrada podemos aproveitar oportunidades que a emigração nos apresenta”.

Para o Edil “as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo são dos mais importantes ativos da política estratégica do Estado e são a mais forte manifestação do Portugal global”. Acrescentando que “os emigrantes são verdadeiros agentes da mudança, pessoas movidas pelo desejo de procurar um futuro melhor, e devemos aplaudir a sua força e resiliência”. E, ainda, que “é nosso dever garantir e acautelar respostas que salvaguardem as suas necessidades”.

Este encontro permitiu apresentar programas relevantes no apoio a emigrantes e/ou ao investimento da diáspora bem como partilhar boas práticas municipais de valorização das comunidades portuguesas residentes no estrangeiro em prol do desenvolvimento dos territórios. Destina-se aos Municípios que integram os GAE – Gabinetes de Apoio aos Emigrantes e à Rede de Apoio ao investidor da Diáspora (RAID). Esta Rede criada no âmbito do PNAID – Programa de Apoio ao Investimento da Diáspora, integra igualmente as Comunidades intermunicipais.

O programa da iniciativa abordou questões relacionadas com o apoio ao regresso, nomeadamente o “Programa Regressar” e o “Empreende XXI”, na área da fiscalidade, no qual foi apresentado o regime de Residente não Habitual e Regime fiscal Nómadas Digitais. Na área dos Gabinetes de Apoio ao Emigrante, destacaram-se assuntos relacionados com a Segurança Social e a Plataforma de Registo de Atividades e na área da Rede de Apoio ao Investidor da Diáspora, a execução do PNAID, ações e atração do investimento da diáspora, articulação no apoio ao investidor, o mapeamento do investimento da diáspora e a identificação de custos de contexto. Por fim, estiveram em destaque as boas práticas de municípios no apoio aos emigrantes e ao investimento da diáspora.

O encerramento do Fórum dos Gabinetes de Apoio aos Emigrantes e ao Investimento da Diáspora esteve a cargo da Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira.

II Fórum dos Gabinetes  de Apoio aos Emigrantes e ao Investimento da Diáspora em Mangualde

Mangualde acolhe, no próximo dia 24 de maio, o segundo Fórum dos Gabinetes de Apoio aos Emigrantes e ao Investimento da Diáspora, na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, das 10h00 às 17h00. Contará com as presenças do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, e do Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, Marco Almeida, na Sessão de Abertura, e com a presença da Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira, na Sessão de Encerramento. 

Este encontro pretende apresentar programas relevantes no apoio a emigrantes e/ou ao investimento da diáspora bem como partilhar boas práticas municipais de valorização das comunidades portuguesas residentes no estrangeiro em prol do desenvolvimento dos territórios. Destina-se aos Municípios que integram os GAE – Gabinetes de Apoio aos Emigrantes e à Rede de Apoio ao investidor da Diáspora (RAID). Esta Rede criada no âmbito do PNAID – Programa de Apoio ao Investimento da Diáspora, integra igualmente as Comunidades intermunicipais.

O programa abordará questões relacionadas com o apoio ao regresso, nomeadamente o “Programa Regressar” e o “Empreende XXI”, na área da fiscalidade, será apresentado o regime de Residente não Habitual e Regime fiscal Nómadas Digitais. Na área dos Gabinetes de Apoio ao Emigrante, destacamos os assuntos relacionados com a Segurança Social e a Plataforma de Registo de Atividades e na área da Rede de Apoio ao Investidor da Diáspora, destacamos a execução do PNAID, ações e atração do investimento da diáspora, articulação no apoio ao investidor, o mapeamento do investimento da diáspora e a identificação de custos de contexto. Por fim, serão apresentadas boas práticas de municípios no apoio aos emigrantes e ao investimento da diáspora.

 Fórum “Vê Portugal” em Tomar

A cidade de Tomar vai receber, de 6 a 9 de junho, o Fórum “Vê Portugal”, encontro anual em que a Turismo Centro de Portugal junta especialistas nacionais e internacionais. Faça a sua inscrição gratuita em https://bit.ly/3wwqoZm e participe neste grande evento nacional de turismo!

Tomar sucede a Viseu, Aveiro, Coimbra, Leiria, Guarda, Castelo Branco e Caldas da Rainha, as cidades do Centro de Portugal que acolheram as edições anteriores. Este ano, o tema central do maior fórum nacional de turismo interno é “A Era Pós-Covid-19 e o Turismo: Olhos Postos no Futuro!”.

