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Conversa com Luís Brás (Presidente da AF Guarda)

                         “Vamos unir o distrito da Guarda à AF Guarda”
Depois da posse, houve um evento de apresentação de todos os órgãos sociais, logo fomos conversar com o Presidente da AF Guarda, Luís Brás, afim de nos traçar o novo rumo desta instituição que rege o futebol distrital.
Magazine serrano – Apesar de terem tomado posse, aqui foi a apresentação de todos os órgãos sociais e começa aqui uma nova fase?
Luís Brás- Sim, sem dúvida, apesar da posse ter sido no dia das eleições, mas por diversas razões e para servir a nossa associação, agora este foi um dia especial, de celebração e de mudança de página. A Associação precisa de uma nova imagem, uma festa destas com objetivo de unir o futebol, como frisei no meu discurso. Precisamos unir a nossa associação, unir os sócios ordinários, todos os agentes desportivos, assim como unir o futebol junto da Federação e todas as classes do futebol e que a Associação de futebol seja parceira deles e temos de deixar “coitadinhos”.

A Associação de Futebol da Guarda tem vindo a crescer na arbitragem, formação, feminino e outros patamares, mas será preciso crescer mais e melhor?
Eu só venho para trabalhar e fazer mais, seja em qualquer setor, disciplina, arbitragem, direção, clubes, nós queremos mais gente a praticar desporto, mais meninas a praticar desporto, melhores condições para as nossas seleções, melhores resultados, mais árbitros na Federação, mais clubes na Federação, precisamos disso, crescer mais, mais competitividade nos campeonatos e vamos tudo fazer para que tal aconteça.
Assim, com a equipa aqui apresentada, já era publica, mas agora ficamos a conhecer os rostos, logos temos todas as condições para melhorar o futebol e futsal e ainda começarmos a abranger o futebol de praia.

Na presente temporada a finalizar, logo já estão a pensar na próxima temporada, porque existem sempre novos desafios, novas calendarizações, logo tudo passa por conversar com os clubes?
A conversa com os clubes vai acontecer hoje e sempre, mas nós já começámos a implantar novas medidas, em 15 dias, temos publicações de árbitros, observadores nos campos, acompanhamento das seleções mais afincada, gente a ver jogos para seleções. Nós estamos a trabalhar, já entregámos troféus a campeões, algo que não existia.
Agora resta-nos terminar a época nos moldes que estão e depois a partir de maio iniciamos o trabalho para a nova temporada, com o objetivo de ter uma calendarização correta, melhores campeonatos, e alterações nos escalões de formação, foi promessa eleitoral e assim vamos cumprir, a mudança nos escalões, ao baixar um ano a todos escalões, iniciando o campeonato de Sub-10. Vamos melhorar, teremos mais gente a jogar futebol e futsal e vamos ter também o 1º campeonato de futebol de praia.


Onde estará prevista a realização do campeonato de Futebol de Praia?
O primeiro campo já existe na Guarda, no rio Diz, mas a AF Guarda também vamos ter um campo e um pavilhão na Academia, mas primeiramente, vamos falar com a Câmara da Guarda para deixar competir nesse espaço, afim de se realizar a partir de maio, no sentido de ajudar os clubes que terminam as competições e esses atletas jogarem até final de junho e permitir que o seguro desportivo seja o mesmo.

Na formação, ao baixar os escalões pode surgir o sub-23?
Sim, está no nosso programa, isto é, temos sub-23 a nível distrital ou então Interdistrital, sub-19, sub-16, 14, 12 e 10 e abaixo deste com encontros e vamos procurar concretizar, enviaremos em maio, um comunicado, mas os clubes também já o saberão, uma vez que foi promessa eleitoral e são para cumprir.

Tem havido um aumento de atletas, mas o escalão mais complicado anualmente tem sido o sub-19?
Óbvio, por isso, vamos mais à frente, vamos dar três anos para o escalão de juniores, afim de ajudar os clubes a serem campeões e terem a mesma base para disputar o nacional. Assim como o sub-14, que é dos mais importantes da FPF, com o Torneio Lopes da Silva, e assim temos a base, agora todos juntos vamos melhorar o futebol.

No futebol feminino, as equipas jogam nos Nacionais e um distrital será possível?
Vamos trabalhar muito o futebol, mas temos de perceber, o porquê de não existir o distrital, porque a FPF abarca todas as equipas, isto é, qualquer equipa que se inscreva vai disputar automaticamente a 3ªdivisão, logo esta a razão de não existir um distrital.
E claro, os clubes preferem logo jogar nos nacionais.

No Masculino, existe há uns anos a esta parte, dificuldade de manutenção das equipas nos Nacionais?
Sim, estamos a falar dos problemas do interior, é difícil a retenção dos jogadores, também não é fácil os jogadores quererem vir para a Guarda, mas isso também é um objetivo, que passa por ter mais clubes no Nacional, a nível sénior e formação. Alias também pretendemos que haja mais series no Campeonato de Portugal, no sentido de evitar despesas e assim mais equipas haveria do Interior.

Também são necessários mais eventos da FPF no distrito da Guarda, que ajudam a motivar os atletas e clubes, onde ultimamente têm sido escassos?
Será outras das situações que pretendemos e o meu grande objetivo como presidente da AF Guarda é ir bater á porta da FPF e tentar puxar os eventos para nós. Agora é normal que tal aconteça, as relações são boas, e temos todo interesse e será bom para o turismo, economia trazer as seleções em eventos desportivos ao nosso distrito.

Que mensagem deixa a clubes e comunidade desportiva em geral?
Vamos unir o distrito da Guarda à AF Guarda, porque é uma caminhada longa, mas só todos juntos é que vamos conseguir alavancar a nossa associação. Aliás esta apresentação representa isso mesmo, limpar a imagem anterior e melhorar e assim a AF Guarda seja vista com outros olhos além-fronteiras.

Foi também publicada na nossa edição papel nº97

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