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JS Guarda lança Moção – Problemática dos Estudantes PALOP na Guarda

Assim a JS da Guarda lançou uma Moção – Problemática dos Estudantes PALOP na Guarda, assim refere:”O Instituto Politécnico da Guarda, referência do ensino superior no distrito, recebe todos
os anos dezenas de estudantes oriundos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa
( PALOP).
Estes jovens africanos procuram oferta formativa e académica em Portugal para
salvaguardar a partir daqui um futuro melhor e mais promissor. Contudo, deparam-se à
partida com um problema: a celeridade na atribuição do visto de estudo. Apenas com o
visto podem entrar legalmente em Portugal, mas este tem de ser solicitado na
representação consular de Portugal no país de origem, sob apresentação do comprovativo
de matrícula do curso onde foram colocados. A atribuição do visto pode demorar mais de
6 meses, como a Associação de Estudantes PALOP do Politécnico da Guarda nos
confessou, condizente com o testemunho de trabalhadores profissionais na área das
fronteiras e sistemas de informação de vistos.
Enquanto esta espera decorre, os jovens não frequentam as aulas, mas realizam o
pagamento das propinas que lhes garante a vaga no curso selecionado.
Posto isto, quando chegam a Portugal, para além de procurarem transportes, alojamento,
ajuda, terem de garantir a adaptação a um novo país, sociedade, forma de praticar o
mesmo idioma, formato de aprendizagem e sem esquecer as dificuldades que
eventualmente podem trazer na bagagem, deparam-se com a necessidade de garantir o
pagamento de uma dívida, consubstanciada nas propinas de meses em que não
frequentaram o curso, que por vezes representam a totalidade de um ano letivo.
Esta questão não se circunscreve ao nosso distrito, mas a várias instituições que recebem
estudantes PALOP em todo o país há vários anos. Estes estudantes são, em vários casos,
o garante da criação de cursos nestas instituições; são mão de obra que podemos
qualificar e reter nos nossos territórios, ao invés de fixarmos jovens a carregar a frustração
de sonhos por concretizar. O sucesso destes jovens PALOP contribuirá também para o
aumento do prestígio das instituições de ensino.
Assim, com esta moção defendemos que o Partido Socialista, ativo percursor e fomentador
de relações entre os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e com
os PALOP, e com a tradição integralista que se lhe reconhece, veja nesta problemática um
desafio a superar.
Pautando-nos pela implementação de medidas que se traduzam na eliminação de
políticas, leis e ou práticas discriminatórias, ou que à partida se afigurem injustas, estamos
a aproximar-nos da garantia do acesso de serviços a todos, independentemente da sua
condição seja de que natureza for, neste caso estamos a garantir uma educação inclusiva
e de qualidade para todos, promovendo, ainda, a migração de pessoas de forma segura e
responsável. Desta forma harmonizamos a nossa ação política com os objetivos de
desenvolvimento sustentável estabelecidos pela ONU.
Por isto a Federação da Juventude Socialista da Guarda propõe ao Partido Socialista:
1. Pugnar, junto das instituições académicas, começando pelo Politécnico da
Guarda, pela adição aos seus regulamentos de pagamentos de propinas, taxas e

emolumentos, alíneas que prevejam a proteção dos estudantes nas condições
supracitadas, assegurando que as propinas começam a ser contabilizadas, a partir
do momento da obtenção do visto no país de residência.
2. Endossar esforços pela normalização desta medida, através da sua integração na
lei de bases do financiamento do ensino superior.
3. Prevenir que este procedimento se corporize numa janela para um modelo de
migração abusivo, criando, por isso, cláusulas que assegurem o seu
funcionamento responsável, como exemplo determinada frequência de aulas, sob
o risco de perda desta proteção legal.
4. Estipular um prazo limite para a efetivação da operacionalidade dos consulados,
visando a emissão dos vistos de estudo em simultâneo com a admissão dos
estudantes nas respetivas instituições de ensino superior, prevenindo a perda de
qualquer momento do percurso académico, evitando a ocupação sem usufruto de
vagas, combatendo o insucesso escolar e consequente abandono”.