VII Fórum “Vê Portugal” lançou pistas sobre o turismo interno depois da pandemia

A 7.ª edição do Fórum de Turismo Interno “Vê Portugal”, que este ano decorreu em formato híbrido, foi um grande sucesso, com várias centenas de participantes. A edição de 2021 teve como base o Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha, onde os participantes nacionais realizaram as suas intervenções. Os intervenientes de fora do país participaram via streaming, assim como os espectadores que se inscreveram.

A Sessão de Abertura contou com a presença da Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, além dos anfitriões Fernando Tinta Ferreira, Presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, e Pedro Machado, Presidente da Turismo Centro de Portugal.

Fernando Tinta Ferreira destacou, na ocasião, que “ser hospitaleiro está na génese das Caldas da Rainha desde que foi fundado o Hospital Termal”, o mais antigo do mundo. As Caldas são uma “terra de águas e de artes, que tem seguido o seu caminho, tem crescido de forma sustentável, é a sede da Comunidade Intermunicipal do Oeste” e, por isso, “está no centro da mais pitoresca região do país”. Além de oferecer aos visitantes “belezas próprias, como a Lagoa de Óbidos ou o Parque D. Carlos I”, tem uma “atratividade crescente, que antes da pandemia crescia nas dormidas em comparação com os vizinhos”, acrescentou o autarca.

Pedro Machado apresentou os quatro painéis que irão preencher este Fórum “Vê Portugal” e apontou os vários assuntos que vão marcar o dia, como a importância do “mercado interno alargado”, a necessidade de “reconquistar mercados internacionais” nesta fase de recuperação e os fatores decisivos que são a “perceção de segurança por parte dos visitantes” e a “estruturação de novos produtos turísticos”. “Portugal está cá, apto para receber os visitantes, em segurança, 365 dias por ano”, concluiu.

A secretária de Estado Rita Marques pautou a sua intervenção por uma perspetiva de otimismo para com o futuro próximo. “Nos últimos anos, o crescimento da notoriedade da marca Portugal tem crescido”, disse, lembrando que todos os ativos que contribuíram para esse crescimento “não saíram beliscados da pandemia. continuam cá para os visitantes”.

“Estamos a virar a página, depois de dias difíceis. Com a entrada de Portugal na ‘lista verde’ do Reino Unido, estamos em vantagem relativamente a destinos concorrentes”, lembrou.

“O Turismo não necessita de reformas estruturais, precisa sim de um plano específico que permita acelerar o setor. Na semana passada chegou o momento de anunciar o plano” continuou a governante, elencando as principais medidas do plano de reativação do Turismo, nomeadamente “apoiar as empresas”, “instigar confiança aos visitantes”, “assegurar o posicionamento competitivo de Portugal a nível internacional” e “olhar para o futuro.

Lei das Entidades Regionais animou o debate

O primeiro painel do Fórum teve como âmbito a discussão de um tema central deste congresso. Os cinco Presidentes das Entidades Regionais de Turismo – Porto e Norte, Centro de Portugal, Lisboa, Alentejo e Ribatejo e Algarve – juntaram-se para avaliar a Lei 33/2013, que definiu o regime jurídico da organização e funcionamento destas Entidades. A moderação coube a Paulo Baldaia, comentador da SIC Notícias e jornalista.

O debate foi, como se esperava, animado.

João Fernandes, Presidente da ER Turismo do Algarve, começou por lembrar que a Lei 33/2013, quando foi desenhada, tinha um propósito que “não corresponde ao que se passa na realidade”, uma vez que uma “série de constrangimentos”, orçamentais e de tutela, “inviabilizam que a Lei se concretize na sua plenitude”. “Ainda assim”, afirmou, “podemos concluir que este modelo descentralizador produz resultados”.

Vítor Silva, Presidente da ER Turismo do Alentejo e Ribatejo, destacou o facto de que “sempre vivemos entre o poder central, que quer ser tentacular, e o poder regional, que conhece melhor o território”. “Esta tensão sempre existiu e sempre vai existir”, reiterou, lembrando que “o único setor que está verdadeiramente descentralizado é o Turismo, porque foi criado de baixo para cima”. “As regiões de turismo fazem um trabalho extraordinário e conseguem impor as suas necessidades ao poder central”.

