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Conclusões da 2ªsessão da Assembleia Sinodal da Diocese de Viseu

A LITURGIA – FONTE E CUME DA VIDA DA IGREJA – Documento votado na 2ª sessão da 3ª Assembleia

14 de Fevereiro de 2015 às 14:48

INTRODUÇÃO 

O
Concílio Vaticano II suscitou uma das maiores reformas da Igreja, no
que se refere à Liturgia, de tal forma que, em 1985, nos vinte anos da
sua conclusão, o Relatório do Sínodo dos Bispos registava: «A renovação
litúrgica é o fruto mais visível de toda a obra conciliar».

Não se tratou simplesmente de alterar rituais, mas de reencontrar o originário e genuíno sentido teológico, espiritual e pastoral
da Liturgia. Nesse intuito, os padres conciliares não pretenderam
operar uma ruptura com dois milénios de história, mas refontalizar nas
fontes bíblicas e patrísticas, encontrando aí os fundamentos da
renovação.

Uma das afirmações basilares sobre a
importância da Liturgia foi condensada na afirmação da Constituição
Conciliar sobre a Liturgia, Sacrosanctum Concilium (SC) 10: «A Liturgia é, simultaneamente, a meta para a qual se encaminha a acção da Igreja e a fonte de onde dimana toda a sua força».

A diocese de Viseu não foi excepção ao ímpeto reformador do concílio. É chegado, porém, o momento de avaliar, de corrigir e, sobretudo, de incutir novo impulso
à reforma. Com essa finalidade se convocou o Sínodo Diocesano
(10.10.2010 a 8.12.2015): comemorar os cinquenta anos do encerramento do
Concílio (8 de Dezembro de 1965) e re-sintonizar a vida diocesana com o
que propôs o Concílio nos diversos âmbitos e, consequentemente, na
Liturgia.

Após a primeira sessão da assembleia dedicada à
vida litúrgica, e tendo em conta os contributos que dela surgiram, é
chegado o momento de apreciar e votar as temáticas reflectidas para que,
posteriormente, se incorporem nas constituições sinodais, no que se
refere à renovação litúrgica.

I – PARTICIPAÇÃO E MINISTÉRIOS

«É desejo ardente da mãe Igreja que todos os fiéis cheguem àquela plena, consciente e activa participação nas celebrações litúrgicas que a própria natureza da Liturgia exige e que é, por força do baptismo, um direito e um dever do povo cristão» (SC 14).

O
Concílio Vaticano II, com o objetivo de devolver a todos os cristãos o
exercício efetivo do papel que lhes cabe na ação litúrgica, assumiu
como uma das suas linhas orientadoras, decorrente do sacerdócio baptismal
de todos os cristãos, a ativa participação litúrgica, não só dos
sacerdotes, mas de todos os fiéis, cada qual no que lhe compete (cf. SC
28).

A participação
é uma categoria-chave da Constituição Litúrgica. Nesta e noutras
Constituições, Decretos e Declarações posteriores menciona-se a
importância da participação litúrgica que deve ser: plena, consciente, ativa e frutuosa (SC 11,14), interna e externa (SC 19,110), comunitária
e em assembleia (SC 27,121), ordenada e hierárquica (SC 28,29). Para
que tal se consiga, é necessário formação litúrgica e técnica dos intervenientes nas celebrações (cf. SC 14-19).

A participação ativa, plena e consciente da assembleia sujeito integral da acção litúrgica – é potenciada no exercício dos diferentes ministérios ou serviços/funções, expressão de uma eclesiologia de comunhão, para a qual todos os membros contribuem, cada qual a seu modo, edificando o único corpo eclesial (cf. 1Cor 14,5; Ef 4,12).

Na assembleia litúrgica, intervêm ministros ordenados (bispo, presbíteros e diáconos), ministros instituídos (leitores e acólitos) e outros ministérios ou ofícios, mais ou menos estáveis, igualmente importantes: 1) ao serviço da assembleia: acolhimento, sacristão, adorno do espaço e monitor; 2) ao serviço da Palavra: o leitor e o salmista; 3) ao serviço do Altar: o acólito e o ministro extraordinário da comunhão; 4) ao serviço do canto: o grupo coral, diretor do canto da assembleia e instrumentistas.

