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Artigo de Vítor Santos—O povo aumenta, mas não inventa

A criminalidade nas escolas está a subir, a par da delinquência juvenil. Quando tanto se dizia que a seguir à pandemia íamos ser melhores Seres Humanos…

No desporto não é diferente. A competição-conflito está enraizada desde muito cedo nas nossas crianças. E todos sabemos que as crianças são o espelho dos nossos comportamentos.

Muitas situações não são tornadas públicas porque os clubes, no seu direito, tendem a abafar e esconder para não criarem má imagem. Mas são transversais as más práticas e quase sempre protagonizadas pelos familiares das crianças e jovens em contexto desportivo.

A violência em competições no desporto não profissional, sobretudo aquelas em que estão envolvidos escalões etários mais baixos, é fator de risco. Por muito que tentem dizer que não é assim, ou não foi assim, a verdade é que “o povo aumenta, mas não inventa”.

Esta vertente, da violência verbal e/ou física, é objeto de análise pela Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto e pelas comissões de crianças e jovens em risco em todo o país. Ultrapassa a justiça desportiva.

Atualmente, as crianças e os jovens apresentam características de desenvolvimento emocional cada vez mais deficitário, nomeadamente no que diz respeito à capacidade para lidar com a frustração e para controlar os próprios impulsos. Apresentam, ainda, pouca preocupação em relação ao sofrimento que provocam ao outro. Baixa autoestima, isolamento e problemas de sono são sintomas identificados. São um barril de pólvora.

A vontade de vencer é inerente à prática desportiva, mas o jovem tem de saber vencer e perder, que o mesmo é dizer que tem de saber respeitar e respeitar-se, como vencedor e como vencido, dado que a prática desportiva tem como objetivo primeiro o desenvolvimento de todos e de cada um dos seres humanos. A tenacidade de um jovem atleta tem um valor incalculável na sua formação para a vida.

Desta forma, e reconhecendo que na essência da competição existe sempre oposição, devemos olhar o adversário como o elemento que alimenta o nosso aperfeiçoamento quotidiano e nos obriga a evoluir, e nunca como um inimigo a abater. Ele é quem nos desafia e vice-versa. Mas só é adversário durante a competição. Fora dela é um colega que pratica a mesma modalidade e que devemos sempre respeitar.

O desporto é uma atividade com valores, que forma indivíduos disciplinados, e estes trabalham diariamente em busca da sua superação, respeitando as regras existentes. A ética desportiva é isto: o respeito pelo outro, pelas regras, pela modalidade (desporto) e pelo nosso corpo.

Só um desporto com esta visão será capaz de continuar a atrair praticantes, adeptos e patrocinadores. O desporto-conflito afasta tudo e todos. O “produto”, qualquer dia, nem para os paineleiros serve.

 

 

Vítor Santos

Embaixador do Plano Nacional de Ética no Desporto

Artigo de Luís Miguel Condeço—Abril Azul

 

Autor

Luís Miguel Condeço

Professor na Escola Superior de Saúde de Viseu

 

A violência contra a criança é infelizmente uma realidade, manifestada de diferentes formas e em diversas sociedades. Historicamente, apresenta-se como um fenómeno social e cultural de extrema relevância, considerado por muitos como um problema de saúde pública, além do cariz judicial e criminal.

A Organização Mundial de Saúde estima que 300 milhões de crianças com idades entre os 2 e 4 anos, sofrem regularmente punições físicas ou violência psicológica infligida pelos pais ou familiares, significando que três em cada quatro crianças são alvo de violência a nível global.

Um estudo publicado no mês passado referente aos dados sobre a violência e maus-tratos infantis no Brasil nos últimos dez anos, refere que os meninos são mais suscetíveis à violência física na infância (até aos 4 anos de idade) com uma taxa de 248 crianças por 100 mil habitantes, e as meninas são mais suscetíveis à violência física na adolescência (10 aos 14 anos de idade) com uma taxa de 232 adolescentes por 100 mil habitantes. Quanto à natureza dos agressores continua a ser o núcleo familiar, o local de proveniência, com o pai (41,1%) e a mãe (39,8%) a destacarem-se negativamente.

