“Ler é decifrar no âmago do autor os desígnios do próprio”
Depois da apresentação de mais um livro, fomos conversar com o autor Jorge Margarido, a fim de saber mais um pouco do seu escrito.
Magazine Serrano – Depois de mais um livro apresentado, mais um momento de orgulho pessoal, com uma sala bem composta?
Jorge Margarido – Sim, sala cheia. Aproveito para agradecer o interesse dos presentes nesse meu momento e nos demais momentos disseminados em encontros casuais, ou mais ou menos formais, ao longo destas últimas semanas.
Em que se inspirou para este novo livro?
Ninguém sabe do paradeiro da inspiração; ocorre quando lhe aprouver e sob configurações a seu critério. Penso que prólogo, incipit, excipit e sinopse resumem o tema: superstição, fé e ciência. Fala-se do circunstancial e indomável destino da vida; fala-se do Bem e do Mal, da sua combinação na consciência humana; na moral, enfim.
A nível futuro, podemos esperar novos escritos?
Tenho publicado com alguma regularidade, em revistas literárias e antologias: contos, textos ecfrásticos, etc. Publicações na manga? Sim: Quatro Elefantes numa Esplanada; Raminhos de Salsa (romances) e Pontes e Cenas (contos); entretanto um novo romance vai germinando na gaveta da ficção lá de casa.
Qual lhe deu mais satisfação de escrever?
O último; menos satisfatório, contudo, que o próximo!
Que mensagem deixa a todos os leitores e comunidade em geral nesta viragem para 2024?
Dos livros a vida! Assim termina Os Gatos Morrem Longe. Ler é decifrar no âmago do autor os desígnios do próprio, nem que, de início, tão-só sejam as miméticas matizes
do caráter meramente protocolar. Depois, no correr das páginas vai-se diluindo esse protocolo até surgir a identidade. Tem-se, então, prazer! Boas leituras!
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