O Just a Change, organização sem fins lucrativos dedicada à reabilitação de habitações de pessoas em situação de vulnerabilidade, lançou o seu Relatório de Impacto 2024, assinalando um ano de crescimento, inovação e impacto social profundo.
Em 2024, a organização reabilitou a casa número 500, um marco que simboliza mais do que números: representa vidas transformadas, dignidade restaurada e comunidades mobilizadas. Ao longo do ano, foram intervencionadas 115 casas particulares e 68 instituições, beneficiando diretamente mais de 6.600 pessoas e mobilizando mais de 7.400 voluntários, entre independentes e corporativos. Das recuperações realizadas, em 87% por casos os riscos para a saúde, previamente identificados, foram eliminados e 92% dos riscos de segurança também.
A avaliação de impacto, realizada em parceria com a Social Data Lab, revelou que 82% dos beneficiários melhorou muito a sua vida e 80% melhorou muito as condições de habitabilidade da sua casa, após as intervenções 78% considera que melhorou o seu conforto térmico.
Como reconhecimento do trabalho da Associação, a UN-Habitat agraciou, no início do mês, numa cerimónia no Quénia, o Just a Change com o prémio Scroll of Honour, que distingue o trabalho de associações que se destacam pelo trabalho que contribui para a melhoria da qualidade de vidas das comunidades em todo o mundo. Este ano, o Just a Change foi um dos quatro grandes vendedores que, entre 141 nomeações provenientes de todo o mundo, apresentaram as melhores práticas e soluções inovadoras destinadas a populações vulneráveis.
A pobreza habitacional continua a afetar mais de 625 mil pessoas em Portugal, e o Just a Change responde com ações concretas que promovem segurança, inclusão energética, saúde pública e bem-estar.
Destaca-se também a participação no projeto europeu FORTESIE, que permitiu a reabilitação de 10 casas com foco na eficiência energética, e o reconhecimento internacional com o iF Social Impact Prize, na categoria ODS 10 – Redução das Desigualdades.
A associação Just a Change prevê fechar 2025 com 137 habitações intervencionadas e 60 IPSS, bem como focar-se na consolidação dos processos internos, na expansão da rede de acompanhamento pós-obra e na promoção de iniciativas de advocacy, reforçando o seu papel no combate à pobreza habitacional em Portugal.
Fornos de Algodres
AF Guarda- Resultados da 5ªjornada da 1ª LIGA FUTEBOL CIMA-TAVFER
Resultados da 5ªjornada da 1ª LIGA FUTEBOL CIMA-TAVFER — 02-11-2025
13.ª edição do Exercício de Sensibilização para o Risco Sísmico – A TERRA TREME
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) promove no próximo dia 5 de novembro, às 11h05, a 13.ª edição do Exercício de Sensibilização para o Risco Sísmico – A TERRA TREME (www.aterratreme.pt).
Este exercício de âmbito nacional, realizado anualmente pela ANEPC em colaboração com diversas entidades públicas e privadas, tem como objetivo capacitar a população para saber agir antes, durante e depois da ocorrência de um sismo.
Durante um minuto, os participantes, individualmente ou em grupo (famílias, escolas, empresas, instituições públicas, privadas ou associativas), são desafiados a praticar três gestos de autoproteção: Baixar, Proteger e Aguardar.
Em todo o país, os Comandos Regionais e Sub-regionais de Emergência e Proteção Civil da ANEPC, em parceria com comunidades educativas, serviços municipais de proteção civil, corpos de bombeiros e outros agentes de proteção civil, irão desenvolver ações de sensibilização sobre o risco sísmico.
Muito graças ao empenho de todos, em particular da Direção-Geral da Educação (DGE) e da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEsTE), a participação das escolas tem sido bastante significativa, e por essa razão o evento principal desta 13.ª edição volta a realizar-se junto da comunidade escolar – mais concretamente no Agrupamento de Escolas Professor Reynaldo dos Santos, em Vila Franca de Xira.
A ANEPC convida todos os cidadãos e entidades a inscreverem-se em www.aterratreme.pt , demonstrando o seu compromisso pessoal e institucional com a causa da proteção e segurança, em nome de uma cidadania ativa e responsável.
Todas as informações em: www.aterratreme.pt .
