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Covilhã

Centro de Portugal, Alentejo e Estremadura espanhola reforçam promoção conjunta dos seus destinos turísticos

As autoridades de turismo da região europeia Euroace, composta pelas regiões portuguesas Centro de Portugal e Alentejo e pela Estremadura espanhola, participaram hoje numa reunião de trabalho em Évora, em que foram definidos os próximos passos na estratégia de promoção conjunta dos três territórios.

O plano de ação hoje estabelecido prevê a continuação do desenvolvimento de produtos turísticos conjuntos, nomeadamente nas áreas do Património da Humanidade da UNESCO, na Gastronomia e Vinhos, na Natureza e no Turismo Espiritual. São áreas em que o Centro de Portugal, o Alentejo e a Estremadura espanhola são particularmente ricos e em que está prevista a promoção conjunta em eventos internacionais de turismo, nomeadamente em congressos e feiras.

Os casos específicos do património romano, com destinos marcantes como Mérida, Évora ou Condeixa-a-Nova, e da herança judaica, com os exemplos de Castelo de Vide, Belmonte e Hervás, foram referidos na reunião como possibilidades fortes de promoção conjunta a nível internacional.

A identificação de fontes de financiamento partilhadas, nomeadamente a candidatura a projetos europeus, e a elaboração de um orçamento comum foram outros temas em destaque na reunião.

O Centro de Portugal esteve representado no encontro pela vice-presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal (TCP), Anabela Freitas, e pelo presidente e vice-presidente da Agência Regional de Promoção Turística Centro de Portugal (ARPTC), respetivamente Pedro Machado e Jorge Loureiro, além de diretores de vários departamentos destes organismos. Pela TCP, participaram Sílvia Ribau, Chefe do Núcleo de Estruturação, Planeamento e Promoção, e Adriana Rodrigues, Chefe do Núcleo de Comunicação, Imagem e Relações Públicas.

“A reunião de hoje, muito produtiva, serviu para fortalecer o espírito de união entre o Centro de Portugal, o Alentejo e a Estremadura espanhola. Todos os participantes estão motivados para as vantagens de se realizarem projetos conjuntos de turismo, que acrescentem valor, simplifiquem custos e tragam benefícios às populações”, explica Anabela Freitas, vice-presidente da Turismo Centro de Portugal.

“As fortes relações que existem entre as três regiões, assentes na proximidade territorial, bem como na diversidade e riqueza dos territórios envolvidos, é uma vantagem competitiva, que permite a promoção conjunta dos principais ativos turísticos. Faz todo o sentido que nos apresentemos de forma conjunta e consolidada em eventos internacionais. Esta colaboração permite oferecer aos visitantes uma experiência turística única e abrangente”, acrescenta.

Na reunião de hoje participaram ainda José Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, Vítor Silva, presidente da ARPT Alentejo, António Lacerda, diretor executivo da ARPT Alentejo, e Anabel Domínguez Pardo, diretora geral de Turismo da Junta da Estremadura, em Espanha.

A Eurorregião Euroace, iniciativa criada em 2009, cobre uma área de 92.500 quilómetros quadrados e nela vivem 3,4 milhões de habitantes, cerca de 6% da população da Península Ibérica.

Preços das casas para arrendar em Portugal sobem 1,8% em janeiro

Os preços das casas para arrendar em Portugal subiram 1,8% em janeiro face ao mês anterior. Segundo o índice de preços do idealista, arrendar casa tinha um custo de 15,8 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de janeiro deste ano, tendo em conta o valor mediano. Já em relação à variação trimestral, a subida foi de 3% e a anual de 20,4%.

Cidades capitais de distrito

O preço de arrendamento em janeiro subiu em seis capitais de distrito, com Leiria (4,3%) a liderar a lista. Seguem-se Faro (4%), Santarém (3,8%), Coimbra (3%), Lisboa (1,9%) e Setúbal (1,3%). Por outro lado, os preços desceram em Évora (-6,9%) e Aveiro (-2,8%). Já no Porto (0,3%) e no Funchal (-0,1%) preços mantiveram-se estáveis nesse período.

