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Pinhel

PS/Guarda indignado com possivel fecho de 10 repartições de finanças no distrito da Guarda

PS/Guarda considera lamentável possível fecho de repartições de finanças

De acordo com o mapa da alegada reorganização dos serviços de
finanças, divulgado hoje pelo jornal Diário de Notícias, vão encerrar no
distrito da Guarda as repartições de Aguiar da Beira, Almeida, Celorico
da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Manteigas,
Mêda, Pinhel, Trancoso e Vila Nova de Foz Côa.

A confirmar-se a notícia, ficam apenas em funcionamento as repartições de finanças de Guarda, Seia, Gouveia e Sabugal.
fonte:Lusa

Autarquias 13-Os novos presidentes de Câmara no distrito da Guarda

Distrito da Guarda – Assim ficou o resultado das eleições
Mêda- Anselmo Sousa – PS

Aguiar da Beira: Joaquim António Marques Bonifácio (INDEP)
Almeida: António Baptista Ribeiro (PSD/CDS)
Celorico da Beira: José Francisco Gomes Monteiro (PS)

Fig Castelo Rodrigo: Paulo José Gomes Langrouva (PS)
Fornos de Algodres: António Manuel Pina Fonseca (PS)
Gouveia: Luís Tadeu (PSD/CDS)
Guarda: Álvaro Amaro (PSD/CDS)
Manteigas: José Manuel Custódia Biscaia (PSD)
Pinhel: Rui Manuel Saraiva Ventura (PSD/CDS)
Sabugal: António dos Santos Robalo (PSD/CDS)
Seia: Carlos Filipe Camelo Miranda de Figueiredo (PS)
Trancoso: Amílcar José Nunes Salvador (PS)
Vila Nova de Foz Côa: Gustavo de Sousa Duarte (PSD)

Programa Mais Centro apoia criação de 67 novos postos de trabalho na região

 

Segundo
a CCDRC, os projetos de investimento, aprovados no âmbito do Programa
Valorizar, através do SIALM – Sistema de Incentivos de Apoio Local a
Microempresas, envolvem um incentivo total de 896 mil euros.

O
programa Mais Centro aprovou 56 projetos de investimento de
microempresas do interior da região Centro, que vão criar “67 novos
postos de trabalho”, anunciou hoje a Comissão de Coordenação e
Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC). Segundo a CCDRC, os projetos
de investimento, aprovados no âmbito do Programa Valorizar, através do
SIALM – Sistema de Incentivos de Apoio Local a Microempresas, envolvem
um incentivo total de 896 mil euros. “A terceira fase de candidaturas,
que encerrou no passado dia 05 de agosto, contemplou um investimento
elegível de 447.464,97 euros, a que corresponde um incentivo total de
896.957,88 euros e a criação de 67 postos de trabalho, apoiados com um
incentivo financeiro de 673.225,34 euros”, refere a fonte em comunicado.
Dos 59 concelhos elegíveis, foram aprovadas candidaturas em ambas as
fases, situadas em 37 concelhos da região Centro. Abrantes, Aguiar da
Beira, Arganil, Belmonte, Carregal do Sal, Castelo Branco, Castro Daire,
Celorico da Beira, Covilhã, Fundão, Góis, Gouveia, Guarda, Lousã,
Mangualde, Manteigas, Miranda do Corvo, Mortágua, Nelas, Oliveira do
Hospital, Penacova, Penamacor, Penela, Pinhel, Proença-a-Nova, Sabugal,
Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Sátão, Seia, Sertã, Sever do Vouga,
Tondela, Trancoso, Vila Nova de Paiva, Vila Nova de Poiares e Viseu
foram os municípios contemplados. “No seu conjunto acumulado, o SIALM
viabiliza assim a concretização de 138 projetos de investimento”,
geradores de 176 postos de trabalho, “através de uma afetação de fundos
comunitários cifrada em cerca de 2,3 milhões de euros”, salienta a CCDRC
na mesma nota. Neste momento está aberta a quarta fase de apresentação
de candidaturas ao SIALM, conclui.

fonte:Lusa

Autárquicas 2013: Retrato político e candidatos – Distrito da Guarda

 Autarquias 2013 ao rubro

Retrato político e candidatos às eleições autárquicas de 29 de setembro de 2013, por concelhos do distrito da Guarda.

