O “Passeio Rosa”, uma iniciativa do Comando Territorial da GNR da Guarda, que se associou à campanha “Outubro Rosa” da Liga Portuguesa Contra o Cancro, decorreu na manhã desta quarta-feira. Uma iniciativa que contou com o apoio do Município de Fornos de Algodres, da Estrutura Local de Voluntariado da Liga Portuguesa Contra o Cancro, Agrupamento de Escolas de Fornos de Algodres e da população em geral.
Esta ação pretendeu sensibilizar a população para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do cancro da mama, essencial para salvar vidas.
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Passeio Rosa em Fornos de Algodres
O Passeio Rosa em Fornos de Algodres vai realizar-se a 30 de outubro pelas 10h00.
Um pequeno passeio com a finalidade de consciencializar para a prevenção e diagnóstico precoce do cancro da mama, nomeadamente através do Rastreio, e divulgar informação e formas de apoio à mulher e família, desde a sede do Agrupamento de Escolas de Fornos de Algodres até à sede do Município, com a participação de alunos e população em geral.
Caminhada “Todos por Todos” em Fornos de Algodres
A Liga Portuguesa Contra o Cancro, sob organização do Grupo de Voluntariado Comunitário deste concelho de Fornos de Algodres da LPCC, irá realizar a sua já habitual caminhada noturna no dia 14 de junho, com concentração Junto à Câmara Municipal pelas 19h00. Este ano a caminhada irá até Vila Ruiva, onde haverá um reforço alimentar, oferta da União das Freguesias de Juncais, Vila Ruiva e Vila Soeiro do Chão. O regresso a Fornos de Algodres é garantido pela Câmara Municipal de Fornos de Algodres. Os interessados em inscrever-se na caminhada podem dirigir-se aos voluntários comunitários do concelho.
Dia Mundial do Cancro-Desafio 5km

Encontro “Cancro e Sofrimento Emocional” pela LPCC
A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) vai promover o encontro “Cancro e Sofrimento Emocional” no dia 11 de novembro, a partir das 15h00, no Museu Nacional de Machado de Castro (Coimbra), em parceria com a MOAI Consulting e inserido no programa “Vamos Falar?” do projeto “Tenho cancro. E depois?” – um projeto editorial da SIC Notícias que conta com a colaboração da LPCC, da Sociedade Portuguesa de Oncologia e com o apoio da Novartis e da Médis.
A sessão iniciar-se-á com a apresentação dos resultados do estudo de avaliação do distress emocional dos utentes que recorrem a consultas de Psico-Oncologia, a que se seguirá o painel de discussão. Esta sessão vai contar com a presença de Psicólogos, Psiquiatras e Oncologistas que vão debater a saúde mental dos doentes oncológicos em Portugal, a necessidade de avaliar precocemente as dificuldades emocionais e a referenciação para serviços especializados.
Os resultados do estudo que avalia o sofrimento emocional de doentes e cuidadores seguidos nas Unidades de Psico-Oncologia entre fevereiro de 2020 e outubro de 2022 revelam que 9 em cada 10 destes utentes em acompanhamento revelam um elevado sofrimento emocional. Estes resultados demonstram o distress psicológico daqueles que procuram a resposta psicológica da Liga Portuguesa Contra o Cancro e assinalam a necessidade desta intervenção. Os resultados demonstram também que o sofrimento emocional se mantém ao longo de todas as fases da doença.
Atendendo ao impacto multidimensional do cancro, a Liga Portuguesa Contra o Cancro criou, em 2009, Unidades de Psico-Oncologia que se estendem por todo o país e disponibilizam intervenção psicológica especializada a doentes oncológicos, familiares, cuidadores e profissionais de saúde. Estima-se que cerca de um terço dos doentes oncológicos apresentem distress significativo, extensível aos familiares e cuidadores.