No sentido de qualificar a participação litúrgica, tornando-a mais plena e consciente, propõe-se:

1.1. Constituir, por paróquia ou unidade pastoral, uma equipa de coordenação litúrgica que inclua, entre outros, um sacerdote, um diácono (onde existir), o responsável pelo setor da liturgia e da catequese, além de um representante dos jovens, do grupo coral, dos acólitos, dos leitores e ministros da comunhão.

1.2.
Promover uma maior articulação celebrativa e operativa entre os setores da liturgia, da catequese infanto-juvenil e da pastoral social
(cf. Sugestão da pastoral orgânica).

1.3. Estabelecer, ao nível arciprestal ou unidade pastoral e com regularidade, um tempo de formação litúrgica para leitores e acólitos e outros.

1.4. Realizar anualmente, em cooperação com a Escola Diocesana de Ciência Religiosas, um curso para ministros extraordinários da comunhão e para animadores dominicais na ausência de presbítero.

1.5. Criar uma Escola Diocesana de Música Litúrgica.

II – A EUCARISTIA – CENTRO DA VIDA CRISTÃ

«O nosso Salvador instituiu na Última Ceia, na noite em que foi entregue, o Sacrifício Eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue para perpetuar pelo decorrer dos séculos, até Ele voltar, o Sacrifício da Cruz, confiando à Igreja, Sua esposa amada, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é concedido o penhor da Glória futura» (SC 47).

«A celebração da Missa, como ação de Cristo e do povo de Deus hierarquicamente ordenado, é o centro de toda a vida cristã, tanto para a Igreja, quer universal quer local, como para cada um dos fiéis» (Introdução Geral ao Missal Romano 16).

Estão
sintetizados nestes textos os fundamentos para a compreensão teológica e
eclesial da Eucaristia enquanto «fonte e centro de toda a vida cristã»
(LG 11). Na Escritura, a passagem que melhor retrata a vida dos
primeiros cristãos e que os configura como comunidade modelo tem como referência a Eucaristia: «Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fração do pão e às orações» (Act 2,42). Fracção do pão foi a primeira designação da Eucaristia.

A
pastoral da celebração eucarística experimentou um grande incremento a
partir do Vaticano II, sobretudo no que concerne à Eucaristia dominical.
Contudo, é chegado o momento de incutir um novo ímpeto a essa tarefa, a
fim de que a Eucaristia seja, cada vez mais, o centro vital das comunidades cristãs e fecunde todos os âmbitos da vida dos cristãos.

Esse objetivo atingir-se-á com uma adequada catequese sobre o Mistério Eucarístico
(mistério acreditado), desde a infância, vinculada com a participação
regular na celebração (mistério celebrado) e concretizada numa vida
eucaristizada (mistério vivido).
Estas três perspectivas não são de carácter meramente didático, mas constitutivas da concepção teológicoespiritual do sacramento dos sacramentos
e da finalidade com que foi instituído: «Quem comer deste pão viverá
eternamente» (Jo 6,51); «Aquele que me come viverá por mim» (Jo 6,57).

A
Eucaristia gera vitalidade nos que dela participam conscientemente e
«embora constitua a plenitude da vida sacramental, não é um prémio para
os perfeitos, mas um remédio generoso e um alimento para os fracos»
(Papa Francisco, A Alegria do Evangelho, 47).

A celebração digna e consciente da Eucaristia é a mais profunda expressão de fé na presença real de Cristo no meio dos seus e, como tal, ato de adoração por excelência.
O culto de adoração eucarística, prolongamento da celebração da Missa,
assume um lugar relevante na dimensão orante da Igreja: a oração pessoal e comunitária diante da reserva eucarística (o sacrário), a adoração perpétua, a bênção do Santíssimo e a procissão do Corpo de Deus.

A
Eucaristia edifica a Igreja. Como celebrá-la com mais intensidade
espiritual, participação, dignidade e amor? Que medidas pastorais adotar para que não se torne rotineira, rubricista e tenha mais
expressão na vida de cada cristão e das comunidades?

