No âmbito da greve convocada por parte do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), a CP – Comboios de Portugal entende ser necessário esclarecer as questões levantadas e reforçar o compromisso com os seus trabalhadores e passageiros.
A CP reconhece o direito à greve, um direito constitucional, mas lamenta que esta tenha sido anunciada com base em argumentos que não refletem a realidade dos factos.
O Conselho de Administração da CP nega, de forma categórica, que exista qualquer circulação de comboios que coloque em causa a segurança dos seus trabalhadores e dos seus clientes. Todas as intervenções de manutenção do material circulante são escrupulosamente executadas pela empresa e todos os planos de inspeção são cumpridos de acordo com o Manual de Manutenção. A CP conta com equipas de manutenção competentes, empenhadas e comprometidas com a segurança dos clientes e de todos os trabalhadores.
A CP reconhece que o desafio de reforçar os seus recursos humanos é permanente, obrigando à realização de recrutamentos sucessivos, bem como dos respetivos cursos de formação. Em 2025 foram contratados 28 operadores de revisão e venda, estando previsto o reforço de mais 21 elementos já no decorrer do mês de novembro.
No que às escalas de serviço dos operadores de revisão e venda diz respeito, a CP afirma que o acordo existente se encontra integralmente cumprido, tendo os ajustes reivindicados sido implementados em maio de 2025.
A CP continua empenhada em melhorar as condições de trabalho e o serviço prestado aos seus clientes e mantém-se disponível para dialogar com todas as organizações sindicais para garantir soluções que beneficiem os seus trabalhadores e os seus clientes, reitera o Conselho de Administração da empresa.
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