Avisos e Liturgia do XXX Domingo do TEMPO COMUM – ano C
DIANTE DE DEUS, APRESENTA-TE COMO ÉS E NÃO COMO APARENTAS
No Domingo passado, na parábola do juiz injusto e da viúva persistente, Jesus ensinava a necessidade de rezar sem desanimar, sem nunca perder a esperança. No Evangelho deste Domingo, na parábola do fariseu e do publicano, Jesus recorda que a oração é a expressão do que temos dentro de nós, e que devemos estar constantemente atentos ao que permitimos que cresça dentro de nós. “Dois homens subiram ao templo para rezar”; dois homens que são muito diferentes um do outro: um fariseu, uma pessoa respeitada por todos e reconhecida por ser um cumpridor exemplar da Lei de Moisés; e um publicano, um cobrador de impostos, um traidor para o seu povo, um pecador. Esta é a aparência deles, ou seja, o que todos vêem exteriormente, esta é a imagem que eles próprios têm de si mesmos: o fariseu, orgulhoso, de pé diante de Deus, faz uma exposição detalhada das suas virtudes e expressa o seu desprezo por “outros homens”; por outro lado, o cobrador de impostos não se atreve a levantar os olhos para o céu, expõe a razão da sua necessidade de ser perdoado, e, batendo no peito, diz: “Meu Deus, tende compaixão de mim, que sou pecador”. E Jesus afirma: só o publicano regressou a casa perdoado. O fariseu não goza de tal perdão, uma vez que, como diz a primeira leitura, o Senhor não se orienta, através de considerações humanas. O fariseu, a partir da sua arrogância, pede contas a Deus, fala-lhe “tu a tu”, mas diz uma oração inexistente; por isso, não pode ser ouvido nem perdoado. O publicano, a partir da sua humildade, reza a Deus e pede-lhe compaixão, o que Deus não lhe pode negar, porque um pai não pode negar ao seu filho o que ele lhe pede, como disse na semana passada. Com esta parábola, Jesus apresenta-nos uma estrutura para nos fazer pensar, porque o fariseu e o publicano coexistem nos nossos corações. Todos temos dentro de nós aquele orgulhoso fariseu que se considera justo perante Deus e melhor do que os outros; e também temos aquele publicano que reconhece a sua fraqueza e o seu pecado, necessitado da misericórdia e do perdão de Deus. Por isso, Jesus avisa-nos para que a nossa oração, que é a expressão da nossa atitude diante de Deus e dos nossos irmãos e irmãs, não seja feita com a arrogância do fariseu, mas com a humildade do publicano. Assim, teremos a certeza de que esta oração é ouvida. Recordemos o que nos diz a segunda leitura, na qual São Paulo, que também foi um fariseu orgulhoso, que não só desprezava, mas também perseguia os cristãos, reconhece a graça de ter sido conquistado por Cristo e a vontade de se encontrar definitivamente com Ele, agora que “a sua partida está iminente”. A primeira leitura do livro de Ben-Sirá, diz-nos que Deus ouve o grito daqueles que sofrem: “Não despreza a súplica do órfão, nem os gemidos da viúva”. E diz-nos que esta súplica, mesmo que não seja expressa sob a forma de oração, “atravessa as nuvens” até chegar ao Altíssimo. Deus ouve o grito dos oprimidos e acolhe o sofrimento dos pobres. Como é bom saber isto! Mas, e nós não temos nada para ouvir, nada para dizer, nada para fazer? Será que Deus não nos convida a ouvir e a acolher este grito de súplica? É o grito de muitos dos nossos irmãos e irmãs que vivem as consequências de uma sociedade focada no interesse e no benefício económico a qualquer preço, fazendo surgir a exclusão social e muito sofrimento. É o grito daqueles que não conseguem encontrar emprego, daqueles que são expulsos das suas casas, das mulheres que estão sozinhas com os seus filhos, dos imigrantes que são maltratados e que se afogam às portas das nossas fronteiras. Deus ouve estes apelos e comove-se; o que estamos dispostos a ouvir, o que estamos dispostos a fazer? Também hoje, há quem pense, como o fariseu, que está “dentro” do grupo dos predilectos de Deus, mas está fora; e há quem pense que está excluído, mas está “dentro” do grupo dos predilectos de Deus.