2.1. Incentivar o exercício mais pleno e consciente de cada ministério/função na celebração eucarística: leitor, acólito, cantor, sobretudo ao domingo, criando em cada paróquia um grupo para cada um dos serviços, com calendário e formação regular.

2.2. Aproveitar a formação permanente dos sacerdotes para incentivar ao uso mais diversificado das orações
do Missal, sobretudo as orações eucarísticas e prefácios, de modo a
evitar a monotonia e a tornar a celebração eucarística espiritualmente
mais bela.

2.3. Criar mecanismos de
articulação pastoral para que, tendo em conta a necessária disposição
espiritual e física que requer a presidência da Eucaristia, o sacerdote não tenha de presidir a mais que três celebrações num só dia, sobretudo ao domingo e dias de preceito (cf. Código de Direito Canónico, cân.905,& 2).

2.4. Instituir nas paróquias onde ainda não existe, com regularidade semanal ou mensal, tempos de Adoração Eucarística, com ou sem bênção do Santíssimo, e incentivar à adoração pessoal, mantendo, para tal, as igrejas abertas.

2.5. Cuidar criteriosamente a escolha dos cânticos, especialmente para a missa dominical.

III – SACRAMENTOS E SACRAMENTAIS

«Os sacramentos destinam-se à santificação dos homens, à edificação do Corpo de Cristo e, enfim, a prestar culto a Deus; mas, como sinais, têm também a função de ensinar. Não só supõem a fé, mas, por meio de palavras e elementos rituais, também a alimentam, fortificam e exprimem é de grande importância que os fiéis compreendam facilmente os sinais sacramentais e recebam com a maior frequência possível os sacramentos que foram instituídos para alimentar a fé cristã» (SC 59).
Os sacramentais «são, à imitação dos sacramentos, sinais sagrados que significam realidades, sobretudo de ordem espiritual, e se obtêm pela oração da Igreja» (SC 60).

A
liturgia vive dos sacramentos, «sinais eficazes da graça, instituídos
por Cristo e confiados à Igreja, pelos quais nos é dada a vida divina.
Os ritos visíveis com os quais são celebrados os sacramentos significam e realizam as graças
próprias de cada sacramento e dão fruto naqueles que os recebem com as
disposições requeridas» (Catecismo n. 1131). Os sacramentos e os
sacramentais fundam a sua eficácia no mistério Pascal de Cristo, a alma de todos os sacramentos e sacramentais, e têm a função de santificar e edificar a Igreja (cf. SC 61).
Pelo Batismo e Confirmação,
os fiéis são incorporados na Igreja, formando um povo sacerdotal,
tornam-se aptos a celebrar a liturgia e são chamados ao testemunho
cristão; pela participação no Eucaristia, os cristãos oferecem o sacrifício divino e oferecem-se a si mesmos com Ele; pela Penitência, obtêm a misericórdia de Deus; pela Unção dos Doentes, a Igreja encomenda-os ao Senhor; pela Ordem, alguns fiéis são constituídos pastores em nome de Cristo; pelo Matrimónio,
os cônjuges cristãos auxiliam-se mutuamente para a santidade (cf. LG
11). A liturgia sacramental é ação ministerial da Igreja que torna
presente o mistério de Cristo, ou seja: o prolongamento visível do
mistério e ministério salvífico de Cristo na e através da Igreja.

Pelos sacramentais, santificam-se as várias circunstâncias da vida
(cf. SC 60) e, como os sacramentos são verdadeiros atos litúrgicos,
completam, integram ou alargam o efeito dos sacramentos, na medida em
que influem e dão sentido às grandes experiências da vida humana.
Destacam-se: a profissão religiosa, as exéquias, a bênção de uma casa, de outros objectos, religiosos ou não, a dedicação de uma igreja, momentos relevantes na vida dos fiéis onde se deseja a presença e a oração da Igreja

Partindo
desta sumária fundamentação teológica, e para uma adequada atitude
pastoral diocesana, alguns aspectos da vida sacramental devem requer
atenção especial e orientações claras e uniformes, de modo a evitar
procedimentos díspares que geram, por vezes, não poucos
constrangimentos, sobretudo no que se refere aos sacramentos da iniciação cristã
e, especificamente, quanto aos padrinhos de batismo. Igualmente quanto
à celebração dos restantes sacramentos e sacramentais se expõem algumas
propostas para análise e votação.