AGUIAR DA BEIRA
O PSD aposta no atual vereador Fernando Pires para a presidência
da Câmara Municipal de Aguiar da Beira, uma vez que o atual presidente, o
social-democrata Fernando Andrade, que também é líder da concelhia do
PSD, está a cumprir o terceiro mandato consecutivo e não se recandidata
devido à lei de limitação de mandatos. O social-democrata Fernando
Pires, engenheiro agrícola, que faz parte da atual equipa que gere os
destinos da autarquia, candidata-se para que a direita possa manter a
maioria na Câmara, situação que acontece desde 1989. O PS não apresenta
candidato, mas dá o apoio institucional à candidatura independente de
Joaquim Bonifácio com o lema “Unidos Pela Nossa Terra”, o mesmo
acontecendo com o CDS-PP, que apoia o independente depois de uma
coligação falhada com o PSD. O atual presidente da Junta de Freguesia de
Aguiar da Beira, eleito com as cores do PSD, avança, pela primeira vez,
como independente, para tentar obter a maioria na Câmara, que sempre
foi governada pela direita. Joaquim Bonifácio pode baralhar as contas do
candidato da direita, pois para além de ter sido eleito para a Junta de
Aguiar da Beira pelo PSD também foi, durante cinco mandatos, chefe de
gabinete do atual presidente da Câmara e do seu antecessor Joaquim
Lacerda. A CDU concorre, pela primeira vez, à presidência da Câmara de
Aguiar da Beira, com o professor Paulo Silva.
Candidatos:
PCP-PEV – Paulo Silva
PSD – Fernando Pires
Movimento Unidos Pela Nossa Terra – Joaquim Bonifácio
ALMEIDA