Jubileu2025_panfleto-Dão (2)
Leitura Espiritual
«Tem compaixão de mim, que sou pecador»
Um fariseu e um publicano subiram ao Templo para a oração. O fariseu começa por enunciar as suas qualidades: «Meu Deus, dou-Vos graças por não ser como os outros homens, que são ladrões, injustos e adúlteros, nem como este publicano». Miserável, que te atreves a julgar todo o mundo! Porque espezinhas o teu próximo? E ainda tens necessidade de condenar o publicano! Acusaste todos os homens, sem excepção: «por não ser como os outros homens nem como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de todos os meus rendimentos». Infeliz! Quanta presunção nestas palavras! O publicano, que ouviu esta oração, podia ter retorquido: «Quem és tu, para te atreveres a proferir tais murmurações sobre mim? Donde me conheces? Nunca viveste no meu meio, não pertences ao grupo dos meus amigos. A que se deve tamanho orgulho? Aliás, quem pode comprovar as tuas boas acções? Porque fazes o elogio de ti próprio e quem te incita a gloriares-te desse modo?». Mas não fez nada disso; muito pelo contrário: prostrou-se por terra e disse: «Meu Deus, tende compaixão de mim, que sou pecador». Porque fez prova de humildade, saiu justificado. O fariseu abandonou o Templo privado de absolvição, enquanto o publicano se foi embora com o coração renovado pela justiça. E, no entanto, não havia nele ponta de humildade, no sentido em que usamos este termo quando algum nobre se abaixa do seu estado. No caso do publicano, não era de humildade que se tratava, mas de simples verdade: ele dizia a verdade. (São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja, Homilias sobre a conversão, 2).
http://www.liturgia.
Unidade Pastoral das P. de Fornos de Algodres, Cortiçô, Casal Vasco, Infias, Vila Chã e Algodres
Avisos


AF Guarda – Resultados da 4ª jornada da 1ª LIGA FUTEBOL CIMA-TAVFER
|
Classificação |
PTS |
JGS |
| 1º Guarda FC Sad | 12 | 4 |
| 2º GC Figueirense | 9 | 4 |
| 3º AD Fornos de Algodres | 9 | 3 |
| 4º GD Trancoso | 9 | 3 |
| 5º Os Vilanovenses | 7 | 4 |
| 6º Aguiar da Beira | 7 | 4 |
| 7º SC Celoricense | 6 | 4 |
| 8º SC Sabugal | 5 | 4 |
| 9º Vila Cortez | 4 | 4 |
| 10º GD Foz Côa | 4 | 4 |
| 11º AD São Romão | 4 | 4 |
| 12º VF Naves | 1 | 4 |
| 13º SC Vilar Formoso | 0 | 4 |
| 14º SC Mêda | 0 | 4 |
AF Guarda-Liga Futebol FDM sub-19 – Resultados da 2ª jornada
Teve lugar a segunda ronda da Liga Futebol FDM sub-19, com muitos golos e algumas surpresas.
GRUPO A
Gd Trancoso 3 – 4 Guarda Fc
Sc Celoricense 3 – 2 Os Pinhelenses
Lidera:Celoricenses com 6 pts
GRUPO B
Ad Fornos Algodres 1 – 2 Os Vilanovenses
Ad S. Romão 3 – 4 Aguiar Beira
V. Cortez Mondego- Guarda “B” 3 – 1 Seia Fc
Lidera: Os Vilanovenses – 6 pts
ANEM – Med on Tour em Fornos de Algodres
Vai ter início nesta quinta-feira, dia 23 e prolonga-se até domingo, dia 26, uma ação denominada ANEM – MED ON TOUR, por um grupo de estudantes de Medicina desenvolverão várias iniciativas junto da população do Concelho de Fornos de Algodres, nomeadamente:
– Rastreios Cardiovasculares, em locais públicos, e porta-a-porta;
– Sessões em Lares/Centros de Dia;
– Ações de formação em escolas;
– Ações com crianças;
– Ação de sensibilização para a problemática das infeções sexualmente transmissíveis.
De salientar que , o rastreio em local público será, no sábado, dia 25 de outubro, pelas 14h30, no Largo da Misericórdia (em caso de condições climatéricas adversas será na Residência de Estudantes).
O Med on Tour é um programa da Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM) e define-se como uma atividade de promoção da saúde e prevenção da doença, através do desenvolvimento de iniciativas cujo objetivo primordial é o aumento da literacia em saúde da população portuguesa.
Através das iniciativas propostas a ANEM pretende aproximar a saúde das populações com mais carência de cuidados e contribuir para a formação de melhores médicos.
Um ano de Passe Ferroviário Verde: 650 mil assinaturas vendidas
Em setembro foi batido um recorde, tendo sido comercializados mais de 67 mil passes num só mês. Criado para promover a mobilidade sustentável e acessível, reduzir as emissões de carbono e incentivar o uso do transporte ferroviário em todo o país, o Passe Ferroviário Verde tem registado uma adesão crescente ao longo deste primeiro ano de implementação. Desde que a medida entrou em vigor, a 21 de outubro de 2024, foram já vendidas mais de 650 mil assinaturas deste passe da CP – Comboios de Portugal, que permite viagens ilimitadas de comboio, em todo o país, por 20 euros. Em setembro, foi atingido o valor recorde de assinaturas comercializadas num só mês: mais de 67 mil.
