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Tag Archives: historia

Trancoso viveu momentos históricos este fim de semana

 Muitos turistas rumaram à cidade de Bandarra

  Este fim de semana, a cidade de Trancoso, voltou aos anos dourados da sua história, dado que foram dois dias, onde a alegria, a animação e a grande adesão das pessoas oriundas de diversas partes da região das beiras para assistir, a esta magnifica recriação da festa da história.

   A área envolvente da Praça do Município e ruas limítrofes, foram assim transformadas, numa grande área comercial medieval, com uma imensa diversidade de vendedores de variadas estirpes,artesãos, diversas representações pelas ruas, com grande parte da população residente vestida a rigor em sintonia com a época em causa e duas grandes encenações de grande qualidade, assim como o Julgamento do Padre Costa e  o Casamento Real de D. Dinis e Isabel de Aragão.
  Para juntar ainda mais ingredientes, sempre barraquinhas de bela iguarias da época e ao fim da noite um belo espetáculo de malabarismo de fogo.
  Podemos dizer que foram dias de grande movimento nas terras de Bandarra e são eventos desta envergadura que vão atraindo cada vez mais turistas a estas terras do interior do País.

Por: António Pacheco

Festa das Bodas Reais em Trancoso

Momentos históricos

   A cidade de
Trancoso, vai fazer a recriação das Bodas Reais de D.Dinis e Isabel de Aragão,
este evento consiste na realização de arraiais no centro histórico da cidade,
isto é , voltarão a circular na cidade, poetas, profetas, almocreves, físicos,
sapateiros, ferreiros, nobres, cavaleiros, mouros e judeus, a decorrer no fim-de-semana
de 27 e 28 de junho.

Haverá
igualmente tendas com algumas iguarias e produtos da época, assim como irão
existir bailias, trovas
e trovadores, folguedos, desafios e torneios de armas, saltimbancos e bobos
para divertimento do povo e dos visitantes.
     Juntamente
nestes festejos, irão existir atividades alusivas à figura do Padre Costa, personagem
do imaginário trancosense que terá alegadamente vivido no século XV.
Nesta Festa da
História vai envolver dezenas de
figurantes, os alunos da Escola Profissional, e coletividades do concelho, numa
organização da Câmara Municipal, Junta de Freguesia de Trancoso e Souto Maior e
empresa municipal Trancoso Eventos, em parceria com o grupo de recriação
histórica Cavaleiros e Damas D’El Rey.
   Assim deixamos o
programa alusivo a este evento histórico que vai acontecer na cidade Bandarra:
27 de JUNHO  “O JULGAMENTO DO PADRE COSTA”
10:00 – Abertura do
Mercado
Visita do Homem da Vara aos Mercadores e Tendeiros.
11:00 – Os Suspeitos
Compromissos do Padre Costa.
12:00 – Comeres e
Beberes pelas tabernas do burgo.
Músicas e Bailias.
15:00 – As Peculiares
Confissões do Padre Costa (Pelourinho).
15:30 – Saltimbancos
e Contadores de Histórias.
16:00 – Danças e
Folguedos (Praça D’ Dinis).
17:00 – Sermão do
Padre Costa aos homens de Trancoso (Pelourinho).
18:00 – Músicas e
Bailias, Saltimbancos e Contadores de Histórias nos terreiros do mercado.
20:30 –
Aprisionamento do Padre Costa (Tascas)
21:30 – Visita ao
Padre Costa das suas Fieis Devotas (Praça D’ Dinis).
22:30 – Julgamento do
Padre Costa (Pelourinho).
23:00 – Espetáculo de
Fogo (Praça D’ Dinis).
23:30 – Concerto Fora
de Horas “TANIRA” (tascas).
28 de JUNHO  “BODAS
REAIS – “D. DINIS E ISABEL DE ARAGÃO”
10:00 – Abertura do
Mercado
Visita do Homem da Vara aos Mercadores e Tendeiros.
11:30 – Cortejo de
Recebimento à Infanta Isabel de Aragão.
13:00 – Comeres e
Beberes pelas tabernas do burgo.
Músicas e Bailias, Saltimbancos e Contadores de
Histórias nos terreiros do mercado.
16:00 – Torneio de
armas de cortesia entre Cavaleiros Portugueses e
Castelhanos (Praça D’ Dinis).
17:00 – Cortejo pelas
ruas do burgo.
Esposamento e bodas de D’ Dinis e Isabel de Aragão.
Músicas e Bailias, Saltimbancos e Contadores de
Histórias.
18:30 – Academia de
Música.
19:00 – Encerramento
dos Festejos.
Por:Mun.Trancoso

Dia dos Castelos— historial do de Celorico da Beira

  Esta quarta -feira foi o Dia Nacional dos Castelos aqui fica um pouco da história do CASTELO DE CELORICO DA BEIRA
  O castelo da vila foi erigido na Idade Media, num monte
á altitude de 550m, assente sobre um castro luso-romanizado. O traçado
da fortaleza corresponde aos reinados de D. Afonso Henriques e D. Sancho
I, havendo analogia com a fortaleza da cidade da Guarda quanto à
ausência de ameias. Nos reinados de D. Dinis e D. Fernando a praça
recebeu melhoramentos.   Esta ausência de ameias e merlões verifica-se
também na muralha de Linhares, mas não há torres.

