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Exposição “VIVA A REPÚBLICA PORTUGUEZA! em Celorico da Beira

Exposiçãexpo “VIVA A REPÚBLICA PORTUGUEZA!” Primeiras páginas dos jornais da Guarda

Encontra-se patente no Centro Cultural de Celorico da Beira, até 8 de dezembro, a exposição VIVA A REPÚBLICA PORTUGUEZA! Primeiras páginas dos jornais da Guarda

A exposição é composta por 26 painéis, contendo reproduções das primeiras páginas dos jornais do distrito da Guarda noticiando a queda da monarquia e a implantação do regime republicano.

Trata-se de um olhar sobre a imprensa que serviu de divulgação dos princípios republicanos, que nos elucida acerca das conceções políticas defendidas, das realidades económicas e socias da época e do modo como foi recebido, neste distrito, o novo regime após o derrube da monarquia.

Esta exposição, inaugurada em 2010, por ocasião das Comemorações do Centenário da República, resulta de uma organização conjunta entre a Câmara Municipal da Guarda e o Governo Civil da Guarda.

Por:Mun.Celorico da Beira

Festa Anual da Liga dos Servos de Jesus

   Este sábado,29 , a vila de Celorico da Beira acolheu a Festa Anual da Liga dos Servos de Jesus, este evento tem como objetivo homenagear o seu fundador D.João de Oliveira Matos.

   O dia iniciou com a celebração da Eucaristia, na Igreja de Santa Maria, presidida pelo Bispo da Diocese da Guarda, D.Manuel Felício, coadjuvado pelo Bispo da Diocese de Aveiro, D.António Moiteiro, natural deste região e que tem forte ligação a esta Liga, e restantes padres da região.
Nesta Eucaristia, estiveram presentes representantes dos diversos braços desta Liga espalhados pelas diversas localidades da Diocese e demais convidados.
Depois seguiu-se o almoço convivio, no Mercado Municipal, com presença de cerca de três centenas de pessoas, onde na fase final do mesmo, teve lugar  o partir do bolo alusivo ao evento, que veio a ser efetuado, pelo D.Manuel Felício e Irmã Maria da Graça, Coordenadora Geral.
   À saída, foi distribuída uma lembrança para todos os participantes, com animação musical.
   Seguiu-se uma sessão solene no auditório do Centro Cultural, onde as crianças animaram a parte inicial, declamaram algumas frases alusivas ao dia.
No painel estiveram presentes o Padre Alfredo, Dr.José Luis, Vice -Presidente do Município local e D.António Moiteiro, Bispo de Aveiro, onde foi falado sobre a vida e obra de D.João de Oliveira Matos, em que ponto está o processo de Beatificação e alguns escritos  sobre o mesmo.
Para todos aqueles que não conhecem a Liga, aqui fica uma ligeira descrição:

   A Liga dos Servos de Jesus foi fundada por D. João
de Oliveira Matos, após um retiro na Lajeosa do
Mondego.    É uma vasta família espiritual formada por homens,
mulheres, casados, solteiros, leigos de qualquer condição
social que, procurando viver à maneira dos primeiros
cristãos, estão dispostos a realizar na vida esta
divisa: “É PRECISO QUE JESUS REINE”.

Por:Sofia Pacheco/António Pacheco

“Encontro de Palavras” em Celorico da Beira

     Vai ter lugar no próximo
sábado, 1 de agosto, a partir das 21h30 um encontro de palavras, que não é mais do que um encontro
literário e informal, promovido pela editora Ler Sentidos, e pelo Município de
Celorico da Beira.
Este evento vai
realizar-se no bar do Centro Cultural da vila de Celorico da Beira.
   
A conversa terá como mote  Viver no interior não é para todos, e
contará com  a presença de alguns dos autores premiados no concurso de
contos que a Editora Ler Sentidos  promoveu e que constam da coletânea
editada com o mesmo nome.
Seis contos que decerto marcarão cada leitor.
   
Em O Nevoeiro, de Sérgio Rato Cordeiro, duas personagens; um encontro
inusitado entre um pastor português e um soldado francês, em plena época das
Invasões Francesas, na zona raiana do distrito da Guarda. Um encontro
dilacerante. “Conheço-te, não te conheço? […] Deves ter coisas cá por
dentro, soldado. Não queres contar?”
Em Uma Prova de Amor, de António Maduro
Guerreiro, somos transportados para o interior de uma intensa relação umbilical
entre mãe e filho. “Quão bizarro o corpo e perversa a vida: como era possível,
perguntei-me insistentemente, estar o meu corpo a gerar um ser vivo quando a
minha cabeça se encontrava no lado oposto ao da vida?”
   
Em António João, de Fátima Baptista, regressamos a um cada vez mais
distante mundo rural, que não é mais do que a génese do que somos como povo.
“Durante toda a missa não desviava o olhar do lugar em que ela estava. Só
se sobressaltava quando o padre elevava mais a voz, estremecendo, pois pensava
ser Deus a chamá-lo de volta  às suas palavras, recriminando-o, a desviar-lhe
a tentação do olhar.”
Em Gaivota, de Filipe Santos, uma cidade
decadente;  singulares personagens, triviais e excêntricas; um crime cru.
“Luís Rufino era um puto loiro, de olhinho azul […] fora gerado durante
a tarde ou já na noite de um dia qualquer, sem nunca se ter dado conta das
pernas da mãe se terem visto fechadas às solicitações  dos transeuntes da
baixa da cidade…”
     
Viver no Interior não é para Todos, de Joana Moisão Lopes, é o conto
homónimo do Concurso onde a libertação interior se sobrepõe à hierarquia
imposta por uma sociedade regrada. “Formicidae fitou a sua mãe definhando
no chão da caverna. Já não devia faltar muito. A filha aproximou-se da Rainha,
as outras formigas cedendo passagem […] Muito pouco tempo depois, teve um
espasmo e depois quedou-se num silêncio mortal…”.
   
O último conto da coletânea, A Probabilidade do Improvável, de Elisabete
Fernandes Moura, é uma singela história imbuída de fraternidade, sentimento
cada vez mais urgente numa sociedade alienada dos outros “Enquanto lia o
belo poema de Ricardo Reis, Maria não conseguiu conter as lágrimas emocionada,
pois começou a perceber a dimensão da amizade daquela gentil senhora”.
Por:Mun.Celorico da Beira