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Cultura

Dia dos Castelos— historial do de Celorico da Beira

  Esta quarta -feira foi o Dia Nacional dos Castelos aqui fica um pouco da história do CASTELO DE CELORICO DA BEIRA
  O castelo da vila foi erigido na Idade Media, num monte
á altitude de 550m, assente sobre um castro luso-romanizado. O traçado
da fortaleza corresponde aos reinados de D. Afonso Henriques e D. Sancho
I, havendo analogia com a fortaleza da cidade da Guarda quanto à
ausência de ameias. Nos reinados de D. Dinis e D. Fernando a praça
recebeu melhoramentos.   Esta ausência de ameias e merlões verifica-se
também na muralha de Linhares, mas não há torres.

  O que hoje resta corresponde à cidadela. A cerca é completamente fechada, com dois cubelos reforçando os ângulos a N. E.
  A S. E. levanta-se uma torre quadrangular, mais elevada que os cubelos,
a qual, pelas suas dimensões, é considerada a torre de menagem, o que
não é exacto, pois essa existia a meio do terreiro da cerca. Em meados
do séc. XIX restava da torre de menagem apenas um cunhal. Sabemo-lo pelo
testemunho de Alexandre Herculano, que percorreu esta região em 1853 e
escreveu no Diário de Viagem:

«A torre de menagem meia voada: só resta um ânguIo».
A meio da cerca estava o Polo d’El-Rei, ligado a um passadiço, construído no tempo de D. Manuel I. Foi demolido em 1857.
A cerca tem duas portas, a ocidental e a sul. No interior do muro segue
o caminho da ronda, a que se ascende por escaleiras adoçadas.
Na
Biblioteca Nacional de Lisboa há um manuscrito do século XVII, do
académico Jerónimo Contador de Argote, sobre o Castelo e Fortalezas de
Celorico. Informa-nos que está muito arruinado. Diz que no meio do
castelo há uma torre já meia entulhada, mas pouco mais nos diz. (vid.
manuscrito R.N.L. Reserv. F.G. 225).
  O Padre Vilela refere-se, em
princípios do séc. XIX, aos aquartelamentos e ás cisternas do CASTELO.
Quando os espanhóis ocuparam Celorico da Beira na Guerra dos Sete Anos,
as tropas portuguesas tiveram de largar o castelo, onde estavam
aquarteladas. Foi então que começou a sua ruína com o bombardeamento de
desmantelamento feito pelos espanhóis.
  Durante toda a Idade Média e
primeira metade da Moderna, o sistema defensivo da fronteira da Beira,
baseava-se no triângulo Guarda, Celorico, Trancoso.
Com o
desenvolvimento do fabrico das armas de fogo, especialmente dos canhões,
os velhos castelos tornaram-se incapazes, sendo substituídos por
fortalezas à Lippe ou à Vauban. Foi então que Almeida ganhou importância
e aí se concentrou a chave da defesa.
   O Castelo de Celorico não foi
reconvertido no novo sistema, embora Celorico estrategicamente
continuasse a ter alto interesse, o que se comprovou na época das
invasões francesas, pois serviu ao exército francês e ao anglo­-luso de
quartel-general e base de operações, em conjugação com a linha de
penetração do Mondego e as defesas naturais da Serra da Estrela. O
Marques de Alorna, o Conde de Lippe, Foy, Massena, Napier e Wellington,
notáveis cabos de guerra, assim o reconheceram.
Em 1835 o Castelo
correu o risco de ser totalmente destruído, chegando mesmo a ser feita a
sua venda para lhe retirarem a pedra.
Em 1923, durante a 1ª
República, foi classificado de monumento nacional, começando em 1924 a
ser reparado, beneficiando de algumas obras de conservação até à década
de 40.
Atualmente, o projeto de reabilitação do castelo prevê a recuperação do espaço intra e extra muros.
  O projeto de requalificação do interior da torre, procedeu à divisão
interna da torre em quatro espaços distintos. Ao nível do piso térreo,
onde assenta a estrutura metálica e atendendo à irregularidade do
afloramento rochoso irregular, foram utilizadas placas de madeira para
se poder proceder à regularização do terreno.
 Numa segunda sala,
superior ao piso térreo, procedeu-se à construção de uma sala de
conferências. Trata-se de um pequeno auditório que poderá servir para
dar apoio a pequenos grupos de visitantes e onde podem ser dadas
pequenas sessões explicativas.
  No piso ao nível da porta de entrada
existirá um ponto de apoio turístico, onde será possível ter acesso a
informações sobre o castelo e o património histórico, arquitetónico,
arqueológico, cultural e etnográfico da vila e do concelho de Celorico
da Beira. Juntamente com o ponto de turismo, funcionará, nesta sala, uma
exposição permanente com os materiais arqueológicos recolhidos nas
intervenções arqueológicas realizadas no castelo.
   Para a quarta e
última sala criou-se um espaço multimédia, onde os visitantes terão
acesso a um cyber café. Este último espaço será ainda complementado por
uma área no topo da torre, que servirá de miradouro virtual, onde,
através de utilização das novas tecnologias, será possível recriar a
história e os principais acontecimentos do castelo de Celorico da Beira,
bem como das lendas a ele inerentes.
Fonte:CCCB

