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Provedor José Tomás da SC Misericórdia de Mangualde apresentou a demissão

José Tomás, atual Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde, vem em comunicado, na sua página, informar da sua demissão do cargo. Segundo José Tomás, deve-se ao facto de ter sido enviada uma carta anónima difamatória grave para a Procuradora Geral da República, face a isso colocou o seu lugar à disposição.
Assim refere a nota:“Tive conhecimento, há cerca de uma semana, que uma carta anónima terá sido enviada para várias instituições e também para a Sra. Procuradora Geral da República, com teor altamente difamatório e grave sobre a ação do Provedor e da sua Mesa Administrativa, no que diz respeito a alguns procedimentos administrativos relacionados com custo decorrentes da função do provedor.
Esta é uma manobra “baixa”, que não corresponde a qualquer verdade mas que produz exatamente aquilo que os seus autores pretendem, a difamação, o desgaste e o afastamento das pessoas. Lamentavelmente, não consigo responder a “modus operandi” cobarde da mesma maneira e o processo terá de decorrer nas instâncias próprias, para que aí se apure toda a verdade. O tempo trará todas as respostas!
A Santa Casa da Misericórdia de Mangualde é hoje uma IPSS de média/grande dimensão. Este estatuto é-lhe conferido pelo grande volume de recursos financeiros, humanos e materiais que gere diariamente.
Ser hoje Provedor da Misericórdia de Mangualde é enfrentar grandes desafios, sendo os mais relevantes, e todos correlacionados, a sustentabilidade da própria instituição, a implementação de um sistema de Gestão da Qualidade, o desenvolvimento de conceitos e instrumentos de gestão, aplicáveis ao mundo empresarial, mas com as adaptações que a especificidade e natureza da nossa Misericórdia exigem.
Hoje, dirigir a Misericórdia de Mangualde é gerir uma realidade complexa. Esta complexidade advém do crescimento e desenvolvimento exponencial que a Instituição sofreu nos últimos anos, transformando-a numa das maiores empresas de Mangualde, que cria cerca de 160 postos de trabalho, que gere cerca de quatro milhões de euros de orçamento, que presta diariamente serviços de saúde e ação social a cerca de 250 Utentes, que celebra contratos de parceria com organismos públicos e outros, enfrentando constantes e complexos desafios.
Um dos desafios é a conciliação do voluntariado na direção, com o profissionalismo na gestão. Foi meu entendimento, desde a primeira hora em que assumi as funções de Provedor, que a Misericórdia de Mangualde, pela sua dimensão e complexidade, não podia ser gerida, com bons resultados, num conceito tradicional de pessoas retiradas, como terapia ocupacional, sem ambição e no tempo que sobra. Esta forma tradicional de estar nas Misericórdias é uma visão do passado, que se traduz em muitos casos no Amadorismo na gestão. Ora, como todos sabemos, o Amadorismo na gestão não permite responder com eficácia aos desafios de mudança e de qualidade e por isso essa visão tradicional está ultrapassada e não serve os interesses das Misericórdias.
O exercício das funções de provedor nestas condições tem custos associados que devem ser suportados pela Instituição, nomeadamente os de representação e de deslocação e telemóvel. Foi este o entendimento da Mesa Administrativa quando deliberou atribuir-me um valor fixo mensal de 400,00 euro para despesas de representação e o pagamento das deslocações mediante o mapa mensal de quilómetros realizados, que também era sujeito, todos os meses, à aprovação da Mesa Administrativa para pagamento. Naturalmente, os deslocamentos feitos em serviço sujeitos a portagem também eram suportados pela Instituição, através de uma via verde usada para esse efeito.
Assim, os custos decorrentes do exercício das minhas funções de provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde nos últimos 7 anos representam um valor líquido mensal médio recebido de 335,37 euros para efeitos de despesas de representação e deslocação, o que corresponde a um custo médio mensal para a Misericórdia de 404,69 euros.
Os últimos 7 anos correspondem ao período de maior crescimento e desenvolvimento da história da Instituição. Neste período, a Misericórdia de Mangualde beneficiou de investimentos na ordem dos 3 milhões de euros, dos quais cerca de 2 milhões são a fundo perdido, na sequência de candidaturas desenvolvidas por mim, ao PT2020, ao Fundo Rainha D. Leonor, ao Programa Valorizar e outras. Estes apoios financeiros permitiram fazer, entre outras obras, a conservação e restauro da Igreja da Misericórdia, a construção do parque no Monte de N. Senhora do Castelo, a construção da Residência Sénior Sra. do Castelo, a implementação das medidas contra incêndios no Lar Nossa Senhora do Amparo e a construção do Jardim Intergeracional e a Reconstrução do Lar Morgado do Cruzeiro, que está pronto para ser inaugurado.
Neste período, o orçamento da Misericórdia de Mangualde aumentou cerca de 1,3 milhões de euros e o somatório dos resultados líquidos anuais aproxima-se muito de 1 milhão de euros. Desenvolvi e implementei uma ação governativa que transformou radicalmente a Misericórdia e a colocou nos mais elevados patamares de robustez financeira, que permitiu ultrapassar as dificuldades do aumento de custos provocadas pela pandemia, sem qualquer problema de tesouraria ou de orçamento.
Em 2015, a Unidade de Cuidados Continuados apresentou um resultado negativo de 130mil euros, este ano irá apresentar um resultado positivo superior a 20 mil euros, fruto das medidas estruturais implementadas nesta Unidade ao longo dos últimos 7 anos. Foi muito trabalho para conseguir este objetivo.
Conseguimos o maior crescimento e desenvolvimento da história da Misericórdia de Mangualde no período mais difícil da história da Instituição. O vírus causador da pandemia covid que assolou todo o mundo nos últimos 2 anos entrou na Santa Casa no dia 15 de dezembro de 2020. Os dias estão gravados na minha memória. O primeiro caso positivo, os testes em massa, o isolamento de infetados e a reformulação das equipas, que nalguns casos ficaram muito reduzidas. Éramos poucos para tantas exigências. Em 24 horas, a equipa da residência Sénior ficou reduzida a 2 colaboradores e no Lar Senhora do Amparo reduziu para metade, situação que se foi agravando nos dias seguintes. Pelo meio, muitas horas seguidas de trabalho a cuidar dos idosos.
No exercício das funções de Provedor nos últimos 7 anos coloquei sempre os interesses e só os interesses da Misericórdia de Mangualde em primeiro lugar. Dediquei-me em exclusividade e com total profissionalismo a esta causa, que é tão nobre e orgulho-me do trabalho desenvolvido e da obra feita. Em nada me arrependo do fiz e do que dei a esta Instituição.
Porém, e neste contexto de difamação e suspeição levantado pela já referida carta anónima, onde os valores mais básicos da solidariedade institucional foram quebrados, decidi apresentar ontem a minha demissão de Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde.
Agradeço a todos os que me ajudarem neste últimos 7 anos a governar a Santa Casa da Misericórdia de Mangualde e um agradecimento muito especial para os colaboradores da Instituição, que são o pilar fundamental da Santa”.