O licenciado em educação física António Baptista Ribeiro, atual
presidente da Câmara Municipal de Almeida, é de novo a aposta da
coligação PSD/CDS-PP para segurar a maioria no executivo municipal.
António Baptista Ribeiro recandidata-se ao terceiro mandato, numa
autarquia que nunca foi presidida pelo PS, mas onde o CDS-PP já liderou
Câmara durante quatro mandatos autárquicos. O PS aposta, pela primeira
vez, na candidatura do dirigente associativo Joaquim Fernandes para
tentar retirar a maioria à coligação PSD/CDS-PP, feito que nunca foi
conseguido pelos socialistas neste município localizado junto da
fronteira com Espanha. Joaquim Fernandes tem uma larga experiência no
mundo associativo, o que poderá ser uma mais-valia para os objetivos que
o PS pretende atingir naquele concelho raiano. O candidato, que foi
fundador e é o atual presidente da direção da Associação Desportiva,
Cultural e Social de Aldeia de São Sebastião, uma localidade situada
próximo da vila fronteiriça de Vilar Formoso, vai tentar o tudo por tudo
para conquistar a autarquia que já foi liderada pelo CDS-PP e pelo PSD,
mas nunca foi gerida pelo PS que nas três eleições autárquicas
anteriores candidatou o economista Orlindo Vicente. A CDU, que detém a
presidência da Junta de Freguesia de Almeida, candidata pela segunda vez
o médico-dentista João Terreiro.
Candidatos:
PCP-PEV – João Terreiro
PS – Joaquim Fernandes
PSD/CDS-PP – António Baptista Ribeiro
CELORICO DA BEIRA
O PS de Celorico da Beira recandidata o engenheiro civil José
Monteiro, atual presidente da Câmara Municipal, ao terceiro mandato
consecutivo, para manter a maioria no executivo que reconquistou ao MPT –
Partido da Terra, em 2005. O PSD, que perdeu a presidência da autarquia
em 1993, coligou-se com o CDS-PP e, juntos, candidatam o independente
Manuel Portugal, professor, licenciado em design e pós-graduado em
administração e gestão escolar, que desempenha as funções de diretor do
Agrupamento de Escolas de Celorico da Beira. Manuel Portugal é a escolha
da direita para recuperar a presidência da autarquia que, em 1993,
transitou para o PS e, em 2001, embora com o mesmo autarca (Júlio
Santos, que em abril de 2002 suspendeu o mandato no âmbito de um
processo judicial que o condenou a pena de prisão que ainda está a
cumprir) passou a ser governada pelo MPT. O candidato do PSD/CDS-PP
almeja a vitória e vai trabalhar para que a autarquia possa virar
novamente à direita, mas não terá a tarefa facilitada num concelho onde o
atual presidente José Monteiro goza de popularidade e é conhecido e
tratado pelos munícipes por ‘Zezé’. A CDU candidata, pela primeira vez, o
guia turístico do Parque Arqueológico do Vale do Côa e dirigente
sindical José Pedro Branquinho.
Candidatos:
PCP/PEV – José Pedro Branquinho
PS – José Monteiro
PSD/CDS-PP – Manuel Portugal
FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO
O licenciado em Direito e técnico superior de Finanças António
Edmundo, atual presidente da Câmara Municipal de Figueira de Castelo
Rodrigo, recandidata-se ao terceiro mandato consecutivo, pelo PSD, para
garantir a presidência da autarquia nas mãos da direita e para “dar
continuidade ao rumo” que imprimiu ao município nos últimos oito anos.
António Edmundo sucedeu, em 2005, ao autarca também social-democrata
Armando Pinto Lopes, de quem foi vereador, e durante dois atos
eleitorais consecutivos obteve a maioria e manteve a liderança da
autarquia no PSD. O PS candidata, pela primeira vez, o economista Paulo
Langrouva, que exerce atualmente as funções de técnico superior no
Instituto de Emprego e Formação Profissional de Pinhel. Com Paulo
Langrouva, o PS tenciona reconquistar a autarquia ao PSD, que regressou
ao poder em 1997, com a derrota do então autarca socialista Fernando
Guerra Bordalo, um prognóstico que não se afigura muito fácil de
concretizar, tendo em conta o trabalho desenvolvido nos últimos anos no
concelho pela atual equipa liderada pelo social-democrata António
Edmundo. A CDU aposta, pela primeira, vez na candidatura do reformado da
função pública Manuel Teixeira, para tentar aumentar, pelo menos, o
número de eleitos na Assembleia Municipal.
Candidatos:
PCP-PEV – Manuel Teixeira
PS – Paulo Langrouva
PSD – António Edmundo
 FORNOS DE ALGODRES
O PSD candidata pela primeira vez o social-democrata João Carlos
Felício da Costa à Câmara Municipal de Fornos de Algodres, onde o atual
presidente, José Miranda, não pode recandidatar-se, por força da lei de
limitação de mandatos. Como José Miranda foi presidente da autarquia
durante quatro mandatos consecutivos e está afastado da corrida, a
candidatura de Carlos Felício da Costa representa uma incógnita em
termos eleitorais, embora tenha a mais-valia da tradição que o PSD tem
no poder autárquico neste concelho. O candidato social-democrata
desempenha as funções de técnico no Centro de Emprego e Formação
Profissional de Viseu, é licenciado em engenharia mecânica e tem
pós-graduação em ambiente, higiene e segurança no trabalho. O PS
candidata, também pela primeira vez, o economista Manuel Fonseca,
funcionário do Instituto Financeiro da Segurança Social, na Guarda,
deputado na Assembleia Municipal de Fornos de Algodres desde 1989, que
já exerceu as funções de vereador no executivo camarário local e poderá
baralhar as contas dos sociais-democratas. O CDS-PP candidata Cristina
Guerra, técnica da administração tributária na repartição de finanças
local, que não tem a ambição de ganhar a presidência da autarquia, mas
acredita que pode ser eleita vereadora e aumentar o número de
representantes do seu partido na Assembleia Municipal. Joaquim Almeida,
bancário reformado, é novamente a aposta da CDU.
Candidatos:
CDS-PP – Cristina Guerra
PCP-PEV – Joaquim Almeida
PS – Manuel Fonseca
PSD – Carlos Felício da Costa
GOUVEIA
Por o atual autarca de Gouveia, o social-democrata Álvaro Amaro,
não se recandidatar devido à lei de limitação de mandatos (é candidato
no município da Guarda), o PSD candidata o vice-presidente da autarquia,
Luís Tadeu, que concorre em coligação com o CDS-PP. Luís Tadeu,
advogado, é a aposta da direita para manter a presidência da autarquia
de Gouveia, que o PSD conquistou há 12 anos ao PS, quando era presidida
por Santinho Pacheco, o socialista que foi o último governador civil da
Guarda. O atual número dois de Álvaro Amaro quer assegurar a liderança
da autarquia, mas terá pela frente, como adversário, o vereador
socialista e presidente da Comissão Política Concelhia local do seu
partido, Armando Almeida, que é, pela segunda vez consecutiva, o
