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Alentejo

Sapadores Florestais avançam com ação judicial contra o Estado Português

Em comunicado, o SinFAP – Sindicato Independente dos Trabalhadores da Floresta, Ambiente e Proteção Civil, refere que, avançou com uma ação judicial contra o Estado Português, representado pelos Ministérios da Agricultura e Pescas, Ambiente e Energia e Coesão Territorial, em causa esta o Decreto-Lei no. 86/2019 de 2 de julho que determina a aplicação do regime da carreira dos bombeiros sapadores estabelecidos no Decreto-Lei n.o 106/2002, de 13 de abril, na redação dada pelo presente decreto-lei, com as devidas adaptações, aos sapadores florestais dos municípios e comunidades intermunicipais. Ler Mais »

GNR-Operação “Verão Seguro 2024”

A Guarda Nacional Republicana (GNR), realiza até dia 15 de setembro,  uma operação de patrulhamento geral, de apoio e de fiscalização, com particular ênfase na adoção das medidas de reforço das condições de segurança dos cidadãos nacionais e estrangeiros, nos locais de veraneio, nos eventos, nos estabelecimentos e locais de diversão noturna, nos principais eixos rodoviários, nas fronteiras, nas suas residências e ainda direcionadas para a proteção da floresta, com o objetivo de garantir a segurança, a ordem e a tranquilidade públicas em todo o território nacional.

Com o aproximar da época estival, é expectável uma crescente afluência de pessoas nas zonas turísticas da área de responsabilidade territorial da Guarda, registando-se assim um aumento substancial de população flutuante, nacional e estrangeira, a qual requer da GNR um esforço acrescido para garantir a sua segurança e dos seus bens, bem como a tranquilidade pública. Em consequência disto, esta época caracteriza-se ainda por uma diminuição da população nas áreas de residência habitual, o que faz com que algumas habitações fiquem desabitadas durante períodos de tempo prolongados, pelo que importa prevenir a ocorrência da criminalidade associada.

Nesse sentido, a GNR irá empenhar várias valências de reforço, de forma flexível, em ações coordenadas de sensibilização, patrulhamento e de fiscalização, dando especial atenção para:

Garantir a sua missão de vigilância na orla costeira, considerando também praias e locais junto à costa;
Intensificar o patrulhamento junto aos estabelecimentos de diversão noturna e de maior aglomerado de pessoas, bem como garantir a segurança de eventos, festas e romarias sazonais;
Reforçar as ações de apoio, regularização e fiscalização da circulação rodoviária, com particular ênfase junto dos principais eixos rodoviários, nas vias de comunicação com maior sinistralidade e volume de tráfego mais intenso, de modo a proporcionar e reduzir a sinistralidade e proporcionar as deslocações em segurança;
Promover o policiamento de proximidade junto das zonas residenciais para alertar sobre procedimentos de segurança a adotar para prevenção de situações de furto e roubo em residência, ocorridos em especial durante a ausência dos cidadãos no período das férias de verão, divulgando em simultâneo o Programa “Verão Seguro – Chave Direta”;
Garantir a prevenção, vigilância e deteção de incêndios rurais para assegurar a proteção da natureza e do ambiente;
Fiscalizar a permanência de cidadãos estrangeiros, em estabelecimentos ou operadores económicos suscetíveis de manterem práticas irregulares, com especial incidência nas zonas críticas de afluência laboral de veraneio, de modo a contribuir para as condições de trabalho adequadas.

Para promover e facilitar o policiamento de proximidade, no que se refere aos turistas estrangeiros, e no âmbito da cooperação internacional, a Guarda irá realizar diversas ações de patrulhamento misto e conjunto, em vários pontos do país, com a Guardia Civil, a Gendarmerie Nationale francesa e a Arma dei Carabinieri italiana, contribuindo para reforço do clima de segurança de quem visita Portugal. Para além do patrulhamento misto, a Guarda irá ainda garantir o atendimento, acolhimento e encaminhamento diferenciado, para estes cidadãos em específico.