Reconhecido internacionalmente como o 6º sinal vital, especialmente na área da oncologia, o distress refere-se a um estado de sofrimento emocional, caracterizado pela presença de sintomatologia depressiva e ansiosa. A sua expressão e intensidade variam de pessoa para pessoa, de acordo com fatores internos e externos, como sejam a fase da doença e/ou do tratamento, prognóstico, problemas físicos, emocionais, entre outros, podendo interferir com a capacidade de lidar com a doença e com os seus sintomas e, os efeitos secundários dos tratamentos, além de afetar as atividades do dia-a-dia, a adesão à terapêutica e as tomadas de decisão.
O evento terá transmissão em direto no Facebook da SIC Notícias e da LPCC.
Pode aceder através do link de agendamento da transmissão FB Live:
Estudo-Cientistas comprovam eficácia de técnicas óticas no diagnóstico precoce de cancro
Um estudo desenvolvido por uma equipa multidisciplinar da Universidade de Coimbra (UC) demonstrou que métodos de espectroscopia vibracional, técnicas não invasivas e altamente sensíveis, são eficazes na deteção precoce de cancro, a segunda causa de morte a nível mundial.
O estudo, designado “VIBSonCANCER – Diagnóstico de Cancro a Nível Molecular por Espectroscopia Vibracional”, é liderado por Luís Batista de Carvalho e Maria Paula Marques, da Unidade de I&D “Química-Física Molecular” da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC). Financiado pelo Programa Operacional do Centro, Portugal 2020 e União Europeia, através do FEDER, com 240 mil euros, o projeto tem a colaboração dos polos de Coimbra (IPO Coimbra) e do Porto (IPO Porto) do Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil.
De uma forma geral, o projeto focou-se no desenvolvimento de métodos óticos de diagnóstico que podem usar radiação de laser ou de infravermelho (as chamadas espectroscopias de Raman e de infravermelho), com o objetivo de auxiliar os médicos na deteção precoce de cancro e avaliação de margens cirúrgicas.
Isto porque as atuais técnicas de diagnóstico, as designadas técnicas histopatológicas, se baseiam em alterações morfológicas, ou seja, na forma das células e no seu ambiente, o que permite ao patologista determinar se elas estão normais, displásicas (alteradas) ou neoplásicas (cancerígenas). As técnicas propostas no VIBSonCANCER, além de não serem invasivas, permitem obter informação química para além da morfológica, sendo que as alterações a nível químico podem preceder as variações da forma celular. Esta informação adicional pode ser essencial para o médico poder efetuar um diagnóstico rigoroso e precoce da doença.
«As nossas técnicas não substituem as atuais, nem o pretendem fazer. O que nós queremos é fornecer informação que não é possível obter por outros métodos. Com as técnicas espectroscópicas nós analisamos a composição química, ou seja, utilizamos na mesma um microscópio ótico, mas também outro tipo de equipamento que permite visualizar, mais do que a morfologia, a composição química. Ora, quando há alterações celulares, esta composição química varia primeiro do que a forma, por isso, facilita o diagnóstico precoce», afirma Maria Paula Marques.
Enquanto atualmente só é possível avaliar a um nível morfológico, a técnica proposta pela equipa da FCTUC permite ver e analisar «alterações de composição química, por exemplo, de proteínas ou de lípidos. Trata-se de uma técnica que já entrou na clínica de alguns hospitais em países como os Países Baixos, a Inglaterra e o Canadá, em estudos piloto», esclarece a docente da FCTUC.
Para avaliar a eficácia da espectroscopia vibracional, a equipa testou várias amostras de tecidos, as designadas amostras cirúrgicas que são retiradas a doentes com o seu consentimento, e também amostras de margens cirúrgicas, ou seja, tecido em torno dos tumores que já não será maligno. Os resultados foram muito positivos, demonstrando o elevado potencial destes métodos. «Conseguimos detetar diferenças de composição química entre o tecido maligno e não maligno. E dentro dessas diferenças, há alguns constituintes celulares e do tecido que variam mais, os chamados marcadores. Testámos vários tipos de tecido maligno e não maligno, como, por exemplo, de cancro de mama, de língua, de próstata e de colo do útero», frisa a cientista.