3.1. Prover ao uso adequado do Ritual de Iniciação dos Adultos
para o catecumenato, com a necessária, serena e apropriada formação
catequética. Nesse sentido, preparar esquemas de apoio à preparação para
o batismo de crianças em idade de catequese (Ritual de Iniciação de Adultos, cap. V), frequentem ou não a catequese paroquial.

3.2. Elaborar uma normativa diocesana sobre os padrinhos de batismo tendencialmente a consentir que, nos casos em que os candidatos a padrinhos de batismo não reúnam os requisitos exigidos, possam ser meras testemunhas,
desde que validamente batizados e expressem o desejo de ajudar o
crescimento da fé da criança. Mantenha-se, num e noutro caso, a idade
prevista, a declaração de idoneidade, não admitindo dois
padrinhos/testemunhas do mesmo sexo. Para os pais, padrinhos e/ou
testemunhas é obrigatória a devida preparação.

3.3. Fomentar as celebrações penitenciais comunitárias, sacramentais ou não, estabelecendo tempos regulares para a confissão individual, especialmente na quaresma; promover a celebração comunitária da unção dos doentes, incluindo os lares de idosos.

3.4. Incentivar os noivos à preparação séria do matrimónio, através do CPM ou outras formas reconhecidas, no que toca à escolha de leituras, à música a interpretar, à ornamentação do espaço litúrgico e, sobretudo, à participação consciente na celebração

3.5. Requerer, obrigatoriamente, a apreciação e aprovação diocesana de novos projetos de espaços litúrgicos ou de adaptações.

IV – O DOMINGO: DOM, TAREFA E DESAFIO

«Por tradição apostólica, que nasceu do próprio dia da Ressurreição de Cristo, a Igreja celebra o mistério pascal todos os oito dias, no dia que bem se denomina dia do Senhor ou domingo. Nesse dia, devem os fiéis reunir-se para participarem na Eucaristia e ouvirem a Palavra de Deus…o domingo é o principal dia de festa a propor e inculcar no espírito dos fiéis; seja também o dia da alegria e do repouso… o domingo é o fundamento e o centro de todo o ano litúrgico» (SC 106).

A preocupação dos quatro evangelistas ao assinalarem que a ressurreição do Senhor ocorreu ao amanhecer do primeiro dia da semana surpreende
(Mt 28,1; Mc 16,2; Lc 24,1; Jo 20,1). Nesse dia o Senhor ressuscitou e,
ao cair da noite, apareceu aos discípulos de Emaús, que O reconheceram
ao partir do pão (Lc 24, 1-35). Este cuidado narrativo decorre da pretensão de sublinhar a importância da celebração da ressurreição do Senhor, em assembleia eucarística, como se infere de outros relatos (cf. Act 20,7-12; 1Cor 16,1-2).

São
múltiplos os testemunhos posteriores dos padres da Igreja e de normas
eclesiásticas sobre o domingo: é o dia da assembleia dominical, para a celebração semanal da Páscoa do Senhor.
«Que desculpa terão aqueles que não se reúnem no dia do Senhor, para
ouvir a Palavra de Vida e se alimentar com o alimento divino que
permanece eternamente?» (Didascália dos Apóstolos séc. III). A escolha do primeiro dia da semana como dia da assembleia eucarística está vinculada ao facto de a ressurreição do Senhor ter acontecido nesse mesmo dia.