Politécnico da Guarda formou 350 professores em 2024

Português, Música, Matemática, Biologia, Geopolítica, Produção de Vídeo, História e Outdoor Learning foram as áreas formativas frequentadas por docentes de todo o país no Politécnico da Guarda no último ano. A formação de professores para este ano letivo já arrancou. Para Joaquim Brigas “o objetivo é continuar a inovar e a apoiar os professores na sua trajetória profissional”.

No último ano letivo, o Centro de Formação Contínua de Professores do Instituto Politécnico da Guarda – IPG formou mais de 350 professores, em regime presencial e online, nas áreas de Português, Música, Matemática, Biologia, Geopolítica, Produção de Vídeo, História e Outdoor Learning. O Politécnico da Guarda é atualmente uma referência a nível da qualidade da oferta formativa para os docentes do pré-escolar, ensino básico e ensino secundário”, afirma Joaquim Brigas, presidente do Instituto Politécnico da Guarda – IPG.

Todos os anos são realizados diagnósticos periódicos, que incluem questionários e reuniões com escolas e professores que cooperam com a Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto (ESECD), para definir áreas prioritárias de formação. A equipa operacional do Centro de Formação Contínua de Professores (CFCP) é coordenada por Rui Formoso, diretor da ESECD e integra os docentes Elisabete Brito e Joaquim Mateus e a bolseira de investigação Catarina Gonçalves. Esta equipa analisa em conjunto as tendências educativas e as orientações do Ministério da Educação para garantir que as formações estão alinhadas com as exigências atuais do sistema educativo.
“A cooperação entre escolas e instituições de formação tem sido incentivada, promovendo um ambiente de partilha de experiências e de boas práticas”, afirma Rui Formoso. “O feedback é muito positivo e muitos professores relatam que se sentem mais confiantes e preparados para aplicar novas metodologias em sala de aula”.

Foto:IPG

Tribunal da Relação de Coimbra absolve Joaquim Brigas

Tribunal da Relação de Coimbra: recursos contra Joaquim Brigas são “totalmente improcedentes”

O Acórdão de 6 de novembro iliba toda a atuação do presidente do Politécnico da Guarda e do seu vice, Carlos Rodrigues. Critica também severamente os queixosos Constantino Rei e Poeta Fernandes: “Mal andaram os assistentes”, escrevem as desembargadoras, que “não podiam” continuar a utilizar os e-mails que, em dezembro de 2018, acabaram por lhes ser retirados.

O Tribunal da Relação de Coimbra ilibou definitivamente o presidente do
Instituto Politécnico da Guarda – IPG, Joaquim Brigas, e o seu vice-presidente,
Carlos Rodrigues, de todas as acusações de interceção ilegítima da caixa de e-
mails dos seus antecessores Constantino Rei e Gonçalo Poeta Fernandes.
Depois de uma primeira absolvição em 2021, o Tribunal da Relação de
Coimbra instou o Tribunal da Guarda para que fundamentasse melhor a sua
decisão, o que sucedeu em junho de 2024, tendo este mantido a decisão.
Constantino Rei e Gonçalo Poeta Fernandes recorreram nessa altura, mas a
Relação de Coimbra considera agora “totalmente improcedentes os recursos
interpostos pelo Ministério Público e pelos assistentes Constantino Mendes Rei
e Gonçalo José Poeta Fernandes”.
Em Acórdão de 6 de novembro  as juízas desembargadoras, não só descrevem os procedimentos de Joaquim Brigas como naturais e legítimos, como não se coíbem de criticar severamente
Constantino Rei e Poeta Fernandes: “Mal andaram os assistentes em, anteriormente à sua saída dos cargos que ocupavam, terem efetuado um backup de todos os emails existentes nas contas institucionais dos presidente e vice- presidente do IPG para novos e-mails criados por sua ordem, ostentando ainda aqueles cargos, não deixando qualquer informação de caráter institucional aos novos dirigentes, pese embora a importância da mesma na continuação da atividade destes em representação do IPG ”, escrevem as desembargadoras.

Startup indiana instala-se no IPG para prestar serviços de medicina dentária móvel

MobiSmile é a quarta tecnológica estrangeira a integrar em 2024 a incubadora desnuclearizada do IPG. Depois de uma primeira fase em que atuará no concelho da Guarda, promete alargar a sua área de intervenção.