Com os biomarcadores, a equipa vai poder apurar as técnicas, de modo a que sejam facilmente analisadas por qualquer clínico, mesmo que não seja espectroscopista, e poderem ser usadas no bloco operatório, por exemplo, para avaliar margens cirúrgicas intraoperativamente, ou quando se retiram biópsias fora do bloco, para distinguir se um tumor é maligno ou não. As margens cirúrgicas, explica Maria Paula Marques, representam um «grande problema para os cirurgiões. Quando retiram um tumor, os cirurgiões nunca podem ter a certeza absoluta da margem cirúrgica, sendo passível de erro. Atualmente, a percentagem de erro nessas margens tem valores ainda demasiado elevados».
Em suma, conclui a cientista, este projeto pretende contribuir para o «desenvolvimento de técnicas de espectroscopia vibracional de vanguarda. A nossa abordagem aplica métodos mais sensíveis e não invasivos para detetar cancro precocemente de uma forma rápida, uma vez que a deteção precoce permite um maior sucesso da quimioterapia ou de outro tratamento, uma maior sobrevida e um melhor prognóstico de tipos de cancro que são muitas vezes difíceis de diagnosticar em fases muito iniciais, como é o caso do cancro do pulmão».
Tendo em vista a translação da tecnologia para a clínica, os cientistas estão já a desenvolver um protótipo, esperando que estes métodos de diagnóstico mais rigorosos e não invasivos tenham um impacto importante no sucesso da quimioterapia e contribuam para o desenvolvimento de tratamentos personalizados com melhores prognósticos.
Para além de Luís Batista de Carvalho e Maria Paula Marques, a equipa inclui as investigadoras Ana Batista de Carvalho, Inês Pereira dos Santos, Adriana Mamede, Mariana Vide Tavares e o Dr. Paulo Figueiredo (IPO Coimbra).
“Entre Luas” no Outubro Rosa em Quintela de Azurara

12ª volta do Programa de Rastreio de Cancro da Mama no Concelho de Seia

Cancro: da prevenção à intervenção – O papel do Médico”
Decorre a 3ª edição da ação de formação “Cancro: da prevenção à intervenção – O papel do Médico”, organizada pela LPCC, entre 21 e 23 de junho de 2022. Com uma estrutura modular, o curso decorrerá em formato online e visa, entre outros objetivos, dotar a comunidade estudantil de conhecimentos e competências ao nível da temática da doença oncológica.
O Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC.NRC) desafia novamente os estudantes universitários de medicina a melhorarem os seus conhecimentos sobre prevenção e impacto do cancro. A 3ª edição da ação de formação “Cancro: da prevenção à intervenção – O papel do Médico” decorrerá em formato e-learning (Plataforma Zoom), nos dias 20, 21 e 23 de junho de 2022, entre as 17h00 e as 20h30. Ler Mais »
Caminhada “Todos por Todos”em Trancoso
Trancoso junta-se aos vários concelhos da Região Centro que integram a iniciativa solidária e de voluntariado comunitário “Todos Por Todos”. Assinalada no próximo dia 29 de maio, a partir das 15h00, a caminhada “Todos Por Todos” terá início no Largo do Município, prosseguindo até ao Planalto de São Marcos.
As inscrições, com um custo de 5 euros (incluem t-shirt do projeto), deverão ser realizadas junto do Grupo de Voluntariado Comunitário da LPCC. De salientar que o valor angariado no âmbito desta iniciativa irá reverter a favor do Núcleo Regional do Centro da LPCC, para o apoio ao doente oncológico e sua família.
“Todos Por Todos” é o lema do conjunto de ações de voluntariado comunitário a decorrer em toda a Região Centro. A iniciativa, de grande abrangência geográfica e descentralizada em todos os concelhos da Região Centro, vem desafiar a comunidade a unir-se em torno da sensibilização e difusão da mensagem luta contra o cancro, assim como promover sinergias para aumentar o impacto desta mensagem.
Com organização local do Grupo de Voluntariado Comunitário da LPCC, e apoio do Município de Trancoso, a iniciativa pretende fortalecer a presença da Liga e a dos seus voluntários nas comunidades locais.
A Caminhada “Todos Por Todos” está inscrita no programa do Feriado Municipal de Trancoso e nas comemorações dos 637 anos da Batalha de Trancoso.