O Comando Territorial da Guarda, através do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) da Guarda, no dia 4 de março, identificou um homem de 49 anos, por suspeita de crime de incêndio florestal, no concelho de Celorico da Beira.
Na sequência de um alerta de incêndio florestal, os militares da Guarda deslocaram-se ao local, tendo apurado que na sua origem esteve uma queima de sobrantes devidamente autorizada, que se descontrolou devido à não adoção das medidas de segurança necessárias. O incêndio consumiu uma área de mato rasteiro e pinhal de aproximadamente 0,27 hectare, colocando em risco a mancha florestal envolvente.
No decorrer das diligências o autor da queima foi constituído arguido e os factos remetidos ao Tribunal Judicial de Celorico da Beira.
A proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como uma das prioridades da GNR, sustentada numa atuação preventiva e num esforço de patrulhamento nas áreas florestais.
A GNR relembra que:
As queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal;
A realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interdita sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural «muito elevado» ou «máximo», estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos;
Para evitar acidentes siga as regras de segurança, esteja sempre acompanhado e leve consigo o telemóvel.
A Guarda Nacional Republicana, através do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), tem como preocupação diária a proteção ambiental e dos animais. Para o efeito, poderá ser utilizada a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520) funcionando em permanência para a denúncia de infrações ou esclarecimento de dúvidas.