O protocolo para a instalação da startup “MobiSmile” na Incubadora de Empresas Desnuclearizada do Instituto Politécnico da Guarda – IPG será oficializado sexta-feira, dia 25 de outubro, às 12h30. A MobiSmile torna-se assim a quarta empresa tecnológica a integrar o ecossistema do IPG em 2024, fortalecendo a presença internacional de startups no Politécnico da Guarda.

A MobiSmile (Sorriso Móvel) irá desenvolver na Guarda um serviço inovador de medicina dentária móvel, destinado às populações que residem em zonas rurais do concelho. Fundada pela empreendedora indiana Deepti Amarlal – médica dentária com vasta experiência na área da saúde oral e na implementação de projetos inovadores no seu país – a MobiSmile vai facilitar o acesso a tratamentos odontológicos em regiões onde a presença de clínicas é limitada ou o acesso é difícil. Numa primeira fase, a MobiSmile irá implementar o seu modelo de negócio na Guarda, mas prevê alargar a sua área de intervenção em breve para outros concelhos.

A escolha da Incubadora do Politécnico da Guarda para acolher esta startup é motivo de “enorme satisfação para o IPG e para toda a região”, afirma o presidente do Politécnico da Guarda, Joaquim Brigas. No caso da MobiSmile, há um claro impacto social positivo associado à sua atuação, a qual, “ao visar grupos populacionais mais vulneráveis, sobretudo idosos, que residem em zonas rurais menos favorecidas, irá contribuir de forma significativa para elevar os seus
níveis de qualidade de vida”, conclui.

Depois da “Seed by Seed”, da “AG-Transformer” e da “Solo”, a “MobiSmile” é o quarto projeto empreendedor de investidores estrangeiros acolhido pela Incubadora de Empresas Desnuclearizada do IPG em 2024, no âmbito do protocolo com a Empowered Startups, estando prevista a chegada de pelo menos mais uma startup até ao
final do ano.

Para além deste protocolo, o IPG é também um dos promotores do Mêda Invest, um centro empresarial criado no município da Mêda para apoiar investidores locais na instalação de empresas. Este centro irá proporcionar oportunidades de formação e de desenvolvimento profissional à população ativa local, elevando a sua qualificação e
proporcionando-lhes novas oportunidades. O Politécnico da Guarda participa nesta nova estrutura empresarial da Mêda prestando serviços, transferindo tecnologia, apoiando projetos de reconversão económica e industrial e participando em projetos de investigação.

Foto:DR

Penso inteligente do Politécnico da Guarda apresentado em congresso sobre feridas

O “Colorwound” é um penso inteligente que protege, trata e monitoriza feridas, indicando pelas cores que assume se as feridas têm focos de infeção ou
se já estão a cicatrizar. Foi um dos projetos de investigadores e docentes da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico da Guarda – IPG apresentados no congresso científico “A Natureza das Feridas” que está a decorrer, entre 17 e 18 de setembro, no Teatro Municipal da Guarda.
O penso inteligente foi apresentado no congresso por Sónia Miguel, docente e investigadora de Ciências Biomédicas e Bioanalíticas do IPG, que coordena o projeto. Concebido por alunos e investigadores do Politécnico da Guarda, o “Colorwound” foi premiado no concurso Poliempreende em 2021 e obteve a patente internacional em 2023.
“Quer nos projetos de investigação, quer nos cursos da Escola Superior de Saúde, o IPG dá há anos uma atenção especial aos desafios de saúde colocados pelas feridas e pela procura das melhores soluções para as tratar”, afirma Maximiano Ribeiro, subdiretor da Escola Superior de Saúde da Guarda e moderador do debate sobre “Inovação, Tecnologia e Inteligência Artificial” no congresso. Para além do ‘Colorwound’, também o ‘BIO-LIGNE’ – outro projeto do Politécnico da Guarda que desenvolve a transformação da lignina, um subproduto da pasta de papel, em materiais inovadores para a administração de medicamentos – pode vir a ter aplicação no tratamento de feridas. “São vários os projetos de ciência aplicada e de formação de profissionais que o IPG tem em curso no âmbito das feridas, nomeadamente mestrados, que vão continuar a produzir resultados relevantes no futuro”, afirma Maximiano Ribeiro.