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 21,4 euros/m2. Porto (16,9 euros/m2) e Funchal (14,5 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (12,9 euros/m2), Setúbal (11,8 euros/m2), Aveiro (11 euros/m2), Coimbra (11 euros/m2).

Já as cidades mais económicas são Santarém (7,7 euros/m2), Leiria (8,4 euros/m2) e Évora (10,7 euros/m2),

Distritos/Ilhas

Dos 18 distritos e ilhas analisados, os preços em janeiro subiram em Portalegre (8,2%), ilha da Madeira (6,2%), Braga (5%), Santarém (4,2%), Leiria (3,1%), Lisboa (2,3%), Coimbra (1,5%) e Setúbal (0,9%). Já no Porto (0,2%) Évora, Faro e Viseu (0% nos três distritos) os preços mantiveram-se estáveis nesse período.

Por outro lado, os preços descem em Castelo Branco (-5,1%), ilha de São Miguel (-4,9%), Beja (-3,1%), Vila Real (-3%), Aveiro (-2,2%) e Viana do Castelo (-1,8%).

De referir que o ranking dos distritos mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (19,6 euros/m2), seguido pelo Porto (15,1 euros/m2), ilha da Madeira (14,3 euros/m2), Faro (13,2 euros/m2), Setúbal (12,6 euros/m2), Évora (10,3 euros/m2), Coimbra (9,9 euros/m2), Leiria (9,5 euros/m2), Aveiro (9,1 euros/m2), Braga (9 euros/m2), Beja (8,7 euros/m2) e ilha de São Miguel (8,7 euros/m2).

Os preços mais económicos encontram-se em Vila Real (6 euros/m2), Portalegre (6,6 euros/m2), Castelo Branco (7,1 euros/m2), Viseu (7,4 euros/m2), Santarém (7,6 euros/m2) e Viana do Castelo (8 euros/m2).

Regiões

Durante o mês de janeiro, os preços das casas para arrendar subiram na Região Autónoma da Madeira (4,8%), Área Metropolitana de Lisboa (2,3%), Alentejo (0,9%), Centro (0,7%) e Norte (0,7%). Em sentido contrário, apenas desceram na Região Autónoma dos Açores (-4,6%). Já no Algarve (0%), os preços mantiveram-se estáveis.

A Área Metropolitana de Lisboa, com 18,8 euros/m2, continua a ser a região mais cara, seguida pela Região Autónoma da Madeira (14,3 euros/m2), Norte (13,8 euros/m2) e Algarve (13,2 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se a Região Autónoma dos Açores (8,5 euros/m2), o Centro (9 euros/m2) e o Alentejo (9,8 euros/m2) que são as regiões mais baratas.

Por Idealista

Clube Escape Livre apresentou agenda de 2024

O Clube Escape Livre  apresentar o seu Calendário de Atividades 2024, numa
cerimónia que decorreu na Sala Almeida Santos no edifício da Câmara Municipal da Guarda.
Perante uma recheada plateia de jornalistas e diversas individualidades da região e de Espanha, foram reveladas as novidades para este ano no que toca aos eventos do Clube Escape Livre.
A cerimónia de apresentação do Calendário de Atividades 2024, realizada esta terça-feira no edifício da Câmara Municipal da Guarda, contou com a presença do vereador do desporto da
Câmara Municipal da Guarda, Rui Melo, em representação do presidente da edilidade, do presidente do Clube Escape Livre, Luís Celínio, do diretor criativo e de eventos especiais, Luís
Coelho, do presidente da Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo, de vereadores das câmaras
de Gouveia e Almeida, do Presidente da junta de Freguesia da Guarda e uma plateia cheia de
jornalistas e diversos convidados.
Como tem sucedido nos últimos anos, 2024 será um ano recheado de eventos onde o todo-o-
terreno turístico e de lazer, os automóveis clássicos e a competição automóvel se destacam.
Contas feitas, serão 13 os eventos marcados de março a dezembro com a chancela Escape
Livre. Ler Mais »

Dia Mundial do Cancro-Desafio 5km

Aqui fica um desafio para estas semanas, assim de 28 de janeiro a 11 de fevereiro complete 5 quilómetros, seja de bicicleta, a nadar, a correr, ou simplesmente a caminhar. Concluído o desafio, publique a conquista na sua página do Facebook, Instagram ou noutra rede social à sua escolha e desafie 5 amigos para fazer o mesmo e ajudar na divulgação da iniciativa.
Juntos vamos dar a volta ao mundo!