Os dados revelam que cerca de metade dos passageiros que viajam com Passe Ferroviário Verde utilizaram mais do que um serviço. Neste primeiro ano de funcionamento, foram efetuadas quase 2,2 milhões de reservas nos comboios Intercidades e cerca de 28% dos passes foram adquiridos por novos clientes.
O Passe Ferroviário Verde tem o custo de 20 euros para 30 dias, sendo que os passageiros podem viajar em comboios Regionais, InterRegionais, Urbanos de Lisboa e Porto (fora das áreas cobertas pelos passes intermodais metropolitanos), Urbanos de Coimbra e ainda nos comboios de longo curso Intercidades (em 2.ª classe, com reserva de lugar prévia, obrigatória, até duas viagens diárias). Além da versão para 30 dias, este passe também pode ser adquirido por períodos de 60 ou 90 dias, a um custo de 40 euros e 60 euros, respetivamente. O título é exclusivo para residentes em Portugal e pode ser carregado no Cartão CP.
Recorde-se que, com o recente lançamento de novas funcionalidades no site e na App CP, os clientes têm agora disponível, na App, em formato digital, a possibilidade de fazer o pedido de Cartão CP, bem como de carregar o Passe Ferroviário Verde, o primeiro Passe Mensal inteiramente digital em Portugal.
Este título inovador valeu à CP um lugar entre os finalistas do Transport Ticketing Awards 2025, um dos maiores na área da bilhética aplicada aos transportes e à mobilidade. O Passe Ferroviário Verde foi candidato na categoria “Best Equity and Inclusion Initiative” (Melhor Iniciativa de Igualdade e Inclusão), que visava distinguir uma iniciativa promotora da inclusão nos transportes públicos, que ajuda a tornar os serviços de transporte acessíveis a todos.
O Passe Ferroviário Verde veio reforçar o compromisso da CP com a promoção da sustentabilidade e da coesão territorial, incentivando cada vez mais cidadãos a optar pelo transporte ferroviário, contribuindo para uma mobilidade mais sustentável e económica e aumentando a competitividade dos transportes públicos. O passe funciona como uma solução global, porque não limita a utilização para serviços ou regiões específicas, sendo totalmente flexível, simples e inclusivo, sempre com a preocupação de contribuir para melhorar a vida dos clientes.
foto:CP
Avisos e Liturgia do XXIX Domingo do TEMPO COMUM – ano C
A FONTE DA ORAÇÃO BROTA DA PALAVRA DE DEUS
As leituras deste Domingo são um convite a nunca perder a esperança na nossa caminhada como cristãos. Jesus, que está a instruir os seus discípulos a caminho de Jerusalém, quer ensinar-lhes a importância da oração perseverante. E fá-lo com esta parábola, que explica o contraste entre um juiz sem escrúpulos e uma viúva que lhe pede justiça; a insistência constante da viúva irá provocar uma reacção favorável deste homem injusto. Jesus sublinha que é a insistência desta mulher, e não tanto o desejo de fazer justiça do juiz, que fará que ela alcance os seus objectivos. Com esta parábola, Jesus quer encorajar os seus discípulos, e a nós hoje, a não enfraquecer a sua confiança em Deus. Muitas vezes as dificuldades que encontramos na vida – fracassos, doenças, adversidades de todos os tipos – podem provocar em nós um profundo sentimento de desânimo, tristeza, angústia. Se um juiz injusto é capaz de ouvir o grito de uma pobre viúva, como podemos duvidar que Deus não esteja perto do nosso sofrimento pessoal? Como podemos pensar que Deus, nosso Pai, não ouve, dia e noite, o nosso grito de angústia? Os discípulos foram testemunhas de que a oração era o centro de toda a vida e missão de Jesus. Nos principais momentos da vida de Jesus, a oração está presente: no seu baptismo no Jordão, diz-se que “estando em oração, o Céu rasgou-se e o Espírito Santo desceu sobre Ele, como uma pomba. E do Céu veio uma voz: Tu és o meu Filho muito amado”; na sua morte, antes de expirar na cruz, diz uma oração: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. Também sabemos que Jesus ia, assiduamente, a lugares isolados para rezar; especialmente quando tinha de tomar uma decisão importante na sua missão. Este testemunho constante da oração de Jesus será tão importante para os discípulos que lhe pedirão que lhes ensine