Associação RC de Figueiró da Granja celebrou 25 anos

foto:ARCFG

  Este domingo em Figueiró da Granja, decorreu a Assembleia Geral da Associação Recreativa e Cultural desta localidade, onde tinha como pontos de agenda, o primeiro a aprovação do relatório de contas de 2014 e de seguida o plano de atividades para 2015.
  Por fim a festa dos 25 anos celebrados com animação, uma data histórica nesta associação.

Sessão Comemorativa do Dia Internacional da Proteção Civil em Celorico da Beira

Decorreu no Cinema Centro Cultural de Celorico da Beira, Sessão
Comemorativa do Dia Internacional da Proteção Civil.
Várias entidades estiveram
presentes, nomeadamente o Comandante do Posto da GNR local,
Comandante
dos Bombeiros, Comandante Distrital da Proteção Cível da Guarda,
Enfermeiras do Centro de Saúde, o Presidente e Vice Presidente da
Câmara Municipal, o Chefe de Gabinete do Presidente, alguns Presidentes
de Junta e Dirigentes de IPSS.
  Assim todos em sintonia deixaram indicações e recomendações e claro sempre informações importantes á população alusivas a este dia.
Fonte:Município de Celorico da Beira

Museu à noite na cidade de Pinhel

  Decorreu ontem mais uma sessão do Museu à Noite. O orador convidado,
Norberto Manso, realçou a necessidade de se estudar e valorizar a
cultura identitária das comunidades, uma vez que ela congrega um
conjunto de premissas que contribuem para fortalecer a ligação das
pessoas à sua terra natal.

  Deu como exemplo as “capeias raianas” que todos os anos atraem muitas centenas de pessoas a essa zona do interior.
  No âmbito do despovoamento, revelou alguns dados que demonstram que o
processo de imigração é um fator estrutural que afeta sobretudo as
pequenas comunidades aldeãs. O crescimento das vilas e cidades, sedes de
concelho e das cidades capitais de distrito resulta deste êxodo.
Fonte:Mun.Pinhel

Fornos de Algodres presente na BTL em Lisboa

   Abriu ao público mais uma edição da BTL-Bolsa de Turismo de Lisboa, na Fil, onde as regiões se fazem representar, para assim divulgar as suas iguarias e demais sugestões turísticas e culturais.

A região de Fornos de Algodres fez se representar assim pelo stand do município, e de alguns empresários de sucesso deste concelho.
 fotos:F.A/JP

II Feira de Março em Chãs de Tavares

  Vai ter lugar na localidade de Chãs de Tavares, a segunda edição da  Feira de Março, no domingo, 22 de março, onde a organização vai estar a cargo da União de Freguesias de Tavares.

foto:UF Tavares

  Este evento vai contar com uma caminhada matinal desde Vila Cova de Tavares ao monte da Nossa Senhora do Bom Sucesso, onde se realizará um concurso de ovinos e do vinho do produtor e também a celebração da Eucaristia na Capela.

