Projeto “Ser Criança” foi o vencedor
O Prémio Manuel António da Mota, no valor de €50.000, foi entregue à Reencontro – Associação Social, Educativa e Cultural, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, numa cerimónia que contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, Ana Mendes Godinho, Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Presidente do Conselho de Administração da Fundação Manuel António da Mota, Maria Manuela Mota, e Presidente do Conselho de Administração da Mota-Engil SGPS, António Mota.
A Reencontro – Associação Social, Educativa e Cultural foi constituída em 2010 e tem sede em Vila Nova de Tazem, concelho de Gouveia.O Projeto “Ser Criança”, dirigido a crianças dos 3 aos 10 anos de idade, é um programa de intervenção comunitário e que consiste em três fases, a saber, diagnóstico, intervenção e desenvolvimento de competências. Nas fases de diagnóstico e intervenção, abrangendo crianças entre os 3 e os 5 anos de idade, estas são alvo de um rastreio pela especialidade de medicina física e reabilitação, tendo como objetivo identificar qualquer tipo de dificuldades a nível clínico.
A par da Reencontro – Associação Social, Educativa e Cultural, vencedora do Prémio, foram ainda
distinguidas nove instituições nacionais, cabendo o 2º e 3º lugares, respetivamente, ao Centro
Humanitário de Tavira da Cruz Vermelha Portuguesa e Associação Pão a Pão (PAP), e as restantes
sete menções honrosas a Aldeias Humanitar – Associação de Solidariedade Social, Associação
Academia do Johnson Semedo, Câmara Municipal de Ílhavo, Centro de Solidariedade de
Braga/Projeto Homem, Orquestra sem Fronteiras, VivaLabPorto e ZERO – Associação Sistema
Terrestre Sustentável.
Rui Pedroto, Presidente da Comissão Executiva da Fundação Manuel António da Mota, afirma: “O
Prémio Manuel António da Mota teve início em 2010 e esta foi já a sua 13ª edição. Nos dois anos
anteriores e num período muito marcado pela crise pandémica, o Prémio procurou chamar a atenção
para as consequências económicas e sociais daí decorrentes, realçando a forma como as instituições
da economia social souberam preparar-se e reagir à adversidade. A crise económica, as alterações
no mundo do trabalho, os abalos provocados no sistema educativo, o agravamento de situações de
pobreza e exclusão social, conduziram à adoção de programas e medidas de combate à crise, de que
são exemplo, na relação com a União Europeia, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e o Novo
Quadro Financeiro Plurianual (2021-2027).