Misericórdia de Mangualde recebeu novo Capelão Padre Paulo Domingues

Foi um dia de grande alegria na Misericórdia de Mangualde , com o Provedor José Tomás, com a receção do Pe. Paulo Domingues que vai ser agora o Assistente Espiritual da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde.
Esta função, decretada no passado dia 20 de Agosto por D. António Luciano, será desempenhada em acumulação com as funções de Pároco de Mangualde e das outras paróquias que lhe estão confiadas.
O agora Capelão da Misericórdia de Mangualde visitou todos os Utentes seguindo-se uma Celebração Eucarística no Lar Nossa Senhora do Amparo.
fotos:MM

Acordo de colaboração que visa a promoção turística do concelho de Mangualde

Foi recentemente assinado um protocolo, entre a Câmara Municipal de Mangualde, a Santa Casa da Misericórdia de Mangualde (SCM) e o Palácio dos Condes de Anadia, que aposta no desenvolvimento turístico de Mangualde. Após conversações, que decorreram ao longos dos últimos meses, as três entidades estabeleceram agora um acordo de colaboração que visa a promoção turística do concelho.

Assim, o Palácio dos Condes de Anadia passa a integrar, nos seus roteiros turísticos, a visita à Igreja da Misericórdia de Mangualde e à Ermida da Nossa Senhora do Castelo. As visitas serão acompanhadas por um guia turístico, que o Palácio dos Condes de Anadia colocará à disposição dos turistas.