Nacional da 2ªDivisão de Sub-19- Gouveia derrotado e termina em quarto

Decorreu a derradeira ronda da 1ªfase do Nacional da 2ªDivisão de Sub-19, com o Gouveia a sofrer uma derrota pesada em Viseu e a finalizar em quarto lugar.

Anadia Fc- L.Marrazes-2-2
AD Estação-Ud Oliveirense Sad-0-3
Marinhense-Cd Tondela Sad-0-1
Associação Naval 1893-Ac. Coimbra/Sf-1-4
Viseu Benfica-Cd Gouveia-5-1

Lidera:CD Tondela-47 pts; Oliveirense- 45 pts; V.Benfica-33pts; Gouveia-26 pts

Oferta de casas à venda em Portugal subiu 10% no último ano

O “stock” do parque habitacional português disponível à venda no quarto trimestre de 2023 subiu 10%, face ao que estava disponível no mesmo período de 2022, segundo um estudo do idealista, o principal Marketplace imobiliário do sul da Europa.

Capitais de distrito

A oferta de habitação à venda em Portugal subiu em 12 capitais de distrito no último ano. A liderar a lista encontra-se Leiria (42,6%), seguida por Évora (37,3%), Viana do Castelo (34,7%), Portalegre (25,3%) e Viseu (23,3%) como as capitais de distrito onde “stock” disponível para comprar casa mais aumentou. Seguem-se Braga (23%), Vila Real (22%), Beja (21,7%), Setúbal (19,1%), Faro (15%), Castelo Branco (11%) e Coimbra (10,3%).

Por outro lado, Santarém, foi a cidade onde mais diminuiu a oferta (-13,9%), seguida por Ponta Delgada (-12,5%), Porto (-12,2%), Lisboa (-4,7%), Aveiro (-3,2%), Bragança (-2,1%) e Funchal (-0,8%), sendo as únicas cidades analisadas onde o “stock” desceu.

Distritos/ilhas

Analisando por distrito/ilhas, o ranking da subida da oferta durante o último ano é liderado por Castelo Branco (27,8%), Leiria (24%) e Faro (19,9%). Seguem-se Beja (19,7%), Évora (19,2%), Portalegre (17,8%), Viana do Castelo (17,2%), Viseu (16,5%), Setúbal (15,4%), Vila Real (14,4%), Bragança (13,8%), Braga (12,8%), Lisboa (8,1%), Coimbra (5,8%), Aveiro (4,1%), ilha da Madeira (3,1%), Porto (2,9%) e Santarém (1,7%).

Na ilha de São Miguel, o “stock” de casas à venda no último ano desceu 14,7%.

Minicasas: apenas 1,6% da oferta para arrendar tem menos de 30 m2

Apenas 1,6% dos apartamentos anunciados no idealista para arrendar têm uma área inferior a 30 metros quadrados (m2), segundo um estudo publicado pelo idealista com base nos anúncios publicados no portal nos últimos 3 meses.

Já 19,1% dos apartamentos anunciados têm entre 30m2 e 60 m2, enquanto a fatia mais expressiva dos apartamentos disponíveis para arrendar em Portugal (39,2%) possui uma área entre 60 m2 e 100 m2. Seguem-se os apartamentos com áreas compreendidas entre 100 m2 e 150 m2, que representam 26,9% do total da oferta, e, por último, 13,2% dos apartamentos têm um tamanho superior a 150 m2.

Em que distritos e ilhas há mais minicasas para arrendar em Portugal?