Vítor Costa, Presidente da ER Turismo da Região de Lisboa, foi particularmente crítico para com os constrangimentos atuais com que se debatem as entidades regionais, nomeadamente a circunstância de não poderem usar todo o saldo orçamental disponível e as cativações. “Todos nós temos saldo no banco que não podemos utilizar. O aspeto da autonomia financeira tem de ser revisto”, apelou, antes de considerar que “é essencial que continue a haver regionalização no turismo, num país marcado pela sua diversidade”.

Luís Pedro Martins, Presidente da ER Turismo Porto e Norte de Portugal, resumiu a questão: “O problema está identificado. Havendo vontade, não será difícil alterar a Lei ou fazer uma Lei nova, desde que o país entenda que a autonomia ao nível do Turismo deve continuar, como nós entendemos”. “Durante mutos anos, o país era conhecido como destino de sol e praia. Não era possível dar o salto porque não eram apresentados ao mundo outros produtos. As regiões de turismo vieram apresentar uma paleta de outros produtos e trazer ao país novos mercados emissores de turistas”, destacou.

Pedro Machado, Presidente da ER Turismo do Centro de Portugal, frisou, por sua vez, que “o edifício do Turismo está bem construído, mas não está a funcionar devidamente”. “Na sua matriz, as entidades de turismo são o único organismo descentralizado e alcançou resultados. Portugal é a soma das partes. Mas a nossa autonomia de execução está hoje limitada por uma tripla tutela. Hoje, pensar-se num processo de fusão nos organismos do Estado é centralizar, ao invés de descentralizar”, acrescentou.

Pedro Machado foi ainda muito crítico da possibilidade de as competências regionais a nível do turismo passarem para a alçada das CCDR: “As CCDR têm revelado dificuldades em executar os programas. Falta planeamento às CCDR; têm coordenação, mas não têm planeamento. São instituições pesadíssimas, verdadeiros elefantes e, se ainda ficarem com competências no Turismo, tornam-se mastodontes. Isso seria colocar um garrote na atividade turística.

A terminar a sessão, abordou-se o plano de revitalização do Turismo, apresentado na semana passada. As opiniões foram positivas. “É uma bazuca para o Turismo, que vem fazer justiça ao muito que o Turismo fez pelo país”, considerou Pedro Machado, enquanto Vítor Costa alertou que o “desafio será passar este plano de um powerpoint para a realidade”, no que foi corroborado por todos.

Um pouco de Caldas da Rainha

O segundo painel consistiu na apresentação da Estratégia de Promoção Turística e do “Roteiro 360º das Caldas da Rainha.

Hugo Oliveira, vereador do município que acolhe este evento, deu a conhecer a todos os congressistas os principais ativos turísticos do concelho, através de uma visita virtual. A intenção, muito bem conseguida, foi convidar e motivar a uma futura visita às Caldas da Rainha, “ao vivo e a cores”. Seguramente que todos os presentes ficaram com vontade de visitar este território!

Participantes internacionais falaram das novas tendências

O terceiro painel foi o mais internacional. O tema — Tendências na Promoção e Estruturação Turística I Pós-COVID-19 – assim o justificava.

O painel, moderado por Rodrigo Pratas, jornalista da SIC, contou com a participação de Alessandra Priante, Diretora do Departamento Regional para a Europa da OMT – Organização Mundial de Turismo, John T. Bowen, Professor e Autor da Universidade de Houston, Marta Poggi, conferencista e mentora especializada em Tendências, Inovação e Transformação Digital no Turismo e Hotelaria, e António Jorge Costa, Presidente do IPDT – Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo.

O painel visou debater os desafios colocados à promoção e estruturação turística no atual contexto de pandemia, bem como conhecer as novas tendências do comportamento do consumidor.

Os participantes foram unânimes em considerar que a pandemia veio alterar os hábitos de quem viaja. Alessandra Priante começou por sublinhar que “os desafios são oportunidades” e elencou aqueles que são, de acordo com a OMT, os caminhos a seguir pela atividade turística, com a “inovação” e a “sustentabilidade” à cabeça.

O professor John T. Bowen, por sua vez, apresentou uma nota otimista, tendo como base a realidade a que assiste nos Estados Unidos. “Assim que a situação pandémica estabilizar na Europa, os americanos vão voltar a voar para a Europa”, disse. Com a diferença de que “vão gastar mais e ficar mais tempo, com interesses mais variados”.

