A campanha de vacinação sazonal outono-inverno 2023-2024 terá início a 29 de setembro. Decorre em simultâneo nas farmácias comunitárias, para as pessoas com 60 ou mais anos, e nos estabelecimentos de saúde do SNS, para as pessoas com menos de 60 anos e com doenças de risco.
Conheça os grupos elegíveis, as vacinas a utilizar, os esquemas vacinais e os procedimentos técnicos associados à vacinação na Norma 005/2023, que foi publicada no site da DGS.
A DGS apela a que todas as pessoas que sejam elegíveis se vacinem, de forma a garantir a máxima proteção contra doença grave e morte por estas duas doenças.
Consulte toda a informação : https://www.dgs.pt/…/dgs-publica-norma-para-vacinacao….
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Risco de morte mais do que duplica em doentes oncológicos não vacinados contra a gripe e a Covid-19
A vacinação é uma das formas de diminuir a gravidade de infeções que podem surgir devido à imunossupressão provocada pela doença oncológica. Numa altura em que se aproxima mais um inverno Telma Costa, membro da direção da Associação de Investigação de Cuidados de Suporte em Oncologia (AICSO) e médica oncologista do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E), alerta para a necessidade de reforçar a sensibilização junto da população e dos profissionais de saúde.
“O risco de doença, hospitalização e morte pelo vírus da gripe são muito superiores na pessoa com doença oncológica, principalmente naqueles que estão em tratamento de quimioterapia ou que apresentam neoplasias hematológicas, pulmonares ou com doença avançada. O mesmo se observa com a infeção por SARS-CoV-2, em que o risco de morte por COVID19 nestes grupos de doentes pode ser até quatro vezes superior à da população geral”, sublinha Telma Costa.
Por outro lado, lembra que a infeção, principalmente quando apresenta critérios de gravidade, com necessidade de internamento ou outras complicações associadas, pode, por si só, ter um impacto no prognóstico da doença oncológica, ao atrasar ciclos de quimioterapia ou até mesmo cirurgias. “Não faz sentido apostar apenas em tratamentos que nos permitem curar a doença oncológica, sem apostar nos melhores cuidados de suporte, e na vacinação, enquanto meio de prevenção de infeções graves, que deve ser sempre considerada quando estabelecemos um plano de cuidados para o nosso doente”.
O alerta surge no âmbito de uma campanha de sensibilização para a vacinação da AICSO e da Direção-geral da Saúde, em parceria com diversas associações e sociedades profissionais na área da Saúde*. O objetivo é levar as pessoas com diagnóstico de cancro a questionarem as suas equipas de saúde sobre a vacinação e, em simultâneo, incentivar essas equipas a estarem mais atentas a esta temática e a disponibilizarem informação fidedigna sobre a vacinação aos doentes e seus cuidadores.
Na campanha, que vai prolongar-se até à Semana Mundial da Vacinação, que se assinala todos os anos em abril, estão previstas ações de sensibilização e informação sobre a importância, indicações e contraindicações de diferentes vacinas na pessoa com doença oncológica, bem como sobre a vacina contra o HPV, o vírus da hepatite B, a vacinação de viajantes e migrantes, entre outros temas
Artigo de Saúde de Luís Condeço—Vacine-se
A história da vacinação está indelevelmente ligada à varíola, doença de causa viral e altamente contagiosa que no século XVIII se encontrava propagada um pouco por todo o mundo, considerada por muitos historiadores como o “maior flagelo de toda a história da humanidade”. Caraterizada pelas “bexigas” ou vesículas purulentas, atingia uma taxa de mortalidade de cerca de 30%.
Em 1796, um médico inglês – Edward Jenner, verificou que as mulheres agricultoras que retiravam o leite às vacas não eram infetadas com esta doença, uma vez que adquiriam previamente a varíola bovina. Esta descoberta foi precursora de estudos e investigações que levaram à inoculação de humanos com material retirado de vesículas de doentes humanos com varíola (Jenner inoculou o próprio filho). Muitos apontam este acontecimento como o marco inicial da vacinação em humanos, e que possibilitou em 8 de maio de 1980, à Organização Mundial de Saúde (OMS) declarar a doença erradicada.