  Durante a tarde, a animação vai ser grande com grupos culturais de musica e por fim uma pista de  Trial para os mais destemidos.
  Um dia diferente para as gentes das terras de Tavares.

Por:António Pacheco

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Coceba deu a conhecer novas oportunidades

  Cerca de 250 pessoas, entre agricultores, empresários e possíveis novos
empresários estiveram presentes  no Centro
Cultural de Celorico da Beira
na Sessão de Esclarecimento sobre os
novos Programas de apoio e financiamento ao investimento /
Empreendedorismo / desenvolvimento estratégico e Internacionalização com
a marca de promoção Nacional “ Portugal sou Eu” e alterações do regime
Fiscal nomeadamente em matéria de recuperação do IVA no regime
Agrícola. Esta Sessão de Esclarecimento foi uma organização da Coceba –
Cooperativa Agropecuária de Celorico da Beira e da CAP – Confederação
dos Agricultores de Portugal.
Fonte:CBTV

Jornadas pastorais com muita adesão

  Este fim de semana no centro cultural de Fornos de Algodres, decorreram as jornadas pastorais, cuja organização esteve a cargo da unidade pastoral desta localidade, onde teve uma casa cheia no centro cultural, divididas por dois dias, o sábado à noite preenchido com um filme alusivo ao tema.
  O domingo reservado à conferência com o Padre Elias.
o encerramento contou com a presença de D.Ilidio Leandro, bispo da diocese de Viseu.

Em atualização…

reportagem de Cristina Pacheco

Autarquia Mangualdense cede Instalações de antiga Escola Primária para Sede da Associação

Autarquia Mangualdense cede Instalações de antiga Escola Primária para Sede da AssociaçãoA Câmara Municipal de Mangualde cedeu as instalações da
antiga escola primária de Moimenta de Maceira Dão à Associação Centro de
Cultura, Desporto e Recreio de Moimenta de Maceira Dão para instalarem
lá a sua sede.
O protocolo foi assinado pelo Presidente da Câmara
Municipal de Mangualde, João Azevedo, e pelo Presidente da Associação,
Vítor Coelho.SedeAssociacao moimenta02
A Associação Centro de Cultura, Desporto e Recreio de Moimenta de
Maceira Dão, para além do cariz lúdico e desportivo, constitui uma
mais-valia no apoio social. A associação, entre muitas outras atividades
e valências, apoia a loja social da Câmara Municipal de Mangualde e
promove a recolha de fundos para crianças com necessidades específicas,
bem como para os sem-abrigo.
Fonte:Mun.Mangualde

“Estranhos dias à Janela” apresentado a 7 de Março na Casa da Cultura de Seia

“Estranhos Dias à Janela” é o título do livro de escrita criativa de
Mário Jorge Branquinho, cuja cerimónia de apresentação terá lugar no
próximo dia 7 de Março, pelas 21.30 horas, no Cineteatro da Casa
Municipal da Cultura de Seia.

Editado pela Sinapsis, do grupo
Elêtheia Editores, o livro de 158 páginas, “leva-nos a viajar pelo
mundo, numa dimensão suavemente poética”,
segundo o artista plástico Sérgio Reis, que assina um dos textos
introdutórios. O mesmo responsável acrescenta que se trata de “uma
escrita apurada, culta e criativa, que se desdobra em significados e
sentidos, levando a universos reais e imaginários, de fragâncias e
fantasias, para dar que pensar”.
O livro será apresentado pelo professor António Silva Brito e haverá ainda outras intervenções, de amigos do autor.
No foyer do cineteatro estará patente uma exposição das 25 fotografias
que fazem parte do livro, feitas a partir de janelas de vários países,
“remetendo a olhares reflexivos de horizontes diversos e ao interior de
cada espectador”.
No palco, vão igualmente registar-se intervenções musicais e dramatização de textos por músicos e atores locais.
Mário Jorge Branquinho é licenciado em Ciências Sociais e Mestrado em
Animação Artística. É programador cultural e diretor e fundador do
CineEco, Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela.
Autor dos livros “Sentido Figurado” e “O Mundo dos Apartes”
Fonte:MJB