  O que hoje resta corresponde à cidadela. A cerca é completamente fechada, com dois cubelos reforçando os ângulos a N. E.
  A S. E. levanta-se uma torre quadrangular, mais elevada que os cubelos,
a qual, pelas suas dimensões, é considerada a torre de menagem, o que
não é exacto, pois essa existia a meio do terreiro da cerca. Em meados
do séc. XIX restava da torre de menagem apenas um cunhal. Sabemo-lo pelo
testemunho de Alexandre Herculano, que percorreu esta região em 1853 e
escreveu no Diário de Viagem:

«A torre de menagem meia voada: só resta um ânguIo».
A meio da cerca estava o Polo d’El-Rei, ligado a um passadiço, construído no tempo de D. Manuel I. Foi demolido em 1857.
A cerca tem duas portas, a ocidental e a sul. No interior do muro segue
o caminho da ronda, a que se ascende por escaleiras adoçadas.
Na
Biblioteca Nacional de Lisboa há um manuscrito do século XVII, do
académico Jerónimo Contador de Argote, sobre o Castelo e Fortalezas de
Celorico. Informa-nos que está muito arruinado. Diz que no meio do
castelo há uma torre já meia entulhada, mas pouco mais nos diz. (vid.
manuscrito R.N.L. Reserv. F.G. 225).
  O Padre Vilela refere-se, em
princípios do séc. XIX, aos aquartelamentos e ás cisternas do CASTELO.
Quando os espanhóis ocuparam Celorico da Beira na Guerra dos Sete Anos,
as tropas portuguesas tiveram de largar o castelo, onde estavam
aquarteladas. Foi então que começou a sua ruína com o bombardeamento de
desmantelamento feito pelos espanhóis.
  Durante toda a Idade Média e
primeira metade da Moderna, o sistema defensivo da fronteira da Beira,
baseava-se no triângulo Guarda, Celorico, Trancoso.
Com o
desenvolvimento do fabrico das armas de fogo, especialmente dos canhões,
os velhos castelos tornaram-se incapazes, sendo substituídos por
fortalezas à Lippe ou à Vauban. Foi então que Almeida ganhou importância
e aí se concentrou a chave da defesa.
   O Castelo de Celorico não foi
reconvertido no novo sistema, embora Celorico estrategicamente
continuasse a ter alto interesse, o que se comprovou na época das
invasões francesas, pois serviu ao exército francês e ao anglo­-luso de
quartel-general e base de operações, em conjugação com a linha de
penetração do Mondego e as defesas naturais da Serra da Estrela. O
Marques de Alorna, o Conde de Lippe, Foy, Massena, Napier e Wellington,
notáveis cabos de guerra, assim o reconheceram.
Em 1835 o Castelo
correu o risco de ser totalmente destruído, chegando mesmo a ser feita a
sua venda para lhe retirarem a pedra.
Em 1923, durante a 1ª
República, foi classificado de monumento nacional, começando em 1924 a
ser reparado, beneficiando de algumas obras de conservação até à década
de 40.
Atualmente, o projeto de reabilitação do castelo prevê a recuperação do espaço intra e extra muros.
  O projeto de requalificação do interior da torre, procedeu à divisão
interna da torre em quatro espaços distintos. Ao nível do piso térreo,
onde assenta a estrutura metálica e atendendo à irregularidade do
afloramento rochoso irregular, foram utilizadas placas de madeira para
se poder proceder à regularização do terreno.
 Numa segunda sala,
superior ao piso térreo, procedeu-se à construção de uma sala de
conferências. Trata-se de um pequeno auditório que poderá servir para
dar apoio a pequenos grupos de visitantes e onde podem ser dadas
pequenas sessões explicativas.
  No piso ao nível da porta de entrada
existirá um ponto de apoio turístico, onde será possível ter acesso a
informações sobre o castelo e o património histórico, arquitetónico,
arqueológico, cultural e etnográfico da vila e do concelho de Celorico
da Beira. Juntamente com o ponto de turismo, funcionará, nesta sala, uma
exposição permanente com os materiais arqueológicos recolhidos nas
intervenções arqueológicas realizadas no castelo.
   Para a quarta e
última sala criou-se um espaço multimédia, onde os visitantes terão
acesso a um cyber café. Este último espaço será ainda complementado por
uma área no topo da torre, que servirá de miradouro virtual, onde,
através de utilização das novas tecnologias, será possível recriar a
história e os principais acontecimentos do castelo de Celorico da Beira,
bem como das lendas a ele inerentes.
Fonte:CCCB

500 anos do foral da Matança

Matança na época medieval festejou
500 Anos da carta do foral
Este domingo foi um dia especial para todos os residentes
da freguesia da Matança, concelho de Fornos de Algodres, uma vez que se comemoraram os 500 anos após a atribuição da carta de foral, a localidade se revestiu de um cenário da época medieval.