Em Portugal, dados de 2021 indicavam que cerca de 35 mil crianças estavam a ser acompanhadas e vigiadas por sofrerem de maus-tratos, e mais de metade destas com idade inferior a 3 anos. Todos os comportamentos moldam a vida das crianças, essencialmente nos primeiros mil dias de vida.

Em 1989 no estado da Virgínia, nos Estados Unidos da América, Bonnie Finney passava os fins de semana com os seus netos como grande parte das avós que conhecemos, contudo começou a estranhar o silêncio e a tristeza dos netos, e a recusa em retirar os casacos. A violência física infligida contra eles acabou por levar à morte o neto, e deixou profundas marcas físicas e psicológicas na neta. Então para demonstrar a sua dor face aos acontecimentos trágicos de que tinham sido vítimas as crianças, esta avó colocou uma fita azul (cor representativa das equimoses visíveis na pele) na antena do seu automóvel e começou a alertar toda a comunidade para violência sobre as crianças. O “Movimento Laço Azul” que Bonnie Finney acabara de criar impulsionou a comunidade internacional para a evocação no mês de abril como o Mês Internacional da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância, simbolizado pelo laço de cor azul.

As práticas punitivas por um comportamento inadequado caracterizaram-se no passado por palmadas, puxões de orelhas ou violência verbal, atos que são totalmente inaceitáveis. Estas práticas têm consequências várias, no entanto, destaco as mais comuns ou facilmente percetíveis pela comunidade escolar e profissionais de saúde: dificuldades na aprendizagem, ansiedade, angústia, medo, hostilidade, retribuição da violência, sequelas das lesões, e em última instância a morte.

A Universidade de Maastricht (Países Baixos) apresentou recentemente um estudo, mostrando que homens e mulheres são afetados de forma diferente pelos traumas na infância, elas mais pelos traumas emocionais e abuso sexual e eles mais pela negligência emocional e física. A exposição a maus-tratos na infância aumenta o risco de sintomatologia psiquiátrica na idade adulta.

Os maus-tratos infantis não podem ser esquecidos, apesar de ser reconhecida a sua subnotificação, e todos podemos ser agentes de mudança. Hoje a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, disponibiliza online um formulário para a comunicação de situações de perigo, bastando o acesso à página da internet (https://www.cnpdpcj.gov.pt/comunicar-situacao-de-perigo).

Cada um de nós tem um papel importante no direito a crescer com igualdade, “serei o que me deres… que seja amor” (frase da campanha nacional de 2021).

Sub-15- NDS vai ao Seixal defrontar o Benfica B

Vai ser um sábado que vai ficar registado para todo sempre na vida destes jovens do NDS, falamos da equipa de sub-15 que está a disputar a manutenção do Nacional da 2ªdivisão, na deslocação ao Seixal.

Assim , a primeira ronda vai ser disputada com muitos quilómetros de viagem , mas com um alento diferente , dado que vão defrontar o Benfica B no Seixal, um momento para a vida .

Agora a equipa de Tiago Reis vai para discutir o resultado e trazer os pontos do triunfo se possível, dado que , é um grupo de jovens muito trabalhadores e que vão dar tudo para pontuar, perante um emblema que muito adoram outros nem tanto, mas é um dia especial para todos eles. Assim, o NDS a mostrar que o valor da formação merece ser olhado de outra forma , quer a nível local, regional e nacional .

Em suma, a partir das 16 horas deste sábado, todos estar atentos ao desempenho desta equipa.

GNR-Operação “RoadPol – Speed”

 

A Guarda Nacional Republicana (GNR), entre o dia 21 e o dia 27 de março, no âmbito do planeamento anual efetuado pela RoadPol, irá realizar uma operação de fiscalização intensiva direcionada para a fiscalização e o controlo de velocidade, em todo o território nacional continental.

A Roadpol é uma organização que foi estabelecida pelas polícias de trânsito da Europa, com a finalidade de melhorar a segurança rodoviária e a aplicação da lei nas estradas. No final de 2021, a GNR tornou-se membro da RoadPol, passando a integrar no seu planeamento operacional, as operações planeadas pela referida organização. Na estratégia de 2020-2022, a RoadPol estabeleceu quatro áreas de atuaçãono âmbito da segurança rodoviária: as estradas, os veículos, os utilizadores e a velocidade.