candidato do PS à presidência do município. Armando Almeida, licenciado
em ciências de educação e mestre em administração escolar, que
desempenha atualmente as funções de diretor do Agrupamento de Escolas de
Gouveia, tem como grande objetivo recuperar a presidência do município
serrano para o PS, aspiração que poderá ser vislumbrada pela saída de
cena do ‘dinossauro’ social-democrata Álvaro Amaro. A CDU, que apenas
tem representação na Assembleia Municipal, candidata a técnica
administrativa Fernanda Bernardo, com o objetivo de acabar com a
alternância entre o PS e o PSD neste município.
Candidatos:
PCP-PEV – Fernanda Bernardo
PS – Armando Almeida
PSD/CDS-PP – Luís Tadeu
GUARDA
O PS candidata o advogado José Igreja à presidência da Câmara
Municipal da Guarda, uma vez que o atual presidente, o engenheiro civil
Joaquim Valente, não se recandidatou ao terceiro mandato. Com José
Igreja, o PS pretende garantir a manutenção da presidência da Câmara,
gerida desde as primeiras eleições autárquicas (1976) por este partido. O
PSD, em coligação com o CDS-PP, aposta no economista e atual autarca de
Gouveia, Álvaro Amaro, para tentar conquistar, pela primeira vez, a
presidência do município. Na corrida à Câmara da Guarda está também o
ex-socialista Virgílio Bento, professor de Filosofia e atual vereador do
executivo municipal, que perdeu as eleições diretas com José Igreja e
avança com a candidatura A Guarda Primeiro. Esta candidatura
independente poderá pôr em causa o bastião socialista, pois também
integrar Manuel Baptista Rodrigues, ex-líder concelhio do PSD, que se
demitiu após ter sido indicado pela concelhia para candidato, mas
acabando por ser preterido por Álvaro Amaro. Baltasar Lopes, presidente
da Junta de Freguesia de Aldeia Viçosa também lidera uma candidatura
independente: Juntos pela Guarda. A CDU (Coligação PCP/PEV) candidata o
ambientalista Mário Triunfante Martins para reforçar a presença na
Assembleia Municipal, onde tem dois eleitos, tal como o BE que aposta no
antigo dirigente estudantil Marco Loureiro. Eduardo Espírito Santo
volta nestas autárquicas a vestir a camisola do PCTP-MRPP, partido que
não está representado na Assembleia Municipal.
Candidatos:
BE – Marco Loureiro
PCP-PEV – Mário Triunfante Martins
PCTP/MRPP – Eduardo Espírito Santo
PS – José Igreja
PSD/CDS-PP – Álvaro Amaro
Movimento A Guarda Primeiro – Virgílio Bento
Movimento Juntos Pela Guarda – Baltasar Lopes
MANTEIGAS
Os socialistas e os sociais-democratas de Manteigas repetem os
mesmos cabeças de lista das eleições de 2009 e de 2005: Esmeraldo
Carvalhinho (PS) e José Manuel Biscaia (PSD). Esmeraldo Carvalhinho,
atual presidente da Câmara Municipal de Manteigas, que já foi vereador e
vice-presidente da Câmara Municipal da Guarda nos executivos de Abílio
Curto e de Maria do Carmo Borges, avança com a recandidatura para o
segundo mandato, para tentar manter a maioria do executivo municipal. Em
2009 o socialista venceu as eleições com algum conforto (354 votos),
depois de em 2005 ter perdido o ato eleitoral pela margem mínima – um
voto. Em 2013 os dois adversários políticos voltam a medir forças na
corrida à liderança da autarquia do mais pequeno concelho do distrito da
Guarda, dividido em quatro freguesias e que está totalmente integrado
na área do Parque Natural da Serra da Estrela. O candidato
social-democrata, José Manuel Biscaia, licenciado em sociologia e
administração de empresas, que já foi presidente da Câmara de Manteigas
durante quatro mandatos consecutivos, pretende alcançar a vitória nas
eleições para poder “dar seguimento” ao “trabalho interrompido” há
quatro anos. José Manuel Biscaia perdeu a presidência da autarquia, mas
assumiu o lugar de vereador da oposição ao lado do socialista que o
derrubou do poder em 2009. A CDU (coligação PCP/PEV) candidata, pela
primeira vez, o oficial de registos e notariado Manuel Aldeia.
Candidatos:
PCP-PEV – Manuel Aldeia
PS – Esmeraldo Carvalhinho
PSD – José Manuel Biscaia
MÊDA
O atual vereador da Câmara Municipal de Mêda Anselmo Sousa é o
candidato do PS à autarquia, pelo facto de o presidente do município, o
socialista Armando Carneiro, não se recandidatar ao segundo mandato.
Armando Carneiro, licenciado em humanidades, é a aposta dos socialistas
para manterem a liderança da Câmara Municipal após o partido, em 2009, a
ter conquistado ao social-democrata João Mourato, que foi presidente
durante seis mandatos consecutivos (e agora se candidata, como
independente, pelo PS, à presidência da Assembleia Municipal de Miranda
do Corvo, no distrito de Coimbra). O PSD aposta no ex-vereador Paulo
Amaral, consultor na área termal e mestre em sistemas de informação
geográfica, para reconquistar a presidência do município, tarefa que não
será fácil devido a divisões no seio do partido a nível local, que
levaram ao afastamento de alguns militantes, por discordarem da escolha
do cabeça de lista. O candidato, que atualmente é vogal da Comissão
Política Distrital do PSD da Guarda, concorre pela primeira vez à
presidência da autarquia de Mêda, onde foi vereador do PSD, entre 1997 e
2009, quando era presidida pelo social-democrata João Mourato. Quem
está de regresso ao concelho de Mêda, como candidato pelo PPM, é o
antigo vereador Lemos Damião, que já foi eleito em listas daquele
partido e também pelo PS. O CDS-PP aposta em César Figueiredo, atual
presidente da Junta de Freguesia de Mêda, eleito pelo PS, que foi até há
pouco tempo chefe de gabinete do atual presidente da Câmara. A sua
candidatura poderá contribuir para dividir o eleitorado socialista e
baralhar os resultados finais. A CDU (coligação PCP/PEV) aposta, pela
segunda vez, no empregado de balcão Manuel Frade.
Candidatos:
CDS-PP – César Figueiredo
PCP-PEV – Manuel Frade
PPM – Lemos Damião
PS – Anselmo Sousa
PSD – Paulo Amaral
PINHEL
O PSD candidata, pela primeira vez, o atual vice-presidente da
Câmara Municipal de Pinhel, Rui Ventura, à presidência da autarquia, por
o atual autarca social-democrata António Ruas não se recandidatar, por
causa da lei de limitação de mandatos. Rui Ventura, funcionário
autárquico, que já foi chefe de gabinete do atual líder do executivo
municipal, candidata-se com o objetivo de manter a liderança
social-democrata na autarquia de Pinhel e para garantir a “continuidade
do trabalho desenvolvido” nos últimos 12 anos, com a liderança de
António Ruas. O PS de Pinhel tem como cabeça de lista o advogado José
Vital Tomé, que concorre como independente, mas que já teve fortes
ligações ao PSD, tendo sido vereador e presidente da concelhia daquele