Em Portugal, e no decurso do movimento vacinal iniciado por Jenner, foi criada em 1812 a Instituição Vacínica pela Real Academia das Ciências de Lisboa, para servir de principal aliada na luta contra a varíola em território nacional.
Ontem, tal como hoje, entendia-se a vacinação como uma das principais medidas de saúde pública, na prevenção de doenças, redução das taxas de mortalidade e morbilidade, e diminuição de doenças infetocontagiosas como a tuberculose, o tétano, a tosse convulsa, a difteria, a poliomielite ou a varíola. De tal forma, que em 1965 o então Ministério da Saúde e Assistência, em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian criaram o Plano Nacional de Vacinação, à época diferente de como o conhecemos atualmente.
As vacinas impedem que 2 a 3 milhões de pessoas morram anualmente em todo o mundo, segundo a OMS, que na comemoração da Semana Mundial da Vacinação (no final de abril deste ano) defendeu mais investimento nesta intervenção clínica. A diretora da OMS para Angola considera as imunizações como uma das “inovações científicas com maior impacto na saúde de todos os tempos, ajudando a proteger gerações de pessoas contra doenças infeciosas ao longo das suas vidas”, e é notória essa proteção na vacinação da COVID-19, reduzindo drasticamente as formas de doença grave passíveis de internamento hospitalar e a mortalidade.
Em Portugal, de 22 de agosto a 22 de setembro, foram registados pela Direção-Geral da Saúde 167.710 casos de COVID-19 e 449 óbitos de pessoas infetadas pelo vírus. Estes dados não nos podem deixar descansados, pelo contrário, devemos agora mais do que nunca apelar, incentivar e participar na Campanha de Vacinação Outono-Inverno contra a COVID-19 e Gripe que decorre desde o dia 7 de setembro.
Esta campanha de vacinação sazonal, está a decorrer de forma escalonada por faixas etárias (da mais elevadas para as mais jovens), com o objetivo de proteger em primeiro lugar as pessoas mais vulneráveis.
Podem ser vacinados contra a COVID-19, as pessoas que:
- Tenham 60 ou mais anos de idade;
- Residam ou trabalhem em Estabelecimentos Residenciais Para Idosos e na Rede Nacional de Cuidados Continuados;
- Tenham mais de 12 anos de idade com doenças de risco;
- Estejam grávidas com mais de 18 anos de idade e doenças definidas pela Direção-Geral da Saúde;
- Sejam profissionais de saúde ou outros prestadores de cuidados.
Podem ser vacinados contra a Gripe, as pessoas que:
- Tenham 65 ou mais anos de idade;
- Residam em Estabelecimentos Residenciais Para Idosos e na Rede Nacional de Cuidados Continuados;
- Tenham mais de 6 meses de idade com doenças de risco;
- Tenham doenças crónicas e estejam imunodeprimidos;
- Estejam grávidas;
- Sejam profissionais de saúde ou outros prestadores de cuidados.
Há vários postos de vacinação disponíveis pelo país, e pode encontrá-los facilmente em https://covid19.min-saude.pt/lista-de-centros-de-vacinacao/.
Autor
Luís Miguel Condeço
Enfermeiro Especialista de Saúde Infantil e Pediátrica do Centro Hospitalar Tondela-Viseu
Professor Convidado do Instituto Politécnico de Viseu
AICSO com Campanha de alerta para a importância da vacinação no doente oncológico
A Associação de Investigação de Cuidados de Suporte em Oncologia (AICSO) em parceria com a Direção-Geral da Saúde (DGS) vai lançar uma campanha de sensibilização para levar os doentes oncológicos a procurarem mais informação sobre vacinação junto dos seus médicos assistentes e, em simultâneo, estimular os oncologistas e médicos de família a esclarecerem os seus doentes e a desmistificarem algumas questões associadas a esta temática.
A campanha vai ser apresentada na sexta-feira, dia 7 de outubro, na sessão comemorativa dos 57 anos do Programa Nacional de Vacinação a realizar em Lisboa, no Auditório do Centro de Saúde de Sete Rios, a partir das 10 horas. Desenvolvida em colaboração com diversas associações e sociedades profissionais na área da saúde, a ação de sensibilização vai prolongar-se até à Semana Mundial da Vacinação, que se assinala todos os anos em abril. Ler Mais »
Centro de Vacinação de Nelas reforçado e transporte garantido aos munícipes
No âmbito da atual situação pandémica e dado o crescente número de casos de infeção por COVID-19 registados no Concelho, a Câmara Municipal reforçou, desde o início do mês de dezembro, a equipa de enfermagem do Centro de Vacinação de Nelas, com a contratação de dois enfermeiros e disponibilização de dois recursos da autarquia, um para apoio administrativo e outro, para assegurar as medidas de higiene e limpeza do espaço.