Sónia Miguel, a coordenadora do “Colorwound”, considera que o congresso “A Natureza das Feridas” é o local certo para dar a conhecer o penso inteligente: “É uma ideia simples mas muito inovadora e eficaz, que responde com precisão à dificuldade de saber o momento certo para substituir os pensos dos pacientes”. Segundo a investigadora, o novo penso “é também um contributo para a redução de custos e desperdícios associados aos cuidados primários de tratamento de feridas”.

O tema da “Pegada ecológica da ferida” será tratado noutra sessão do congresso pelo ambientalista Rui Berkemeier, da ZERO – “Associação Sistema Terrestre Sustentável”.

“Momento de formação e partilha de conhecimentos”
O congresso “A Natureza das Feridas” é uma organização da Comissão de Prevenção e Tratamento de Feridas da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda a que se junta, pela terceira vez, a Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico da Guarda – IPG. A edição deste ano contará com várias sessões paralelas, simpósios, workshops e a novidade de um curso pós- Congresso, no dia 19 de outubro: dedicado às “Últimas tendências no tratamento da Úlcera de Perna”, esta formação é destinada a enfermeiros,
médicos, alunos do curso de licenciatura de Enfermagem e a outros profissionais de saúde e da área social.
“Este é o maior congresso científico da região da Guarda, que reúne cerca de 700 participantes e envolve todas as instituições do distrito ligadas à saúde”, afirma Joaquim Nércio, coordenador da Comissão de Prevenção e Tratamento de Feridas da ULS da Guarda. “O grande objetivo deste congresso é melhorar o conhecimento e as práticas clínicas direcionadas para as pessoas portadoras de feridas, para tentar preveni-las e tratá-las da melhor forma, no sentido de melhorar a sua qualidade de vida”.

O “Ecossistema da Ferida”; os “Desafios do Biofilme”; a “Inovação, Tecnologia e Inteligência Artificial ”; a “Dor: O quinto sinal vital”; as “Opções Terapêuticas e Sustentabilidade”; a “Terapia por Pressão negativa”, são alguns dos temas abordados nestes dois dias. O congresso de Feridas quer ser, não apenas uma oportunidade de aprendizagem, mas também um espaço para fortalecer a rede de profissionais dedicados à excelência no cuidado com os doentes.

Maria Hermínia Barbosa, diretora da Escola Superior de Saúde do IPG e membro da Comissão Científica do congresso, afirma que este “é um momento
privilegiado de formação e partilha de conhecimentos, no qual os participantes vão ter a oportunidade de se atualizarem, otimizar diagnósticos e tratamentos, além de discutirem alternativas terapêuticas que respeitem a sustentabilidade e o meio ambiente.”

O subdiretor da Escola Superior de Saúde da Guarda sublinha a relevância dos “Algoritmos Clínicos de Apoio à Decisão” – outro dos temas da sessão que vai moderar – os quais “permitem a aquisição de informação sistemática e estruturada, capaz de ajudar na tomada de decisão sobre os cuidados a aplicar no tratamento das feridas”.

Foto:IPG

Projeto europeu liderado pelo IPG lança dez desafios para acelerar a economia azul

O projeto ADT4Blue é cofinanciado pelo programa Interreg Atlantic Area com 3,1 milhões de euros

Até dezembro, estudantes, investigadores e empreendedores da Irlanda, Espanha, França e Portugal irão responder aos desafios que a Economia Azul enfrenta. As melhores ideias serão selecionadas e o Politécnico da Guarda, associações, empresas, centros de investigação e universidades estrangeiras vão apoiar os seus autores no primeiro de três programas de aceleração.

“Tornar as operações de pesca mais eficientes e otimizadas”, “Reduzir a poluição marítima por plástico” ou “Desenvolver mecanismos de base tecnológica para melhorar a segurança dos atuais processos de embarque e desembarque” são três dos dez desafios aos diferentes setores da Economia Azul que o ADT4Blue – consórcio europeu liderado pelo Instituto Politécnico da Guarda (IPG) – lançou para estimular a capacidade de inovação de estudantes, investigadores, antigos alunos e novos empreendedores de Espanha, França, Irlanda e Portugal.