Analisando por distritos e ilhas, Viana do Castelo, ilha Terceira, ilha de São Miguel, ilha de Porto Santo, ilha Graciosa e ilha do Faial não tiveram nenhum apartamento com áreas inferiores a 30m2 nos três meses analisados. Com uma incidência inferior a 1% de casas com menos de 30m2, apenas se encontra a ilha da Madeira (0,4%). Em seguida, temos Setúbal (1%), Faro (1%), Viseu (1,3%), Lisboa (1,4%), Porto (1,5%), Santarém (1,6%), Leiria (1,8%), Vila Real (1,8%), Aveiro (1,9%), Braga (2,2%), Portalegre (2,5%) e Évora (2,6%).

Com uma percentagem superior a 3%, estão os distritos da Guarda (3,6%), Castelo Branco (5,2%), Beja (5,7%), Coimbra (7,1%) e Bragança (9,5%).

Oferta de minicasas é baixa, mesmo nas grandes cidades

As habitações com menos de 30 m2 não representam uma amostra significativa, nem mesmo nas grandes cidades. Em Lisboa, apenas 1,6% das casas possuem menos de 30 m2, enquanto 20,1% têm entre 30 m2 e 60 m2, 41,6% têm entre 60 m2 e 100 m2, 23% têm entre 100 e 150 m2 e 13,8% possuem mais de 150m2.A situação é semelhante no Porto, onde apenas 1,9% têm menos de 30 m2, 38,3% têm entre 30 e 60 m2, 31,1% têm entre 60 m2 e 100 m2, 18,2% têm entre 100 e 150 m2 e 10,5% possuem mais de 150m2.

Em Bragança (12,5%), é onde se encontra uma maior oferta de apartamentos para arrendar com menos de 30m2, seguida por Beja (11,1%) e Coimbra (10,5%).

por:Idealista

Pessoas com diabetes têm risco aumentado de doença grave em caso de gripe

As pessoas com diabetes têm um risco aumentado para desenvolverem doença mais grave após infeção pelo vírus da gripe1. A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) reforça a importância da vacinação contra a gripe em pessoas com diabetes como medida preventiva para reduzir o risco de infeção e o agravamento da doença, incluindo complicações graves e mortalidade.

“As pessoas com diabetes com mau controlo glicémico são suscetíveis a complicações mais graves quando infetadas pelo vírus da gripe. Reciprocamente, a gripe pode, por exemplo, exacerbar a instabilidade glicémica em pessoas com diabetes, uma vez que o stress metabólico associado à infeção pode desencadear resistência à insulina.”, avança Bruno Almeida, médico especialista em Medicina Interna da APDP.

A gripe é uma doença infeciosa frequentemente com sintomatologia ligeira. Em populações mais vulneráveis, como crianças abaixo dos cinco anos, grávidas, população idosa, indivíduos imunodeprimidos e pessoas com doenças crónicas, como a diabetes, há um aumento da morbilidade grave e do risco de mortalidade.2

“Estratégias adequadas de vacinação contra a gripe, adotadas para as populações mais vulneráveis, desempenham um papel crucial na prevenção de complicações graves, proporcionando uma defesa imunológica mais robusta.”, explica o médico.

Além disso, regras de etiqueta respiratória geral, como as que foram amplamente divulgadas a propósito da pandemia da covid-19, são também formas de prevenção que não devem ser descuradas.

“O ano de 2019 ficará para a história pelo surgimento da pandemia provocada pelo vírus SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19. Esta emergência de Saúde Pública veio demonstrar a necessidade de gerir eficazmente os vírus que podem causar doenças respiratórias com potencial pandémico, nas quais se inclui a infeção pelo vírus da gripe.”, explica João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP.

“Falamos de elevados níveis de absentismo, perda de produtividade e um aumento da pressão sobre os serviços de saúde, que podem ser evitados se forem implementadas estratégias de saúde direcionadas e específicas para aumentar a adesão e o acesso à vacinação.”, remata.