No âmbito da Operação “RoadPol – Speed”, a GNR irá desenvolver operações, com o objetivo de criar um ambiente rodoviário mais seguro, através de uma intervenção simultânea sobre as principais causas de acidentes, procurando desta forma influenciar positivamente os condutores, levando-os a adotarem comportamentos que privilegiem uma condução segura em detrimento de comportamentos de risco, como o excesso de velocidade.

Em 2021, a GNR registou um total de 69.186 acidentes, sendo que destes, pelo menos 3.564 acidentes tiveram como principal causa a velocidade excessiva ou o excesso de velocidade. Relativamente à fiscalização da velocidade, a GNR registou, no ano transato, 142.721 infrações.

Atividade operacional semanal da GNR

A Guarda Nacional Republicana, para além da sua atividade operacional diária, levou a efeito um conjunto de operações, em todo o território nacional, entre os dias 11 a 17 de fevereiro, que visaram, não só, a prevenção e o combate à criminalidade e à sinistralidade rodoviária, como também a fiscalização de diversas matérias de âmbito contraordenacional, registando-se os seguintes dados operacionais provisórios:

  1. Detenções398 detidos em flagrante delito, destacando-se:
  • 151 por condução sob o efeito do álcool;
  • 102 por condução sem habilitação legal;
  • 37 por tráfico de estupefacientes;
  • 14 por furto e roubo;
  • Oito por posse de arma proibida;
  • Sete por incêndio florestal.
  1. Apreensões:
  • 8 760 doses de haxixe;
  • 423 doses de heroína;
  • 14 armas de fogo;
  • 15 veículos.
  1. Trânsito:

Fiscalização8 769 infrações detetadas, destacando-se:

  • 1 627 excessos de velocidade;
  • 732 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução;
  • 664  por falta de inspeção periódica obrigatória;
  • 555 relacionadas com tacógrafos;
  • 393 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças;
  • 352 por condução com taxa de álcool no sangue superior ao permitido por lei;
  • 347 relacionadas com anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização;
  • 298 por falta de seguro de responsabilidade civil.

Liturgia do Domingo IV do Tempo Comum – ano C

 