Estes desafios foram lançados a 24 de setembro no site do ADT4Blue na sequência da reunião que o consórcio realizou nos dias 17, 18 e 19 em Zarautz, no País Basco, Espanha, e na qual o Politécnico da Guarda esteve representado por André Garcia de Sá e por Pedro Fonseca, docentes e investigadores do IPG. Os desafios dividem-se por cinco áreas: Aquicultura e Pesca; Comunicações; Transporte Marítimo; Monitorização dos Oceanos, Conservação e Proteção dos Ecossistemas Marinhos; e Atividades Portuárias.

Foto:DR

IPG vai criar aplicações biomédicas para subproduto da indústria do papel

O Politécnico da Guarda está a preparar a transformação de pasta de papel em cápsulas de medicamentos. A nova unidade de investigação do IPG vai desenvolver nanomateriais para encapsular agentes terapêuticos anticancerígenos, anti inflamatórios ou ansiolíticos.

A BRIDGES – Biotechnology Research, Innovation and Design for Health Products, nova unidade de investigação do Instituto Politécnico da Guarda – IPG, vai desenvolver a transformação da lignina, um subproduto da pasta de papel, num recurso valioso para a encapsulação dos fármacos na indústria biomédica. O projeto chama-se BIO-LIGNE e a equipa do IPG conta com a colaboração da empresa Biotek S.A., de Vila Velha de Rodão, para otimizar uma metodologia de extração de lignina das águas residuais da indústria de pasta de papel e utilizá-la como matéria-prima para produzir nanomateriais inovadores para a administração de medicamentos.

Politécnico da Guarda fica com 511 alunos colocados e esgota cinco cursos

O Instituto Politécnico da Guarda – IPG ficou com 511 estudantes colocados nos cursos das suas quatro escolas no concurso nacional de acesso de 2024, diminuindo 10,7% o número de estudantes face às vagas ocupadas em 2023. De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação  o Politécnico da Guarda fez o pleno em cinco cursos em duas das suas escolas, ficando sem vagas sobrantes para a segunda fase de candidaturas.

Os cursos de “Gestão” e de “Marketing”, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, viram ocupadas a totalidade das vagas disponíveis, respetivamente 55 (Gestão) e 30 (Marketing). Também os cursos de “Desporto” (50 vagas), de “Desporto, Condição Física e Saúde” (28) e de “Educação Básica” (35) da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto ficaram totalmente preenchidos.

O curso de “Gestão de Recursos Humanos” preencheu 45 das suas 46 vagas, quedando-se a só um aluno de atingir o pleno. Cursos como “Design de Equipamento” (19 vagas ocupadas em 24) ou “Comunicação e Relações Públicas” (36 vagas em 41) também registaram boas taxas de ocupação.

“Não sendo um mau resultado fica, no entanto, aquém do que alguns cursos conseguiram no passado recente, nomeadamente os da área da saúde: em 2023 o IPG foi das instituições cujo o número de alunos mais cresceu no país”, afirma Joaquim Brigas, presidente do Politécnico da Guarda. “Agora é meter mãos ao trabalho e preparar, quer a segunda fase das candidaturas este ano, quer o próximo ano letivo: temos de fazer valer as nossas vantagens competitivas, quer as da formação proporcionada pelas escolas do IPG, quer as facilidades que são oferecidas pelas cidades da Guarda e de Seia”.

Joaquim Brigas realça o ensino essencialmente prático que é ministrado no Politécnico da Guarda e “a articulação dos cursos com empresas, instituições e centros de investigação, num ecossistema que está todo preparado para facilitar a entrada dos jovens licenciados e de mestres no mercado de trabalho”. A proximidade entre os estudantes, os professores e os investigadores, assim como a inserção do IPG em redes europeias de universidades que reforçam a mobilidade dos alunos por toda a Europa, é outro dos fatores competitivos realçados pelo seu presidente.