partido. José Vital Tomé é o trunfo dos socialistas para tentarem
recuperar a presidência da autarquia, que perderam para os
sociais-democratas em 2001. Pela sua ligação anterior ao partido que
atualmente lidera a Câmara Municipal, o candidato socialista revela-se
uma incógnita em termos de resultados eleitorais. O CDS-PP aposta, pela
primeira vez, no gestor de contas Carlos Gonçalves, que é o atual líder
concelhio do partido, e a CDU candidata, pela terceira vez, o advogado
Joaquim Ferreira.
Candidatos:
CDS-PP – Carlos Gonçalves
PCP/PEV – Joaquim Ferreira
PS – José Vital Tomé
PSD – Rui Ventura
SABUGAL
O PSD do Sabugal aposta no atual presidente António Robalo, que
recandidata ao segundo mandato, para garantir a presidência da Câmara
Municipal. Com a recandidatura do engenheiro eletrotécnico, que antes de
assumir a presidência foi vereador do ex-presidente social-democrata
Manuel Rito, o partido pretende manter a liderança do executivo que
pertence aos sociais-democratas desde 1997. O PSD, que ganhou em 2009
por uma margem de 288 votos, acredita que consegue agora um resultado
mais folgado, pois o atual executivo é composto por três eleitos do PSD,
três do PS e um do MPT – Partido da Terra. O PS, que em 1993 ganhou a
presidência da Câmara do município, que faz fronteira com Espanha, com o
então candidato José Freire, embalado pelos resultados do ato eleitoral
anterior, aposta numa equipa liderada pelo economista António José Vaz
para derrubar o PSD da cadeira do poder. O CDS-PP, que entre 1985 e
1993, com Joaquim Portas, liderou os destinos da autarquia do Sabugal,
aposta no assessor jurídico Filipe Pina Monteiro para tentar regressar
ao poder que desde essa altura tem estado nas mãos de socialistas e de
sociais-democratas. A CDU apresenta pela primeira vez ao eleitorado do
concelho raiano, o professor do primeiro ciclo do ensino básico João
Manuel Aristides Duarte, essencialmente com o objetivo de aumentar a
representatividade na Assembleia Municipal.
Candidatos:
CDS-PP – Filipe Pina Monteiro
PCP/PEV – João Aristides Duarte
PS – António José Vaz
PSD – António Robalo
SEIA
O PS de Seia candidata o atual presidente da autarquia, Carlos
Filipe Camelo, ao segundo mandato autárquico, para manter a liderança do
executivo municipal que o anterior autarca, Eduardo Brito, conquistou
ao PSD nas eleições autárquicas de 1993. O candidato, que é licenciado
pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e presidente da
Comissão Política Concelhia do PS de Seia, volta a candidatar-se para
“dar continuidade ao trabalho feito” no atual mandato autárquico. A
coligação PSD/CDS-PP aposta, pela primeira vez, no professor
universitário Albano Figueiredo, para tentar reconquistar o poder que o
PSD, nas eleições autárquicas de 1993, deixou fugir para o PS e nunca
mais recuperou, e para dar um “rumo estratégico” ao município. Albano
Figueiredo não tem experiência política autárquica, mas promete
trabalhar com “tenacidade” para não deixar ficar mal os dois partidos da
coligação que apostaram na sua escolha para a presidência da Câmara da
segunda maior cidade do distrito da Guarda. A coligação PCP/PEV (CDU)
candidata, pela primeira vez, a empregada de escritório Margarida
Abrantes, essencialmente com o objetivo de “reforçar a presença de
eleitos” da coligação na Assembleia Municipal desta autarquia da Serra
da Estrela.
Candidatos:
PCP-PEV – Margarida Abrantes
PS – Carlos Filipe Camelo
PSD/CDS-PP – Albano Figueiredo
TRANCOSO
O PSD candidata, pela primeira vez, o advogado e vereador João
Rodrigues à presidência da Câmara Municipal de Trancoso, por o atual
presidente, o social-democrata Júlio Sarmento, no poder desde 1985, não
se recandidatar por causa da lei de limitação de mandatos. Com João
Rodrigues, o PSD procura manter a liderança da autarquia da cidade que
foi berço do sapateiro profeta Bandarra e onde o partido tem pergaminhos
na gestão municipal. O PS aposta, pela terceira vez consecutiva, no
professor Amílcar Salvador, atual vereador no executivo municipal, para
tentar derrubar o PSD da presidência da autarquia. Nos dois atos
eleitorais anteriores, o socialista sempre defrontou o social-democrata
Júlio Sarmento e nunca o conseguiu derrubar da cadeira do poder. O atual
cenário é bem diferente do anterior, uma vez que João Rodrigues se
apresenta ao eleitorado pela primeira vez, daí que o PS mantenha a
esperança de poder conquistar a autarquia que nos últimos 28 anos tem
sido fiel a Júlio Sarmento que está a cumprir o último mandato. Amílcar
Salvador volta a ser uma peça fundamental na estratégia socialista para
acabar com o bastião social-democrata neste concelho do norte do
distrito da Guarda. O CDS-PP aposta, pela primeira vez, no empresário
João Mendes, o mesmo acontecendo com a CDU que candidata o assistente
operacional e delegado sindical João Ribeiro.
Candidatos:
CDS-PP – João Mendes
PCP/PEV – João Ribeiro
PS – Amílcar Salvador
PSD – João Rodrigues
VILA NOVA DE FOZ CÔA
O PSD candidata o atual presidente da Câmara Municipal de Vila
Nova de Foz Côa, Gustavo Duarte, ao segundo mandato, na expectativa de
confirmar a maioria no executivo. O engenheiro civil Gustavo Duarte
volta a ser a aposta dos social-democratas para a liderança da autarquia
que tem na sua área de jurisdição o Parque Arqueológico do Vale do Côa
(onde existem achados arqueológicos classificados pela UNESCO como
Património da Humanidade) e o Museu do Côa. Já o PS aposta, pela
primeira vez, no médico Fernando Girão, líder da concelhia local do
partido e ex-presidente da Unidade Local de Saúde da Guarda, para
reconquistar a liderança da autarquia que foi perdida em 2009, quando o
atual presidente, Gustavo Duarte, afastou o socialista Emílio Mesquita. A
Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa foi sempre presidida pela
direita, exceto no mandato de 2005 (quando o socialista Emílio Mesquita
derrubou o PSD do poder). Há quatro anos, o autarca recandidatou-se ao
segundo mandato, mas o eleitorado voltou a ser fiel ao passado e deu a
vitória novamente ao PSD. Desta vez, cabe ao médico Fernando Girão a
tarefa de tentar inverter o ciclo e de colocar novamente o PS na
governação desta autarquia do norte do distrito da Guarda. A arqueóloga
Marta Mendes é, pela primeira vez, a escolha da CDU (coligação PCP/PEV)
para a lista candidata à presidência da Câmara de Foz Côa. O CDS-PP não
apresenta candidato à Câmara, mas concorre à Assembleia Municipal.
Candidatos:
PCP-PEV – Marta Mendes
PS – Fernando Girão
PSD – Gustavo Duarte