Nos primeiros séculos, apesar de proibida aos cristãos a reunião cultual, o domingo era dia obrigatório
de assembleia eucarística: «não podemos viver sem o domingo», assim
responderam, em 304, alguns cristãos da Abitinia, surpreendidos numa
assembleia em casa de um deles, desobedecendo à lei civil. Em 321 o
domingo passou a ser, não por mandato da Igreja, mas por decreto
imperial, dia de descanso e «os cristãos sentiram grande contentamento
ao verem assim afastados os obstáculos que, até então, tinham tornado
por vezes heróica a observância do dia do Senhor» (João Paulo II, Carta
Apostólica Dies Domini, sobre a santificação do domingo, 64).

Ao domingo, além da participação na assembleia eucarística, os cristãos devem fruir do tempo
para causas não especificamente cultuais, mas sociais e humanizantes: a
família, a solidariedade, a partilha do tempo com quem está mais só e a
contemplação da beleza da criação.

O domingo foi-se desvinculando do seu caráter originário, ao ser englobado e secundarizado no fim-de-semana.
Este, sendo um tempo que permite o repouso do trabalho e a livre
fruição do tempo, tornou-se para muitos, um tempo de evasão e dispersão,
mais preenchido e cansativo que os restantes dias da semana, com
diversas atividades, por vezes na hora da Eucaristia

Porém,
os fatores que mais afetam a vivência do domingo como memorial
semanal da Páscoa advêm dos próprios cristãos, da concepção subjetivista e privatista da fé, da ausência do sentido de pertença comunitária e, sobretudo, da decrescente participação na assembleia eucarística.
São cerca de 20% os cristãos da nossa diocese que participam
regularmente na assembleia, composta na sua maioria por adultos e
idosos, constatando-se a ausência generalizada de crianças e jovens, o
que lhe confere um clima pouco cativante e festivo.

Refira-se, igualmente, nalgumas assembleias a participação pouco qualificada:
escolha pouco criteriosa de cânticos e fraca execução; deficiente
proclamação da Palavra; predomínio de acólitos demasiado infantis;
homilias nem sempre ancoradas na Palavra, abstractas e desfasadas da
vida concreta; rubricismo e pouca criatividade; algum descuido com a dimensão estética nos gestos, alfaias, vestes e espaços litúrgicos.

Algumas
comunidades, devido à escassez de sacerdotes, celebram o domingo
escutando a Palavra e comungando o Pão da Vida, orientados por um
animador. A diocese conta com cerca de cem animadores. Se, por um lado, não é o ideal, por outro é a manifestação da vitalidade da Igreja que propicia aos seus filhos a comemoração semanal da Páscoa. Também os ministros extraordinários da comunhão
possibilitam aos idosos e aos doentes que não podem deslocar-se à
assembleia a celebração cristã do domingo nas suas casas ou nos lares de
idosos.

Em muitas paróquias, além da Eucaristia, faz-se,
regularmente o culto eucarístico, com ou sem bênção do Santíssimo; a
oração do Rosário, sobretudo no mês de Maio; a Via Sacra; romarias a
santuários e outros atos de religiosidade popular.

Decorrente
do exposto, e a fim de valorizarmos o domingo nas várias dimensões,
propõem-se os seguintes tópicos para análise e votação:

4.1. Fomentar, em articulação com a catequese paroquial, a participação regular das
crianças, jovens e adolescentes na assembleia dominical, nalgumas
tarefas que podem e sabem desempenhar: canto, leituras e/ou oração dos
fiéis, gestos, colocação de cartazes…

4.2. Qualificar a homilia, como sugere A Alegria do Evangelho: fundamentada
na Palavra, breve, evitando que pareça uma lição, iluminadora para a
vida ativa, seja como uma “conversa da mãe” (nn. 135-144).

4.3. Cuidar o acolhimento e a disposição na assembleia dos idosos, das pessoas com mobilidade condicionada, dos que estão de passagem e das mães com crianças.

4.4. Usar
os meios necessários para que se torne mais clara a relação entre a
celebração e a vida, como, por exemplo, colocar em lugar visível uma
frase bíblica, ou da homilia, ou entregar uma folha dominical.

4.5. Valorizar as práticas de religiosidade popular: o rosário, a via-sacra, romarias, procissões: procurando que sejam momentos de verdadeira oração e evangelização.
fonte:Facebook sínodo diocesano