“A Guarda e Seia distinguem-se também por serem cidades com excelente qualidade de vida a custos incomparavelmente mais baixos do que a maioria das outras cidades”, afirma Joaquim Brigas. “O custo dos quartos para os jovens é dos mais baixos do país, sendo que o IPG tem reforçado a sai capacidade de alojamento e, recentemente, viu aprovado o financiamento europeu para mais uma residência estudantil que vai construir”.

“Ator de desenvolvimento do território”

Abaixo dos resultados dos anos anteriores estiveram as colocações nos cursos da Escola Superior de Saúde, dos quais pela primeira vez em muitos anos nenhum esgotou as colocações nesta primeira fase. Apesar disso, “Enfermagem”, com 73 vagas ocupadas em 90, registou um bom resultado.

“Vamos aguardar pela segunda fase de candidaturas e tentar aproximar a procura de alunos daquela que conseguimos atrair nos últimos anos”, afirma Joaquim Brigas. “Continuaremos a trabalhar para reforçar o papel do Politécnico da Guarda como ator de desenvolvimento do território”.

Foto:IPG

Nova residência de estudantes do Politécnico da Guarda vai ser financiada pelo PRR

A residência para estudantes que o Instituto Politécnico da Guarda – IPG projeta construir no seu campus na Guarda foi aprovada pelo Painel de Avaliação Independente das candidaturas ao financiamento por verbas europeias do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O resultado do concurso promovido pela Agência Erasmus + foi divulgado neste mês de julho e revelou que, das 45 candidaturas de Projetos de Alojamento Estudantil a Custos Acessíveis, 27 foram reprovadas e uma nem sequer foi admitida ao processo de avaliação.

Apenas cinco candidaturas à construção de raiz de novas residências para estudantes foram aprovadas, entre as quais a que o IPG projetou para o seu campus na Guarda. As demais irão ser construídas em Esposende, Castelo Branco, Oeiras e Lisboa. Houve também 18 candidaturas aprovadas para aquisição, renovação e adaptação de edifícios existentes a residências estudantis, uma das quais a antiga Residência da Gulbenkian, agora sob a gestão da Câmara Municipal da Guarda.

Foto:IPG

“AG-Transformer” nova startup estrangeira na incubadora do IPG

A incubadora de empresas do Instituto Politécnico da Guarda – IPG vai acolher a segunda startup financiada por investidores estrangeiros, no âmbito da parceria estabelecida em 2023 com a Empowered Startups. A “AG- Transformer” vai possibilitar aos pequenos e médios agricultores o acesso a informação sobre métodos de produção mais eficientes, ecológicos e sustentáveis. A instalação da startup vai ser oficializada no próximo dia 27 de março.
Baseado no conceito de Agricultura de Ambiente Controlado (AEC), este novo projeto empreendedor irá aplicar tecnologias digitais avançadas à atividade agrícola. Será criada uma plataforma que possibilitará aos pequenos e médios agricultores terem acesso a informação sobre métodos de produção mais eficientes, ecológicos e sustentáveis, mas também sobre boas práticas, linhas de financiamento e oportunidades de parcerias. Uma vez desenvolvidos os dispositivos tecnológicos necessários, a AG-Transformer vai lançar o primeiro campo de ensaio da nova plataforma na região da Guarda e nos concelhos limítrofes.
“A atração deste investimento só foi possível porque o IPG reúne, hoje, as competências necessárias para desenvolver tecnologia aplicada de ponta e está também capacitado para apoiar a implementação no terreno de projetos desta natureza”, afirma Joaquim Brigas, presidente do IPG. “Esta startup irá orientar a aplicação de tecnologias digitais avançadas a um setor de atividade que é predominante na região e que, por isso, tem todas as condições para ser bem-sucedida e de contribuir para o desenvolvimento socioeconómico regional”.

A empreendedora responsável por este projeto é Dixie O´Donnell, uma profissional da área das tecnologias digitais que atualmente exerce funções na Google e que conta na sua vasta experiência profissional com passagens pela NATO e pela ONU.

A oficialização da instalação da startup AG-Transformer terá lugar na próxima quarta-feira, dia 27 de março, no IPG. “Até ao final do ano, a Incubadora de Empresas Desnuclearizada do IPG integrará, pelo menos, mais três startups de investidores estrangeiros”, afirma Joaquim Brigas.

Foto:DR