Cinco CLDS+ protocolados no distrito

 

O
Instituto da Segurança Social assinou Contratos Locais de
Desenvolvimento Social (CLDS+) com os municípios de Figueira de Castelo
Rodrigo, Guarda, Pinhel, Seia e Trancoso.
No
total, o Ministério da Solidariedade e da Segurança Social protocolou
80 CLDS+ com outras tantas autarquias de todo o país, o que se traduzirá
num investimento global de 20 milhões de euros em territórios mais
vulneráveis. Criados em 2007, os CLDS tinham como objetivo impulsionar
uma maior coesão territorial em todo o país, mas, após a última
reprogramação do QREN (2012) e dada a crescente taxa de desemprego no
país, foram direcionados para a empregabilidade. Assim, os CLDS+ apostam
no emprego, formação e qualificação e na criação de gabinetes de
atendimento que funcionarão em estreita parceria com IEFP, «o que
representa uma inovação em relação aos anteriores CLDS», sublinha a
tutela em comunicado. Estes 80 territórios foram selecionados em
conjunto com Câmaras, Juntas de Freguesia e IPSS, tendo em conta
indicadores como desemprego absoluto, evolução do índice de emprego,
peso de desempregados de longa duração, índice de dependência dos
idosos, índice de envelhecimento, pobreza monetária, pobreza infantil e
condições habitacionais precárias.

Distrito da Guarda perdeu 13 mil eleitores em quatro anos

 