uma oração, e Jesus lhes ensinará o Pai-Nosso. Hoje, dois mil anos depois, podemos também contemplar Jesus como mestre de oração para todos nós; e podemos pedir ao Pai para nunca perdermos a confiança nele; que faça crescer em nós as virtudes da perseverança diante das adversidades e da fidelidade à sua mensagem, pois são elas que alimentam a confiança. E perante os problemas do mundo e dos nossos irmãos e irmãs, não podemos esquecer que somos todos responsáveis por enfrentar juntos estas situações. Assim como Moisés na colina de Refidin rezou diante de uma batalha (1ª leitura), hoje somos convidados a travar o combate pela justiça num mundo cheio de leis injustas. A construção do Reino de Deus, que Jesus iniciou e pela qual deu a sua vida na cruz, não pode depender apenas da acção divina, mas também da nossa conduta diária, como cristãos. O grito dos irmãos e irmãs que sofrem, não só deve ser ouvido por Deus, como também deve chegar até nós, e temos de ter a coragem e o compromisso de lhes oferecer uma resposta eficaz. Estejamos cientes de que a esperança de muitos dos nossos irmãos pode depender desta resposta. As leituras de hoje convidam-nos, também, a valorizar a oração comunitária, que é uma fonte de unidade e comunhão, especialmente na Eucaristia; como também a oração comunitária feita pela família em sua casa, onde os pais ensinam as crianças a rezar; a oração que fazemos no início ou no fim de cada encontro de catequese; a presença constante da oração nas várias actividades que decorrem na paróquia; a oração que os visitadores dos doentes fazem com eles nas suas casas. Finalmente, a leitura da segunda carta a Timóteo fala-nos da importância do conhecimento e do uso da Palavra de Deus na comunidade cristã, que “é útil para ensinar, persuadir, corrigir e formar segundo a justiça. Assim o homem de Deus será perfeito, bem preparado para todas as boas obras”. São Jerónimo dizia que “ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo”. Procuremos, portanto, que o nosso conhecimento de Cristo esteja bem fundamentado na leitura da sua Palavra.
Jubileu2025_panfleto-Dão (1)paroquiasagb
Leitura Espiritual
Rezar sempre sem desfalecer
Gostar de rezar. Sente muitas vezes, ao longo do dia, a necessidade de rezar. A oração dilata o coração, a ponto de ele se tornar capaz de receber o dom de Deus, que é Ele próprio. Pede, procura, e o teu coração alargar-se-á para O receber e O guardar como seu bem. Desejamos tanto rezar bem, e depois não conseguimos; então perdemos a coragem e desistimos. Se queres rezar melhor, tens de rezar mais. Deus aceita o fracasso, mas não quer que percas a coragem. Ele quer que sejamos cada vez mais crianças, cada vez mais humildes, cada vez mais cheios de gratidão na oração. Quer que nos recordemos de que pertencemos ao corpo místico de Cristo, que é oração perpétua. Ajudemo-nos uns aos outros com a oração. Libertemos o espírito. Não rezemos longamente: que as nossas orações não sejam intermináveis, mas breves e cheias de amor. Rezemos por aqueles que não rezam. Quem quiser ser capaz de amar tem de ser capaz de rezar. (Santa Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade, «Não há amor maior»).
http://www.liturgia.diocesedeviseu.pt/
Dia Mundial da Alimentação assinalado em Fornos de Algodres
A Biblioteca Municipal Maria Teresa Maia Gonzalez acolheu recentemente, os alunos do Pré-escolar e 1º Ciclo do concelho de Fornos de Algodres, numa celebração do Dia Mundial da Alimentação. Este ano, a obra escolhida foi “Palmira, a ovelha comilona” da autora Elisabeth Perestrelo, que foi dramatizada pela equipa da biblioteca.
Durante a visita, os alunos foram sensibilizados para a importância de uma alimentação saudável e para as boas práticas alimentares que podem ser incorporadas no dia a dia, promovendo assim hábitos saudáveis entre as crianças.
Como forma de incentivar ainda mais a adoção de escolhas alimentares conscientes, no final da atividade cada aluno recebeu uma maçã, simbolizando não só a importância do consumo de frutas, mas também o compromisso da biblioteca em promover um estilo de vida saudável.
Por:MFA
Magazine Serrano A Voz Serrana para o Mundo