PS vence eleições Europeias 24 com 8 Eurodeputados

Assim nos resultados das eleições Europeias 2024, o PS venceu com 32,1% as eleições a nível Nacional, seguido da AD com 31,12%; Chega com 9,79%; IL com 9,7%; BE com 4,25%

A nível distrital, na Guarda, PS -35.77% ; PPD/PSD.CDS-PP.PPM -35.07%;Chega-  10.19% de Votos
IL -5.45% ;B.E. -2.79% de Votos
Por Municípios, o PS venceu Fornos de Algodres, Gouveia, Guarda, Manteigas, Seia, Sabugal. Por sua vez a AD venceu em Pinhel, Figueira Castelo Rodrigo, Foz Côa, Meda, Almeida, Trancoso, Aguiar da Beira e Celorico da Beira. Abstenção de 55,3%

No distrito de Viseu, venceu AD com 39.55%; PS com 32.15% Chega com 9,59 Por sua vez, a AD venceu em 20 concelhos e o PS em Cinfães, Penalva, Mangualde e Mortágua.

Foto:DR

 

 

Comprar casa ficou 1,2% mais caro em maio

Os preços das casas em Portugal subiram 1,2% em maio face ao mês anterior. Segundo o índice de preços do idealista, comprar casa tinha um custo de 2.654 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de maio deste ano, tendo em conta o valor mediano. Já em relação à variação anual, os preços das casas em Portugal subiram 6,9%.

Cidades capitais de distrito

Os preços das casas em maio subiram em 10 capitais de distrito, com Guarda (6,5%), Braga (5,4%) e Leiria (3,8%) a liderarem a lista. Seguem-se Viseu (3%), Viana do Castelo (1,7%), Funchal (1,5%), Castelo Branco (1,4%), Faro (1,2%), Beja (0,9%) e Lisboa (0,6%). Já em Setúbal (0,4%), Évora (0,4%), Aveiro (0,2%), Ponta Delgada (0,2%), Porto (-0,2%), Santarém (-0,2%) e Vila Real (-0,3%), os preços mantiveram-se estáveis neste período. Por outro lado, os preços desceram em Portalegre (-4,1%), Coimbra (-1,2%) e Bragança (-0,9%).

 

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa: 5.619 euros/m2. Porto (3.560 euros/m2) e Funchal (3.355 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (2.956 euros/m2), Aveiro (2.516 euros/m2), Setúbal (2.358 euros/m2), Évora (2.172 euros/m2), Viana do Castelo (1.934 euros/m2), Braga (1.933 euros/m2), Coimbra (1.853 euros/m2), Ponta Delgada (1.823 euros/m2), Viseu (1.547 euros/m2) e Leiria (1.547 euros/m2). Já as cidades mais económicas são Portalegre (813 euros/m2), Guarda (813 euros/m2), Castelo Branco (903 euros/m2), Beja (925 euros/m2), Bragança (966 euros/m2), Santarém (1.220 euros/m2) e Vila Real (1.284 euros/m2).

Distritos/ilhas

Analisando por distritos e ilhas, as maiores subidas de preços tiveram lugar em Braga (4,1%), Viseu (2,4%) e Leiria (2,1%). Seguem-se ilha da Madeira (1,8%), Setúbal (1,6%), Castelo Branco (1,6%), Beja (1,5%), Porto (1,2%), ilha de Porto Santo (1,2%), Viana do Castelo (1,2%) e ilha de São Miguel (1%). Com subidas inferiores a 1% encontram-se Lisboa (0,8%), Santarém (0,7%), Faro (0,6%) e ilha de São Jorge (0,6%). O preço da habitação manteve-se estável neste período em Évora (0,3%), Vila Real (0,2%), Guarda (0,2%), Bragança (-0,2%) e Coimbra (-0,3%).

Por outro lado, os preços desceram ilha de Santa Maria (-5,3%), ilha do Faial (-2,5%), Aveiro (-0,8%), Portalegre (-0,7%), ilha Terceira (-0,7%) e ilha do Pico (-0,7%).