Por outro lado, a SCM garante a abertura da Ermida da Nossa Senhora do Castelo aos turistas e visitantes procedentes do Palácio dos Condes de Anadia, e o Município de Mangualde compromete-se a gerir o espaço de acolhimento de turistas e visitantes situado no rés-do-chão do edifício contiguo à Igreja, divulgando os produtos endógenos e o património histórico e arquitetónico da região, e abrindo a Igreja da Misericórdia de Mangualde aos visitantes.

O Turismo é uma atividade em grande expansão, que atrai pessoas ao território e gera dinâmicas económicas e sociais, sendo por isso do interesse do Município que o turismo seja desenvolvido e que os turistas permaneçam o máximo de tempo no concelho e dinamizem a economia local, nomeadamente a hotelaria, restauração e o comércio tradicional”, destaca Elísio Oliveira, Presidente da Câmara Municipal de Mangualde. “O Palácio dos Condes de Anadia, conjuntamente com os seus jardins, mata e vinhos, representa hoje o maior polo de atração turística em Mangualde, nomeadamente de estrangeiros. Por outro lado, a Santa Casa da Misericórdia de Mangualde é detentora de dois imóveis, de grande valor histórico e arquitetónico, designadamente a Igreja da Misericórdia e a Ermida da Nossa Senhora do Castelo, que também têm uma relação histórica com os Condes de Anadia. Com este acordo conseguimos criar sinergia para melhorar a oferta turística do nosso concelho.”, conclui o presidente.

Residência Sénior “Nossa Senhora do Castelo”inaugurada

Mangualde acolheu recentemente a cerimónia de inauguração da Residência Sénior “Nossa Senhora do Castelo”, propriedade da  Santa Casa da Misericórdia de Mangualde.
Trata-se de um investimento na ordem dos 600 mil euros e irá servir 20 utentes.
A cerimónia foi presidida pela  Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho e marcaram presença o Presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel de Lemos, do Presidente do Município de Mangualde,  Elísio Oliveira e do Deputado da Assembleia da República, João Azevedo, entre outras entidades.

Obras de restauro da Igreja da Misericórdia de Mangualde inauguradas

Depois de um espaço de tempo apropriado para realizar as obras de restauro da Igreja da Misericórdia, agora que estão concluídas.

Assim aproveitando, o Feriado Municipal e o dia da Nossa Senhora do Castelo, teve lugar a inauguração das obras de conservação e restauro da Igreja da Misericórdia de Mangualde, onde José Tomás, provedor da SC Misericórdia de Mangualde, hoje é um homem feliz, juntamente com a sua equipa terem realizado uma obra de sonho.

Lar Morgado do Cruzeiro em Mangualde vai ser reabilitado

Obras devem iniciar-se em 2020

Foi aprovada pela Comissão de Coordenação Regional do Centro ,uma candidatura da Misericórdia de Mangualde, que lhe irá permitir receber um incentivo financeiro, a fundo perdido, de cerca de 900 mil euros, para a reabilitação do Lar Morgado do Cruzeiro.

Considerando os custos estimados desta obra em cerca de 1,5 milhões de Euros e a importância da mesma para a Misericórdia de Mangualde e para todos os mangualdenses, é muito importante e significativo o apoio comunitário para esta intervenção.  João Azevedo, Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, visitou o espaço que será agora intervencionado e sublinhou que “esta requalificação é necessária e fundamental para que a Misericórdia de Mangualde continue a assegurar elevada qualidade e eficiência dos cuidados prestados”. A obra deverá ser realizada nos próximos 2/3 anos.