Este reforço permitiu um aumento significativo na capacidade de vacinação na 3ª dose (maiores de 65 anos) e vacina da gripe, bem como o alargamento de horário, que passou a ser de segunda a sexta das 09h00 às 13h00 e das 14h00 às 16h00, e aos fins de semana e feriados, das 09h00 às 17h00, reduzindo o tempo de espera dos utentes, podendo, no entanto, ocorrer ligeiros atrasos, pelo que apelamos a todos os Munícipes compreensão.
Com este importante apoio, prestado pela autarquia, foi possível duplicar a vacinação, elevando para cerca de 2.500 os utentes vacinados com a 3ª dose e cerca de 2.700 os utentes com a vacina da gripe.
A autarquia procedeu também à reativação das linhas municipais de apoio, psicológica (966 040 872) e diversos (963 710 107), assegurando também o transporte aos Munícipes que tenham dificuldade em se deslocar ao Centro de Vacinação, bastando para isso ligar para o número 965 194 745.
A todos a Câmara Municipal de Nelas endossa as Boas Festas, congratulando todos os profissionais envolvidos nesta exigente vacinação, profissionais de saúde e outros envolvidos desde a primeira fase da pandemia, que diariamente contribuem para a mitigação das consequências sociais, psicológicas, económicas, causadas no âmbito do COVID-19.
Vacinação das crianças entre os 5 e os 11 anos arranca a 18 dezembro
Em Lisboa, na conferência de imprensa sobre a campanha de vacinação contra a Covid-19, a vacinação das crianças entre os 5 e os 11 anos vai arrancar no fim-de-semana de 18 e 19 de dezembro e decorrerá até 13 de março.
O Secretário de Estado salientou que o primeiro fim-de-semana estará reservado para as crianças com 11 e 10 anos, «podendo também ser vacinadas algumas crianças de nove».
«A 6, 7, 8 e 9 de janeiro serão vacinadas crianças entre os 9 e os 7 anos. A 15 e 16 e janeiro, as crianças entre os 6 e os 7 anos. A 22 e 23 de janeiro, as crianças de cinco anos. Entre 5 de fevereiro e 13 de março, serão administradas as segundas doses, altura em que teremos o esquema vacinal completo para estas faixas etárias», descreveu.
António Sales sublinhou também que as crianças com comorbilidades serão prioritárias, independentemente da idade, desde que se desloquem aos centros de vacinação e apresentem a prescrição médica.
O Secretário de Estado referiu que a vacinação desta faixa etária «é uma decisão que resulta da recomendação da Direção-Geral da Saúde, ouvida a Comissão Técnica de Vacinação, e ponderadas as questões de natureza logística com o Núcleo de Coordenação de Apoio ao Ministério da Saúde, nomeadamente a disponibilidade de vacinas».
O autoagendamento estará aberto a partir da próxima segunda-feira, 13 de dezembro, e nos dias em que esteja prevista a vacinação de crianças, os centros não estarão a vacinar adultos «para criar condições para que este processo decorra com tranquilidade».
«Temos plano, temos logística, temos excelentes profissionais de saúde e confiança para aplicar. Temos o mesmo objetivo que tínhamos quando, em dezembro de 2020, vacinamos o primeiro profissional de saúde: proteger os portugueses começando pelos mais vulneráveis», acrescentou.
António Lacerda Sales referiu também que a DGS vai divulgar ainda hoje o parecer da Comissão Técnica de Vacinação para que os pais das mais de 600 mil crianças nesta faixa etária tenham acesso à informação com rigor, com transparência e com verdade.
«Os portugueses estarão uma vez mais à altura deste desafio, com vista à nossa proteção, à proteção dos outros e à normalização da nossa vivência individual e coletiva», afirmou.