De referir que o ranking dos distritos mais caros para comprar casa é liderado por Lisboa (4.060 euros/m2), seguido por Faro (3.355 euros/m2), ilha da Madeira (3.070 euros/m2), Porto (2.612 euros/m2), Setúbal (2.511 euros/m2), ilha de Porto Santo (2.267 euros/m2), Aveiro (1.709 euros/m2), ilha de São Miguel (1.688 euros/m2), Leiria (1.651 euros/m2), Braga (1.610 euros/m2), Viana do Castelo (1.483 euros/m2), ilha do Pico (1.481 euros/m2), Coimbra (1.385 euros/m2), ilha de Santa Maria (1.341 euros/m2), ilha do Faial (1.288 euros/m2), Évora (1.284 euros/m2), ilha de São Jorge (1.217 euros/m2), ilha Terceira (1.206 euros/m2) e Santarém (1.169 euros/m2).

Os preços mais económicos encontram-se na Guarda (690 euros/m2), Portalegre (719 euros/m2), Castelo Branco (852 euros/m2), Bragança (882 euros/m2), Vila Real (976 euros/m2), Beja (1.114 euros/m2) e Viseu (1.145 euros/m2).

Regiões

No mês de maio, os preços das casas à venda aumentaram em quatro regiões do país. A liderar as subidas, encontra-se a Região Autónoma da Madeira (1,8%), seguida pelo Norte (1,5%), Grande Lisboa (0,9%) e Algarve (0,6%). Já no Alentejo (-0,4%) e Região Autónoma dos Açores (-0,2%), os preços mantiveram-se estáveis nesse período.

A Grande Lisboa, com 3.677 euros/m2, continua a ser a região mais cara para adquirir habitação, seguida pelo Algarve (3.355 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (3.057 euros/m2) e Norte (2.200 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (1.453 euros/m2), a Região Autónoma dos Açores (1.482 euros/m2) e o Alentejo (1.502 euros/m2) que são as regiões mais baratas para comprar casa.

Por Idealista

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Plano de Emergência e Transformação na Saúde: principais medidas

A desigualdade no acesso à saúde é uma injustiça social que afeta a vida de muitos cidadãos e que tem de ser combatida. O Plano de Emergência e Transformação na Saúde, que o Conselho de Ministros aprovou esta quarta-feira – menos de dois meses depois de tomar posse – visa a implementação de medidas urgentes e prioritárias que garantam o acesso a cuidados de saúde ajustados às necessidades da população, rentabilizando e maximizando a resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Sem esquecer o longo prazo e as mudanças estruturais necessárias a um melhor funcionamento do sistema de saúde.
Valorizar os profissionais de saúde é um dos princípios fundamentais deste Plano, que pretende garantir a missão do SNS como pilar do sistema de saúde. Em casos excecionais, quando esgotada a capacidade de resposta do SNS, o Plano conta com os parceiros do setor social e privado como complemento na prestação de serviços de saúde.
Tendo sempre como objetivo a garantia de mais e melhor saúde para todos, o Plano prevê medidas imediatas para responder aos problemas mais urgentes:
• Regime especial para admissão de médicos no SNS com mais de 2200 vagas, das quais cerca de 900 para novos médicos de família;
• Eliminação da lista de espera para cirurgia de doentes com cancro – neste momento, já foram operadas 1299 pessoas;
• Criação de um programa cirúrgico para doentes não oncológicos;
• Prioridade, nas urgências, aos casos mais graves e reencaminhamento dos menos urgentes para centros de atendimento clínico;
• Acompanhamento e reencaminhamento das grávidas através da linha SOS Grávida;
• Sistema de incentivos financeiros para aumentar a capacidade de realização de partos e reforço das convenções (que já existem) com os setores social e privado;
• Revisão da tabela de preços convencionados para os meios complementares de diagnóstico, em particular as ecografias obstétricas;
• Contratação de mais 100 psicólogos para os centros de saúde;
• Criação de um programa de Saúde Mental para as Forças de Segurança;
• Libertação de camas ocupadas nos internamentos hospitalares sobretudo por casos sociais.