No mesmo tom continuou Marta Poggi, para quem “as pessoas continuam a sonhar com viagens, com o dia em que vão colocar o pé na estrada novamente”. Os viajantes, considerou, “procuram hoje novos produtos e novas experiências turísticas, por isso precisamos de novas formas de fazer a promoção dos destinos turísticos”. “A mudança é constante”, disse, apresentando algumas das novas tendências e as estratégias que estão a ser seguidas por outros destinos.

António Jorge Costa, a terminar, descreveu igualmente algumas das estratégias que o IPDT recomenda seguir. Estas passam por conceitos como a valorização do capital humano, a sustentabilidade, a inovação tecnológica, a segurança, a inclusividade e o aumento da procura por destinos de natureza.

A pandemia e a crise nas vendas

O quarto painel juntou os representantes das principais associações nacionais do setor turístico, para debater a “Comercialização e Venda” – mais concretamente os principais obstáculos e ameaças à comercialização e vendas no atual contexto pandémico

Moderado por Ricardo Santos Ferreira, editor do Jornal Económico, o painel foi composto por Pedro Costa Ferreira, Presidente da APAVT – Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, Carlos Moura, Vice-Presidente da AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, António Marques Vidal, Presidente da APECATE – Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos, Joaquim Robalo Almeida, Secretário-Geral da ARAC – Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis sem Condutor, e Frederico Costa, Vice-Presidente do Conselho Diretivo da AHP – Associação da Hotelaria de Portugal.

Frederico Costa manifestou a sua preocupação com os efeitos desta crise que, no seu entender, ainda se vão fazer sentir. “Receio que ainda não tenhamos visto todos os efeitos desta crise na perda de postos de trabalho e no encerramento de empresas. Vemos alguns sinais positivos, como o corredor aberto aos britânicos, a procura dos turistas nacionais e a capacidade instalada, e vamos todos tentar fazer algum dinheiro neste verão, mas recuperação aos níveis de 2019 só em 2024. Se não houver mais apoios às empresas, muita gente ficará pelo caminho”, disse, acrescentando que “sem retoma do turismo não há recuperação da economia”.

Joaquim Robalo concordou com as palavras do colega de painel. “2020 foi um ano dramático como não há memória para o rent a car. Apesar de tudo, conseguimos manter os postos de trabalho, mas as empresas estão em situação muito difícil. É necessária uma recuperação rápida do turismo para sobrevivermos”, sublinhou.

Já António Marques Vidal apontou um problema suplementar: a falta de recursos humanos. “Com a retoma da atividade, há falta de quadros técnicos especializados. Por outro lado, o setor dos eventos está parado e receio que 40% das empresas não vão voltar a abrir”, alertou. Quanto a aspetos positivos, também existem, disse: “O consumidor ficou mais exigente e quer mais qualidade e mais sustentabilidade, estando até disposto a pagar mais”.

Carlos Moura apresentou números e estatísticas que ilustram a preocupação geral dos integrantes deste painel, como a perda de empregos, de dormidas e de hóspedes que se verificou desde o início da pandemia. Além de que, criticou, “Portugal foi dos países que menos apoiaram as empresas. Antes da pandemia já havia empresas que estavam menos bem, agora estão quase todas mal e é preciso tratá-las. Que não se crie a ideia de que se as empresas estão doentes é melhor deixá-las cair”.

Pedro Costa Ferreira apontou alguns sinais encorajadores, dizendo que o setor das agências de viagens “está a conseguir resistir”, e que “só 2 por cento das agências despediu, sinal de que o lay off funcionou”. “Estamos em modo de sobrevivência até à data, mas temo que o pior ainda está para vir: com a retoma vêm os custos acrescidos e a receita não vai acompanhar”, concluiu.

Sinais de preocupação na Sessão de Encerramento

A 7.ª edição do Fórum terminou com a Sessão de Enceramento. Depois de Pedro Machado ter resumido os temas principais do dia e de Fernando Tinta Ferreira agradecer aos presentes, o dia terminou com uma intervenção de Francisco Calheiros.

O Presidente da Confederação do Turismo de Portugal elogiou o facto de este evento ter como essência o turismo interno. “Muitas vezes esquecemo-nos nos da importância do Turismo Interno. Mas quando dizemos que o Reino Unido ou o Brasil são os nossos principais clientes, não é verdade: são os portugueses”, lembrou.