Nenhum concelho escapa à redução do número de recenseados

Em
quatro anos, o distrito da Guarda perdeu mais de 13 mil eleitores e na
Cova da Beira a quebra foi de cerca de 4.200 votantes. O número de
recenseados desceu em todos os concelhos da região, sendo Belmonte o
menos afetado, enquanto a Covilhã, que mantém o atual número de
vereadores no executivo por apenas 110 eleitores, é o que mais perdeu.
Os dados mais recentes do número de pessoas recenseadas estão
disponíveis no site da Comissão Nacional de Eleições (CNE), tendo a
última atualização sido feita a 31 de dezembro do ano passado. Há quatro
anos, houve um “boom” de eleitores na região por força das alterações à
lei do recenseamento que previa a inclusão de muitos emigrantes. No
final de 2012 estavam inscritos no distrito da Guarda 169.065 eleitores,
mas em dezembro de 2008 eram 182.066, o que significa um decréscimo de
13.001 potenciais votantes. Quanto à Cova da Beira, que inclui os
concelhos de Belmonte, Covilhã e Fundão, passou de 90.150 recenseados em
dezembro de 2008 para 85.938 no final do ano transato. A maior quebra
em termos absolutos foi registada na Covilhã, que perdeu 2.337 eleitores
em quatro anos e mantém os nove vereadores atuais apenas por 110
inscritos nos cadernos eleitorais, pois caso contasse menos de 50 mil
eleitores o número de eleitos passaria a ser sete.
Entre os concelhos mais penalizados encontram-se também Seia
(-1.999), Fundão (-1.853), Sabugal (-1.846), Pinhel (-1.478) e Gouveia
(-1.218). Pelo contrário,os que menos eleitores perderam foram Belmonte
(-22), Fornos de Algodres (-329), Manteigas (-372), Guarda (-453) e
Figueira de Castelo Rodrigo (-578). Outro dado curioso é que, cruzando
os números do recenseamento com dados dos Censos de 2011, constata-se
que apenas cinco dos concelhos analisados têm mais população residente –
critério que inclui habitantes desde os zero anos – do que eleitores.
São eles a Guarda, com mais 2.512 habitantes do que recenseados, Covilhã
(1.687), Belmonte (198), Figueira de Castelo Rodrigo (84) e Fundão
(46). Ou seja, na maioria dos municípios, o número de eleitores
(cidadãos com 18 ou mais anos) supera os respetivos moradores. Apesar da
variação do número de recenseados, não haverá qualquer alteração na
formação dos executivos nas 17 autarquias analisadas. Ainda assim, não é
por muito que Pinhel (345) e Trancoso (565) vão manter os sete eleitos
para a Câmara.
O nº 2 do artigo 57º da Lei nº 169/99, de 18 de setembro,
estabelece que, «para além do presidente», a câmara municipal é composta
por oito vereadores nos municípios com mais de 50 mil e menos de 100
mil eleitores; seis vereadores nas autarquias com mais de 10 mil e até
50 mil eleitores e, por último, quatro vereadores nas edilidades com 10
mil ou menos eleitores, situação em que se encontra a maioria das
Câmaras da região. O secretário e coordenador dos serviços da CNE
esclarece que o recenseamento eleitoral é «permanentemente atualizado» e
o número de mandatos de cada órgão autárquico «será definido de acordo
com os resultados do recenseamento eleitoral, publicados pelo Ministério
da Administração Interna no “Diário da República” com a antecedência de
120 dias relativamente ao termo do mandato». Paulo Madeira adianta
ainda que a atualização do recenseamento é suspensa no 60º dia anterior à
eleição e até ao dia da mesma, «não podendo ser efetuadas novas
inscrições ou transferências».

12ºBTT de Almeida com grande adesão

BTT de Almeida
Uma enchente de participantes
Teve lugar neste Domingo uma das provas de BTT com mais relevo da região do interior, assim a vila de Almeida recebeu cerca de meio milhar de participantes nesta prova que teve diversas categorias, 25km;50km e 70km, assim nestas variantes puderam participar pessoas de todas as idades e também realce para o setor feminino que cada vez mais vai se afirmando nesta
modalidade, também oriundos de diversas localidades e com a particularidade de participarem alguns nuestros hermanos também, onde o bom tempo primaveril imperou.
Assim depois da partida junto ao monumento de homenagem ao 25 de Abril,os participantes percorreram na maioria trilhos de terra batida, sendo um ou outro de asfalto e de realçar também a velocidade de alguns deles, assim com passagem no respetivo concelho de Almeida e vizinhos de Pinhel e Figueira de Castelo Rodrigo.
Assim o términos marcado para as muralhas da parte histórica da vila onde os fotógrafos puderam revelar os seus dotes também, mas de realçar o grande fair Play e espírito de entreajudas dos participantes e a excelente organização mais uma vez a ter uma grande logística a seu cargo, que no final estava satisfeita e agradecia a quantos participaram e também patrocinaram este evento, que é uma imagem de marca da beira interior.
12/05/13
António Pacheco

 