Saúde próxima, a tempo e horas

O conjunto mais vasto de decisões previstas no Plano e agora aprovadas em Conselho de Ministros distribui-se por por cinco eixos essenciais, em que se destacam as medidas urgentes:

1. Resposta a tempo e horas, que tem como objetivo principal acabar com as listas de espera de doentes com cancro:

  • Regularização da lista de espera para cirurgia oncológica
  • Aproximação do SNS ao cidadão através da Linha SNS24

2. Bebés e Mães em segurança, que define medidas para o encaminhamento Seguro de todas as grávidas:

  • Criação de canal de atendimento direto para a grávida, alavancando na linha SNS 24 (SNS GRÁVIDA)
  • Atribuição de incentivos financeiros para aumentar a capacidade de realização de partos
  • Reforço de convenções com o setor social e privado

3. Cuidados urgentes e emergentes, dando prioridade às verdadeiras urgências:

  • Requalificação das infraestruturas dos Serviços de Urgência – Urgência Geral / Psiquiátrica
  • Criação de Centros de Atendimento Clínico para situações agudas de menor complexidade e urgência clínica
  • Implementação da consulta do dia seguinte nos Cuidados de Saúde Primários para situações agudas de menor complexidade e urgência

4. Saúde Próxima e Familiar, que tem como objetivo garantir médico a quem precisa:

  • Atribuição de Médicos de Família aos utentes em espera com a capacidade atual do setor público
  • Reforço da resposta pública dos Cuidados de Saúde Primários em parceria com o setor social
  • Criação de linha de atendimento para utentes que necessitem de acesso a médico no dia

5. Saúde Mental, que visa dar maior destaque a esta questão na prestação de cuidados de saúde:

  • Atribuição de Médicos de Família aos utentes em espera com a capacidade atual do setor público
  • Reforço da resposta pública dos Cuidados de Saúde Primários em parceria com o setor social
  • Criação de linha de atendimento para utentes que necessitem de acesso a médico no dia

FNAM exige ao Ministério da Saúde um protocolo negocial com soluções para atrair médicos para o SNS

Em comunicado, a  Federação Nacional dos Médicos (FNAM) refere que:” esteve na segunda reunião com o Ministério da Saúde (MS) liderado por Ana Paula Martins. Não foi possível a assinatura do protocolo negocial por este não incorporar as soluções apresentadas pela FNAM para atrair médicos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

O MS incluiu como temas na proposta de protocolo negocial a avaliação dos médicos (SIADAP) e a formação no âmbito do internato médico. A FNAM exige a inclusão da revisão da grelha salarial de forma transversal para todos os médicos – sejam médicos em contratos de função pública, sejam CIT pré ou pós 2013 – reposição da jornada semanal de trabalho para 35 horas e a revisão da legislação publicada pelo anterior executivo relativa à Dedicação Plena, Unidades de Saúde Familiares (USF), Centros de Responsabilidade Integrados (CRI) e Unidades Locais de Saúde (ULS).

O MS mostrou abertura para rever a inclusão destas matérias. Estaremos de volta no dia 25 de junho, às 15h, para avaliarmos se o Governo tem vontade política para agir em conformidade. Apenas será possível assinar um protocolo negocial que incorpore soluções que valorizem a carreira e atrair médicos para o SNS, e por isso mesmo a FNAM reafirmou a pertinência das suas soluções.

O caminho não se resolve estruturalmente com planos de emergência para um verão ou um inverno em concreto, sendo crucial um plano estratégico para salvaguardar um SNS público, universal e acessível a toda a população”.

Idealista-Comprar casa ficou mais caro em 15 capitais de distrito em abril

Os preços das casas em Portugal (0,5%) mantiveram-se estáveis em abril face ao mês anterior. Segundo o índice de preços do idealista, comprar casa tinha um custo de 2.622 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de abril deste ano, tendo em conta o valor mediano. Mas o que salta à vista é que as casas à venda voltaram a ficar mais caras em 15 capitais de distrito, entre março e abril, com Portalegre a liderar as subidas dos preços (6%). Já em relação à variação anual, os preços das casas em Portugal subiram 5,8%.

 

Cidades capitais de distrito

Os preços das casas em abril subiram em 15 capitais de distrito, com Portalegre (6%), Bragança (4,7%) e Évora (3,6%) a liderarem a lista. Seguem-se Viseu (3,3%), Vila Real (2,4%), Leiria (2,3%), Braga (2,3%), Setúbal (2,1%), Santarém (1,9%), Ponta Delgada (1,8%), Funchal (1,4%), Beja (1%), Viana do Castelo (0,9%), Aveiro (0,6%) e Porto (0,6%). Já em Coimbra (0,4%), Lisboa (0,3%), Faro (-0,1%) e Castelo Branco (-0,5%), os preços mantiveram-se estáveis neste período. Por outro lado, os preços desceram na Guarda (-1,2%).