Anualmente, são registadas entre 290 e 650 mil mortes a nível mundial devido a epidemias sazonais de infeção pelo vírus da gripe, que chegam a infetar até cerca de 20% da população. Em países desenvolvidos, a taxa de mortalidade deve-se principalmente a infeções em pessoas com 65 ou mais anos3.

Em Portugal, durante o passado mês de dezembro, segundo o Instituto Ricardo Jorge, mais de 90% dos casos de gripe detetados correspondiam ao vírus da gripe A, tendo havido um aumento de casos nas unidades de cuidados intensivos nas últimas duas semanas do ano.

MAI apresenta Esclarecimento sobre os investimentos nas Forças de Segurança

Consideradas várias informações vindas a público, que carecem de informação rigorosa,
esclarecem-se os seguintes factos:
1 – Valorização das condições remuneratórias
O orçamento para remunerações nas Forças de Segurança (FS) aumentou 32,6% – mais 426
milhões de euros (M€) – entre 2015 e 2024.
Em 2023, houve um aumento de 2 níveis remuneratórios para o 1.º escalão dos profissionais
da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP) – em vez de
apenas 1, como para os restantes funcionários da Administração Pública.
Esse aumento implicou o correspondente acréscimo na componente variável do suplemento de
risco, que é de 20% do salário base.
Quanto à componente fixa do suplemento de risco, em 2021 procedeu-se ao aumento de 31€
para 100€, correspondendo a um investimento anual permanente superior a 50M€.
Entre 2022 e 2026, ficou também definido um aumento médio de 20% nos salários e abonos:
29% para Guardas/Agentes, 16% para Sargentos/Chefes e 14% para Oficiais.
Procedeu-se ainda ao pagamento de 114 M€, em retroativos por suplementos remuneratórios
não pagos em período de férias entre 2010 e 2018.
Este ano, vão ser ainda investidos cerca de 51 M€ em promoções, progressões, graduações e
ingressos na GNR e PSP.

2 – Lei de investimentos em Infraestruturas e Equipamentos

Os investimentos realizados nas FS desde 2015 abrangeram diversas áreas, inscritas desde
2017 num diploma renovável a cada 5 anos e que ascendem a 607 M€ – 25% dos quais já em
execução – no atual quinquénio.
Foram 7 as medidas identificadas nessa lei: quartéis e esquadras, viaturas, armamento,
tecnologias de informação e comunicação, equipamentos de proteção individual, equipamentos
para funções especializadas e equipamentos de apoio à atividade operacional.
Em infraestruturas, o MAI já tem comprometidos cerca de 150M€ dos 607M€ de investimento
para edifícios e equipamentos das FS até 2026.
Desses cerca de 150M€, 98,5M€ (c/ IVA) estão a pagamento (2023/24):
– 52M€ para quartéis e esquadras;
– 24,4M€ para viaturas;
– 15,6M€ em Tecnologias de Informação;
– 4,1M€ em Equipamentos (proteção individual, funções especializadas e apoio à atividade
operacional);
– 2,2M€ em Armamento.
No caso dos edifícios, o MAI inaugurou 8 instalações policiais onde se investiram 8,7M€ e tem
10 com obras em execução por 15,9 M€.
Em fase de lançamento – com projetos feitos e contratos assinados entre a Secretaria Geral do
MAI (SGMAI) e diferentes Câmaras Municipais – estão outros 31 quartéis da GNR e esquadras
da PSP no valor de 44,6M€.
Há ainda 51 projetos de execução para lançamento de concursos pela SGMAI ou para
assinatura de contratos interadministrativos com Câmaras Municipais, que depois realizarão os
concursos.
Em matéria de viaturas, desde 2017 que as FS já receberam 2.088 viaturas e está a decorrer
um concurso para aquisição de pelo menos mais 789 viaturas para entregar este ano e em 2025,
no valor de 34M€ (mais IVA).
Acresce que, em setembro de 2023, foram assinados contratos para reparações de viaturas no
valor de 7 M€ na PSP.
3 – Alojamentos, habitação e condições de vida
Ao nível dos alojamentos, já foram executados cerca de 6M€ dos 40M€ previstos no Plano de
Recuperação e Resiliência (PRR) para construção e reabilitação de habitações destinadas aos
profissionais da GNR e da PSP.
O MAI assinou ainda protocolos com 6 autarquias e 6 instituições de ensino superior para
atribuição de direitos sociais a guardas e polícias, cedência de terrenos, construção e
requalificação de dezenas de habitações.
Registe-se ainda, no âmbito do PRR, que há 40M€ destinados à Proteção Civil (SIRESP, viaturas
de combate a incêndios) e outros 10M€ para, entre outras medidas, ampliar a capacidade de
alojamento dos formandos da PSP.