Na Oração Colecta deste Domingo, pedimos ao Senhor que “O adoremos de todo o coração e amemos todos os homens com sincera caridade”. Este pedido pode ajudar-nos na reflexão da leitura do evangelho deste Domingo. Para adorar o Senhor com todo o coração, temos de conhecer e de saber qual é a sua vontade. O texto do evangelho deste Domingo retoma o último versículo do Domingo anterior para continuar com a narração da sinagoga de Nazaré. Recordemos que o final do evangelho do Domingo passado deixava-nos com uma grande expectativa. Jesus tinha proclamado entre os seus conterrâneos o texto em que Isaías profetizava sobre a vinda do Messias e, ao enrolar o livro, exclamou: “Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir”. Acabava de afirmar que Ele é o Messias. Todos ficaram surpreendidos com esta revelação. E, num primeiro momento, parece que até houve um certo entusiasmo perante estas palavras. O anúncio era surpreendente. O evangelista diz-nos que “todos davam testemunho em seu favor e se admiravam das palavras cheias de graça que saíam da sua boca”. E perguntavam: “Não é este o filho de José?”. Claro que sim! Com esta admiração e com esta pergunta sentimos a realidade da Incarnação. Deus fez-se homem de uma forma natural num contexto muito concreto, com uma família, com parentes e com vizinhos. Deus actua através da normalidade da vida, apesar de sempre desejarmos ser testemunhas de acontecimentos extraordinários. De certeza que aquelas pessoas sonhavam a chegada do Messias como um acontecimento espectacular. Mas não foi assim! Deus manifesta-se no silêncio e poucos imaginavam que o Messias seria um dos seus conterrâneos. Para os habitantes de Nazaré, Jesus era o filho de José, e nada mais. Necessitavam do dom da fé para nele ver o Messias. É na vivência da fé que podemos contemplar Jesus como o nosso Salvador. Todavia, as palavras que Jesus disse depois de anunciar que era o Messias, não caíram bem naquelas pessoas. Neste momento são recordados dois momentos do Antigo Testamento, em que Elias e Eliseu defendem os estrangeiros. Assim revela que a sua missão não é somente para o povo de Israel mas também para todos os povos. Até os pagãos são chamados à salvação! Não esqueçamos que o povo de Israel considerava-se como o povo predilecto e escolhido por Deus para fazer chegar a salvação. Os outros povos ficavam à margem e excluídos deste plano salvífico divino. Por isso, é que as palavras de Jesus causaram mal-estar entre os seus conterrâneos. Depois de afirmar que é o Messias, diz-lhe que a salvação profetizada por Isaías não é só para eles, mas também para todos os povos, que os judeus consideram indignos de serem amados por Deus. Mas, não deveria ser motivo de alegria este anúncio da universalidade da salvação? O povo de Israel tinha caído na tentação do egoísmo ao acreditar que era o único onde Deus actuava. Nesta tentação todos nós podemos cair se nos convencermos que somos juízes dos outros e que somos superiores aos nossos irmãos. As palavras de Jesus fazem surgir uma reacção violenta daquelas pessoas. O texto diz-nos que “levantaram-se, expulsaram Jesus da cidade e levaram-no até ao cimo da colina sobre a qual a cidade estava edificada, a fim de O precipitarem dali abaixo”. Parece que estamos a ver uma antecipação da paixão e da morte de Jesus. Fica claro que a sua missão não será bem recebida por todos. “Mas Jesus, passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho”. Ultrapassará este momento difícil como tantos outros que irá encontrar ao longo da sua vida, vencendo até o obstáculo da morte com a ressurreição. Vencidas todas as barreiras, Jesus salvou toda a humanidade e a sua mensagem ressoou por toda a terra. No início da celebração eucarística deste Domingo, pedimos a Deus que O adoremos de todo o coração e amemos todos os homens com sincera caridade. Porquê? Porque Ele amou-nos em primeiro lugar e salvou a todos, sem fazer acepção de pessoas. A nossa missão não é ser juiz sobre a vontade de Deus, mas acolhê-la para a viver e a transmitir.

 

30-01-2022

LEITURA ESPIRITUAL

«Jesus, passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho»

Veio até nós um médico para nos restituir a saúde: Nosso Senhor, Jesus Cristo. Vendo a cegueira do nosso coração, prometeu-nos a luz que «os olhos não viram, os ouvidos não ouviram, o coração do homem não pressentiu» (1Cor 2,9). A humildade de Jesus Cristo é o remédio para o nosso orgulho. Não duvides nunca de quem te traz a cura e sê humilde, tu por quem Deus Se fez humilde. Com efeito, Ele bem sabia que o remédio da humildade seria a tua cura, porque conhece muito bem a enfermidade e sabe como se cura. Uma vez que não podias ser tu a visitar o Médico, foi o Médico que veio visitar-te. Veio ver-te e veio em teu socorro porque sabe muito bem do que necessitas. Deus veio na sua humildade para que o homem O pudesse imitar, pois se tivesse permanecido inacessível, como poderíamos nós imitá-lo? E, sem O imitar, como poderíamos ser curados? Veio na humildade porque sabia muito bem qual o remédio que devia receitar: um pouco amargo, por certo, mas salutar. E tu? Continuas a duvidar d’Ele, de quem te oferece a sua taça, e murmuras: «Mas que Deus é este, Senhor? Nasceu, sofreu, foi coberto de escarros, coroado de espinhos, cravado numa cruz!» Miserável alma, que vês a humildade do Médico mas não o cancro do teu orgulho! E é por isso que a humildade não te agrada. Por vezes acontece aos doentes mentais baterem nos médicos; neste caso, porém, o Médico, que é misericordioso, não só não fica indignado com quem Lhe bate, como ainda cuida de o tratar. O nosso Médico não teme ser atacado por pacientes dementes. Ele fez da sua morte o remédio para eles. Com efeito, Ele morreu e ressuscitou. (Santo Agostinho, 354-430, bispo de Hipona – norte de África, doutor da Igreja, Sermão Delbeau 61, 14-18).