 

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa: 5.585 euros/m2. Porto (3.566 euros/m2) e Funchal (3.304 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (2.922 euros/m2), Aveiro (2.510 euros/m2), Setúbal (2.348 euros/m2), Évora (2.164 euros/m2), Viana do Castelo (1.902 euros/m2), Coimbra (1.876 euros/m2), Braga (1.834 euros/m2), Ponta Delgada (1.820 euros/m2), Viseu (1.502 euros/m2) e Leiria (1.489 euros/m2). Já as cidades mais económicas são Guarda (764 euros/m2), Portalegre (848 euros/m2), Castelo Branco (891 euros/m2), Beja (917 euros/m2), Bragança (975 euros/m2) e Santarém (1.222 euros/m2).

 

Distritos/ilhas

Analisando por distritos e ilhas, as maiores subidas de preços tiveram lugar na ilha do Pico (8,5%), ilha terceira (3,5%) e ilha de São Miguel (2,6%). Seguem-se Beja (2,6%), Viseu (2,3%), Santarém (2,2%), Aveiro (2,1%), Viana do Castelo (2%), Braga (1,8%) e ilha da Madeira (1,7%). Com subidas inferiores a 1% encontram-se Portalegre (0,9%), Castelo Branco (0,8%), Leiria (0,8%), Bragança (0,8%) e ilha do Faial (0,6%). O preço da habitação manteve-se estável neste período em Évora (0,5%), Lisboa (0,5%), Faro (0,4%), ilha de Santa Maria (0,2%), Vila Real (0,1%), Setúbal (0%) e Porto (0%). Por outro lado, os preços desceram na Guarda (-2,7%), Coimbra (-1,4%), ilha de Porto Santo (-1,4%) e ilha de São Jorge (-0,7%).

 

De referir que o ranking dos distritos mais caros para comprar casa é liderado por Lisboa (4.027 euros/m2), seguido por Faro (3.334 euros/m2), ilha da Madeira (3.015 euros/m2), Porto (2.580 euros/m2), Setúbal (2.472 euros/m2), ilha de Porto Santo (2.241 euros/m2), Aveiro (1.723 euros/m2), ilha de São Miguel (1.672 euros/m2), Leiria (1.616 euros/m2), Braga (1.547 euros/m2), ilha do Pico (1.491 euros/m2), Viana do Castelo (1.466 euros/m2), ilha de Santa Maria (1.416 euros/m2), Coimbra (1.389 euros/m2), ilha do Faial (1.321 euros/m2), Évora (1.280 euros/m2), ilha Terceira (1.214 euros/m2), ilha de São Jorge (1.210 euros/m2) e Santarém (1.160 euros/m2).

 

Os preços mais económicos encontram-se na Guarda (689 euros/m2), Portalegre (724 euros/m2), Castelo Branco (839 euros/m2), Bragança (884 euros/m2), Vila Real (973 euros/m2), Beja (1.098 euros/m2) e Viseu (1.118 euros/m2).

 

Regiões

No mês de abril, os preços das casas à venda aumentaram em apenas três regiões do país. A liderar as subidas, encontra-se a Região Autónoma dos Açores (2,9%), seguida pela Região Autónoma da Madeira (1,7%) e Centro (1,2%). Já no Algarve (0,4%), Alentejo (0,4%), Norte (0,4%) e Grande Lisboa (0,3%), os preços mantiveram-se estáveis nesse período.

 

A Área Metropolitana de Lisboa, com 3.644 euros/m2, continua a ser a região mais cara para adquirir habitação, seguida pelo Algarve (3.334 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (3.003 euros/m2) e Norte (2.168 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (1.448 euros/m2), a Região Autónoma dos Açores (1.485 euros/m2) e o Alentejo (1.507 euros/m2) que são as regiões mais baratas para comprar casa.

 

Índice de preços imobiliários do idealista

Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados ​​os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.

Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado

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Estudo revela que as alterações climáticas podem tornar-se a principal causa da perda de biodiversidade até 2050

De acordo com um estudo publicado hoje (sexta-feira, 26) na prestigiada revista Science, a biodiversidade global diminuiu entre 2 e 11% ao longo do século XX, diminuição resultante exclusivamente das alterações na utilização dos solos. As projeções apresentadas nesta investigação sugerem que, até meados do século XXI, as alterações climáticas podem vir a tornar-se a principal causa da perda da biodiversidade.

O artigo científico Global trends and scenarios for terrestrial biodiversity and ecosystem services from 1900 to 2050 – o maior estudo com recurso a modelos climáticos realizado até à data – foi liderado pelo Centro Alemão de Investigação Integrativa da Biodiversidade (iDiv) e pela Universidade Martin Luther de Halle-Wittenberg (MLU), e contou com a participação de vários investigadores portugueses, entre eles o docente da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), Carlos Guerra.

A Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre a Biodiversidade e Serviços dos Ecossistemas (IPBES) considera que as mudanças no uso do solo são uma das principais causas para a perda de biodiversidade. No entanto, os cientistas dividem-se quanto à dimensão desse declínio nas últimas décadas.

Para melhor responder à questão, a equipa de investigação utilizou modelos climáticos para calcular os impactos das alterações da utilização dos solos na biodiversidade global ao longo do século XX, concluindo que terá havido um declínio entre 2 e 11%, intervalo que abrange quatro indicadores de biodiversidade calculados por sete modelos diferentes. Os cientistas compararam treze modelos para calcularem o impacto das mudanças na utilização dos solos e das alterações climáticas em quatro indicadores de biodiversidade diferentes, e em nove serviços de ecossistemas.

“A inclusão de todas as regiões do mundo no nosso modelo permitiu preencher diversas lacunas e rebater as críticas de outras abordagens que trabalham com dados parciais e potencialmente enviesados”, refere o primeiro autor do estudo, responsável pelo grupo de investigação do iDiv e do MLU e investigador do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto, Henrique Pereira. “Todas as abordagens têm os seus prós e contras, mas achamos que a nossa metodologia de modelação apresenta uma estimativa mais exaustiva das tendências globais da biodiversidade”, acrescenta.

Recorrendo a outro conjunto de cinco modelos, os investigadores calcularam também o impacto simultâneo das alterações do uso do solo nos chamados serviços dos ecossistemas, ou seja, os benefícios que a natureza disponibiliza aos seres humanos. No século passado, verificou-se um aumento massivo dos serviços de aprovisionamento, como a produção de alimentos e de madeira. Em contrapartida, os serviços de regulação, como a polinização, a fixação de azoto ou o sequestro de carbono, tiveram uma diminuição moderada. Os investigadores analisaram também a potencial dinâmica de evolução da biodiversidade e dos serviços dos ecossistemas. Para estas projeções, integraram nos seus cálculos as alterações climáticas como um fator crescente e determinante das alterações na biodiversidade.

Os resultados do estudo indicam que as alterações climáticas vão ter um impacto negativo acrescido tanto na biodiversidade, como nos serviços dos ecossistemas. Embora as mudanças na utilização dos solos continuem a assumir um papel relevante, as alterações climáticas tenderão a tornar-se na principal causa da perda de biodiversidade até à primeira metade deste século.

A equipa avaliou três cenários amplamente utilizados, desde um cenário de desenvolvimento sustentável até um de emissões elevadas de gases com efeito de estufa. Em todos os cenários, a conjugação do impacto das alterações do uso do solo e das alterações climáticas resulta numa perda de biodiversidade em todas as regiões do mundo, existindo, no entanto, variantes significativas entre regiões, modelos e cenários. Para o docente da UC, Carlos Guerra, “este estudo ilustra de forma muito clara os impactos que resultam das ações humanas sobre o planeta e sobre a biodiversidade da qual nós dependemos e a dimensão das alterações que estão a ocorrer um pouco por todo o mundo”.

“O objetivo dos cenários a longo prazo não é prever o que vai acontecer, mas sim identificar alternativas para conseguirmos evitar os cenários menos desejáveis, e sabermos escolher aqueles que tenham impactos positivos”, avança a investigadora da Universidade de York e coautora do artigo, Inês Martins. “São processos que dependem das decisões que tomamos diariamente”, acrescenta.