A Misericórdia de Mangualde foi pioneira no concelho na resposta social de Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI), quando em 1975 foi inaugurado o Lar Morgado do Cruzeiro. Depois da inauguração e durante mais de 10 anos, a Santa Casa garantiu, em exclusivo, esta resposta social, com cerca de 40 camas disponíveis, tendo depois começado a surgir novas IPSS e com elas novas ERPIs. Esta estrutura foi ampliada em 1983 (ala Sul) e hoje articula-se entre dois edifícios que são, a todos os níveis, muito distintos, com uma capacidade total autorizada de 87 camas. Por força de 40 anos de utilização intensa, hoje a ala mais antiga (ala Norte) apresenta sinais de grande desgaste, que a torna numa estrutura desadequada aos padrões de qualidade, conforto e segurança a que estamos habituados nos dias de hoje, pelo que a sua reabilitação é urgente e inadiável, a qual a Santa Casa espera iniciar em 2020. A ala Sul, mais recente tem condições que se aproximam mais dos padrões atuais de qualidade e conforto, estando em muito melhor estado de conservação.

DEMOLIÇÃO TOTAL DO EDIFÍCIO MAIS ANTIGO (ALA NORTE),

DANDO LUGAR A UMA ALA TOTALMENTE NOVA

A presente intervenção prevê a demolição total do edifício mais antigo (ala Norte), dando lugar a uma ala totalmente nova, que passará a funcionar em dois pisos. Na ala sul ocorrerão somente pequenas intervenções. Estamos perante uma requalificação da valência já existente e compreende por inerência as seguintes áreas: acesso/átrio; área administrativa; área de serviço/pessoal; área de refeições / convívio / atividades e a área de quartos.

Com esta ala edificada em dois pisos, com 1500m2 de área habitável, passará a ter, para além de 23 quartos com uma capacidade de 50 camas, todos com wc privativo, todas as restantes área necessárias: receção; serviços técnicos e administrativos; instalações para o pessoal; salas de convívio e atividades; sala de refeições; apoio à cozinha e à lavandaria; serviços de enfermagem e outros serviços de apoio como garagens, arrecadações e áreas técnicas.

Em termos de organização funcional, sublinha-se que esta intervenção altera a localização da entrada principal do edifício, agora situada na ala Sul, a nascente, para um ponto mais centralizado e articulado com os restantes edifícios. Esta reabilitação permitirá a comunicação interior entre as duas alas ao nível do 1º e 2º piso.

No final da reabilitação, a estrutura residencial manterá a sua capacidade em 87 residentes e terá novas áreas de convívio e atividades de lazer num total de 148,00 m², dividida por dois espaços separados, um em cada uma das alas. Esta divisão é, no entender da Misericórdia, justificável não só pelo facto de uma das salas já existir, mas também pelo facto de assim se permitir uma melhor distribuição e abrangência, pois temos quartos nas duas alas. Ambos os espaços se articulam facilmente com a Área de refeições e com a receção.

 

Misericórdia de Mangualde visitou a Assembleia da República

Apesar do muito calor , a  Misericórdia de Mangualde nesta quarta-feira, 15 de maio, presenteou cerca de 40 dos seus colaboradores a visitar a Assembleia da República em Lisboa.

Assim, a comitiva liderada pelo Provedor José Tomás, foi recebida pela Deputada Elza Pais que juntamente com outros Deputados Maria Manuel Leitão Marques e José Rui Cruz  , fizeram visita guiada a todas as salas do edifício.

Seguiu- se a visita aos monumentos de Belém, não faltando saborear os pastéis de Belém.

Restauro e conservação da Igreja da Misericórdia de Mangualde

Os trabalhos de restauro e conservação  do interior da Igreja da Misericórdia de Mangualde continuam com Pintura de cavalete, realizada por uma equipa de seis conservadores restauradores e dois marceneiros especializados..
O interior da igreja é de uma extraordinária beleza. A capela-mor possui o mais artístico retábulo joanino da Diocese de Viseu, o teto mostra 15 formosos painéis pintados em Lisboa no século XVIII.
Esta é uma igreja foi considerada Imóvel de Interesse Público, através do Decreto 129/77, Diário da República 226, de 29 de Setembro.

Foto:arqueohoje

José Tomás e sua equipa tomam posse na Misericórdia de Mangualde

Depois de ter ocorrido o período eleitoral, na Misericórdia de Mangualde, José Tomás foi deste modo reeleito como Provedor, face a isso, vai agora ter lugar nesta sexta-feira, 11 de janeiro, pelas 20h30.

A respetiva cerimónia vai ter lugar no Lar Nossa Senhora do Amparo, onde os órgãos sociais vão ser empossados  para o quadriénio 2019-2022.