FNAM-Ficção administrativa gera apagão que camufla falta de médicos de família e representa sobrecarga de trabalho

Em comunicado, a FNAM refere:”Vivemos num país onde 1 milhão e 700 mil pessoas não têm médico de família. Ao invés de criar condições de trabalho para atrair e fixar médicos no SNS, o Ministério da Saúde insiste na engenharia administrativa para camuflar debilidades. Trata-se de uma limpeza artificial, um apagão, cuja intenção é meramente propagandística.

Os médicos de família foram contactados pelos Agrupamentos dos Centros de Saúde para que, até dia 19 de janeiro, atualizassem os dados pessoais dos utentes, passando para os centros de saúde essa responsabilidade, e para os utentes as eventuais consequências. Como essa atualização não é possível ser feita no prazo dado para o efeito, e como sabemos que entre 15% a 20% dos utentes não têm os dados completos, podemos esperar uma redução absolutamente artificial da dimensão das listas de utentes.

Tratam-se de dados que deviam ser revistos a nível central, e de necessidade duvidosa no que aos cuidados de saúde diz respeito. Dados como o Número de Identificação Fiscal ou o número da Segurança Social, por exemplo, mas também o cartão de cidadão para recém-nascidos, são alguns dos exemplos que podemos dar para ilustrar o absurdo.

Além de passar a responsabilidade desta atualização administrativa para as unidades de saúde, as listas de utentes vão manter-se desproporcionalmente elevadas para o número de médicos de família existentes. Muitos médicos vão ficar acima do limite máximo de 1900 utentes por médico, uma vez que os utentes que vão ser apagados, vão na verdade continuar no sistema, somando-se aos novos utentes que forem chamados em sua “substituição”, numa sobrecarga de trabalho evidente e que prejudicará a qualidade dos cuidados de saúde. Perde-se, assim, um dos critérios propagandeados pelo Governo: a acessibilidade aos cuidados de saúde primários.

A pretexto de atualizar a lista com os dados – com óbitos ou a emigração prolongada – as orientações que estão a pautar essa atualização são excessivas e exorbitantes, ao ponto de retirarem das listas de utentes e cidadãos apenas porque não têm todos os dados pessoais atualizados ou porque, estando saudáveis, passaram um período mais longo sem recorrer ao médico de família. O resultado desta medida levará a que um número muito grande de pessoas saia virtualmente das listas, sem que saia verdadeiramente do SNS.

É trágico que, quando aumenta a chantagem sobre o critério dos utentes no recurso aos serviços de urgência, o governo simultaneamente crie mecanismos para afastar as pessoas do acompanhamento e cuidado médico quotidiano. As pessoas devem poder recorrer aos médicos, de forma programada e não programada, sempre que precisam. Os cuidados de saúde têm de ser prestados com sentido, e não apenas com o objetivo de não perderem o direito ao médico de família, agravando ainda mais os tempos de espera de todos.

Acresce que, com o provável aumento de médicos que se reforma – que em 2023 já foi de 822 – a percentagem da população sem médico de família vai na verdade aumentar, e não diminuir, como pretende iludir a propaganda do governo em gestão. Só conhecemos um caminho para reduzir com seriedade a falta de médicos em Portugal, sejam médicos de família, sejam médicos hospitalares ou de saúde pública: melhorar as condições de trabalho e de salário existentes de forma a contratar e fixar os médicos necessários no SNS”.