No âmbito das Comemorações do 25 de abril e dos 50 anos da Revolução dos Cravos, o Município da Guarda e o IPG lançam, no próximo dia 24 de abril, uma obra dedicada à história da cidade e do concelho da Guarda, intitulada Guarda. Das origens à atualidade, coordenada pelo Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade – CEPESE e desenvolvida por uma equipa multidisciplinar de mais de três dezenas de investigadores.
O livro, que tem quatro volumes, será lançado numa sessão pública que decorrerá no Espaço ExpoEcclesia, junto ao Museu da Guarda, na próxima quarta-feira, dia 24, às 21h00.
Trata-se de um importante aporte à documentação histórica da cidade e do concelho que até à data dispunha apenas de publicações pontuais. Esta obra dá a conhecer, de forma sintética, mas cientificamente rigorosa, a história da Cidade e do Concelho da Guarda, das suas origens pré-históricas à atualidade. Profusamente ilustrada e suportada por cerca de 300 quadros e gráficos, a obra distribui-se por quatro volumes, seguindo uma sequência cronológica que abarca, dentro de cada grande período, os principais temas que lhe dizem respeito, das estruturas político-administrativas às religiosas, dos comportamentos demográficos à economia, da organização social ao urbanismo e arquitetura.
O primeiro volume, depois de um breve enquadramento geográfico da Guarda, inicia-se no Paleolítico Superior, por remontarem a esta Era os povoamentos mais antigos da região, percorre a Época Romana e estende-se até aos finais da Idade Média (séculos XV-XVI).
O segundo volume corresponde basicamente ao chamado Antigo Regime (século XVI à Revolução Liberal de 1820), expressão que traduz uma realidade complexa, designando simultaneamente uma organização política e uma sociedade com instituições, práticas de governo e mentalidades próprias.
Os dois últimos volumes abordam a Guarda no Portugal Contemporâneo (1820-2020), herdeira da Revolução Liberal, que provocou uma profunda rutura, ao desmantelar a estrutura política e social do Antigo Regime. A Guarda, como todo o País, embora lentamente, entra numa fase nova da sua História, que enforma e condiciona a realidade presente.