Tudo iniciou com um cortejo onde os habitantes se trajaram com, roupas da época medieval, posteriormente teve lugar a cerimónia
de abertura, onde também o presidente do Município, Dr. Manuel Fonseca, deixou algumas palavras de elogio ao evento e salientou que são eventos deste género que fazer movimentar as gentes da região, seguiu-se a leitura da respetiva carta de Foral.
Também acabou por ser inaugurado um monumento alusivo, ao
evento onde todos os visitantes podem visualizar, dado que se situa na parte histórica da freguesia.
A alegria de todos era grande, com as danças, o cantar da
época, tudo foi muito preparado, e claro as tasquinhas com os petiscos e demais iguarias.
Em suma, um evento que trouxe muitos visitantes à  freguesia, onde no final de tudo a presidente da freguesia, Dra. Maria João, estava satisfeita por ter sido um dia muito importante e de as pessoas terem aderido ao evento.
Texto de António Pacheco

I Acampamento de História Natural da Serra da Estrela.

De 21 a 25 de julho, irá decorrer, no Vale do Beijames, o I Acampamento de História Natural da Serra da Estrela.

10453213_783623738339091_299357713_nO encontro,
promovido pela ASE – Associação Amigos da Serra da Estrela, pretende
potenciar o envolvimento da comunidade escolar com o estudo e
investigação da Serra da Estrela. Este acampamento destina-se a alunos e
professores do secundário e universidades e tem como principais
objetivos a promoção de: conhecimento da Serra da Estrela e do seu
património natural; desenvolvimento de estudos de campo, na área da
história natural, na Serra da Estrela;
contacto entre investigadores e a
comunidade estudantil universitária e do ensino secundário, bem como
professores e outros interessados, nacionais e estrangeiros; contacto
entre a comunidade científica e a sociedade civil; recolha de informação
para posterior tratamento (com auxílio do GeObserver). Ao longo dos
cinco dias de acampamento, serão desenvolvidas, em simultâneo, com o
apoio e orientação de um especialista na área de estudo, as seguintes
temáticas: Geografia – Os vestígios dos períodos frios na Serra da
Estrela; Fauna – Lepidópteros (borboletas); Flora – Plantas
vasculares. Os interessados podem inscrever-se aqui.
fonte:Beira.pt

Em Celorico da Beira– Caminhada do dia de Camões com larga adesão

Em Celorico da Beira
Caminhada
do dia de Camões com larga adesão
Assim aproveitando o feriado do dia de Camões e das
Comunidades, as freguesias de S.Pedro e Sta Maria, levaram a efeito, uma caminhada
pedestre com cerca de uma dezena de quilómetros, onde acabou por ser bastante
participativa, pois cerca de sete dezenas de caminheiros, onde a concentração
foi na Praça da República, onde foi feita a foto oficial do evento.

os presidentes da juntas

Caminhando rumo á baixa da vila, pois em direção ao Santo
António do Rio e depois uma ligeira subida até á rotunda da variante, onde
rumaram com destino á necrópole de S.Gens,

um local onde a história é muito
vasta , pois segundo a equipa chefiada pelo arqueólogo António Carlos, existiu
segundo as investigações feitas e também pelos diversos vestígios que estão á
amostra de todos, uma ocupação romana desde os Sec. I a IV, neste local já
foram encontrados muitos objetos que são exemplo disso mesmo.

alegria de caminhar
Assim todos os caminheiros ficaram a conhecer um pouco
desta história, uma vez que também neste local, foi lançado um livro sobre o
vale de S.Gens , cujo titulo “ S.Gens ao longo do tempo e da História “que assim
descreve isso mesmo, aqui uma parceria da freguesia de Sta Maria e o Município
de Celorico da Beira.
Apresentação do livro com história de S.Gens
No local esteve presente também a proprietária do terreno
que assim gentilmente cedeu autorização para as escavações possam continuar no
sentido de ser aprofundada esta história sobre este vale.
Necropole de S.Gens
Depois deste momento histórico, prosseguia caminhada agora
em direção ao centro de Celorico, com passagem na calçada romana e nas ruas
mais histórica da vila, com passagem também pela rotunda da república, em
direção ao parque de merendas, situado nas costas do centro de saúde.
Seguiu-se um almoço convívio bastante animado, onde todos
confraternizaram.
Destaque-se também a presença do staff municipal, onde o
presidente da Autarquia José Monteiro também caminhou junto do seu vice-presidente
José luís e outras figuras de vulto também desta vila celoricense.
Em suma, as juntas organizadoras destacaram o evento como
muito positivo e também a ter em conta para ser realizado para o próximo ano,
agradecendo a todos quantos participaram.
estátua da Republica
10/06/13                                                                                                    António Pacheco