Câmara de Aguiar da Beira terminou o ano de 2012 a pagar em quatro dias

 
A mais rápida a pagar

A
Câmara Municipal de Aguiar da Beira é a mais rápida do distrito da
Guarda a pagar aos fornecedores, tendo terminado 2012 com o prazo de
quatro dias, segundo dados da Direção-Geral das Autarquias Locais
(DGAL).
A
Câmara Municipal de Aguiar da Beira é a mais rápida do distrito da
Guarda a pagar aos fornecedores, tendo terminado 2012 com o prazo de
quatro dias, segundo dados da Direção-Geral das Autarquias Locais
(DGAL). O presidente da autarquia, Fernando Andrade (PSD), disse hoje à
agência Lusa que a situação não é nova e deve-se à gestão praticada no
município a que preside, que não tem dívidas para com fornecedores e
empreiteiros. «Deve-se à gestão que temos feito ao longo dos anos e que
nos permite não ter dívidas a terceiros. É a gestão que tenho feito e
dou-me bem com ela», declarou. Segundo Fernando Andrade, a autarquia de
Aguiar da Beira, após a apresentação das faturas, apenas demora a pagar
consoante «o tempo de os serviços processarem» os documentos. «Conforme
apresentam as faturas é dada a ordem de pagamento. Não tenho prazo de
pagamentos, é em função da disponibilidade dos serviços para os
efetuarem», esclareceu. Os empreiteiros que trabalham com a autarquia de
Aguiar da Beira recebem logo «no dia em que apresentam o auto [da
obra]” e em relação aos fornecedores o pagamento só não é efetuado de
imediato porque, “às vezes, demoram a enviar as faturas e os pagamentos
demoram mais um bocadito», esclareceu. «Quem trabalha connosco, se tem
problemas financeiros, não é por a Câmara ter dívidas, porque nós não
devemos nada a ninguém», disse o presidente da autarquia de Aguiar da
Beira. Em 2011, a autarquia de Aguiar da Beira demorava 11 dias a pagar e
sete em 2010, de acordo com o relatório da DGAL. O documento também
aponta que a Câmara Municipal do Sabugal passou a pagar de 23 para nove
dias em 2012, registando a segunda melhor posição no distrito da Guarda.
Os prazos de pagamento também diminuíram em 2012 nos municípios de
Pinhel (de 88 para 48 dias), Almeida (de 93 para 45) e Vila Nova de Foz
Côa (de 93 para 39). Na situação inversa estão as autarquias de Guarda
(passou de 138 dias em 2011 para 462 em 2012), Gouveia (de 162 para 212)
e Fornos de Algodres (passou de seis para 32 dias). A 31 de dezembro de
2012, os 301 municípios analisados demoravam, em média, 137 dias
(quatro meses e meio) a pagar aos fornecedores, quando no ano anterior
demoravam 112 dias (três anos e sete meses), revela a lista do prazo
médio de pagamento por município divulgada pela DGAL. A lista revela que
145 municípios demoravam mais do que 90 dias a efetuar os pagamentos e
29 destes atrasavam os pagamentos por mais de um ano. A Câmara de Porto
Santo, na Madeira, demorava 2.412 dias a pagar e era seguida na lista
dos municípios mais demorados por Portimão (1.970 dias), Nordeste
(1.875), Nazaré (1.464) e Paços de Ferreira (1.284). Por outro lado, 73
câmaras pagavam em menos de 30 dias, 13 delas cinco ou menos dias.

Diocese da Guarda quer definir roteiros de turismo religioso

Fonte: Guarda Digital

 

Está em curso a inventariação de todo o património de arte cristã.
A
Diocese da Guarda tem em curso a inventariação de todo o património de
arte cristã de forma a definir roteiros de turismo religioso. D. Manuel
Felício explicou ao Jornal A GUARDA que «este trabalho
insere-se já nas preocupações gerais de colaborarmos com o turismo
religioso, no exercício do que chamamos pastoral do turismo». Nesse
sentido, o Bispo da Guarda diz que está a decorrer, a bom ritmo, «a
inventariação do património de arte cristã espalhado por toda a
diocese», que pretende «fazer a apresentação com qualidade deste valioso
património», estando em estudo as formas de articulação com o museu de
arte sacra da Diocese. É também objetivo da Diocese da Guarda «definir
roteiros de turismo religioso» de forma a «facilitar ao máximo a
acessibilidade aos mesmos, quer divulgando-os, quer preparando pessoas
que sejam capazes de fazer falar este valioso património». D. Manuel
Felício considera que o património de arte cristã «está a interessar
cada vez mais visitantes». Para o Cónego Eugénio Sério, coordenador do
Departamento Diocesano do Património Cultural, na Diocese da Guarda são
locais de grande afluência de romeiros as seguintes festas: «Senhora da
Póvoa (Vale da Senhora da Póvoa), Senhora da Ajuda (Malhada Sorda),
Senhora do Incenso (Penamacor), Santa Eufémia (Paranhos – Seia), Senhora
das Dores (Paul – Covilhã), Santa Luzia (Castelejo – Fundão), Senhora
da Alagoa (Argomil – Pinhel), Senhor do Calvário (Gouveia); Senhora da
Fresta (Trancoso), Senhora da Graça (Sabugal e Manteigas); Santa Maria
de Aguiar (Figueira de Castelo Rodrigo); Senhora do Monte (Cerdeira),
Senhor da Barca (Almeida), Senhor Bom Jesus (Famalicão da Serra –
Guarda)». Numa altura em que tanto se fala do turismo de ambiente, a
Diocese da Guarda tem locais de culto privilegiados em termos
paisagísticos. O Cónego Eugénio Sério destaca «a Capela de Nossa senhora
em Manteigas, o Cristo da Serra da Marofa em Figueira de Castelo
Rodrigo; a Senhora da Guia em Loriga – Seia; a Senhora do Ar na Torre –
Serra da Estrela, e a Senhora do Desterro em São Romão – Seia». Neste
ponto, Joana Pereira, formada em História da Arte e que colabora com a
Diocese, aponta mais dois lugares que considera fantásticos: «A Senhora
do Campo, em Almendra e a Capela de S. Gabriel, em Castelo Melhor, ambas
no arciprestado de Figueira de Castelo Rodrigo». No tocante à criação
de roteiro de turismo religioso, Joana Pereira adiantou ao jornal A GUARDA
que «a Diocese tem potencialidades para avançar com a Rota do Azulejo, a
Rota dos Frescos, a Rota do Gótico, a Rota do Barroco, entre outras».

fonte:Jornal A Guarda