“Com a pandemia, recuámos muitos anos na atividade turística. As empresas aguentaram estoicamente, mas as reservas que tinham guardadas ficaram praticamente esgotadas. Pusemos as esperanças na bazuca europeia, mas no PRR a palavra Turismo aparece apenas cinco vezes, enquanto a expressão administração pública aparece 54 vezes. O plano para o Turismo que o Governo apresentou na semana passada é uma nova esperança, mas estamos ansiosos para o ver posto em prática. Vemos, finalmente, a luz ao fundo do túnel”, concluiu Francisco Calheiros.

 

Ana Mendes Godinho presente num fórum/debate em Fornos de Algodres

Vai ter lugar , no Centro Cultural Dr. António Menano, em Fornos de Algodres, um fórum/debate com o tema “CLDS 4G- Intervenção Social em Tempos de Pandemia”, com a presença da Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social,  Ana Mendes Godinho , nesta sexta-feira, 25 de setembro pelas 11 horas.

Fórum de Turismo Interno “Vê Portugal” apresentado

O Turismo Centro de Portugal apresentou as mais recentes novidades no programa da sexta edição do Fórum de Turismo Interno “Vê Portugal”, que vai decorrer na cidade de Castelo Branco nos dias 21 e 22 de maio.

As novidades foram apresentadas durante uma conferência de imprensa que decorreu no Restaurante Zambeze, em Lisboa, e na qual intervieram Jorge Loureiro, membro da Comissão Diretiva do Turismo Centro de Portugal, e Adriana Rodrigues, Chefe de Núcleo da Administração Geral e Comunicação da mesma entidade.

O Fórum Vê Portugal é uma iniciativa anual do Turismo Centro de Portugal, que junta especialistas de várias áreas para uma abrangente discussão sobre o presente e o futuro do turismo interno. Castelo Branco sucede a Viseu, Aveiro, Coimbra, Leiria e Guarda, as capitais de distrito que acolheram as edições anteriores, sempre com sucesso crescente.

Entre as novidades anunciadas, destacam-se a introdução de dois oradores convidados, na qualidade de keynote speakers, que irão apresentar dois temas particularmente relevantes para a área do turismo interno. São eles Luís Marques Mendes, Conselheiro de Estado, que irá falar sobre o binómio “Portugal Para Viver / Portugal Destino Turístico”; e Carlos Miguel, Secretário de Estado das Autarquias Locais, com uma intervenção sobre os efeitos no Turismo da Lei-Quadro da Transferência de Competências para as Autarquias Locais e Entidades Intermunicipais.

O Fórum Vê Portugal garantiu também a presença de Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, como moderador de luxo do painel que encerrará o encontro, com o tema “Promoção Turística Nacional – que Modelo?”. O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, está igualmente confirmado na Sessão de Abertura, assim como a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, na Sessão de Encerramento.

Sete painéis em dois dias intensos
Ao longo dos dois dias do Fórum Vê Portugal, num encontro que terá lugar no Cine-Teatro Avenida, sete painéis preenchidos com especialistas nacionais e internacionais abordarão a situação atual do turismo interno. “Turismo Cinematográfico – o Cinema ao Serviço do Turismo”, “Turismo 4.0 – Portugal, Hub de Inovação Digital”, “PROVEREs – Estratégias de Valorização e Promoção”, “ADN de Projetos Vencedores – Diferenciar para Ganhar”, “Turismo no Interior do País – Ativos Diferenciadores”, “Turismo na Orla Costeira – Ativos Diferenciadores” e “Promoção Turística Nacional – que Modelo?” são os temas aliciantes que irão ser lançados ao debate. O programa completo pode ser descarregado em https://goo.gl/GWx2Wp e o spot de promoção está disponível em https://goo.gl/RnF6hK .

Durante os dois dias, os participantes poderão assistir a apresentações e conversas entre os protagonistas da área do turismo, desde dirigentes a empresários, passando por autarcas ou estudiosos nos temas em análise. Até ao momento, estão inscritos mais de 350 participantes.

