renderam no primeiro semestre deste ano 96,6 milhões de euros,
representando cerca de 66% do total das receitas que a Estradas de
Portugal amealhou até ao final de junho.
A EP obteve entre janeiro e
junho uma receita de portagens de 145,1 milhões de euros, o que
representa um crescimento de 9,3% em relação ao mesmo período de 2013.
Segundo um comunicado da EP, a receita nas ex-SCUT (autoestradas sem
custos para o utilizador) cresceu 9,4% em relação ao primeiro semestre
do ano passado. Os pórticos da autoestrada da Beira Litoral e Alta
(entre Ílhavo e Vilar Formoso/Espanha) foram os que mais receitas
obtiveram entre as ex-SCUT, arrecadando um total de 21,3 milhões.
O aumento da receita foi mais visível na ex-SCUT do Algarve (Via do
Infante) e da Beira Interior (entre Torres Novas e Guarda), que
cresceram 21 e 20%, respetivamente, totalizando os 30,5 milhões de
euros.
Apesar deste aumento da receita, a EP indica que os encargos com as
ex-SCUT foram neste primeiro semestre de 390 milhões de euros,
representando uma diminuição de mais de 18% face a igual período do ano
passado.
Já entre as autoestradas que servem os grandes centros urbanos, a EP
verificou um aumento na receita a rondar os 6%, com a receita na
subconcessão do Baixo Tejo a crescer 17% devido à abertura de novos
troços portajados.
No caso das subconcessões Pinhal Interior, Transmontana, Litoral
Oeste e Baixo Tejo, a EP indica que o total de receita foi de apenas 7,4
milhões.
A EP recorda também que “apenas em 2014 foram iniciados os pagamentos” com estas subconcessões.
“Apesar do esforço alcançado na diminuição dos encargos, estes
continuam a ter um peso demasiado elevado face às receitas obtidas. O
total das receitas obtidas no primeiro semestre de 2014 apenas cobra 23%
dos encargos associados. Este valor é semelhante ao registado no igual
período de 2013″, informa a EP.
A empresa indica que, ainda assim, e no seguimento da diminuição dos
encargos com ex-SCUT, “em quase todas as ex-SCUT verificou-se um aumento
da taxa de cobertura, sendo que no total destas Concessões a taxa de
cobertura passou de 19% para 25%”.
fonte: Jornal de Notícias