Os autores salientam ainda que mesmo o cenário de “desenvolvimento sustentável” avaliado não recorre a todas as medidas passíveis de serem implementadas para a proteção da biodiversidade nas próximas décadas, como por exemplo, a produção de bioenergia. Apesar de a produção de bioenergia ser uma componente fundamental no cenário de sustentabilidade, podendo ajudar a mitigar o impacto das alterações climáticas, pode, no entanto, levar também à redução da diversidade de habitats. Nenhum dos cenários avaliados considerou medidas para aumentar a eficácia e a cobertura das áreas protegidas ou o rewilding [‘renaturalização’] em larga escala.

“A avaliação do impacto de políticas concretas para a biodiversidade ajuda a identificar medidas mais eficazes para salvaguardar e promover a biodiversidade e os serviços dos ecossistemas”, afirmam os investigadores. “Haverá certamente imprecisões de modelação”, acrescentam. “Ainda assim, os nossos resultados mostram claramente que as políticas atuais são insuficientes para atingir os objetivos internacionais em matéria de biodiversidade. Precisamos de esforços renovados para fazer progressos contra um dos maiores problemas do mundo, que é a perda da biodiversidade provocada pela ação humana”, rematam os cientistas.

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GNR – Operação “Moto” na estrada

A Guarda Nacional Republicana (GNR), entre hoje, 24 de abril e até ao dia 28 de abril, realiza uma operação de patrulhamento e fiscalização rodoviária, nas vias rodoviárias da sua área de responsabilidade, em especial, no que se refere à circulação de veículos a motor de duas rodas, com o objetivo de contribuir para a redução da sinistralidade rodoviária grave, garantir a fluidez do tráfego e apoiar todos os utentes das vias.

A realização de eventos de grande dimensão ou projeção mediática internacional implica a adoção de medidas especiais de segurança. Os espetáculos motorizados, pela sua dimensão e exposição mediática, constituem-se como eventos que geram um grande afluxo e concentração de espectadores, causando um aumento de relevo da normal circulação rodoviária, em especial nos principais eixos rodoviários de acesso às zonas de espetáculo. Entre 26 e 28 de abril decorre o “Moto GP Jerez 2024”, em Jerez de la Frontera, Cádiz, Espanha, prevendo-se um aumento significativo do volume de tráfego de veículos de duas rodas a motor nos principais eixos rodoviários de acesso à fronteira com Espanha. Os condutores dos veículos de duas rodas a motor podem ser considerados como um grupo de risco pelo facto das consequências dos acidentes serem normalmente mais graves, tendo em conta a menor capacidade de proteção, em caso de colisão ou despiste.

Importa, orientar o patrulhamento para as vias com maior intensidade de tráfego, com particular incidência para os troços mais propensos à ocorrência de acidentes e períodos mais críticos. Haverá intensificação das as ações de patrulhamento e fiscalização rodoviária, nos períodos e locais de concentração de condutores de veículos de duas rodas a motor, e nos principais eixos rodoviários nacionais, em especial nos acessos à fronteira com Espanha, para garantir a fluidez do tráfego rodoviário e o apoio aos utentes das vias, proporcionando-lhes uma deslocação em segurança, com o objetivo de prevenir a sinistralidade rodoviária.

 

Ministra da Administração Interna reúne com Associações Socioprofissionais e Sindicatos das Forças de Segurança

Vai ter lugar , na segunda -feira, pelas 16H30, no Ministério da Administração Interna, Terreiro do Paço, Lisboa, uma reunião entre a Ministra da Administração Interna e as seguintes Associações Socioprofissionais da GNR:

– APG/GNR

– ANSG (associação Nacional de Sargentos da Guarda)

– ASPIG (Associação Sócio Profissional Independente da Guarda)

– ANAG (Associação Nacional Autónoma da Guarda)

– ANOG (Associação Nacional de Oficiais da Guarda)

18H00 – A Ministra da Administração interna reúne com os seguintes Sindicatos da PSP:

– Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

– Sindicato Independente dos Agentes de Polícia

– Sindicato dos Profissionais de Polícia

– Sindicato Nacional da Carreira de Chefes

– Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia

– Sindicato Nacional da Polícia