Turismo homenageia personalidades em Jantar de Gala
Como já é hábito em edições anteriores, o Jantar de Gala “Vê Portugal” será um dos momentos altos do programa, ocasião em que o Turismo Centro de Portugal irá homenagear personalidades que se destacaram no setor turístico nacional e regional. No Jantar de Gala serão também entregues os Prémios de Concurso de Empreendedorismo Turístico “José Manuel Alves”, instituídos pelo Turismo Centro de Portugal, e que visam apoiar projetos inovadores no setor do Turismo com implementação na região, assim como os Prémios de Teses Académicas que incidam sobre o Centro de Portugal – informações em https://investenocentro.blogspot.com/.

A participação no Jantar Gala “Vê Portugal”, tal como no Fórum, é gratuita e limitada, com obrigatoriedade de inscrição e sujeita a confirmação, através do link https://goo.gl/PM5Ysy.

JS leva a efeito «Fórum da Coesão Territorial»na Guarda

A Juventude Socialista vai levar a efeitos nos dias 13 e 14 de outubro, no concelho da Guarda, o «Fórum da Coesão Territorial». Esta é uma iniciativa que é o culminar do Roteiro com o mesmo nome, no segundo  a JS, tem procurado, através do conhecimento das realidades e do debate alargado, estabelecer um conjunto de propostas políticas que deem resposta às assimetrias regionais e às disparidades existentes entre os vários territórios do país.

Em debate estarão questões como a descentralização administrativa que é para a Juventude Socialista «parte integrante da construção de um país mais justo e mais coeso, suportado pela participação clara e inequívoca do Poder Local».

Para Ivan Gonçalves, Secretário-geral da JS «se o diagnóstico é cada vez mais consensual em relação às disparidades e aos desequilíbrios territoriais cada vez mais gritantes no nosso país, temos também de caminhar para medidas e soluções consensuais que deem resposta às assimetrias regionais e às disparidades existentes no nosso território. Acreditamos num modelo de desenvolvimento territorial harmonioso, equilibrado e sustentável, que garanta um país com regiões coesas, conectadas e em igualdade de oportunidades».

Este é um programa que arrancou em fevereiro, tendo já passado cerca de 30 concelhos em Portugal Continental. Tendo em conta os concelhos já percorridos, Ivan Gonçalves sublinha que «ainda que Portugal partilhe uma identidade e cultura, a verdade é que as desigualdades em termos de desenvolvimento regional e de ocupação territorial têm vindo a acentuar-se, fruto da concentração económica e até educacional. Mais de 70% dos alunos inscritos em 2017/2018 no Ensino Superior público e privado em Portugal frequentam universidades e politécnicos da Área Metropolitana de Lisboa e do Norte do País. É inegável que o congestionamento do litoral vai continuar a exigir mais investimento em infraestruturas de todo o tipo, enquanto o interior continuará a lidar com os constrangimentos da desertificação». Para a Juventude Socialista o diagnóstico as disparidades e os desequilíbrios territoriais são cada vez mais gritantes, pelo que acreditam que é importante implementar medidas e soluções consensuais que deem resposta às assimetrias regionais e às disparidades existentes no território.

Por:JSG

 

Fórum de Ensino Superior da JSD da Beira Interior

jsdDecorreu, na passada quinta-feira, dia 16 de março, o primeiro Fórum de Ensino Superior da JSD da Beira Interior (Distritais de Castelo Branco e Guarda). O evento teve lugar na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior, contando com dois oradores no painel principal: António Fidalgo (Reitor da UBI e membro do Conselho Estratégico Nacional do PSD) e José Ferreira Gomes (Presidente do Conselho Geral da UBI e ex-Secretário de Estado do Ensino Superior). A moderação esteve a cargo de Mário Pereira, representando a JSD Distrital de Castelo Branco, e Marco Saldanha, em representação da JSD Distrital da Guarda.

Durante cerca de três horas, os convidados debateram com a audiência os temas centrais do Ensino Superior português, em particular as circunstâncias que mais afetam a Beira Interior. Ambos convergiram na ideia de que a desertificação do Interior, aliada a um decréscimo grave da taxa de natalidade no nosso país, são fatores determinantes para o estado preocupante em que se encontram as instituições de Ensino Superior no Interior. Ficou também patente que Portugal sofreu desde muito cedo na sua história com políticas de desincentivo ao ensino, tendo apenas começado um sério desenvolvimento já depois da revolução de Abril, bem como que o país tem uma rede demasiado extensa de Instituições de Ensino Superior, fruto de incentivos descontrolados que foram dados no princípio dos anos 90, altura em que a taxa de natalidade já não convidava a tais abusos. Finalmente, a solução proposta para combater a falta de alunos no Interior de Portugal foi a atração de alunos internacionais, apostando no potencial da língua portuguesa.