Fonte:GP
Vacinação da gripe e reforço contra a Covid-19 a cerca de 28.000 bombeiros

Com o início, nesta fase, do processo de coadministração das duas vacinas aos bombeiros, reconhece-se o papel que estes têm desempenhado no combate à pandemia da COVID-19.
Ao nível de cada corpo de bombeiros, a seleção e ordem de vacinação é da responsabilidade do respetivo Comandante, tendo por referência os critérios operacionais definidos pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
O planeamento deste processo de vacinação, que deverá abranger cerca de 28.000 bombeiros, foi elaborado de forma articulada entre o Ministério da Administração Interna, a Task Force para a elaboração do Plano de Vacinação contra a COVID-19 em Portugal e a ANEPC.
Fornos de Algodres em alta no campo da Vacinação contra a Covid-19
No distrito da Guarda, temos sem dúvida centros de vacinação a trabalhar muito bem, mas destacamos o Centro de Saúde de Fornos de Algodres , assim nesta campanha de vacinação à Covid-19, com a sua equipa escalada têm estado em alta, pela eficiência que tem exercido o seu trabalho.
Deste modo, na semana passada , iniciaram a fase dos 40, neste feriado 10 de junho já estão a vacinar muitos jovens dos 30, significa que com mais dias a laborar, a comunidade fornense pode chegar à imunidade de grupo rapidamente. Deste modo, este trabalho de qualidade deve ser evidenciado .
Recorde-se que os profissionais das forças de segurança e bombeiros já receberam as duas doses das vacinas.
Semana Europeia da Vacinação- Apostar em prevenção
Na Semana Europeia da Vacinação, o MOVA lembra que a vacinação representa ganhos quantitativos e qualitativos, transversais à sociedade, e que no caso de doenças graves como a Pneumonia pode ser feita em qualquer altura do ano. Para além da proteção individual que confere, a imunização é um investimento em saúde pública e uma preocupação que devemos ter ao longo da vida.
Seja através do PNV ou de vacinas recomendadas pelos médicos assistentes, a prevenção de doenças graves deve ser uma prioridade em todas as faixas etárias, uma preocupação que devemos começar a ter logo nos primeiros meses e que só deve terminar no final de vida.
São muitas as doenças graves que já podemos prevenir através da vacinação. Mortes, morbilidades e sequelas desnecessárias, evitáveis por imunização.
É o caso da Pneumonia. Grave e potencialmente fatal, mata uma média de 16 pessoas por dia no nosso País. Segundo os dados recolhidos no Pneumoscópio, a Pneumonia mata uma média de 16 pessoas por dia, uma a cada 90 minutos. Podemos preveni-la em qualquer idade e em qualquer época do ano.
Nunca, como hoje, se falou tanto de prevenção. Grupos de risco como pessoas a partir dos 65 anos e quem, independentemente da sua idade, sofre de doenças crónicas, devem estar particularmente protegidos.
A vacinação antipneumocócica está recomendada pela Direção Geral da Saúde a todos os adultos pertencentes aos grupos de risco – pessoas com doenças crónicas como diabetes, asma, DPOC, outras doenças respiratórias crónicas, doença cardíaca, doença hepática crónica, doentes oncológicos, portadores de VIH e doentes renais. É gratuita para as crianças e alguns segmentos de adultos, para quem já se encontra em PNV, e é comparticipada pelo estado em 37% para a restante população. A sua eficácia está comprovada em todas as faixas etárias, incluindo na prevenção das formas mais graves da doença.
Quatro anos passados sobre a sua fundação, o Movimento Doentes pela Vacinação tem proteção dos grupos de risco através de imunização uma das suas grandes causas. Composto por especialistas e associações de doentes, o movimento de cidadania apela à acessibilidade da vacina a pessoas que se encontrem em situações de maior fragilidade.
Voluntários distribuíram kits de proteção em Nelas
Missão cumprida, foi o sentimento sentido pelos mais de 100 voluntários que procederam em todo o Concelho à distribuição dos Kits de máscaras cedidas pela “Borgstena” com um frasco de álcool gel adquirido pela Câmara Municipal num saco oferta da “Plastidão”.
Um enorme bem-haja aos mais de 80 colaboradores da Câmara que nos dois dias ajudaram em mais esta nobre missão. Gratidão também para os membros e colaboradores das Juntas de Freguesia que deram amplo apoio.