O ano de 2016 foi o melhor de sempre para a atividade turística no Centro de Portugal. Os Resultados Preliminares sobre o setor, revelados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística, comprovam que a procura pela região centro disparou a nível nacional e, particularmente, internacional.
O destaque dos dados do INE vai para o aumento das dormidas em hotelaria de cidadãos estrangeiros no Centro de Portugal, que cresceram 12,3% – o que ilustra o interesse cada vez maior que a região suscita fora do país. Os cidadãos nacionais continuam, por seu lado, a eleger o Centro como destino, tendo aumentado as suas dormidas em 7,9%. No total global, as dormidas em 2016 no Centro de Portugal registaram um crescimento de 9,74%, ficando muito perto das 5 milhões (4.943.896).
Mais notável ainda é o facto de, no mesmo período, os proveitos terem crescido 13,65% – um valor superior ao aumento das dormidas. Isto significa que o Centro de Portugal está a ser procurado por turistas de maior condição económica, os quais estão a gastar mais na região. No total, as dormidas em hotelaria no Centro de Portugal renderam 228,5 milhões de euros, números muito animadores para os empresários.
Os números não surpreendem Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal (TCP), para quem este é o resultado do esforço que os profissionais do setor, e o próprio TCP, têm desenvolvido para atrair visitantes à região. “Estes números comprovam que a estratégia que definimos é a correta. O Centro de Portugal tem vindo a ganhar espaço como destino na perceção dos turistas, a nível nacional como internacional. É uma região que reúne condições ótimas para ser um destino atrativo, devido à sua grande diversidade de recursos turísticos e possibilidades de visita. É um território singular, único e ao mesmo tempo diversificado, capaz de atrair o turista mais curioso e exigente”, sublinha.
“Os diferentes atores do território perceberam-no e mostram ter a vontade e a capacidade para transformar o Centro de Portugal num destino de emoções e experiências diferenciadoras. A região tem vindo a aumentar e a melhorar a sua oferta de alojamento e os resultados começam a ser visíveis. Mas ainda há um enorme potencial de crescimento: isto é apenas o começo”, acrescenta.
Números de dezembro apontam para 2017 ainda melhor
Se restringirmos a análise apenas ao mês de dezembro de 2016, em comparação com dezembro de 2015, verificamos que o crescimento nas dormidas foi de 12,8%. Muito significativo é o facto de o Centro de Portugal ter sido a segunda região com maior crescimento neste mês, apenas atrás do Algarve (13,1%), o que deixa antever um ano de 2017 de grande vitalidade turística para a região.
Este número deve-se em grande parte às dormidas de turistas estrangeiros, que cresceram uns impressionantes 18,8% no mês em análise. Novamente, o Centro foi a segunda região com maior aumento neste segmento. Paralelamente, as dormidas de nacionais em dezembro também aumentaram dois dígitos: 10,8% face ao mesmo mês de 2015. Assim como os proveitos, que melhoraram de forma evidente na mesma comparação: 17,6%. O rendimento médio por quarto disponível também cresceu de 13,9 para 15,6 euros.
E se o ano de 2016 superou todas as expetativas, 2017 promete ser ainda melhor para o Turismo do Centro. Acontecimentos únicos, como a visita do Papa Francisco a Fátima, em maio, e distinções internacionais – o Centro de Portugal foi eleito pelos agentes de viagens europeus o destino preferido para este ano – são a garantia de que este será mais um ano de enorme crescimento turístico para a região.
Sobre o Turismo Centro de Portugal:
O Turismo Centro de Portugal é a entidade que estrutura e promove o turismo na Região Centro do país. Esta é a maior e mais diversificada área turística nacional, abrangendo 100 municípios, e tem registado um intenso crescimento da procura interna e externa. É a região a escolher para quem pretende experiências diversificadas, pois concilia locais Património da Humanidade com a melhor costa de surf da Europa, termas e spas idílicos, locais de culto de importância mundial e as mais belas aldeias – sem esquecer a gastronomia e os vinhos de eleição.
Por:TC