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Oficina de Canto Polifónico Feminino vai funcionar

A prática polifónica a 3 vozes, que tem passado de geração em geração desde tempos imemoriais, corre hoje em dia um sério risco de se perder. Os objetivos desta oficina são claros: conhecer, aprender, preservar e integrar no património cultural o Canto Polifónico Feminino, atualmente alvo de candidatura a Património Cultural Imaterial da Humanidade (UNESCO). É através desta iniciativa de desenvolvimento artístico e comunitário, promovida no âmbito do projeto “Cultura Entre Pontes”, que esta prática não será perdida. Em Sever do Vouga, Vouzela, Oliveira de Frades e São Pedro do Sul serão selecionadas 10 mulheres por município que gostem de cantar. O grupo, composto pelas vozes dos 4 municípios, irá posteriormente atuar nos 4 concelhos, num espetáculo a 40 vozes.

 A oficina “Canto Polifónico Feminino” tem como objetivo preservar e reinterpretar o cancioneiro tradicional do território articulado com as novas sonoridades e formas de apresentação para que esta importante e identitária prática não se perca no tempo. Numa altura em que o Canto Polifónico Feminino está a ser alvo de uma candidatura a Património Cultural e Imaterial da Humanidade da UNESCO, esta oficina reveste-se de especial importância.

 O objetivo passa pelo ensino, disseminação e valorização do canto a 3 vozes junto da população mais jovem. Para isso, serão recuperadas e transcritas para pauta, 10 cantadas a partir do património musical polifónico dos 4 Municípios – Sever do Vouga, Vouzela, Oliveira de Frades e São Pedro do Sul. Em termos práticos, em cada Município será constituído um grupo de 10 mulheres locais, com ou sem experiência prévia, mas 70% das participantes devem ser jovens até aos 30 anos de idade. Este aspeto é determinante considerando o envelhecimento associado às detentoras desta tradição, e consequente necessidade de renovação da geração de praticantes.

 A seleção será da responsabilidade do diretor artístico Paulo Pereira e, em cada Município, as oficinas serão dinamizadas por uma cantora profissional que ensinará esta prática. Assim, em Sever do Vouga a responsável é Carmina Repas Gonçalves, em Vouzela é Joana Negrão, em Oliveira de Frades é Celina da Piedade, e em São Pedro do Sul é Teresa Campos. As inscrições estão abertas até 15 de julho e têm um limite de 10 vagas por Município.

Em Sever do Vouga as oficinas acontecem dias 31 de julho, 18 e 19 de agosto; em Oliveira de Frades dias 16, 17 e 18 de agosto; São Pedro do Sul a 16, 17 e 18 de agosto; e em Vouzela dias 17, 18 e 19 de agosto 2

 As datas dos concertos já estão agendadas: Sever do Vouga: 21 de agosto; Vouzela: 22 de agosto; Oliveira de Frades: 11 de setembro e São Pedro do Sul: 12 de setembro. Aos espetáculos irão juntar-se duas associações locais de cada Município. Cada uma, com base no património recolhido por Giacometti, vão apresentar cerca de 3 cantadas. Os espaços de apresentação escolhidos são ao ar livre e de elevado valor patrimonial, desde moinhos, pelourinhos, eiras, dolmens, museus, parques, igrejas, bibliotecas ou torres medievais.

“Oficina Social Domiciliária criada em Mangualde

A “Oficina Social Domiciliária” foi criada em Mangualde, com a ideia de criar uma resposta social aos cidadãos residentes na União das Freguesias de Mangualde, Mesquitela e Cunha Alta.

Assim o principal objetivo do projeto é a realização de pequenas reparações/adaptações em habitações privadas de munícipes com poucos recursos económicos, com incapacidade, dependentes ou que vivam em isolamento, para os quais a execução destas pequenas obras seja determinante para o seu bem-estar, para o processo de reabilitação e, em última análise, para a sua permanência no domicílio, com a maior qualidade de vida possível.

Os fregueses que cumpram os critérios estabelecidos poderão dirigir o pedido à Junta de Freguesia através de formulário próprio.

 São Beneficiários

Residentes na União das Freguesias de Mangualde, Mesquitela e Cunha Alta, com mais de 65 anos de idade e pertencerem a um agregado familiar cujo rendimento per-capita seja igual ou inferior ao indexante dos Apoios Sociais (IAS); Deficiência devidamente comprovada; Doença prolongada; Encontrar-se em situação de isolamento ou de dependência.

Por:UFMMC