O evento terminou com um ‘flash ending’, em que os Presidentes das três Associações Académicas dos dois distritos foram convidados a apresentar, em 15 minutos, as suas visões sobre políticas educativas e associativismo estudantil. O Presidente da AAIPCB, Carlos Frederico, começou por defender a introdução de terceiros ciclos de estudos nos politécnicos e apresentou uma proposta de orçamento participativo para os estudantes da instituição albicastrense. Por seu lado, Nuno Pereira, líder da AAG, escolheu temas mais centrados em programas de ação social, referindo as lacunas dos programas ‘+Superior’ e ‘Retomar’, programas que deveriam ser de estímulo à fixação de jovens no Interior e que têm falhado o seu propósito. Para concluir, a Presidente da AAUBI e representante da casa abordou temas como a proteção dos jovens investigadores, o debate sobre a manutenção ou aprofundamento da binaridade entre o ensino universitário e politécnico, e, finalmente, revelando a sua opinião em relação à introdução de ciclos doutorais em Institutos Politécnicos.

As JSD Distritais de Castelo Branco e Guarda consideram o evento um sucesso, ressalvando a sua vontade em continuarem a organizar sessões de debate sobre o estado do Ensino Superior no Interior de Portugal. As duas Comissões Políticas Distritais reafirmam que o Ensino Superior é uma das áreas que consideram de intervenção principal, acreditando igualmente que defendem melhor os interesses dos jovens universitários e das Instituições do Interior se, como até aqui, trabalharem em conjunto e apresentarem tomadas de posição conjuntas.

Por:JSD Guarda

Guarda espera juntar 500 participantes no I Fórum das Beiras e Serra da Estrela

Cerca de 500 participantes são esperados no I Fórum
Empresarial Beiras e Serra da Estrela, a realizar na Guarda, no dia 14,
por iniciativa do Conselho Empresarial das Beiras e Serra da Estrela
(CEBSE). Segundo o CEBSE, que hoje apresentou o programa do evento em
conferência de imprensa, nos trabalhos, a realizar no grande auditório
do Teatro Municipal da Guarda, são esperados representantes de empresas,
associações empresariais, autarquias, instituições de ensino,
associações de desenvolvimento, de sindicatos, entre outros.

A
iniciativa tem como objectivo criar um espaço de reflexão sobre o papel
da região, debater os desafios futuros e «afirmar a região e a sua
importância para a competitividade do país», referiu Rogério Hilário,
presidente daquele órgão. «Esta região é, e poderá ser, um novo litoral
de Portugal», disse Rogério Hilário, referindo-se à sua posição
geográfica e à proximidade com Espanha.
Na conferência de imprensa
realizada nas instalações da associação empresarial NERGA, na Guarda,
disse ainda que os empresários merecem «apoio e mais dinâmica» por parte
do Governo e do poder local, por reconhecer que são as empresas que
criam emprego e fazem «a ancoração da população residente». Assumiu que a
região das Beiras e da Serra da Estrela tem potencialidades, mas é
necessário ajudar as empresas a reduzir custos com instalações,
infraestruturas, licenciamentos e com «alguma discriminação positiva em
termos fiscais». Deu o exemplo das portagens nas autoestradas que servem
a região (A23 – Guarda/Torres Novas e A25 – Aveiro/Vilar Formoso), que
representam custos «que podem ser reduzidos».
Pedro Tavares,
presidente do NERGA, também presente no encontro com os jornalistas,
alertou que na região também falta mobilidade para que um residente na
Guarda, por exemplo, possa ir trabalhar diariamente para a Covilhã «com
custos reduzidos».
O I Fórum Empresarial Beiras e Serra da Estrela
será realizado na Guarda, mas a organização anuncia a intenção de o
promover anualmente, de forma rotativa, pelo território que abrange.
Durante
os trabalhos serão abordados os temas “Beiras e Serra da Estrela – uma
região policêntrica com futuro”, “A criação de valor para o
desenvolvimento da região”, “A inovação e a investigação como factor de
competitividade”, e “O artesanato/produtos locais e o seu contributo
para o desenvolvimento do território”, entre outros.
fonte:TB