 

http://www.liturgia.diocesedeviseu.pt/

FPF- Sub-17-Seia FC e o Tondela conhecem calendário

Teve lugar na cidade do futebol, mais um sorteio do nacional de sub-17, com o Seia FC e o Tondela inseridos.

SÉRIE B

  1. Régua
  2. Académico Viseu
  3. Boavista
  4. Espinho
  5. Feirense
  6. FC Porto
  7. Padroense
  8. Lusitânia Lourosa
  9. Salgueiros
  10. Anadia
  11. Seia
  12. Tondela

Na ronda inaugural o Seia FC desloca-se a Espinho e o Tondela recebe o Ac.Viseu

GNR- Atividade operacional

A Guarda Nacional Republicana, para além da sua atividade operacional diária, levou a efeito um conjunto de ações policiais, em todo o território nacional, entre as 20h00 de sábado e as 08h00 de hoje, domingo. Estas ações visaram, não só, a prevenção e o combate à criminalidade, como também a fiscalização de diversas matérias de âmbito contraordenacional, registando-se os seguintes dados operacionais:

  1. Detenções: 10 detidos em flagrante delito, destacando-se:
  • Seis por condução sem habilitação legal;
  • Um por ofensas à integridade física
  • Um por dano;
  • Um por desobediência.
  1. Apreensões:
  • Uma pistola de calibre 6.35 mm;
  • Uma faca;
  • Três doses de cocaína.

GNR- Operação “ECR Veículos Pesados”

A Guarda Nacional Republicana (GNR), a partir de amanhã, 8 de março, e até ao dia 14 março, realiza a uma operação de fiscalização intensiva de veículos pesados, orientando as ações para as vias mais críticas à sua responsabilidade e onde se verifique um maior volume de tráfego deste tipo de veículos, de modo a promover a segurança rodoviária e a diminuição do risco de ocorrência de acidentes de viação.

Irão ser empenhadas as subunidades de trânsito dos Comandos Territoriais do Continente e da Unidade Nacional de Trânsito (UNT), na realização de ações coordenadas de fiscalização de veículos pesados. Estas ações visam melhorar a sustentabilidade, a concorrência e as condições de trabalho em transporte rodoviário, através do cumprimento dos regulamentos existentes, com especial incidência nas matérias de manipulação e de Sistema de Redução Catalítica Seletiva (SCR), aumentando a eficácia e a qualidade dos serviços prestados pela Guarda aos utentes das vias.

Nos anos de 2019 e 2020, a GNR registou 11.159 acidentes envolvendo veículos pesados, dos quais resultaram 14 vítimas mortais e 36 feridos graves, entre condutores e passageiros.

Na semana em que os Serviços Europeus de Inspeção de Transportes, membros da Euro Contrôle Route (ECR), irão levar a efeito ações de controlo de veículos pesados, a Guarda junta-se a essa iniciativa para sensibilizar a sociedade, em especial os operadores económicos que se dedicam ao transporte rodoviário de mercadorias, para a importância da adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores profissionais, tendo em vista a promoção da segurança rodoviária e a salvaguarda de vidas humanas.

GNR- Atividade operacional das últimas 12 horas

A Guarda Nacional Republicana, para além da sua atividade operacional diária, levou a efeito um conjunto de ações policiais, em todo o território nacional, entre as 20h00 de sábado e as 08h00 de domingo. Estas ações visaram, não só, a prevenção e o combate à criminalidade, como também a fiscalização de diversas matérias de âmbito contraordenacional, registando-se os seguintes dados operacionais:

  1. Detenções: 12 detidos em flagrante delito, destacando-se:
  • Cinco por condução sob o efeito do álcool;
  • Três por desobediência;
  • Dois por condução sem habilitação legal;
  • Um por condução perigosa;
  • Um por violência doméstica.
  1. Apreensões:
  • Oito doses de cocaína;
  • 3,16 doses de canábis;
  • 1,64 doses de haxixe;
  • 0,2 doses de liamba.